Aprendendo a Amar. escrita por Lana, Juffss


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Se divirta e nos diga o que achou!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/82516/chapter/14

PDV Rosalie

Na manhã seguinte estávamos prontos, e eu mais que animada para voltar. Íamos até o acampamento e com sorte, se chegássemos lá cedo, voltaríamos para o chalé em que havíamos ficado alguns dias antes – principalmente por insistência de todas as garotas. Acordamos cedo, comemos o resto de comida que havíamos trazido, ou seja, não muito e nada que pudesse ser considerado um café da manhã decente. Pegamos nossas coisas e começamos a seguir a trilha que nos levaria de volta à sociedade.

Pouco tempo depois de começarmos a caminhar eu já pude ouvir os resmungos começarem. Não que eu fosse reclamar deles – eu estrava prestes a resmungar também – mas me lembrei que toda a estória por trás dessa ideia absurda de trilha era provar que eu podia sim fazer isso, e mesmo que eu não tivesse agido de acordo durante o tempo todo, eu iria pelo menos tentar agora.

– O que tem de errado com você? Mal abriu a boca o caminho todo. – Alice comentou do meu lado depois de mais ou menos meia hora de caminhada. Eu gemi.

– Sei que se eu abrir a boca vão sair reclamações e eu estou tentando evitar isso, para provar que isso não era tão difícil quanto eles alegaram que seria para nós. – expliquei. O que era parcialmente estúpido porque eu havia reclamado em grande parte dessa viagem.

– Mas por quê? – ela perguntou incrédula. – Foi tão difícil quanto eles disseram, se não pior. A gente nem tinha banheiro!

– Mas a gente se meteu nessa situação para provar que não era, e eu vou agir como se não tivesse sido, para mostrar que eu estava certa! – reforcei meu ponto.

– Você está sendo boba. Vou pedir para o seu irmão para carregar as minhas coisas, eu estou morrendo com todo esse peso aqui. – ela resmungou exageradamente e eu revirei os olhos e sorri enquanto ela se afastava.

– Onde está o Emmett e o Edward? – perguntei quando notei a ausência dos dois no nosso grupo.

– Estão passando por dentro da mata, não me pergunte o porquê. Eu não entendo porque alguém faria isso, quer dizer, tem animais lá. – Bella fez cara de nojo e eu sorri.

– Pode ter comida lá. – Jacob explicou. – Alguma fruta ou coisa do tipo.

– Comida! – eu suspirei. – O que eu não daria por comida!

– Tem certeza que eles vão nos achar a tempo? – Nessie soou insegura. – Não quero que a gente tenha que passar mais tempo do que o necessário no mato.

– Relaxa, eles vão chegar logo. – alguém a assegurou.

Continuamos caminhando com o sol forte quase acima de nós. Meu estômago estava muito perto de roncar. Alice e Jasper estavam mais à frente, entretidos numa conversa animada, e Bella, Nessie e Jake alguns passos atrás deles. Eu me encontrava afastada de todos, cansada demais para acompanha-los ou para me interessar na conversa, qualquer que fosse.

Algumas milhas depois vi Edward e Emmett sairem do mato um pouco a frente deles. Emmett estava sem camisa, o que fazia praticamente impossível não encarar todos os músculos que ele tinha no corpo. Ele era enorme, braços enormes, peitoral enorme. Aquele tipo de cara que te envolveria facilmente em um abraço e você se sentiria protegida – ou engolida, se você fosse Alice. Suspirei e fiz um nó no meu cabelo, desviando o olhar da direção deles. Eu o vi se aproximando de mim, deixando os outros à frente enquanto seguia em minha direção. Tentei não encarar seu abdômen ridiculamente definido.

– Ei, eu tenho algo pra você. – ele disse antes de me alcançar.

– Huum? – perguntei, provavelmente vermelha por ter afrontado demais. Ele sorriu, aquelas malditas covinhas brincando em seu rosto.

