Overhill - A Lenda dos Cristais escrita por VenusHalation


Capítulo 5
Capítulo 4 - Sangue negro.


Notas iniciais do capítulo

Saiu essa semana o/



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No alto da montanha celestial a pequena fada verde, Éryn, atravessava os corredores brancos apressada. Olhou por uma das grandes janelas de vidro o sol que começara a nascer jogando seus raios alaranjados por cima das nuvens e neblina que cercavam a montanha. Respirou fundo, era cedo demais e tudo aquilo lhe dava dor de cabeça, era uma missão que não queria ter de fazer e pouco lhe importava o que aconteceria com o continente ou não, só queria voltar a ter a sua vida normal, sem ter de ficar incomodando os seres da floresta em busca de informação.

A fada formalmente entrou na sala de chá onde Paragon e Karnos, sentados em uma mesa redonda e delicada, esperavam a fada enquanto mantinham uma conversa casual.

_Paragon. - Ele reverenciou. - Karnos, eles a encontraram.

_Luthien? - Karnos levantou-se de imediato.
_Sim. - A garota disse inexpressiva. - Foram mensagens seguras passadas pela floresta.

_Mandem-nos voltar. - Paragon disse seco sem dar atenção. - Apenas isso.

_Onde eles estão Éryn?

_A leste. - continuava impassível. - Pouco depois das ruínas do vilarejo celta, pararam para descansar na caverna próxima ao lago escuro, se seguirem caminho pela manhã chegarão aqui ao anoitecer.

_Anoitecer? - Paragon parecia inconformado. - Isso é ridículo! Peça a Ravel que mande um de seus "burros de carga" os busque ao meio-dia, onde quer que estejam! Vamos começar essa missão logo! Que diabos!


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Razac passara o resto da noite em claro, patrulhou durante a noite inteira, mas não se sentia cansado. Ele estava sentado a beira do lago, reparava que os primeiros raios de sol já passavam por entre as folhas das arvores e iluminava o dragão morto ainda com sua espada cravada entre os olhos, respirou fundo o ar fresco da manhã que vinha junto ao vento úmido e balançava os cabelos escuros do rapaz levemente, fechou os olhos, sentiu o calor fraco dos primeiros raios de sol lhe tocar o rosto, suspirou. Sua paz fora atrapalhada pelo movimento de todos, que já acordavam animados.

_Bom dia Razac! - Kiba foi até o amigo. - Euturiel e Megume preparam peixes e pão para o desjejum, venha.

Razac levantou-se sem responder ao "bom dia" do híbrido. Razac e Kiba repararam em Barton seguindo animadamente para trás das rochas da caverna.

_Olhe Razac, seu rival acordou! - Brincou Kiba.
_Eu já te avisei é melhor você parar com isso.
_Sei, sei,  entretanto seria mais prudente você tomar conta de “sua donzela”, pois o nosso mais novo cavaleiro pode tirá-la de você.
_Escuta aqui, nos temos coisas muito mais importantes para nos preocupar, e além do mais, esse homem é estúpido. 

_Se eu fosse você...
_Basta! - Razac virou-se. - Vamos comer.

