Diário da Nossa Paixão. escrita por Val-sensei


Capítulo 2
Quando tudo começou.




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Cheguei ao seu quarto quando ia bater a porta a mesma se abriu e a enfermeira ia saindo do mesmo.


    - Bom dia senhor Vegeta – Ela me cumprimentou abrindo por completo a porta. - Veio ler pra ela de novo?

- Bom dia – Respondi com um sorriso de canto olhando para dentro do quarto.
– Senhora Bulma esse e o senhor Vegeta, ele veio lhe ver e ler uma história para senhora. Ele pode entrar? – A enfermeira viu que ela podia me ver da porta e me apresentou a ela.
– Claro que sim estou precisando de uma distração – Bulma deu um sorriso olhando para nós dois parados na porta do quarto.
– Pode entrar senhor Vegeta. – Bulma me chamou e eu já ia entrando no quarto quando enfermeira me disse bem baixinho passando por mim:
– O senhor não desiste mesmo, não é? Ela tem sorte de ter o senhor como esposo – Ela me deixou ali no quarto e saiu para ir aos outros quartos.
Eu apenas sorri de canto e entrei no quarto com meus braços cruzados e aquele diário em minhas mãos.
– O nome do senhor e Vegeta não é? Obrigado por vir, eu nunca recebo visitas. Ainda mais de um senhor tão bonito assim.
– Sim, eu trousse essa flor para você e gostaria de ler pra você senhora, Bulma.
– Obrigado pela gentileza, mas pode me chamar só de Bulma. - Ela se levantou e levou a rosa até um vaso que havia em seu quarto colocando junto com a rosa que trouxe para ela ontem, mas ela não se lembrava de ontem, nem dos dias anteriores, nem nos meses anteriores, mas eu estava ali fazendo lhe companhia e lendo para ela aquela história. Ou melhor, a nossa história.
 

Ela continua a mesma Bulma só marcada pelo tempo e seus cabelos não são mais azuis e sim grisalhos, mas seu olhar era o mesmo azul como céu e meigo como havia conhecido estava sempre bem vestida, maquiada e cheirosa como sempre esteve naqueles anos todos, ela é muito vaidosa até hoje.
– Vamos senhor Vegeta leia para mim. Adoro historia de romance. – Ela sentou-se em um cadeirão e me fez um gesto para me sentar em um outro cadeirão não muito distante dela.
Fui tirado dos meus pensamentos pela sua voz macia de sempre.
– Sim é uma historia muito bonita. Eu vou ler. – Disse me sentando e abri aquele diário. Então eu comecei a ler.

– Tudo começou em um pequeno planeta chamado Namekusei, ela estava lá foi junto com dois terráqueos em uma nave espacial atrás das esferas do dragão. Ela era aventureira e corajosa ir para aquele planeta em uma nave espacial, acompanhada de um nanico e uma criança. Ficara sozinha cuidando de uma das esferas do dragão. Ela realmente era corajosa. 