– Eu achei algumas nozes, aqui – ele estendeu a mão, que só então eu reparei que estava segurando sua camiseta como um saco improvisado para algumas frutinhas. – e eu sei que você adora mirtilos, então eu trouxe alguns pra você também. Notei que você estava de mau humor, acho que isso pode ajudar a melhorar.

– Obrigada, Emm. – eu sorri, me apressando logo para pegá-los. – Onde você achou isso?

– Eu e o Edward caminhamos um bocado atrás de qualquer coisa que fosse comestível e acabamos esbarrando em alguns. – ele deu de ombros. – Também achamos amoras, mas eu deixei todas com eles. – ele apontou com a cabeça pra frente.

– Eu sou alérgica. – comentei enquanto comia mais frutinhas roxas.

– Eu sei, foi por isso que não trouxe. – ele disse como se fosse o óbvio.

– Eu nunca falei isso pra você. – eu franzi o cenho.

– Eu vi você ter uma reação alérgica na sua casa uma vez. – ele deu de ombros.

– Eu não como amoras desde os quatorze anos. – eu comentei surpresa. – Como é que você se lembra disso? Eu não lembro de ter ficado assim na frente de ninguém.

– Foi no aniversário do Jasper, eu acho. Você ficou empolada até o cabelo, foi engraçado.

– Isso foi quando eu tinha doze anos. – meus olhos ficaram levemente mais abertos. Ele deu de ombros também.

Era bobagem, mas o fato dele lembrar daquilo me tocou. Sorri pra mim mesma enquanto continuava pegando as frutas da camisa dele e comendo. Ele comeu algumas, mas a maior parte ficou pra mim. Quando eles chegaram ao fim, ele colocou a peça branca em volta dos ombros, continuando a caminhar sem camisa, o que era uma distração e tanto.

– E então, o que vai fazer quando voltar pra cidade? – perguntei, tentando puxar algum assunto.

– Não sei. Eu ainda tenho algum tempo de férias, então quem sabe, o que surgir e parecer divertido o suficiente. – ele deu de ombros e olhou para cima, para o topo das árvores.

– Eu vou pra Paris. Eu preciso de uma viagem decente. Pra um lugar que tenha uma cama e colchão e travesseiro e um banheiro com uma banheira enorme em que eu possa aproveitar.

– Sabe por que você não curtiu mais essa viagem? – ele perguntou com um sorriso. – Você se preocupa demais com coisas. Você tem que seguir a onda, curtir o momento, parar de planejar tanto e só aproveitar o que está acontecendo agora.

– Parece fácil quando você tem quase dois metros de altura, músculos, consegue caminhar muito, carregar pesos e não se incomoda de dormir no chão embolado com outras pessoas. – resmunguei. Ele riu baixinho.

– Fala sério, eu sei que você curtiu dormir embolada comigo. – ele disse num tom de brincadeira. Eu revirei os olhos.

– Com certeza, Emmett, foi o ponto alto da viagem. – comentei sarcasticamente. Seu sorriso seguiu inabalado.

– Se você quiser, podemos repetir a experiência. Mas num lugar mais confortável, dessa vez, tipo sua cama. – ele continuou no tom de brincadeira, mais como se estivesse mais forçando um papel do que falando aquilo como nas vezes anteriores.

Eu não sabia como me sentir sobre aquilo. Eu adorava o Emmett divertido, carinhoso, que se importava comigo, que trazia minhas frutas prediletas pra mim. Mas quando ele começava com as indiretas como as que ele sempre fazia quando estávamos em minha casa, como se tudo que importasse era me levar pra cama...

– Desculpe, eu não queria estragar o momento. – ele disse depois que eu fiquei em silêncio por um tempo e ficou obvio que eu não responderia. – Olha, eu vou parar, sério. Eu vou respeitar que você está com o Royce, por mais que eu não compre esse seu dito amor por ele. – ele fez aspas no ar. – Eu... Eu achei que estava rolando algo entre a gente nessa viagem, mas talvez foi só coisa da minha cabeça, eu não sei. – ele deu de ombros. – De toda forma, se você quer ficar com o Royce, não vou mais fazer insinuações ou nada do tipo.

