Too Long escrita por Daft-Katie


Capítulo 1
Jukebox




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Narração: Catherine Young

 

Minha vida é um saco. Eu odeio tudo isso aqui! Imagina só, meu pai é rico, o dono da maior madeireira do estado, mas não que se mudar dessa porcaria de cidade chamada Laffayete. A gente podia morar em qualquer lugar do país, até Bervely Hills, mas não, nós temos que morar nesse fim de mundo, só por capricho do meu pai.

No colégio, eu sou “a excluída”. Só tenho uma amiga, a Karen, que é igual a mim. Me mato de estudar para passar de ano, enquanto os outros mal estudam, só se divertem, e no final, passam. Eu já tentei fazer isso, mas, em vez de tirar nota boa, tirei foi um C- e fiquei de castigo durante 3 meses.

 

- Pronto, já terminei de escrever sobre minha vida. Agora é sua vez Karen.

 

- Ok, Katie.

 

Eu preferia que ela me chamasse de Katie, porque Catherine é ridículo.

 

- Droga, o sinal tocou. Vamos Karen!

 

Nós entramos na sala, e nos sentamos nos nossos respectivos lugares. Era aula de Religião, e eu não estava nem afim de prestar atenção, então, comecei a analisar os meus “colegas” de classe.

A sala era dividida assim:

 

Normais: São os “anônimos” da sala. Quase ninguém sabe o nome deles.

Playboys: “Filhinhos de papai” que tem grana até pra jogar no lixo, e ficam “tirando onda” com suas motos, e com um monte de garotas na garoupa.

Patricinhas: Versão feminina dos playboys, mas usam rosa, só andam em bandos e são mais burras que um jumento.

Rockers: São os baderneiros, só ouvem rock e só usam preto, quase nunca usam outras cores. Há boatos de que eles sacrificaram uma virgem, para poder passar de ano sem estudar. Se for verdade mesmo, esse negócio de sacrificar uma virgem funciona, porque eu nunca vi um deles sequer pegar o livro durante a aula.

Nerds: É o meu grupo. Todos estudam, prestam atenção na aula e passam de ano com a nota máxima: A+.

 

Depois, comecei a reparar nos Rockers. Eles ficam a aula toda dando risada e rabiscando papéis durante a aula. O líder é o tal do Jeffrey Isbell, vive dando festas em casa, já que os pais viajam sempre, e dizem que ele e os amigos se drogam. Nunca me droguei, mas já tive vontade. E o tal do Isbell até que é bonitinho, mas, ele nunca vai olhar pra minha cara, com esse óculos Buddy Holly, nem um macaco vai olhar pra mim.

 

A aula acabou, e eu comecei a arrumar minha mochila, até que eu ouço alguém me chamando: Era o Jeffrey Isbell.

 

- Oi Catherine.

 

- O-oi Jeffrey.

- Izzy. Me chame de Izzy.

 

- Ok, Izzy.

 

Eu sentia minhas bochechas queimando de vergonha.

 

- Vai rolar uma festa hoje à noite na minha casa, você gostaria de ir?

 

Aí meu Deus! Ele ta me convidando pra uma festa na casa dele? Eu estou delirando?!

 

- C-claro, eu adoraria. – Eu já não sentia mais minhas pernas.

 

- Então tá. 7:30 na minha casa.

 

- Certo...

 

- Te vejo mais tarde. – Ele disse, piscando pra mim, e saindo em seguida.

 

Meu Deus! Ele me convidou pra uma festa! E agora? Como eu vou? Minha mãe nunca vai deixar! A não ser que eu diga que vou pra casa da Karen.

Quando eu cheguei em casa, liguei imediatamente para a Karen, e expliquei a situação, e ela disse que me ajudava. Depois, fiz meus deveres de casa, como uma boa nerd. Já eram 17:30, e eu não sabia com que roupa eu iria para a festa do Jeffrey, ou melhor, Izzy.

Acabei escolhendo uma calça jeans com lavagem escura, um All-Star roxo, e uma blusa do Led Zeppelin. É, eu também gostava de Rock, mais, o meu ídolo era Michael Jackson. Saí de casa e peguei um táxi, porque a casa dele era longe da minha. Quando cheguei lá, toquei a campainha, e um amigo dele atendeu; Mandou eu entrar e me sentar no sofá. Nossa, como aquele lugar cheirava a maconha! Até que o Izzy chegou perto de mim, e perguntou:

 

- Quer alguma bebida?

 

- Não, obrigada.

 

- Você não está muito á vontade, não é?

 

- Bem, eu não conheço ninguém aqui, e...

 

- Vem cá, escolhe uma música na Jukebox.

 

Continua...

 


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Tá legal? Tá horrível? Tá mais ou menos?
Mandem Reviews PLEASE *0000000*

Kissus ;*



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