- Eu a vi duas vezes naquele planeta ela era muito bonita tinha cabelos azuis e olhos azuis, mas não dei muita atenção àquela terráquea nas duas vezes que a vi foi de relance e por pouco tempo, pois estava interessado em ter a vida eterna, vencer Freeza e conquistar o universo eu era malvado e orgulhoso eu assumo isso hoje com muita facilidade.
- Eu morri na batalha com Freeza e fui ressuscitado pelas esferas do dragão da Terra e mandado para o planeta terra junto com os Namekuseijins e aquela terráquea mais o pirralho filho do Kakaroto graças às esferas do dragão de Namekusey.
– Eu comecei a olhar melhor para ela, era uma garota terráquea muito bonita, tinha um belo corpo e me irritava bastante com seu jeito. Comecei a sentir algo por ela que naquela época não sabia bem o que era.
– Aquela moça de olhos e cabelos azuis convidou os namekuseijins para morarem na casa dela e a mim também, me chamou até de bonitão, aquilo me espantou, pois nunca pensei que ela me achasse bonito, muito menos que me convidaria para ir para sua casa. Eu aceitei sem dizer uma palavra não tinha onde ficar mesmo nesse planeta.
– Chegou ao local onde estávamos uma grande nave com um senhor de cabelos curtos e azuis um pouco mais claro que o dela. Eu ouvi a mesma chamando-o de pai. Entramos na nave e fomos para sua casa os nameks e eu.
– Chegamos à casa que era daquela moça e sua família onde na fachada da casa estava escrito Corporação Cápsula. O velho pousou a nave no grande jardim, descemos e fomos levados para dentro da casa por empregados robôs, a mesma era enorme cheia de quartos, jardins, suítes, salas e laboratórios. Ela pessoalmente nos apresentou sua casa que parecia mais um palácio notava se de longe que era rica.
– Ela então pediu aos empregados tanto os robôs quanto os empregados terráqueos mesmo a acompanharem os nameks até seus respectivos quartos menos eu que fiquei naquele imenso laboratório de braços cruzados e de cara amarrada evitando olhar pra ela eu estava odiando aquilo tudo principalmente ficar ali com ela, me dava uma sensação estranha e diferente quando ela disse:
– Vegeta me acompanhe, por favor, eu tenho um lugar próprio para você – Ela começou a caminhar pela porta.
Eu fiz cara de poucos amigos a ela e rosnei em tom baixo, mas a acompanhei saindo do laboratório e passando pela sala subindo as escadas chegamos a uma porta ela abriu e disse:
– Vegeta esse é o seu quarto. Por ser o príncipe do sayajin eu reservei esse para você – Ela abriu a porta me mostrando o quarto.
– Era um quarto enorme com uma cama de casal enorme, um guarda-roupa com criados mudos e abajures em cima, tudo bem delicado e decorado e ao mesmo tempo envelhecido num tom pastel meio amarelado, a cerâmica importada ao chão brilhava. Eu fui ao banheiro, pois era uma suíte com uma banheira enorme de hidromassagem e pia muito bem trabalhada era realmente digno de um príncipe como eu. Nem no palácio em que eu morava no Planeta Vegeta eu tinha um quarto assim. 
– Eu olhava cada detalhe daquele lugar nem em meus sonhos eu havia visto uma suíte assim enorme e cheia de detalhes, eu fui até uma imensa porta de vidro coberta por uma cortina de seda branca semitransparente e abri a cortina e a porta e olhei dava pra ver todo o jardim e o quintal lá de cima. Eu estava maravilhado como ela soube que eu ia gostar. Aquela suíte realmente era para um príncipe como eu. Ela então disse:
– Vegeta espero que goste do seu quarto. Caso você precise de alguma coisa o meu quarto e do lado direito ao seu. – Ela me falou com um sorriso nos lábios.
– Aquelas palavras paralisaram meu corpo, seu quarto era ao lado do meu. Subiu-me um ódio enorme eu queria matá-la por ter dito aquilo, ao mesmo tempo uma sensação estranha paralisou-me totalmente. Ela voltou e disse:
– Vegeta amanhã eu gostaria que você fosse comprar umas roupas comigo para você é claro. Você só tem essa armadura não é? Vemo-nos amanhã depois do almoço. – Ela saiu do quarto dando uma piscadinha para mim.

