Eclipse Total escrita por Fairy Godmother


Capítulo 1
Fim de ferias


Notas iniciais do capítulo

Autora nova... Historia nova...

tomara que gostem!



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   Não aguento mais, não posso correr mais, mas também não posso parar...

Se eu parar ele iram me alcançar, mas se eu continuar a correr eu vou cair, o que eu faço, SOCORRO!!

 

   - NÃO!- Gritei – SOCORRO! NÃO!

   - Calma criança, esta tudo bem. – Aquela voz familiar me acalmou. Reconhecia aquela voz doce e quente em qualquer lugar.

   - Vó tina – Suspirei com alivio.

   - sim, acalmasse criança. Está tudo bem, agora me conte, o que houve para essa sua gritaria – fui me acalmando aos poucos.

   - Pesadelo – Expliquei

   - Mas com o que Renesmee?

   - Vampiros... – Falei meio sem graça.

Minha vó sorriu para mim, ela era uma das pessoas mais queridas que eu tinha, sempre cuidando de mim – embora seus curtos cachos de cabelo branco, já dissessem que eu já era bem grande para esse tipo de coisa -, com principalmente seus doces olhos castanhos por trás dos óculos.

   - Agora está tudo bem minha pequena. Volte a dormir.

 

   Quando acordei pela manhã tudo estava bem claro – e pela cara á muito tempo.

Desci da cara e fui para o banheiro escovar os dentes, depois para o quarto da minha tia Verônica; pegar as minhas roupas, - peguei um jeans velho e uma camiseta de mangas curtas rosa – e então fui para a cozinha.

   - Bom dia Nessie.

   - Bom dia Verônica – minha tia verônica é uma pessoa maravilhosa, ela é a mais nova das filhas da minha vó Tina, verônica tinha um cabelo preto curto e enrolado e tinha uma pele bem - clara só menos que a minha, - ela tinha acabado de se formar na faculdade de direito.

   - Dormiu bem?

   - aham – respondi. Havia dormido bem, tranqüila – tirando o fato do pesadelo.

   - Nessie, está ansiosa pela segunda–feira? – não gostava nem de lembra que esse era meu ultimo fim de semana antes das aulas começarem. Nossa como o tempo passa rápido, parecia que ontem era natal, mas, sim eu estava muito ansiosa pelo meu primeiro dia como uma aluna do secundário do Phenix High School.

   - Um pouco, e eu estou muito nervosa! – Verônica riu

   - Não se preocupe isso é normal.

   - Renesmee, - chamou minha avó – vai se arrumar que logo sua tia Rechal vai vim te buscar para comprar o resto do seu material.

 

   Corri para o quarto para procura por alguma roupa que eu pudesse usar para sair, acabei encontrando dentro da minha mala uma camiseta de mangas curtas roxa e um shorts jeans. Então fui atrás de algo para calçar, acabei encontrando um par de sapatilhas roxas que iriam servir. Quanto passei minha mão por meu cabelo, percebi que eles pareciam um ninho de passarinhos dourado.

   Fui para frente do espelho ajeita-lo antes que Rechal chega-se; passei uma escova por meus cachos dourado escuro que estavam bem compridos agora, e coloquei uma tiara prata que tinha dois corações colados nela.

 

   Passando alguns minutos eu ouvi algumas vozes vindas da sala da família. Forcei meus ouvidos a escutar; e enquanto eu fazia isso, uma leve brisa vinda da janela me atingiu com um cheiro maravilhoso, um cheiro amadeirado. Um cheiro que eu reconhecia de alguma maneira, como se eu já o tivesse sentido antes. Fui até lá para ver da onde vinha, mas quando procurei o cheiro havia sumido e não havia mais nada lá fora a não ser uma pequena mata com poucas arvores.

   - O que você está procurando? – falou uma voz vinda atrás de mim, que deixou congelada, até que eu a reconheci.

   - Ai que susto Rechal – falei a ela com a minha mão no peito por causa do meu coração acelerado. Rechal riu.

   - Desculpa, mas você estava tão distraída que eu não pude evitar. – falou ela ainda rindo.

