A Minha Maneira escrita por angelicola


Capítulo 13
Na casa do Rodrigo


Notas iniciais do capítulo

DEIXEM REVIEWS NO FIM DE TODO CAPÍTULO, POR FAVOR. QUERO SABER SE VOCÊS TÃO GOSTANDO E TAMBÉM TER NOÇÃO DE QUANTAS PESSOAS ANDAM ACOMPANHANDO A HISTÓRIA.
BEIJOS E OBRIGADA!!



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O treino Jiu-Jitsu não era muito longe de casa, é bem pertinho, mais ou menos 200 metros de distância. Chegando em casa, Rodrigo sentou-se no sofá da sala para me esperar, e corri pro meu quarto. Peguei algumas coisas básicas pra dormir na casa do dele e soquei tudo na minha mochila escolar. Claro, sem esquecer do trabalho de Geografia... Noooossa, só de imaginar que vamos ter que apresentar e tudo... que merda.

Do meu quarto mesmo, gritei minha mãe - que devia ter se assustado. Acho que ela tava no quarto dela, na internet — como sempre.

 

— O que foi menina, endoidou?

— Vou dormir na casa do Rodrigo, tá? - falei descendo as escadas.

— Por quê?

— Ahh mãe, por que eu quero. Os pais dele foram viajar e vou fazer companhia pra ele! - parei, explicando.

— Não se esquece da escola amanhã, viu? E vê se não apronta nada...

— De boa, mãe. Pode confiar em mim. Beijos! - falei descendo as escadas, e Rodrigo levantou-se do sofá e voltando o braço em minha cintura, pegando minha mochila a pendurando em seu ombro, e beijou minha testa. - Escutou?

— Escutei sim...

— Você acha que posso aprontar alguma coisa?

— Não sei... - fez cara de quem estava duvidando. Eu sei que não vou aprontar nada! É coisa da cabeça dos dois.

 

...

 

Chegando em sua casa, jantamos e depois de um tempinho... - tá, era quase 23h da noite. - enquanto ficávamos vendo alguns vídeos na internet, o chamei para um banho.

Ué? Eu queria me divertir um pouco debaixo do chuveiro com ele. Apesar de não me sentir totalmente confortável fazendo essas coisas com Rodrigo, ainda tô na fase do costume.

 

— Juntos, Déborah?

— É, o quê que tem? Somos namorados agora não vejo problema algum nisso. - pausei. - Bem que a gente poderia terminar o que começamos na escola, hein?!

— Sei... Déborah, não tô entendendo aonde você quer chegar!

— Nossa Rodrigo, você e minha mãe andam paranoicos demais!

 

Mesmo estranhando um pouco essa desconfiança dele dos meus atos, fui puxando-o para o seu banheiro tirando sua camiseta e ele logo estampou um sorriso lindo nos lábios. Certamente eu já tava com um fogo tirando minhas roupas e ficando só de roupas íntimas pra ele. O danado não tirava os olhos de meus seios enquanto tirava sua calça. Ah! Eu gostava disso de um certo modo.

 

— Sobe o olhar mocinho!

— É excitante!

— Mais que abusado! - brinquei - Tô percebendo!

— Eu não tenho culpa...

 

Sorri maliciosamente mordendo meu lábio inferior e ele agarrou minha cintura empurrando-me contra a parede e aproveitei pra ligar o chuveiro. Ele foi beijando meu pescoço e me fez arrepiar por breves segundos, mas com a água quentíssima do chuveiro caindo sobre meu corpo, um calor inexplicável tomou conta de mim.

Rodrigo passava suas mãos pelo meu corpo, depois mergulhou sua língua no fundo de minha boca e segurou-me pelos quadris atraindo-me contra seu próprio corpo. O enlacei pelo pescoço e deixei o beijo prolongar até ficarmos sem fôlego.

Subitamente, ele afastou sua cabeça olhando para mim e seus olhos chamejavam de paixão. Não consegui reagir quando Rodrigo deslizou suas mãos pelo meu corpo e puxou minha coxa esquerda para sua cintura prensando-me contra a parede fria que me fez até desgrudar meus braços de sua nuca.

Com mais um beijo ofegante, ele pegou-me no colo segurando em minhas duas coxas, as apertando levemente, e o abracei enlaçando meus braços em seu pescoço mais uma vez.

 

— Acho que nenhuma garota já sentiu tanta pegada com você como eu tô sentindo agora!

— O que achou?

— Era o que eu mais queria. Dá até vontade de fazer algo mais... - falei sem pensar, certamente ele estava me levando a loucura.

— E por quê a gente não faz? - perguntou beijando meu pescoço, fazendo-me arrepiar o corpo todo novamente.

— Hãm? É melhor não. É melhor a gente continuar assim mesmo e... também não posso.

— Tem um por quê?

— É besteira. Você sabe que ainda sou virgem, né? É uma promessa maluca... só depois dos 17.

— Tá, eu espero. É daqui praticamente... - pausou para pensar. - 8 meses mas eu espero.

 

Olhei para ele que tentava se conformar. O quê? Já na primeira chance que temos de ficarmos sozinhos ele já quer transar? Negativo. Bem que seria bom demais. Mas existe tempo e momento pra tudo, e seria logo aquela?

 

— Pra vocês garotos parece ser uma eternidade esperar pra esse tipo de coisa, né?

— Eu não sou desses caras que pegam uma mina só pra transar. Você sabe disso.

— Às vezes... as pessoas mudam de ideia.

— Você acha que eu ando mudando de ideia, Déborah? - olhou-me incrédulo.

— Ah, sei lá Rodrigo. Mas eu tô começando a achar difícil continuar nessa de promessa. Não sei se vou conseguir aguentar esperar tanto tempo com você tão próximo de mim, o jeito que você me olha, como você me toca, tudo o que tô sentindo aqui dentro de mim...

 

Um silêncio cobriu aquele banheiro e Rodrigo ainda continuava deslizando suas mãos pelo meu corpo carinhosamente.

 

— Vamos pra cama... dormir? - chamou-me.

— Nada de quarto de hóspedes, certo? Vou dormir agarradinha com você essa noite!

— Mas é claro! - sorriu de lado.

 

Ele beijou minha testa e colocou-me de volta ao chão, em seguida mordeu meu lábio inferior. Desligou o chuveiro e passou-me um roupão de banho seu.

Nem tive paciência de vestir pijama e logo deitei-me ao lado de Rodrigo que me abraçou bem forte por trás, mas não falou nada até a hora que virei-me para olhá-lo melhor nos olhos.

 

— Tá chateado comigo porque que não eu não quis perder minha virgindade contigo hoje?

— Não meu bem. Como posso me chatear com você por uma bobeira dessa? Eu te amo! Transando ou não, vou continuar gostando de você. Eu quero que seja perfeito pra você!

— Eu também te amo Rodrigo, muito!

 

Agarrei seu corpo o abraçando e ele começou a acariciar minha pele com a ponta de seus dedos até que eu pegasse no sono.

 

(...)


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Notas finais do capítulo

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