Eu fechei meus punhos de raiva e lancei uma bola fraca de energia em direção à porta, mas não sei por que não consegui destruir nada. Ela era uma mulher vulgar, insolente e tediosa, eu às vezes queria matá-la, mas algo não deixava, algo dentro de mim que ainda não tinha percebido.
– Eu deitei ali naquela enorme cama e dormi até o outro dia estava muito cansado das lutas e tudo mais.
– No dia seguinte eu estava naquele quarto treinando com meus golpes e socos em um inimigo invisível quando ouvi bater na porta. Senti um cheiro incrível sabia que era ela pelo meu olfato aguçado, ela tinha um cheiro doce e sereno. Fui até a porta abrindo-a mesma realmente era ela estava com uns tecidos em mãos eu perguntei:
– O que você quer terráquea?
– Eu trouxe esse terno de roupas para você Vegeta eram do Yamcha para você vestir e irmos ao shopping comprar umas roupas para você. – Ela disse incrivelmente animada.
– Eu não quero esmolas, muito menos vou vestir as roupas daquele verme fracote que você quer ressuscitar com as esferas do dragão dentro de cento e cinquenta e nove dias para chamar de namorado. Grsssgrsss - Eu disse a ela ríspido e grosso com os braços cruzados e cara de mal.
– Ela me olhou com o olhar que dava pra ver faísca de tanta raiva e disse:
– SEU GROSSO NEM PARECE SER O PRINCEPE DOS SAYAJINS. SEUS PAIS NÃO TE DERAM EDUCAÇÃO. FAÇA O QUE QUISER, MAS AQUI NESSE PLANETA QUANDO SE QUER UMA COISA TEM QUE TER DINHEIRO E ISSO VOCÊ NÃO TEM. SE MUDAR DE IDEIA SABE ONDE ME ACHAR, GROSSO. - Ela jogou as roupas na minha cara e saiu bufando e pisando alto em direção as escadas.

Eu acumulei uma bola de ki em minha mão me preparando para lançá-la, mas eu não entendia por que ela me irritava tanto e eu não conseguia atingi-la com meu poder e rosnando de raiva fiquei olhando-a até ela sumir da minha visão. Queria vê-la irritada de novo, aquela reação dela de alguma forma mexeu comigo. Ficou mais linda com raiva.

Eu fechei a porta com força estava me odiando por não conseguir matar aquela terráquea, algo me impedia.
Entrei no banho bem relaxante vesti aquela roupa quando ouvi um dos empregados avisando que o almoço estava pronto, eu desci as escadas com minha cara de poucos amigos e de braços cruzados para me juntar aquela família a mesa estavam ela, o velho pai dela e a loira burra da mãe, os nameks não comiam só tomavam água por isso não estavam junto à mesa era sé aquela família e eu. Ela pra me provocar me disse:
– Vejo que mudou de ideia Vegeta – Ela me olhou com aqueles grandes olhos azuis e piscou para mim.
Eu fechei meus punhos e rosnei com muita raiva como ela ousa a falar comigo daquele jeito não respondi e almocei totalmente em silêncio.
Ela terminou seu almoço e disse toda feliz:
– Vou trocar de roupa e nos vamos ao shopping vai ser divertido quem sabe você não melhora seu humor.
– Não te disse que ia garota insolente. Grrrrssss.  – Rosnei muito nervoso.
Ela subiu as escadas demorou quase uma hora para voltar, ia descendo as escadas quando senti seu cheiro de longe com meu olfato aguçado, eu olhei para ela descendo as escadas e a vi com um vestido bem colado mostrando suas curvas, maquiada e em um salto lhe colocando mais alta nunca havia visto ela arrumada daquele jeito me senti totalmente estranho, esqueci totalmente a minha raiva quando sua voz entrou em meus ouvidos:
– Vamos Vegeta, você vai ser tratado como príncipe, mas precisa ser mais educado e bem humorado.
Eu rosnei e a olhei de canto seguindo até o carro dela. Eu fui com cara amarrada e braços cruzados até o shopping.