_Está bem, mas depois não diga que não avisei...
_Vá caçar sapos!
Sentaram-se no chão em volta da fogueira, onde peixes cozinhavam em espetos improvisados de galhos, Luthien estava praticamente curada, graças às poções de Laurence e agradecia o mesmo por lhe fazer misturas que cessava-lhe as dores. Conversavam tranquilamente sobre a batalha do dia anterior. Barton, o único que ainda não se sentava ali, voltara das pedras com algumas flores em mão, indo até a elfa, que lhe retribuiu com um beijo no rosto, fazendo Razac apertar brutalmente o pão em sua mão, dandos aos outros guerreiros a diversão da manhã quando riram discretamente.
 _Pessoal, não quero desanimar logo agora, entretanto, ontem, ao lutar com o dragão, percebi que muitos de nós não mostramos as reais capacidades de...
_Obvio “né” velhote. - Megume interrompeu Kayro. - Somente nos ensinaram a lutar.
_O treinamento que receberam, foi feito com o intuito de melhorar a defesa, a habilidade de cada um, elas estão no sangue, no tempo certo, elas irão florescer. - Euturiel disse sabiamente.
_Assim esperamos – Kiba desdenhou.
_Você desdenha, entretanto você como todos, lutou de maneira “amadora”. - Laurence pareceu irritado.
_Peço perdão, mas não podemos esperar pela boa vontade do tempo, temos que treinar aprender um com o outro, os cristais precisam ser reunidos, e logo! - Luthien falava doce.
_Ela tem razão. - Laurence se apressou. - Se queremos acabar logo com isso, temos de nos esforçar, depende apenas de nós mesmos.
_Se pensam assim, vamos embora agora mesmo. - Razac levantou. - Não temos muito tempo.
Entreolharam-se, já tinham negado a continuação da caminhada a Razac no dia anterior, não iriam querer deixá-lo com um pior humor naquele dia. Juntaram as armas e as poções em suas mochilas, esperando apenas que Kiba e Laurence reunissem algumas ervas e flores que poderiam ser úteis de alguma forma. Entraram mais uma vez na floresta densa enquanto procuravam se conhecer melhor.
_Então, você é de que clã do seu povo? - Kayro perguntava a Euturiel.
_Sou um anjo guerreiro, filha de Karnos o líder da tropa de anjos guerreiros, como você soube. Sempre fui treinada para suceder meu pai, por isso sou uma das melhores guerreiras. Passei um tempo estudando os humanos, os acho interessantes, mas muito fracos em diversas situações...

_Fracos? – Megume pigarreou. – Somos muito fortes!

_Claro que são. – Euturiel sorriu e acariciou as bochechas da pequena. – Vê-los de perto me mostrou isso.
_Como funciona essa vida dos anjos? - Ele disse confuso. - Sabe... A história de Lucy...

_Anjos só podem ter herdeiros com anjos do mesmo clã, ou então, pelo contrário os anjos nascidos dessa união serão mortos, por serem anjos mistos, como Soláris.
_Mortos? - Arregalou os olhos. - Soláris então é um anjo? E está vivo? Achei que era mera coincidência!
_Em parte... Sim ele é. - A ruiva balançou os cachos. - Mas seus pais devem tê-lo mandado para as ruínas como muitos fazem, por amor.
_Nossa, deve ser horrível, quem são os pais dele?

_Nunca concordei com as leis impostas pelo meu povo, são mesmo horríveis. – Suspirou. - E não sei quem são os pais de Soláris...

Megume e Kayro entreolharam pensando juntos como não concordavam com leis e torturas do seu próprio mundo também.
 _Você nasceu em um vilarejo gaulês não foi? – Kiba, animado, conversava com Laurence.
_Na verdade só fui criado lá. Eu sou órfão, meus pais adotivos que viviam nesse vilarejo, lá nós tínhamos grande curiosidade por magia, alquimia e artes místicas. Éramos considerados até magos. – rui. – Agora se me vissem diriam que sou verdadeiramente um mago!

_Interessante...

_O que?
_Não, nada...
_Bem, e você, qual é a sua história?
_Quando pequeno, um grupo de magos negros invadiu minha aldeia, e me tiraram de minha família. Esses magos queriam saber que tipo de mágica havia em meu corpo e fizeram isso. - O canino levantou a manga mostrando várias runas em cicatrizes enormes - Eles descobriram minhas habilidades de controlar os elementos naturais e falar com animais, pretendiam extrair meus poderes, mas cometeram o erro de aprisionar animais dentro de mim como experiência, quando o fizeram, eu usei os animais para matá-los.
_Ma-ma-ta-tar ma-go-gos!? - Laurence gaguejou.
_Aqueles não eram magos comuns, eles eram perversos, e não teriam medo de sacrificar uma criatura para suas experiências.
_Ah entendi... - Laurence suspirou aliviado.
_Consegui escapar, mas meu corpo estava instável, como uma criança não pude agüentar tanto, então, não consegui ir muito longe. Alguns antigos celtas, que também estavam sendo caçados, cuidaram de mim, ao fim dessa chacina eles procuraram voltar à aldeia, mas descobriram que ela havia sido destruída. – Olhou para trás. - Então passei alguns anos com eles, aprendi com eles. Logo Paragon me encontrou e conheci Euturiel, Éryn, Razac e Luthien.
_Bem, passados conturbados a parte, ambos aprendemos coisas incríveis, podíamos aprender um com o outro...
_Você tem razão, talvez nós descubramos o que esta faltando em nossa... - Kiba se chocou contra o corpo de Razac. - Razac! Será que você podia andar um pouco mais... Mas o que!?
O grupo parou perplexo a metros de um estranho animal. Megume agarrou o braço de Kayro, para os quatro era algo que não parecia com nada do que haviam visto, o animal possuía um corpo robusto de um grande felino sem pelo algum, a face semelhante a uma pantera, dentes afiados, grandes, manchados de preto e amarelo, as patas de um eqüídeo, e um rabo com uma ponta afiada como uma lança, seus olhos eram prateados brilhantes, macabros, Rapidamente as pupilas de Razac ficaram brancas.
 _Cuidado, não se movam! - Razac disse em transe.