 

   Rechal me levou para um shopping, para comprar um caderno e uma bolsa para a aula que começaria segunda; e eu só tinha mais dois dias de ferias, então tinha que aproveitar bastante. De repente senti um cheiro maravilhoso de chocolate que vinha de uma cafeteria, e que me fez lembrar do cheiro maravilhosamente perfeito que senti mais cedo.

   - Nessie, – chamou Rechal – está acordada? – perguntou ela acenando com as mãos; mas eu não prestei muita atenção até eu bater de frente com uma mulher que me fez dar um passo para trás com o impacto. Quando olhei para cima para lhe pedir desculpas ela estava sorrindo para mim. Não pude evitar de ficar deslumbrada com a beleza daquela mulher; ela era de uma pele extremamente branca, o cabelo de um preto como se a noite estivesse lá os olhos de um ouro liquido e um rosto que parecia de um anjo. Quando recuperei a consciência e me lembrei de fechar a boca não conseguia encontrar a minha voz para lhe pedir desculpas.

   - Humm... – tentei falar – Desculpa. – consegui soltar.

   - Não foi nada, - disse ela com uma voz que parecia com sinos tocando; e me deu um beijo na bochecha. Na hora que a bela mulher me beijou pede sentir um cheiro maravilhoso que vinha da sua pele, não conseguia descreve-lo, não sabia se erra rosas, lilás ou até mesmos mel. Só sabia que essa foi à segunda vez que eu senti um senti um cheiro tão maravilhoso assim hoje.

 

   Quando me virei novamente para Rechal, ela olhava para aquela mulher com uma cara de que não esperava o que acabou de acontecer; olha para ela como se não fosse para ela te aparecido, olhava como se a conhecesse a bela mulher do maravilhoso cheiro.

   - O que foi Rechal? – perguntei; e no mesmo momento as expressões dela voltaram ao normal, como se ela nem as tivesse feito.

   - O que foi o que? – perguntou ela parecendo confusa.

   - Porque você olhou pra aquela mulher com cara de quem não a queria por perto?

   - Não olhei pra ela com cara nenhuma – Rechal me explicou.

O resto do passeio ao shopping foi bem tranquilo. Apesar de eu não ter engolido aquela história de ‘Não olhei pra ela com cara nenhuma’.

 

   Quando voltei para a casa da minha avó – que era o lugar onde estava passando as férias -, fui para o quarto colocar minhas coisas ao lado da minha mala; quando ouvi uma discussão vinda da sala.

   - Ela não poderia ter aparecido desse jeito – brigou Rechal.

   - Eles não ligaram para você avisando? – perguntou Verônica.

   - Você acha que se eles tivessem ligado, eu estaria tão surpresa?

   - Quem que apareceu? – perguntou minha avó

   - Alice – falou Rechal com uma voz de desgosto e tristeza ao mesmo tempo – tomara que ela não tenha reconhecido o che- quem não reconhecer o que?

   - Nem se atreva a pensar nisso, – falou Verônica –  ela sonha com eles quase sempre, eu posso ver.

   - Eu também, – disse Rechal – hoje, por exemplo, ela ficou encarando a janela com um olhar de como se não estivesse enxergando nada.

Então elas estavam falando sobre mim, mas, elas falaram de uma tal de Alice que apareceu do nada. Quem é Alice? Forcei meus ouvidos a ouvir melhor a conversa que vinha da sala.

   - Alo? Carlisle? É a Rechal... – quem é Carlisle? – Sim, Alice apareceu para ela – alguns momentos se passaram. – Sim, eu sei, mas... – Não aguentando mais, resolvi ir para a sala perguntar o que estava acontecendo.

   - Rechal, quem é? – perguntei. Ela levantou a mão para mim

   - Sim. – falou Rechal, respondendo ao telefonema. – Desculpe, mas não. – respondeu, fechando o celular preto e o pondo no bolso.

   - Quem era Rechal? – perguntei novamente, pois a curiosidade já estava me matando.