– Emmett, não é que... – eu não ia falar que estava sim rolando algo, na verdade, eu não tinha ideia do que responder. Eu queria que ele parasse com as insinuações, mas eu também não queria que ele parasse com elas. Eu queria que ele me quisesse. Droga, eu achei que ele estava sentindo algo por mim! Mas agora ele vem com essa de eu ficar com o Royce. Ele nunca respeitara meu namoro antes, por que ele iria agora? Até que eu me lembrei de uma conversa que tivera ontem à noite e do fato de Emmett ter ficado sozinho com Ed quando saíram e sabe-se lá o que conversaram. – O Edward falou algo pra você?

– Tipo o que? – ele perguntou parecendo confuso.

– Nada, deixa pra lá. Eu preciso ir falar com a Alice. – falei sem olhar pra ele e apressei minhas passadas, encontrando Alice conversando com Nessie. Me juntei às duas.

– E aí, o que rolou com o Emmett? Você contou pra ele? – Alice perguntou entusiasmada, nos guiando um pouco mais pro lado, nos distanciando de Nessie.

– Contei o que?

– Que você gosta dele, óbvio!

– Alice, – suspirei. – eu já falei que-

– Que não? Bla bla bla. Você estava toda pra baixo lá atrás, sozinha, cara amarrada. Depois que o senhor músculos chegou você ficou só sorrisos, conversando, comendo frutinha... – ela disse com um sorriso insinuador. Eu revirei os olhos.

– Cala a boca. – eu resmunguei. – O Emmett tá me confundindo. Ele disse que ia parar de dar em cima de mim, tipo, que nem ele fez o ano todo, na cara de pau, porque eu queria ficar com o Royce e tal. Ele disse que achou que estava pintando um clima entre a gente na viagem, mas que se eu queria o Royce ele ia respeitar isso.

– O que? Isso nem parece o Emmett. – ela franziu os lábios.

– Eu sei! – respondi frustrada.

– Mas não importa, porque você falou pra ele que estava rolando mesmo um clima, né? E que você afim dele. – ela disse incisiva.

– Bem... não.

– Por que?! Por Deus, Rose! – ela revirou os olhos.

– Ah, Lice, fala sério, você não pode falar nada, você ficou de enrolação com o Jasper por séculos! – retruquei. Ela virou a cara.

– Você está se sabotando. Vai ver o Emmett cansou desse tango de vocês, de você querer uma hora e não querer depois. – ela deu de ombros.

– Eu não faço isso! – me defendi.

– Uma hora você está super querida com ele, depois tá super querida com o Edward, e ok, eu sei que você não tem nada com o Edward, mas sei lá. Uma hora você mostra interesse no Emmett, outra hora foge dele... Se decide, amiga, e toma uma atitude sobre o que você quer. O Emmett te falou, ele tá desistindo, e você não fez nada pasra mostrar pra ele que não quer que ele desista. – ela falou séria. – Sua chance é hoje. Fale com ele no chalé hoje à noite. Sério. – ela olhou pra mim de forma incisiva.

– Que mandona, você tá passando tempo demais com o Jasper. – fiz uma careta.

– Se você não falar com ele hoje, não quero ouvir você dizer depois que notou que está mesmo apaixonada pelo Emmett e que só percebeu agora que ele não quer mais nada com você. – ela disse e começou a andar na direção de Jasper. – Hoje, Rosalie! – ela insistiu, voltando-se para me olhar apenas por um segundo.

Suspirei em frustração. Aquele dia parecia que ia durar pra sempre.

Chegamos no acampamento e acabamos não demorando quase nada por lá. Ângela e Eric estavam lá, preocupados conosco, e depois de explicar o que havia ocorrido enquanto reuníamos as coisas e comer, partimos rumo ao chalé, finalmente!

