Ana chega ao quarto de onde Leonard foi empurrado.

Encontra apenas o corpo de Paolo. Vai até ele e consta que está morto. Volta seu olhar para o leito onde vê apenas algumas faixas.

Tira uma de suas luvas á tempo antes que a criança que Leonard virá a ataque.

Ana a empurra, ela a tinha cortado no antebraço que começava a cicatrizar.

Ana consta que se tratava de dum espírito e diz:

-Não deveria estar fazendo isso.

A criança avança contra ela novamente. Ana sem hesitar coloca sua mão no pescoço dela, apertando-o.

Mais de 50% do corpo humano é formado de água, para Ana, uma alquimista da água, é ótimo.

Como na palma de sua mão havia o símbolo alquímico da água, ela logo controla a água existente no corpo a fazendo congelar.

Solta a criança que quebra que nem um frágil cristal.

Leonard termina de desinfetar seus ferimentos quando Salatiel materializa-se ao seu lado.

-O que houve? – pergunta ele ao ver seus ferimentos

-Pandora tentou me matar – responde Leonard seguindo rumo ao armário

-O que foi que eu fiz? – pergunta Pandora abaixada na janela com o cabelo á esvoaçar.

-Como pode tentar matá-lo, Pandora? – pergunta Salatiel um pouco enfático

Ela o olha confusa, nota os ferimentos de Leonard e pergunta:

-Como foi que você se machucou?

-Tentando salvar minha vida por culpa sua – responde ele ríspido

-Afinal de contas o que eu fiz? – pergunta ela cruzando os braços

Sem notar que tinha tirado seu apoio, Pandora desequilibra-se, Salatiel a agarra pela blusa antes que caísse. Ele a puxa para dentro do quarto. Pandora acaba por bater a cabeça na borda da cama.

-Ai – gemi ela levando a mão à cabeça

-Salatiel – o repreende Leonard

-Foi mal – desculpa-se ele – Não medi a força.

-Mais que gritaria é essa? – indaga Ana entrando no quarto

Os três a olham. Pandora corre até ela e a abraça.

Ana fica por um instante surpresa depois indaga:

-Pan?

Ela levanta seu olhar para Ana e sorri.

-Hei Ana – diz Salatiel com um sorriso – Há quanto tempo!

Ela olha-o e sorri levemente.

-Oi Salatiel, é bom revê-lo – diz Ana

Leonard leva as mãos à cabeça está atordoado

-Ai – gemi ele, esquecera das pontas de seus dedos.

Ana volta-se para ele, indo até o armário pega o esparadrapo e algumas gazes.

Ela caminha até Leonard o puxa para a cama fazendo-o se sentar.

-Quero uma explicação – pedi ele mostrando um ar autoritário

Ana olha-o e diz:

-Sua mão.

-Ana – diz ele serio – Pare com isso. Que droga!

-Er! – exclama Pandora – Esse homem é seu irmão, Julian?

-Burra – diz Salatiel – Homúnculos não tem irmãos.

-Mais o considero como um Salatiel – discorda Ana sombria

-Desculpe – se desculpa ele

Leonard a olha surpreso, Ana volta-se para ele e estendendo sua mão diz:

-Sou uma Linfen, Leo.

Ele fica surpreso, Ana começando á fazer os curativos diz:

-Você deve ter ouvido falar da guerra de 25 anos atrás.

Ela pausa para olhá-lo depois continua:

-Estive presente perdi duas amigas e a outra agora é manda-chuva no céu. Depois daquela confusão toda, decidimos ficar longe dos olhos do mundo. O resto você já sabe.

Ela termina os curativos, volta seu olhar para Salatiel e Pandora e diz:

-Agora me pergunto o que Davi e a Tais tiveram na cabeça para fazerem isso.

Pandora dá de ombros e diz:

-Vai se saber. Não conheço ninguém que entenda o Diabo e Deus.

Ana sorri levemente e diz:

-Temo compromisso agora.

-Ah – murmura Salatiel

-Vamos Leo – diz Ana parada na porta.

Leonard levanta-se para acompanhá-los.

Pra onde estavam indo?

O que os espera?

Saberia em minutos