Chegando lá fui a varias lojas de roupas masculinas acompanhado por ela, eu experimentei varias peças de roupas tanto intimas como as demais e parecia que ela sabia de cada uma que eu havia gostado ela pegou todas as que eu gostei sem ao menos perguntar se eu havia gostado o mesmo aconteceu nas lojas de calçados e perfumes masculinos. Era tudo da melhor marca e tecido. Porém eu continue do mesmo modo que fui mal humorado de cara de poucos amigos. 
Ela pagou tudo e disse:
– Vegeta vamos a umas lojas de roupas femininas eu também mereço não é? – Deu uma piscadela para mim e saiu rebolando só para me provocar mais.
– Grrrrr. Garota insolente e vulgar – resmunguei para mim mesmo.
Eu a segui carregando de pacotes, eu um príncipe dos sayajins carregando pacotes. Fomos a varias lojas imensas de roupas femininas em cada uma ela pegava um monte de roupas entrava no vestiário e vestia e vinha até na minha frente e dizia:
– Vegeta o que você acha dessa roupa não é linda?
Eu apenas a olhava de canto de olho e rosnava para ela, era uma garota irritante, metida, insolente, vulgar e desprezível, eu queria estrangulá-la, mas algo dentro de mim não permitia. Foram horas e horas assim até que ela escutou meu estômago roncando. Ela virou pra mim e disse dando um sorriso maroto:
– Vejo que está com fome Vegeta. Você tem o mesmo apetite do Goku só não e de muita conversa. – Olhou para mim de um jeito meigo e pagou as roupas.
– Não me compare com aquele verme de terceira classe. Garota mesquinha – Eu falei próximo a ela.
– Vamos vou te pagar um lanche – Saímos da loja e fomos comer.

Caminhamos até uma vasta área de alimentação onde ela fez o pedido num tal de cardápio. Fiquem em silêncio a maior parte das horas e com muita raiva daquela garota.
Fomos para casa já estava de noite e quando chegamos a casa dela ela me disse:
– Vegeta leva minhas coisas pro meu quarto e deixa lá pra mim, por favor.
Eu olhei pra ela e disse:
– Eu não sou seu empregado, pra que você paga esses vermes e tem esses robôs inúteis – Apontei para um robô que passava por ali.
– CUSTA VOCÊ FAZER ESSE FAVOR CARAMBA. VOCE É UM INGRATO VEGITA ISSO SIM.
Ela estava irada e vê-la daquele jeito era minha diversão, ficava linda, mas meu orgulho não deixava aceitar aqueles sentimentos em mim ainda.

Eu virei de costas pra ela adentrei a casa e subi as escadas com todas as sacolas em minhas mãos e dei um leve sorriso afinal era o mínimo que eu podia fazer pelo gesto dela me dar as roupas.
Cheguei ao quarto dela e abri a porta veio um cheiro muito bom, doce e sereno o mesmo cheiro dela, eu adentrei e coloquei as sacolas em cima da cama e observei seu quarto. Era bem parecido com o meu, mas as cortinas eram cor de rosa com pequenas flores brancas semitransparentes e voavam levemente com a brisa que vinha da porta de vidro aberta que dava para a sacada e tinha uma cômoda com maquiagens e cremes em cima, também tinham joias que ela adorava.
Eu saído quarto dela e fui para o meu quarto joguei aquelas sacola todas ao chão, tomei um belo banho e cai na cama em um sono profundo nem com as minhas lutas eu havia cansado tanto.

Toc, toc, toc, alguém baita a porta interrompendo a minha leitura ela disse com a voz um pouco tremula pela idade.

– Pode entrar. – Ela disse para quem bateu virou-se para mim. - Pena que o senhor foi interrompido senhor Vegeta é uma história linda. O senhor vai continuar?
A enfermeira adentrou o quarto dizendo:
– É hora do seu passeio matinal senhora Bulma – Ela sorriu a Bulma e foi ajudá-la.
– Eu queria continuar ouvindo o senhor Vegeta ler – Bulma estava meio triste em saber que talvez eu não fosse mais ler a ela.
– Ele pode ir com a senhora até o jardim – A enfermeira deu uma piscadela para mim. - Não é senhor Vegeta?
– Claro que sim e eu também quero continuar lendo pra você Bulma. – Eu me levantei e fui um pouco próximo dela. - Vamos então? – Perguntei a olhando com um sorriso de canto.

Eu a ajudei a levantar da cama onde ela estava escorada em vários travesseiros e caminhamos calmamente pelo corredor, pois seus passos já não eram mais tão abeis como antigamente.




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