A caminhada até lá pareceu perdurar intermináveis horas, e todo o tempo eu remoí a história de Emmett. Ele continuou sendo gentil comigo o resto do caminho, mas parecia mais hesitante, como se de fato estivesse fazendo o que prometera – parando de querer se meter no meu namoro. O que eu descobri ser ridiculamente frustrante.

Alice estava certa, claro. Eu tinha que falar com ele sobre como eu me sentia, mas toda vez que eu pensava em como essa conversa aconteceria, minha mente a levava para um final diferente, e nem sempre bom.

Não importa quanto tempo se passou – dias ou horas – quanto mais eu pensava, mais alternativas ruins pareciam aparecer. Mas no meio delas, uma ou outra com um final estupidamente feliz brilhava, fazendo com que a ideia que rondava minha mente desde que voltamos para a cidade, há pouco mais de uma semana, se fortalecesse mais e mais.

Eu havia conversado pouco com Emmett desde o fim da viagem, mas eu havia conversando pouco com todo mundo – estava trancada no meu quarto e entretida demais com a batalha em meu cérebro.

Antes que me acovardasse, decidi que seria naquela noite, sem mais atrasos. O prefeito da cidade seria anfitrião de um jantar para o qual minha família havia sido convidada, assim como a de Emmett. Era o dia perfeito para isso.

Propositalmente demorei para me arrumar. Sabia que meu pai odiava se atrasar para esses tipos de ocasiões. Não questionei quando ele, mamãe e Jasper decidiram ir sem mim, somente solicitei que nosso motorista voltasse para me buscar em uma hora.

Logo após eles saíram comecei a me preparar. O vestido que usaria hoje à noite era maravilhoso. Longo, com uma cauda sereia, marcando meu quadril. O vermelho do tecido parecia brilhar e grande parte das minhas costas ficavam expostas, graças a um decote traseiro. Coloquei o colar de diamantes que papai me dera e brincos da mesma pedra, porém mais simples. No rosto dei mais atenção aos olhos, deixando-os bem marcados, com um batom nude.

Quando me olhei no espelho, eu tive que parar para admirar. Toda a produção me caia muito bem. Meus olhos pareciam mais azuis que nunca, meu cabelo tinha leves ondas e o vestido me caía perfeitamente bem. Sorri, excitada.

Antes que eu pensasse demais ou ficasse nervosa, peguei meu celular e mandei uma mensagem para Emmett. Escrevi rápido algo como: “Precisamos conversar. Na minha casa. Agora”, e quase roí as unhas enquanto esperava um retorno. Ele me perguntou se havia algo errado. Não era o que esperava ler, mas estava decidida o suficiente para que uma resposta errada não me parasse. Eu havia planejado tudo na minha mente e ia fazer ser inesquecível. Pedi que apenas viesse, eu o estaria esperando no andar de baixo. Depois de minutos de aflição, ele me respondeu dizendo que chegaria em pouco tempo.

Nervosa e ao mesmo tempo animada, desci as escadas como uma criança na véspera de natal. O que fez com que eu me sentisse levemente patética e começasse a acalmar meus nervos. O que não funcionou por muito tempo, pois depois de alguns minutos eu estava nervosa novamente, caminhando de um lado para outro e olhando ansiosa a para a tela do celular para checar o horário.

Caminhei até a piscina, observando como a luz se refletia na água, tentando me acalmar. Suspirei impaciente, olhei novamente para o celular e me sentei em uma das espreguiçadeiras, respirei fundo. Era isso. Não havia volta. Era hora de seguir meu coração e falar a verdade.

– Rose? Você queria me ver? – virei quando ouvi a voz de Emmett atrás de mim. Ele estava maravilhoso em um smoking preto.

– Oi... É, eu queria. – respondi meio hesitante. Agora que ele estava ali, na minha frente de fato, eu me senti insegura com toda a ideia de ser sincera e me declarar. Respirei fundo algumas vezes tentando me acalmar. Não estava dando certo. Ainda mais quando ele estava tão malditamente atraente!

