Choices. escrita por rpm


Capítulo 4
Lavender Brown.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/81854/chapter/4

POV. Hermione Granger.

                -Victor! Também tinha saudades tuas.

                -Vamoz entrrar!

Segui Victor Krum até ao interior de do bar e pedimos duas cervejas amanteigadas, sentamo-nos numa mesa livre, não havia lá muita gente.

                -Então, Herrmione, como eztáz? – Interpolou.

                -Muito bem, e tu Victor?

                -Óptimo. – Disse Victor agarrando a minha mão.

Senti-me mal com isso, não queria que ele entendesse aquela saída como algo mais que amizade, mostrei-me desconfortável.

                -No cazamento notei em ti e no Rron. Perrguntei a um tipo se vocêz namorravam mas ele não tinha a cerrteza.

                -Não namoramos, propriamente. – Confessei.

                -Eu já perrcebi que goztaz muito dele Herrmione. – Sorriu-me calorosamente. Ainda com a mão na minha, mas já estava mais à vontade.

                -Mas é complicado, ele não é uma pessoa fácil. – Desabafei.

                -Ze ele forr ezperto não vai dezperrdizar uma rraparriga tão bonita e ezperrta como tu. – Sorriu novamente.

                -Obrigada, Victor. – Corei.

Eu e Victor falamos bastante tempo e mão dele permaneceu sempre em cima da minha. Foi super divertido, Victor era realmente uma óptima pessoa.

                -Herrmione, foi um prrazerr temoz de noz voltarr a encontrrarr.

                -Sempre que quiseres.

Victor largou a minha mão para se levantar, levantei-me mas sem dar por ela fui contra uma pessoa.

                -Descul…. – Parei para observa-lo.

Era um rapaz, da minha idade, tinha cabelos castanhos e olhos azuis, vestido completamente de preto, era de facto magnifico, atrevia-me a dizer que era mais atraente que Krum e Harry juntos.

                -Desculpe Menina. – Disse o rapaz com a voz mais encantadora que alguma vez ouvira.        

                -Não, a culpa foi minha. – Disse encantada.

                -Herrmione? Venz? – Perguntou Krum perto da porta.

                -Sim. – E virei costas ao estranho.

Dirigi-me à porta e Krum abriu-ma, para meu espanto vi uns cabelos loiros cumpridos que me eram estranhamente familiares. Quando a rapariga me olhou, percebi quem era, não só pela face, mas também pelo ódio que ela tinha nos olhos. Lavender Brown. Ex-namorada de Ron. Acompanhada por uma amiga. Dirigiu-se a mim com a mesma expressão de sempre, como se ainda namorasse com Ron.

                - Hermione! Diz ao meu Ron-Ron para me responder ás cartas! E diz-lhe que estou cheia de saudades dele!

                -Quais cartas?

Aquela rapariga tirava-me do sério, e eu não era irritável.

                -Menina, menina! – Disse novamente a voz suave do rapaz que fez toda a minha irritação desaparecer. O rapaz dirigiu-se a mim com a minha bolsa na mão. – Esqueceu-se dela menina... – respondeu como quem quisesse saber o meu nome.

                -Hermione Granger. – Disse pegando na bolsa.

                -Encantado. – Respondeu com um sorriso e abandonou o bar.

Lavender já estava sentada com a rapariga, emitindo risinhos irritantes. Decidi sair dali antes que me passa-se e…. Bem, saí com Krum. Era hora de nos despedirmos. Krum deu-me dois beijos nas bochechas o que me fez corar e depois partiu tal como eu. Estava com a minha cabeça tão cheia que nem sabia em quê pensar primeiro, se no meu encontro com Krum, no rapaz maravilhoso do qual nem o nome sabia, ou nas estranhas cartas que Lavender mandava a Ron. Será que isso já acontecia à muito? Será que Ron alguma vez respondera? Se sim o quê? Cheguei a porta d’A Toca. Bati e fui logo recebida por Ron.

                -Sabes quanto tempo estiveste fora? Quatro horas e meia Hermione! – Ron quase me berrava.

Entrei calmamente.

                -Boa tarde, Ronald. – Suspirei.

                -Boa noite, diz antes.

Subi ao quarto ignorando a birra ciumenta de Ron, pousei a mala de vesti uma camisola mais larga. Ginny entrou no quarto. E eu contei-lhe tudo, tirando a parte de Lavender. Lembrei-me de lhe falar do rapaz que me encantou.