   - Ninguém meu amor, está tudo bem – falou Rechal passando a mão levemente por meus cachos dourados. Embora eu quisesse não conseguia acreditar nela, sabia que ela estava me escondendo algo.

   - Então o que você quer comer? – perguntou Verônica, me tirando dos meus devaneios.

   - Humm... Não sei! – eles estão tentando me distrair daquela discussão, mas por quê?

Eu não entendo. Mas eu vou descobrir o que é mais cedo ou mais tarde, custe o que custar.

   - Que tal Lasanha?

   - Okey.

 

   Depois do jantar eu fui para o quarto procurar por meu pijama, uma toalha e minha escova de dente eu necessitava um bom banho. Enquanto a água quente caia sobre meus ombros, eu não conseguia tirar da minha cabeça aquela conversa que fez todo mundo ficar aflito, e também aqueles nomes, eu queria saber quem é Alice e Carlisle?

Quando terminei meu banho peguei meu livro e fui para a sala, para manter minha leitura em dia; então algo vibrou no bolso do meu pijama. Meu celular.

Apertei a tecla e o coloquei no meu ouvido.

   - Alo? – perguntei – Alo? Tem alguém ai?

   - Oi Nessie... – falou uma voz do outro lado da linha – É a Caroline.

   - Oi Caroline, tudo bem?

   - Tudo sim, e você? – nossa, a voz de Caroline parecia muito entusiasmada, nem parecia ela.

   - Bem... O que foi?

   - É só para você não esquecer de que amanhã eu, você e as meninas combinamos de sair! – Nossa, ela tinha razão em me ligar, eu nem mesmo lembrava disso. Mas é melhor eu dizer que esqueci porque se não ela não vai parar de falar, principalmente vai ficar me chamando de irresponsável.

   - É, eu lembro... Por falar nisso, lembre-se que você ficou de nos buscar. – depois de alguns segundos ela responde parecendo aliviada.

   - Eu sei, porque, você acha que eu esqueci? – então comecei a rir.

 

   Um pouco antes de ir me deitar, fui até a janela para abri-la. Quando uma brisa atravessou meu rosto levando um maravilhoso cheiro pulmões adentro; era o mesmo cheiro amadeirado que eu havia sentido pela manhã.

    Me inclinei para frente para poder respirar um pouco mais daquele maravilhoso aroma, enquanto o vento batia por meu rosto trazendo aquele cheiro, eu ia fechando os meus olhos, perdendo um pouco da consciência; até que um forte e alto barulho me fez abri-los rapidamente. Eu sabia que o barulho vinha de fora, mas não sabia da onde. Então desci as escadas com a maior velocidade que pude, acabei passando na frente de Verônica e Rechal que estavam conversando.

   Quando cheguei aos fundos da casa – que dava em uma pequena clareira – fiquei procurando de onde vinha o barulho; quando outra brisa me atingiu dessa ver aquele cheiro estava doze vezes mais concentrado, então resolvi seguí-lo

   O cheiro deu na entrada da pequena floresta que havia no final da clareira. Quando dei um passo para entrar na pequena floresta, encontre um par de olhos grandes e negro me encarando, pereciam pertencei a algum animal grande talvez um urso, mas não existiam ursos por aqui então de que animal elas eram?

Aquele medo me fez dar um passo para traz, quando percebi que aqueles olhos não me olhavam como fossem me devorar, mas sim como se estivessem feliz em me ver. Um grito vindo de dentro da casa me fez desviar os olhos dos olhos do grande animal

   - Renesmee, onde você esta? – não dei muita atenção aos gritos. Rapidamente me virei para encarar novamente os olhos daquela grande animal. Mas quando meu virei eles não estavam mais lá, era como se eles nunca estivessem lá.

   - Ai está você mocinha, quase me mata do coração Renesmee! – falou Rechal em um desespero.

   - Mas porque tudo isso? Eu passei bem na sua frente antes de vir pra cá! – como é que ela não me viu se eu passei bem na frente dela?