– Então...? – ele perguntou com uma sobrancelha erguida quando algum tempo se passou e eu não falei nada.

– Vamos dar um mergulho. – sugeri levantando da espreguiçadeira em que estava sentada. De onde eu tinha tirado aquela ideia, não tenho certeza, mas a piscina parecia tão convidativa e calma– talvez me acalmasse. Meu plano sumira da minha mente. Emm me encarou em silêncio por alguns segundos quando me levantei, me olhando de uma forma que quase me deixou sem graça. Ele abriu a boca, como se fosse falar algo, mas fechou novamente e tossiu.

– Eu não trouxe roupa de banho. – ele se desculpou, me olhando de forma estranha, como se eu tivesse perdido a cabeça. Eu provavelmente tinha.

– Eu também não. – respondi num tom baixo e comecei a deslizar o zíper do vestido lentamente para baixo. Desde quando eu me tornara tão ousada?

Eu estava tendo um ataque por dentro, tudo que eu podia esperar é que eu parecesse calma por fora. Emmett me encarou com um olhar surpreso que foi rapidamente se tornando lascivo quando eu deixei que o vestido caísse ao redor dos meus pés, retirei os sapatos e comecei a remover as peças finais. Sem olhar para baixo ou parecer envergonha, virei e fui em direção à piscina, mergulhando logo depois. A água fez meu corpo se arrepiar e quando emergi, ele ainda estava lá, me encarando. Eu quase ri de sua expressão.

– Você vai vir ou o quê?

Um sorriso de lado lentamente se espalhou em seus lábios. Ele encarou como um desafio. Ele tirou cada uma de suas peças de roupas, e eu fiquei parte assustada, parte fascinada com o que eu vi. Por Deus, não é como se eu nunca tivesse visto um pênis, mas eu nunca tinha visto um ao vivo... ou tão grande. Ele se jogou na água logo em seguida e quando emergiu ficamos cara a cara. Os olhos dele pareciam da cor da água da piscina e eu parecia ficar intoxicada só de ficar tão perto dele.

– Então, tudo isso foi só para me ver nu? – ele perguntou num tom brincalhão e deu um sorriso de covinhas. Revirei os olhos.

– Não. Eu não planejei isso. Eu estou seguindo seu conselho, vivendo o momento. – dei de ombros. Os olhos dele baixaram e ele encarou os meus seios. Fiquei vermelha e dei um tapa em seu braço, mesmo sabendo que a culpa era minha, afinal, eu tinha começado com o lance de tirar as roupas. – Meus olhos então aqui em cima. – ele deu uma risada sem graça e um sorriso.

– Foi mal... É só que, você não pode esperar que eu não dê uma olhada, vai saber se eu terei uma chance de ouro dessas outra vez. – revirei os olhos de novo.

– Olha, eu só queria te agradecer por ter sido tão bacana comigo na viagem, e ter cuidado de mim e aguentado minhas crises... Eu sei que não deve ter sido bom e deve ter te atrapalhado e impedido de fazer outras coisas, mas realmente significou muito pra mim, então obrigada. – eu havia revezado meu olhar entre os olhos dele e a água, e quando finalmente terminei, ele parecia estar ainda mais perto de mim, seu nariz quase tocando o meu.

– Não foi problema nenhum. – ele falou com a voz baixa. – Na verdade, eu gostei de ter você lá... Eu...