_Que diabos é isso!? - Barton exaltou-se
_Espere, isso é algum tipo de quimera, não encarem, ou pode atacar. - Euturiel abriu as asas tampando a passagem.

_Eu pensei que quimeras tinham três cabeças e asas... - Megume se assustara.
_Ela disse um tipo de quimera! - Kiba respondeu.
_Parece que ela não vai nos deixar passar por aqui...
_Que tal você passar Razac? Sei que você atrai muitos animais. - Kiba brincou novamente.

_Você sempre tem que fazer piadas nessas horas? - Euturiel cortou.
_Não foi uma piada muito boa. - Barton disse sarcástico.
_É para descontrair o momento de tensão!

_Fique quieto totó Vamos dar o fora daqui! - Megume se virou fazendo a quimera rugir alto.
_Parece que a gente não vai poder sair. - Laurence suava. - Isso é péssimo... Muito péssimo... Não! Isso é terrível!
_Kiba! - Razac falou autoritariamente.
O azulado canino encarou Razac sorrindo, aquele tom de "ordem" que o amigo usara era bem conhecido seu, ele pedia para que fizesse algo. Kiba, então, olhou diretamente nos olhos da quimera de aparência estranha se concentrando, procurando fazer o menor movimento possível, sorriu torto sentindo fluir em si a força que tinha, sua esclera* ficou negra, fazendo destaque a seus olhos amarelos, dando um ar bizarramente insano enquanto olhava fixamente para o animal.
*parte branca do olho

_Não é possível, tem alguma coisa controlando esse animal, não consigo me comunicar com ele! - Kiba disse numa voz extremamente rouca, quase um rugido.
_Espere aí... Se você podia falar com animais. - Megume soltou Kayro irritada. - Por que raios não falou com aquele dragão!?
_Eu não havia pensado nisso na hora... – Abaixou  as orelhas.
_Já que não há outra maneira, o jeito é atacar. - Barton empunhou sua espada.
_Espere. - Luthien abaixava a espada do moreno. - A criatura ainda não atacou, isso é estranho.

_Não saiam daqui. - Razac saiu de perto do grupo.

_Razac! - Luthien gritou.
A estranha Quimera começou a andar devagar, seguindo os passos de Razac, iria atacar somente uma pessoa, aquele que possuía o cristal. 

A criatura saiu galopando rápido e saltou sobre o guardião, que num movimento rápido esquivou-se, levando outra pancada no braço machucado da última batalha, abrindo-lhe a ferida que sujou suas veste de sangue; o guardião puxou a adaga que sempre trazia consigo segurando-a com o braço bom na intenção de rasgar a quimera ao meio quando ela saltasse sobre ele de novo. 

Bufou agressiva a criatura, mas antes de atacar novamente o guardião um enorme lobo prateado surgiu e mordeu a Quimera no pescoço, onde provavelmente seria seu jugular, mas ao invés de sangue pela boca do lobo escorria uma substância negra, fazendo a criatura agonizar. Olharam de novo a Quimera que se rebatia enquanto o lobo a segurava com força, viram-na perder a cor prata nos olhos, poderiam considerá-la morta, porém, ela se pos de pé.