   - Não. Você não passou! – mas como ela não me viu? Eu tenho certeza de que passei na frente dela. Bem... Verônica estava do lado dela ela deve ter visto...

Corri para a sala da família, eu precisava que Verônica a dissesse que tinha me visto.

   - Verônica! – gritei escandalosamente.

   - O que foi Nessie? – perguntou ela parecendo surpresa.

   - Por favor, diga de uma vez por todas a Rechal que vocês me viram passando e indo lá pra fora. – pedi desesperada.

   - Desculpe querida, mas não – o que? Mas como... Eu passei bem na frente dela! Eu sei que estava correndo, mas pelo que eu saiba não tenho super velocidade, e muito menos posso ficar invisível; mas também pelo que me lembro eu não pulei da janela – fora que ela fica no segundo andar. O que esta acontecendo?

   - Esta tudo bem? – não prestei muita atenção em que me perguntou, só acenei com a cabeça e fui direto paro o quarto, ver se com um bom sono eu esclarecia a minha mente, tentar entender o que aconteceu. Até que eu pude ouvir uma discussão vinda do andar abaixo.

   - Será que devemos avisar Elena? – perguntou uma voz baixa e doce.

   - Não acho que ela possa fazer algo contra isso – respondeu uma outra voz, porem essa era seca e urgente, - logo ela já vai saber de tudo, se não for por nos vai ser por eles...

   - Me entristece só de pensar que logo á perderemos – falou a mesma voz doce, só que agora com mais tristezas.

 

   O sol brilhava forte quando eu acordei. Apanhei o pequeno celular preto que estava ao lado do meu travesseiro, havia três ligações, e para a minha surpresa todas eram de Caroline; mas porque ela me...; Meu deus eu não acredito que eu poderia ter esquecido...

   Bem, pela hora eu ainda tenho algum tempo para me arrumar. Corri em direção as minhas malas, e peguei uma das sacolas que estavam ao lado; nelas haviam as minhas roupas novas, que eu havia comprado com Rechal.

   Peguei uma sacola grande e rosa, nela havia um lindo vestido azul escuro de alças finas; o vesti rapidamente e fui procurar por uma outra sacola, que estavam minhas sandálias de salto pretas. Quando estava descendo as escadas acabei passando por um alto a grande espelho, e percebi que meu cabelo estava uma bagunça; então voltei para o quarto e procurei apressadamente por uma escova de cabelo. Depois de passar uma escova pelos meus cachos, coloquei uma faixa preta, para segura-los.

   Enquanto descia as escadas ouvi um barulho vindo de dentro de minha bolsa. Meu celular. Já sabendo quem era, resolvi não atender. Quando estava abrindo a porta avistei uma Mercedes Sedam prata, com quatro garotas sentadas.

   Me sentei ao lado de Caroline no banco da frente depois de cumprimenta-la. O caminho todo até o Shopping foi de uma conversa incessante – apesar do fato de eu estar tão distraída, aponto de não ouvir nada.

   - Que filme vamos assistir? – perguntou Caroline

   - Que tal aquela romance que estréia hoje?

   - Eu e Você? – perguntou Jessica

   - Sim – Respondeu Anny. Todas nós concordamos; mas antes Anny e Angela resolveram dar ir al banheiro para se arrumar. Não entendo porque, as duas estavam lindas, Anny com aquele vestido verde regata que eu adorava, que combinava perfeitamente com seus olhos castanhos e com sua pele morena, sem falar nas belas maças do rosto que ela tinha; e Angela nem se comentava, maravilhosa como sempre, principalmente com aqueles olhos azuis e com aquele cabelo loiro.Quando a sessão banheiro acabou partimos para o nosso filme.

   Depois que o filme acabou, fomos para um restaurante, para terminarmos a nossa ultima noite de férias juntas...

 

   Quando cheguei eu casa fui direto para o meu quarto, pegar as minhas roupas; e fui para o chuveiro. Quando terminei o banho volte para o meu quarto e fui dormir; pois amanhã seria um novo dia. Um novo começo.

 


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Notas finais do capítulo

tomara que tenham gostado, e até o próximo capitulo!