Memórias Perdidas escrita por NicoleMartes


Capítulo 3
Cap. 3 - Reencontrar


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal
Espero que gostem
Narração : Momo



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(Parte de poema ´´Vida`` de Cristiane Souza)


Algumas vezes te encontro
Outra vezes te perco
E mil vezes te amo
Te vejo de vez em quando
M
as no vai e vem da vida

Se eu pudesse trocaria
eterno de vez em quando
pelo sempre…

 

 

Já faz três dias desde minha ultima ida ao centro da cidade. Não posso dizer que hoje estou vindo aqui de bom grado, mas sim, por que é uma das minhas obrigações. No dia em que vi aquelas pessoas de Kimono fique tão apavorada, que não era ara capaz de responder pelos meus atos.

Estou agora a caminho do Banco para pagar as contas do senhor Takuko. Já que, a alguns dias sai correndo e só parei quando cheguei em casa e por isso não tive oportunidade de pagá-las. E pode acreditar quando eu digo que eu corri até minha casa. Nunca pensei que tivesse um condicionamento físico tão bom. Porem, correr por alguns quilômetros meu trousse conseqüências, meus pés estão todos machucados e doloridos.

Quando cheguei em casa, arfando e chorando, Takuko-sama pensou que algo de grave havia acontecido comigo. Como se ver espíritos fosse comum. Quando eu lhe contei sobre o loiro e a ruiva com espadas e que somente eu os podia ver, ele disse-me que era frescura minha, e que devia ser alguma pegadinha de algum programa de televisão. Mas eu não acreditei, e ainda não acredito. Não contei a ele que eles me conheciam, talvez se eu tivesse contado, ele não ira me obrigar a vir novamente a cidade para pagar as contas, ou será que ira ?

Agora estou aqui, andando com o maior cuidado e olhando toda hora para trás e para os lados para me certificar se eles não estavam por perto. Eu realmente estou louca.

Entro na porta giratória do Banco. O segurança me olha com uma cara de poucos amigos, lhe dou um sorriso amarelo e ando até a salinha onde são pagas as contas. A sala é pequena, tem paredes brancas e chão de mármore. Grandes balcões e alguns bancos. Pego minha senha, 453. Olho para a maquina de mostra os números, 450. Sento-me. O numero muda. Uma senhora vai ao caixa. O numero muda novamente, agora é um senhor. O numero muda e é minha vez. Olho para os lados e vou para o caixa.

A caixa é uma mulher de aproximadamente 40 anos. Cabelos pretos e olhos verdes, usa o uniforme do Banco, um terninho preto sem graça. Muito profissional, fala apenas o necessário.

Caminho pela rua esfomeada. São uma e quarenta e cinco e eu só comi uma torrada de café da manha. Paro em uma lanchonete. Compro uma batata frita e um suco de melancia. Me sento em uma mesa um pouco mais afastada das outras.

Tomo um gole de me suco. Sinto alguém colocar a mão em meu ombro. Meu corpo congela.  É ela, a mulher ruiva com seio fartos. Me levanto.

- Calma ! Eu só quero conversar – Diz ela calmamente

- Eu vou embora – Digo dando passos em direção a saída

- Não, por favor, não vai. Eu digo por que só você pode nos ver !

Paro. A olho de esguelha. Ela esta diferente de antes. Usa um calça jeans e uma blusa verde com um casaquinho rosa por cima. Ela pode ser confundida com uma pessoa normal, se as outras pessoas também pudesse a ver, claro.

Me sento. Ela me acompanha.

- Certo. Pode começar a falar – Digo

- Você esta tão diferente. Se ele lhe visse hoje ... – Ela sorri melancólica

- Ele quem ? – Pergunto

- Capitão Histugaya – Fala, mas não entendo – Toushirou. Esse nome lhe é familiar ?

- Não, eu não me lembro – Digo a ela. Uma grande curiosidade toma conta de mim – Mas, me fale sobre ele ?

- Você não prefere falar pessoalmente com ele ? – Pergunta ela

Paro. Toushirou. Esse nome não me parece familiar, porem, me passa um sensação de calma e carinho.

- Por que você o chamou de capitão ?

- É uma longa historia, Momo

- Estou disposta a ouvir e temos tempo de sobra

Ela suspira.

- Eu não sei explicar isso a você Momo. Mas de forma resumida, você vivia na Soul Society. Era tenente de o quinto esquadrão. Toushirou era seu melhor amigo. E em um certo ano você desapareceu

- Eu era um espírito

- Não, não era

- Então eu era o que ? – Pergunto assustada – Se eu era como você, eu era um espírito , mas então como as outras pessoas podem me ver agora ?

- Eu disse que era complicado

- Mas então,quem era aquele loiro que me perseguiu ontem ?

- Ele é o Kira. Vocês estudaram juntos na academia

Ela se levanta. Ajeita a camisa. Sorri.

- Você de não saber, mas, eu era sou melhor amiga.

- Era ? – Pergunto

- Ahãm. Mas espero que possamos mudar isso ? – Ela sorri

- Mas, você se esqueceu de dizer seu nome

- Oh, Desculpe. Rangiku Matsumoto – Ela estende a mão, e eu a aperto

Rangiku caminha comigo pelas ruas de Karakura. Ela diz que Kira esta com Toushirou na casa de uma garota chamada Orihime, que cedeu a casa a eles. Caminho em silencio, apenas absorvendo o que acabou de acontecer. Minha vida parece que foi sacudida por um terremoto nos últimos dias.

Chegamos no prédio. Agora, Matsumoto começa a falar ainda mais. Diz que seu capitão ficara feliz em me ver. Diz que as divisões irão ficar perplexas com a minha chegada e que ele ira pedir férias a Histugaya. Tudo isso é tão confuso para mim, eu não faço a menor idéia da metade do que ela fala.

Chegamos a porta do apartamento dela. A porta se abre. O apartamento é bonito, com cores pasteis e moveis de madeira. Me lembra a casa de Takuko-sama.

- Espere aqui – Ela corre em direção a um corredor e some

Eu não devia estar aqui. Meu coração esta acelerado e eu não faço idéia do por que. Será mesmo que ela diz a verdade ? Essas pessoas realmente me conhecem ? Ou será que isso tudo não passa de uma grande pegadinha, como o senhor Takuko falou ?

- Pare ! Eu estava dormindo, você sabia? – Diz uma voz

- Para de ser chato capitão, tenho um surpresa para você ! – Fala Rangiku

- Eu detesto surpresa !

A voz é rouca, forte e mal humorada, porem enérgica e muito animada O som das vozes dos dois apenas aumenta. Os passos aumentam. Aperto minhas mãos uma na outra.

Ele aparece. Alto, forte, olhos turquesa metálicos e cabelos prateados. É ele, o garoto dos meus sonhos, o que sempre aparece morto. Ele esta com os olhos arregalados, me olha como se eu fosse um assombração.Minha expressão deve ser parecida com a dele.

Os finos lábios deles se movem mas não sai nenhum som audível. Ele da um passo em minha direção. Continuo parada. Ele levanta a mão, como que em um ato involuntário. Lagrimas aparecem nos cantos dos olhos dele.

- Hina...mori... – Balbucia.

 


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Notas finais do capítulo

Então gostaram.
Foi feita de ultima horas. Mas espero que gostem



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