Underneath The Moonlight escrita por Mercy_Dawn
Notas iniciais do capítulo
Oi pessoal! Eu acho que eu deveria pedir desculpas mais uma vez sobre a demora desse post. Eu também queria dedicar esse capítulo à música Obsession da Sky Ferreira, se tiverem curiosidade procurem no Youtube, eu recomendo (Y)
Beijos e boa leitura!
P.S.: NÃO SE ESQUEÇAM DE DEIXAR REVIEWS E ESTRELINHAS!
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Oi gente,
Eu sei que faz muito, mas muito tempo mesmo e eu queria pedir desculpas pelo final da história. Nem de longe está como eu queria, ou como a história merecia terminar, mas eu estou aqui agora para concertar as coisas. Eu vou fazer o final que eu sempre quis para esta história, o final que ela merece... Então esquecem que vocês algum dia leram esse final e deem uma olhada no novo final, acho que pode surpreender vocês.
Beijos e queijos :*
Cheguei à porta com um pouco de cautela, olhava para os lados para certificar-me de que nada sobrenatural estava perseguindo-me. Abri a porta e vi dois homens.
Um homem era baixo, tinha um bigode negro e suas feições eram quase raivosas. O outro era... O outro era Gavril.
- Oi - eu disse ao Gavril sorrindo.
- Oi, senhorita - ele também sorriu e depois piscou para mim.
O homem baixo pigarreou e perguntou:
- Aqui é a casa de Helena Carwin? Temos uma entrega para ela...
-Sim, sim. É o meu piano, não é? Podem entrar! - Disse animada.
Os dois entraram e eu caminhei com eles até o lugar destinado ao meu piano, expliquei como ele deveria ficar e me sentei no sofá próximo vendo os dois trabalharem (bom, na verdade eu só fiquei vendo Gavril trabalhar). De vez em quando ele olhava para mim também e sorria.
Minha mãe chegou em casa antes dos dois terminarem. Ela entrou trazendo consigo potes de sorvete e porcarias em geral. Eu apresentei Gavril à ela, e, aparentemente, ela gostou dele.
Depois que eles terminaram de montar meu piano, Gavril sentou no banquinho para testá-lo e o som saiu como eu sempre sonhei.
- Não sabia que você tocava - eu disse.
- Tem muitas coisas sobre mim que você ainda não sabe - ele piscou para mim, eu sorri feito uma idiota e corei, minha mãe só nos observava e o homem baixo bufava.
- Quer que eu te deixe em casa, Gavril? - Perguntou o homem baixo.
- Um minuto. - Ele pediu. - Annie, será que você gostaria de andar de bicicleta comigo hoje à noite?
- Aonde nós andaríamos de bicicleta? - Eu perguntei.
- Que tal no calçadão?
- Ótimo, mas, será que você pode vir me pegar aqui na minha casa?
- Tudo bem - ele disse. - Vejos você logo.
Com isso, ele caminhou até a porta junto com o homem baixo, minha mãe deu uma gorjeta considerável aos dois e nem mesmo assim o homem baixo deu um sorriso.
- O que foi isso, Annie? - Disse ela sorrindo de tanta surpresa.
- Eu não sei, acho que estou apaixonada - respondi e subi correndo as escadas.
Eu aguardei anciosamente para que a noite chegasse o mais rápido possível, o pesadelo que tinha passado nos últimos dias não tinham mais importância, porque logo eu estaria com Gavril.
Logo o relógio da sala bateu seis horas da tarde e eu estava pronta na sala, apenas aguardando. Nós nem marcamos um horário, a única coisa que eu pedi foi que ele viesse me buscar na minha casa.
Os minutos foram passando e quando o relógio bateu sete horas eu ouvi a campanhia tocar.
Corri até a porta e a escancarei. Ele estava com com uma camiseta branca (o que destacava muito seus músculos) e uma jaqueta preta de couro.
- Oi - ele disse.
- Oi - eu disse.
- Oi - alguém que estava do lado dele disse, era um homem (pelo que eu pude reconhecer) e sua voz era incrivelmente familiar.
O homem apareceu na luz fraca do hall da sala. Como quando o vi pela primeira vez, eu o achei lindo. Lindo demais para ser verdade, mas, como naquela primeira vez, eu não tinha nada em comum com ele.
- Christopher - eu sussurrei apaixonadamente, sabia que ficar com ele magoaria-me, mas naquele momento eu não conseguia resistir.
- Quem é esse, Annie? - Gavril perguntou.
Naquele momento, eu nem se quer reconheci a presença de Gavril na minha varanda, eu só via Cristopher.
Eu corri na direção dele e o abracei, ele me aceitou de volta como se nada entre nós tivesse acontecido.
- Annie! - Gavril gritou, mas eu e Cristopher estávamos presos em nossa própria bolha.
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