                -Estava lá um tipo, lindíssimo. Era alto, cabelo castanho, olhos azuis. – Não dei muitos pormenores pois fui interrompida por Ginny.

                -Veste-se todo de preto e estava sozinho?

Como é que ela sabia?

                -Sim. – Respondi surpreendida. – Com…

                -Ó, ele está lá sempre, é lindo de morrer, está sempre sozinho, quase sempre de preto, à quem diga que ele se dá com o Draco, mas não sei, só sei que ele nunca fala com ninguém.

                -Ele falou-me. – Respondi surpreendida. – Deu-me a bolsa que quase me esquecia, e perguntou-me o nome.

Ginny parecia chocada.              

                -Nunca pensei. – Sorriu. – És uma sortuda.

A hora do jantar estava próxima e eu queria ir ao quarto de Ron, mas não o queria apanhar lá, queria estar sozinha. Então acabei de jantar rapidamente dando a desculpa que estava cansadíssima. Subi rapidamente, e entrei no quarto. Agora só me faltava encontrar as cartas, mas malditas cartas. Abri as gavetas todas e nem uma carta, nem no guarda-fatos, nem nada. Lembrei-me de uma maneira mais fácil de o fazer.

                -Accio cartas!

E uma caixa apareceu-me a frente vinda de baixo da cama. Abri e encontrei um montão de cartas, divididas em pilhas, pelo que percebi as minhas e as de Harry estavam por cima procurei mais a baixo e encontrei algumas juntas por um elástico, com uma letra redonda escrito “Ronald Weasley” peguei nelas, tirei o elástico, e abri o envelope da que me apareceu a frente, que provavelmente era a mais recente.

«Ronald,

Amor, tenho tantas saudades tuas, nem acredito que acabamos, acho que isso foi tudo um mal entendido, tu não estavas consciente, e a Hermione não ajudou nada. Tenho mesmo de te ver, quero abraçar-te junto a mim e nunca mais te largar Ron-Ron. Quando nos podemos ver? Se quiseres até passo por tua casa.

Beijos, Lavender Brown.»

 

Que lata, até se fazia de convidada? Não acredito que ela descia assim tão baixo. Peguei numa carta de quase do fundo da pilha.

 

«Ronald,

Eu sei que acabamos, mas tenho-te a dizer que a culpa pertence unicamente à Hermione. Ela andava sempre atrás de ti que acabou por te dar a volta. Mas não vês? Eu sou muito melhor, nós andávamos sempre enrolados, com ela isso nunca vai acontecer, ela é muito atinadinha para isso, e tu sabes Ron-Ron que eu gosto muito de ti. Com esta carta devolvo-te o pendente com o “L”, que te ofereci. Acho que agora que leste isto, uma carta minha, vais quer usa-lo.

Beijos, Lavender Brown.»

 

Definitivamente odiava aquela rapariga. Ela não reservava dignidade nenhuma para proveito, diga-se de passagem. Abanei o envelope e ouvi algo a fazer barulho, era o pendente. Li mais uma carta desta vez, novamente do topo.

 

«Ronald,

Pelas babas de Merlin tu não me digas que andas a namorar com a Hermione. É por isso que quando me respondes às cartas raramente és querido? Se quiseres eu mudo isso, basta encontrarmo-nos espero que aceites finalmente.

Com Saudades, Lavender Brown.»

 

Senti-me bem por irritar assim tanto Lavender, era como uma vitória para mim. Juntei as cartas mantendo a ordem, e guardei-as novamente no fundo da caixa, com o elástico em volta, coloquei a caixa de baixo da cama. Antes de sair, certifiquei-me que estava tudo direitinho, como antes estava. Já à porta do quarto do quarto de Ginny, Ron encontrou-me.

                -Então, cansaste-te assim tanto com o Krum? – Provocou-me.

                -Ron, não estou mesmo com paciência para…

                -Claro que não. – Interrompeu. – O Krum deu-te a volta foi?

                -Ron, nós só tivemos a conversar!

                -Claro, durante quatro horas, e de mãos dadas. – Respondeu num tom sarcástico.

Como é que ele sabia que eu dei a mão a Krum?

                -Não me lembro de te ter contado tantos pormenores, Ron. – Exclamei exaltada.

                -Eu fui atrás de ti, mas passados dez minutos estava tão irritado que tive de me vir embora. – Confessou.

                -Eu não acredito Ron! – Exclamei irritada.

 Mas também não podia ficar muito chateada visto que eu tinha andado a invadir a privacidade dele, mas isso ele não iria descobrir.

                -Não aguentei! – Exclamou.