Os guerreiros olharam-na assustados, o animal rugiu para o lobo parado observando-a com o focinho ainda sujo, entretanto, o rugido foi seguido de uma reverência e o animal galopou e sumiu na floresta. 

O Lobo seguiu para Razac, que olhou para suas mãos sujas de sangue respirou fundo soltando um primeiro sorriso tímido jogando nas costas do lobo uma manta. O lobo se levantou em suas patas traseiras, ajeitando-se na manta, transformando-se em Kiba, que rapidamente limpava o rosto o liquído escuro com as mangas da manta.
 _Alguém pode me explicar que diabos foi aquilo!? - Megume ainda sentia o coração bater forte.
_Está evidente, vocês não perceberam, o Dragão, a Quimera, alguém está tentando incansavelmente pegar o único cristal já encontrado! - Kiba respondeu.
_Não isso. - a garota pigarreou. - Essa... Essa... Transformação esquisita!
_Eu sou um zôomorfo, posso me transformar em certos animais... - Arrumava os cabelos azuis. - Mas isso não importa. Vocês notaram os olhos daquele animal?
_Como não? - Luthien preocupou-se - Prateados, vidrados...
_Assim que eu o feri... E aquele líquido negro... Nenhuma criatura possui sangue negro, definitivamente, estava possuída!
_Mas porque ela não atacou de imediato como o dragão? - Laurence perguntou.
_É uma boa pergunta!
_Depois descobriremos mais sobre isso, o importante agora dar uma proteção maior ao cristal. - Euturiel sugeriu.
_Nem adianta não vou me separar do cristal, ele só esta seguro comigo, por isso sou um guardião...
_Eu não falei de tirá-lo de você Razac, precisamos proteger o cristal com você!
_Como isso seria possível? - Kayro chegou mais perto ainda acompanhado de Megume.
_Com um feitiço de “resguardo”. - Laurence sorriu.

_E o que viria a ser isso? Um feitiço de proteção? - Kayro perguntou novamente.
_Nossa! - Kiba sorriu escancarado. - Sagaz você!
 Riram da primeira piada boa que Kiba fez em três dias.
_Indiretas a parte, Razac, onde esta o cristal? - Laurence disse sério.
_Não tenho muita certeza... – Ele segurou o objeto por debaixo da camisa.
_Pode ficar tranqüilo, é seguro.
_Disseram isso ontem e tivemos feno. - Razac tirou cristal vermelho de dentro da capa entregou a Kiba. - Mas se alguma coisa acontecer a culpa é sua!

_Confie em mim! - Kiba sorriu confiante. - Ou no mago...
Laurence recebeu o cristal, olhou curioso. Não era como qualquer cristal daqueles que se encontra na terra, era vermelho, emitia uma luz prateada, tal como o olho da Quimera, mas possuía uma certa transparência, e um bizarro núcleo negro, de onde Laurence podia jurar ter visto pequenos olhos brilhantes o fitando. 

O Mago, estremeceu, colocou os óculos redondos e apalpou sua bolsa de viagem apanhando um livro surrado, velho e sujo, que parecia mais ter sido usada como peso para pergaminho. Ele o abriu, folheou algumas páginas com cuidado, e então começou a ler, segurando o cristal no outro braço estendido na palma da mão. De repente as letras do livro brilharam e saíram do livro; cada frase flutuante começava a rodear o cristal, que agora também flutuava, as palavras formaram um perfeito globo em volta do cristal, então do mesmo modo que vieram se foram, e a pedra pousou como uma pena na mão de Laurence. 
_Pronto, enquanto estiver com você o cristal não correrá perigo.
_Se você conseguiu fazer isso tão bem. - Megume irritou-se novamente. - Por que, maldição, não usou com o dragão!?
_Não é em todo tipo de mágica que eu sou experiente!

_Vocês são tão... – Megume bufou. – Estúpidos!
_Enfim... - Razac pegou o cristal das mãos de Laurence e guardou rapidamente na capa suja de sangue.
_Céus! Razac! Seu braço está todo ensangüentado! - Luthien se aproximou.
_Tudo bem, não dói...
_Não importa, deixe-me cuidar disso.
Luthien adiantou-se para a mochila que Razac trazia nas costas pegou uma pequena poção de coloração verde-musgo, e rasgou uma tira de suas vestes, banhando a mesma com o líquido e enrolando no braço de Razac, que fez uma expressão de dor, mas não escondia a felicidade de receber os cuidados da elfa, que limpava carinhosamente o sangue com um lenço.  
_Pronto Razac, é um improviso, quando pararmos poderei cuidar disso melhor.

