On The Murder Secene escrita por ana way


Capítulo 2
Capítulo 2-Something wrong




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Parecia impossível chegar lá com a quantidade de jornalistas que esperavam na porta do escritório, mais impossível ainda entrar na garagem, então eles resolveram estacionar o carro perto, e saíram.
Os repórteres os atacaram, cheios de perguntas, eles apenas ignoraram, e tentaram sair dali, com muito esforço conseguiram entrar no escritório. 
Bob, um homem loiro, alto, de olhos claros, estava sentado em sua cadeira com suas pernas por cima da mesa, com uma xícara vermelha em suas mãos, olhando interessado para a televisão.

- Vocês já tentaram ver televisão hoje? –Ele disse, virando-se para os dois que haviam acabado de entrar no escritório, evitando os histéricos jornalistas que tentavam entrar.
- Não. –o mais velho respondeu.
- Pois bem, vocês já devem imaginar que todos os canais de noticia estão focados em uma só coisa, não? –os dois apenas concordarão com a cabeça. –Reparem bem, uma coisa que nós não sabíamos, no assassinato que aconteceu ontem, havia uma testemunha.

Os dois sentaram. Gerard fechou seus olhos tentando lembrar das poucas cosias que havia conseguido ver da noite passada, Bob e Mikey começaram a discutir sobre quem poderia ser a tal vitima.
Algum tempo depois, os dois encararam Gerard por alguns instantes, esperando que ele tomasse uma decisão.

- O que vocês querem que eu faça? Eu posso apenas rezar se vocês quiserem. –Ele os encarou, lançando-lhes um olhar sério.
- Não sei, agora apenas tente cuidar dos jornalistas desesperados lá fora. –Bob se levantou, abriu um pouco a porta apontando para a grande quantidade de jornalistas aglomerados.
- Nem vem eu não vou sair daqui, vá lá você Michael, eu não tenho que fazer tudo por aqui.
- Você tem mais jeito com esse tipo de coisa Gee.

Gerard se levantou, e resmungou baixinho. Abriu a porta devagar, respirou fundo,  saiu, fechou a porta. Um dos jornalistas apontou pra ele, e consequentemente todos vieram em sua direção, com seus microfones e gravadores, Gerard arregalou seus olhos.
Milhões de perguntas começaram a se formar, e inúmeras vozes de misturaram, fazendo com que ele não conseguisse entender palavra alguma.

- Okay, okay. Por favor, um de cada vez, eu não consigo entender nada. –Gerard disse, fazendo com que todos os jornalistas se calassem e voltassem sua atenção para cada palavra que ele dizia.
- Vocês têm alguma pista de quem é a testemunha? Ou de quem matou o presidente?–uma das jornalistas perguntou sua voz excitadíssima. Incrível como coisas daquele tipo acabavam sempre virando apenas mais um motivo de fofoca e curiosidade, esquecendo-se do quão trágico era. Gerard pode ver os olhares curiosos, deu um longo suspiro.
- Não temos, ainda. Mais provavelmente não vai demorar muito pra descobrirmos. –ele respondeu.
- E como vocês pretendem fazer isso? –Um homem disse, sua voz ecoou de longe.
Gerard pensou por alguns segundos, não sabia realmente que resposta deveria dar.
- Bom, pelo o que nos foi informado, na loja havia varias câmeras, então vamos ver os vídeos pra tentar descobrir quem é a testemunha.

Mais alguns minutos de uma exaustiva entrevista, perguntas difíceis, e impossíveis de serem respondidas agora.
Gerard voltou para seu escritório, aparentemente sem ar, respirando ofegante. Sentou-se, apoiou seus cotovelos na mesa e descansou sua cabeça em suas mãos. Pensando em como um assassinato daquele tipo, aconteceu em uma tarde tranqüila, em uma loja no centro da cidade. Aquilo parecia ter sido algo planejado.
Levantou-se e foi até uma das janelas, abriu um pouco as cortinas apenas para ver o clima lá fora, uma chuva fina caia, pode ver varias pessoas correrem para se proteger. Lembrou-se que haviam acabado de entrar na época de chuva. Aquele era o tipo de dia que a única coisa melhor a ser feita, é ficar em casa de baixo de suas cobertas. 
Estava cansado, com sono, sabia que a noite seria longa e que não iria sair dali tão cedo. Foi até a cafeteira da sala, pegou um pouco de café. Tomou longos goles, pode ver a grande pilha de papeis, e lembrou-se de assiná-los. Sem perceber, acabou dormindo com a cabeça apoiada em seus braços.

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