                -Há, por acaso encontrei a tua amiga, Lavender, que me pediu, para te avisar que tem muitas saudades tuas e que ficava radiante se lhe respondesses às cartas! – Disse furiosa só de me lembrar.

A cara de Ron ficou pálida. Certamente ele não esperava aquilo.

 

 

-Ron, esquece.

                -Esqueço o quê?

                -Tudo o que queiras esquecer.

Ron pegou na minha mão e arrastou-me violentamente para dentro do quarto dele, trancou a porta e encostou-me a ela. Agarrou a minha cabeça com uma mão de cada lado da mesma, beijou-me suavemente.

                -Eu. Não. Quero. Esquecer. Nada. – Disse palavra a palavra como se eu tivesse uma compreensão extremamente lenta.

Voltou a beijar-me e empurrou-me fazendo-me sentar na cama dele, continuou a beijar-me e cada vez me deixava mais nervosa, pois não fazia a mínima ideia onde é que aquilo podia ir parar. Não resisti e passei uma das minhas mãos pela parte de cima do corpo do rapaz, e tinha conseguido ficar ainda mais nervosa, o que achava quase impossível. Ron tremia por todos os lados. A mão fria passou por cima da minha camisola, e quando chegou à minha cintura parou e voltou a subir mas desta vez por dentro da camisola, fazendo-me tremer um pouco. Aos poucos tirei a camisola de Ron atirando-a para o chão. Sentia-me a explodir, senti que não ia aguentar aquilo por muito mais tempo, mas quando Ron finalmente ganhou coragem para me tirar a camisola, percebi que não podia, e não queria voltar atrás agora.

                -Her…mione. – Suspirou. – Acho sinceramente que vou perder o controlo.

Não respondi. Simplesmente não consegui.

Ron beijou-me o pescoço e depois mordeu-o, o que me fez guinchar. Empurrei Ron fazendo-o deitar-se, e deitei-me por cima dele, mordi-lhe o pescoço também, e senti as mãos frias dele a abrirem o pequeno botão dos meus calções. Ron continuava tremendo, e agora também eu. Tendo o botão já aberto Ron fez-me trocar com ele ficando eu deitada por baixo, as mãos dele percorreram-se as costas até encontrarem o que queriam, Ron colocou as mãos na abertura do meu soutien e…

                -Ron! – Berrou Harry.

Olhei para Ron, levantei-me rapidamente envergonhada, fechei os calções e vesti a camisola ao mesmo tempo que Ron vestia a sua. Ron destrancou a porta e Harry ficou completamente surpreso por me ver ali. Perguntei-me se ele ia desconfiar alguma coisa. Mas ao pensar no estado lastimável que o cabelo devia estar, Harry ia sem dúvida desconfiar.

 

POV. Harry Potter.

 

Estão a brincar comigo certo? Senti-me completamente embaraçado. Hermione saiu do quarto e eu entrei fechando a porta, Ron sentou-se na cama.

                -Obrigadinha, meu. – Disse carrancudo.

                -Não fazia ideia, Ron.

A curiosidade invadia-me totalmente e não resisti a fazer “a pergunta”.

                -Ron, desculpa estar-me a meter, mas vocês já…? – Ri-me.

POV. Ginny Weasley.

 

                -Ginny, desculpa que me meta nisto, só me respondes se quiseres, mas tu e o Harry já…? – Perguntou Hermione envergonhada.

Daquela não esperava eu. Nunca pensei que ela me fosse perguntar aquilo.

                -Bem…Estivemos quase lá.

                -Quase lá. – Repetiu Hermione.

                -Porque a pergunta, Hermione? – Perguntei surpreendida.

Será que…? Nã! Definitivamente: NÃO.

                -Curiosidade.

 

-flashback -

 

«…Estávamos quase lá. Já estamos praticamente despidos, o meu vestido, as calças, a camisola dele, e também o meu soutien se encontravam no chão. Harry beijava-me os seios. Descendo cada vez mais. Deitou-se por cima de mim, e quando tinha a certeza que finalmente iríamos…

                -Ginny! Anda-me ajudar a arrumar a cozinha! – Gritou minha mãe.»

 

- fim do flashback -

               

                -Há sempre algo que impede se é que me percebes. – Confessei.

                -Percebo, pois.

                -Percebes? – Perguntei surpresa.

                -Percebo, é normal essas situações. – Não pareceu atrapalhada ao dize-lo.

                -Hermione tu por acaso…?

                -Claro que não! – respondeu interrompendo-me.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Choices." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.