_Olhem!- Euturiel gritou.

A ruiva voltava do céu, quando ninguém havia reparado que saíra do local, ela apontava para o oeste de onde só se via a montanha celestial, e uma imensa carruagem de cristal pousando a alguns metros. 

_Vieram nos buscar... - Barton olhou.

_Vamos. - Razac disse.

Após andar pouco, todos encontraram a gigante carruagem de cristal, guiada pelo mesmo anjo e cavalos alados que os haviam levado a montanha da outra vez. Em instantes estavam novamente no topo montanha celestial, pousando em frente ao imenso palácio, dessa vez sem muitas cordialidades foram levados até Karnos, Ravel e Paragon naquela mesma sala onde tudo havia começado.
 _Se podiam ter mandado as carruagens. - Megume já batia o pé. - Por que, diabos, não mandaram quando quase morremos com aquele dragão!?
_Porque somente fomos avisados da batalha com o dragão ao amanhecer. - Disse Karnos compreensivo. - Enviamos a carruagem quando soubemos que Luthien havia sido encontrada e estavam bem, mas como a encontraram tão rapidamente?
_Tivemos uma ajuda. - Razac adiantou-se disciplinado. - Mas isso não importa, temos de agir o mais rápido possível, pois o inimigo já esta a procura dos cristais! Não tem idéia do que aconteceu depois do dragão - Razac explicou sobre a quimera de alguns poucos minutos.
_Interessante, Razac. - Paragon falou. - Conversaremos direito sobre isso depois.

_Claro senhor.

_Problemas à parte... - Ravel falou com sua voz cativante. - Temos um banquete nos esperando. O almoço será servido no salão principal.
_Que bom que tenham tanto apetite. - Ravel sorriu. - Lhes levarei para seus aposentos, para que tomem um banho e se instalem.
_Que maravilha! - Megume rodopiou.

_Luthien, você fica! Preciso que venha comigo e Paragon. - Karnos disse seriamente.
_Tudo bem senhores. - A elfa abaixou a cabeça em reverência.
 Luthien seguiu Karnos e Paragon para fora da sala, seguindo pelo corredor, os outros seguiram Ravel até o salão branco e subiram as escadas, onde foram deixados em quartos separados onde fumegava o banho quente e mantinham roupas limpas e novas nas camas, limparam-se e chegaram, praticamente juntos até o imenso salão principal, ainda branco e melancólico, encontrando Ravel de pé cercado por outros anjos.
_Imagino que estejam com fome... - sorriu o anjo de voz hipnotizadora.
E com apenas um gesto das mãos, Ravel fez com que no centro do salão aparecesse uma enorme mesa dourada com lugares para todos e muita comida, os anjos que o rodeavam prepararam-se para servir e tocar boa música, deixando o ambiente agradável.
_Incrível! - Barton impressionou-se.

_Por favor. - Disse Karnos. - Sentem-se,

 Sentaram-se, comiam vorazmente sem dizer uma palavra. Barton olhou para um dos vitrais, era realmente aconchegante ali, agora estavam seguros, mas não tinham idéia do perigo que iriam enfrentar daqui pra frente.

 
Continua... 

 


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Notas finais do capítulo

Bom... Chefe entrou de férias e consegui escrever no trabalho!
aewwww o/
E pra quem estava sem tempo... Esse capítulo ficou monstruoso mano '
E ainda por cima, escrevi uma one-shot!
Quem quiser ler cá o link:
http://fanfiction.nyah.com.br/historia/87288/Circulo
Bom... Agradecendo novamente a todos que ainda acompanham a fic. (tudo bem, perdi muitos leitores, mas fazer o que, né?) e agradecer a todos pelos reviews e recomendaçãoes!
Como sempre vou pedir as estrelinhas, reviews e recomendações e pontinhos para quem ainda não deu! /autorapidona -q
É isso aí, até semana que vem!
See ya!



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