"Vamos ser felizes para sempre...Enquanto durar."

Sabe qual é o sinônimo dessa frase? Amor platônico.

Aquele amor cego e prejudicial que só te faz mal. Aquele que te faz acreditar que sua vida é "aquela" pessoa.

Te faz enxergar coisas que não existem e te deixar cego para as reais (ou seja, os defeitos).

É um tipo de amor, que só beneficia o ser amado. O amante, nada ganha com isso. Muito pelo contrário. Ele se martiriza e se machuca em benefício do outro.

E o pior de tudo... É que passageiro. Mesmo que o indivíduo berre, esperneie, grite e diga que não... É a mais pura verdade.

Nessa semana, o sujeito "A" está loucamente apaixonado pela garota "B". Faz tudo por ela, ao ponto de contrariar seus próprios princípios e interesses.

Mas na semana seguinte, o sujeito "A" já está incrivelmente apaixonado pela garota "C".

E aí? Se o sentimento fosse verdadeiro isso realmente seria possível?

O amor platônico e passageiro também se diferencia da paixão. Já que em muitos casos, a paixão pode se transformar em amor ou simplesmente passar sem seqüelas. Não o amor platônico. Ele passa, mas deixa uma sensação de vazio. De que algo está incompleto.

Mas claro, há uma diferença do amor saudável e real do amor platônico.

A pessoa que ama de maneira saudável também se doa e faz sacrifícios pelo ser amado. Mas não chega ao ponto de por em risco a própria sanidade para que isso ocorra!

E é algo duradouro. Se você fizer um sacrifício, com certeza não vai se arrepender, pois além que a felicidade do outro ser a sua, você saberá que esse sentimento não vai passar com tamanha rapidez deixando um vazio e uma sensação de fracasso.

Daí vem aquela famosa frase: "Onde foi que eu errei?"

A resposta é: "Você não soube o que realmente era amar".

Aí temos uma grande contradição. Mas afinal, quem realmente sabe?