Eu me movi alguns centímetros e o beijei. Antes que eu desistisse, eu o beijei. Minhas mãos se agarraram em seu pescoço, e eu o estava puxando contra mim com força, querendo tanto que houvesse contato entre nossas peles que não pude resistir. Ele estava me beijando de volta no mesmo instante, suas mãos segurando minha cintura com força e me apertando contra ele com a mesma avidez. Minhas mãos pareceram ganhar vida própria então, descendo por seus braços e peitoral e abdômen sem que eu as controlasse, e logo senti uma das mãos de Emmett escorregar para baixo, acariciando, apertando. Eu pensei que era hora de parar aquilo e falar pra ele que não ia ser fácil assim, mas novamente, a razão foi ignorada e meu corpo estava tomando conta de tudo com aquelas reações que eu não conseguia controlar. Eu senti algo me cutucando na barriga e quase ri de nervosismo quando me dei conta do que era. Eu separei nossos lábios, mas ele continuou a me beijar, sua boca em meu pescoço e ombro ao mesmo tempo em que caminhávamos lentamente pra trás, até eu ficar contra a borda da piscina. O corpo dele ainda estava pressionado ao meu, seu membro parecendo ficar cada vez maior e mais duro, e suas mãos estavam chegando aos meus seios.

Eu estava literalmente hiperventilando dessa vez. Se aquilo continuasse eu ia ter minha primeira vez numa piscina. Na droga de uma piscina! Sem nada romântico! Não era assim – ou aqui – que deveria acontecer.

– Emm. – eu chamei para fazê-lo parar, mas acho que ele entendeu como um gemido, porque ele continuou, e suas mãos ficaram ainda mais escorregadias no meu corpo, ainda mais certeiras. – Emmett! Para! – ele parou no mesmo instante e olhou pra mim.

– Eu te machuquei? – ele perguntou, procurando indícios de algo no meu rosto. Meu coração amoleceu. Certo, ele não tinha dito nada ainda, mas ele se preocupava comigo, e tinha sido tão gentil, e talvez Alice estivesse certa e ele estivesse apaixonado por mim. – Rose? Fiz algo errado?

– Emmett, eu estou apaixonada por você. Eu não queria acreditar, mas eu acho que te amo. – eu soltei antes que me desse conta do que estava falando.

Os olhos dele se arregalaram e ele se afastou um pouco de mim, como se tivesse recebido uma pancada.

– Você... o quê? – ele balbuciou, parecendo mais surpreso do que deveria. Não de uma boa forma.

– Eu... – eu estava mortificada. Não era a reação que eu esperava. Meu corpo parecia mais frio agora e a distância que ele impôs entre nós, por menor que fosse, parecia gritante.

– Desculpe, eu... Eu preciso ir. – falou sem me olhar, saindo da piscina num segundo.

Meu queixo caiu e eu não consegui me mexer. Não consegui o olhar ou perguntar que diabos ele estava fazendo. Eu só consegui ficar parada, encarando os reflexos das luzes na água azul, mortificada, humilhada e com o coração partido.

N/J:

Oi gente,

Pra ser bem honesta, eu nem sei como começar!

Minha vida esta uma desordem total, quase não tenho tempo para respirar e quem dirá digitar. Mas eu fiz de tudo para achar um tempinho (00h27min - quero ver para acordar 06h00min da manhã) para vir aqui conversar com vocês! A minha rotina - acho que a da Lanninha também - mudou MUITO desde que começamos a escrever AA, mas não pense que nós os abandonamos! Apesar de demorar séculos aqui está o capitulo!

VIVA!

Não culpem a Lanninha, a culpa é extremamente minha pela divisão de capítulos =(

Teoricamente era para eu ter escrito o Cap. 14 há um ano atrás. Mas por motivos pessoais eu não consegui ter inspirações (e tempo) para continuar a história. Há alguns dias pedi ajuda para uma das minhas autoras favoritas! - Alguém sabe quem é?

kkk

Não adiarei! É a Lanninha, obviamente!

E ela pode trocar de capitulo comigo YUP! - Desde já adianto que a leitura desse capitulo é surpreendente (;D) - Então ela ficou responsável por escrever essa obra prima e eu responsável pelos dois próximos capítulos. Não chorem! Juro que será breve (Tenho férias marcadas para Maio *-*).

Beijos para quem lê e não desistiu de nós. Lembrem-se sempre:

"A esperança é a última que morre"

Juffss.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Aprendendo a Amar." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.