H.h escrita por Rikuu


Capítulo 19
Capítulo 19 - A Batalha pela Liberdade II




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/81623/chapter/19

[自由のための戦い II]

Capítulo 19: A Batalha pela Liberdade II

 

 

 

 

 Duas crianças de uma mesma raça haviam prometido se casar. Foram crescendo e ficando fortes juntos, aumentando seus amáveis vínculos. Um dia, foram separados um do outro. Um deles, um menino, foi submetido a cruéis experiências, quase morrendo. A outra, uma menina, foi obrigada a continuar sozinha, enfrentado o preconceito que sua raça tinha por ela. Um tempo depois, o menino voltou mudado e tentou matar sua amada. Ele, em seu último momento de sanidade, fugiu e a deixou quase morta. Essa é a triste história de Karen.

 

 

 

 Al estava montado em um dos lobisomens transformados, perseguindo alguns soldados da O.H.D. Parecia se divertir enquanto gritava, mandando-o ir mais rápido.

 

— Vou comer seus membros, disse o lobisomem, irritado.

 

— Ah, lobo-chan, não perca o foco de seu objetivo principal. Al arregaçou as mangas do sobretudo e tirou os óculos escuros. Sua pele ficou negra e ele agarrou um dos perseguidos pela cabeça, atirando-o para trás. Mark abriu a boca e engoliu o soldado de uma só vez.

— Strike! Gritou Al.

— Ei, que tipo de boliche é esse? Perguntou Arthur.

  De repente, Mark começou a tossir e a bater no peito. Alicia deu um riso debochado e o socou nas costas, fazendo-o parar.

 

— Idiota! Comendo rápido demais e de suma só vez, só tem que se engasgar! Se pelo menos tivesse deixado um pedaço para mim...

— Nyahahaha! Alicia ficou sem comer, sem comer!

 

Arthur botou a mão na face e disse com desgosto:

 

— Retardados...

— É o efeito de comer muita carne humana, se ficam burros como eles, disse Karen, botando a mão na face também.

— Aliás, Karen-chan, por que veio para a batalha? Podia ter ficado em casa... Tomando chá... Disse Al, ainda montado no lobisomem.

— Tem alguém que eu preciso salv... Antes de completar a frase, olhou para frente do grupo de lobisomens com capas amarelo queimado. Ali, milhares de seres pequenos com máscaras de oxigênio e uniformes da O.H.D saiam da terra.

 

— Marmotas? Disse Mark, com os olhos brilhando. O fato era que ele quando não estava com fome, era uma pessoa extremamente dócil. Um gigante feliz.

— Não, não são marmotas, Mark. É nosso melhor caminho... Al desceu do lobisomem, se transformando de novo, mostrando suas presas e garras.

 — Melhor caminho para o que? Perguntou Alicia, assustada.

 Ele avançou contra os seres pequenos, indo ao ataque com um grande sorriso na face, completando:

 

— Para o paraíso!

 

• • • • • • • • • •

 

 Kurohime-san cortava cada um que atrapalhava seu caminho. Era uma lutadora genial, com seus chutes e golpes de faca. Atrás dela, Myazaki-san se esquiva, enquanto soltava gemidos de sustos.

 

 — Não os mate, Kuro-san! Posso usar em experimentos futuros!

 

Kurohime golpeou um soldado na garganta e disse:

 

— Antes de pensar nisso, pense em sair viva daqui.

 

• • • • • • • • • •

 

 Rin e a silhueta negra andavam por um dos mais baixos e frios corredores da prisão, mesmo assim, não esboçavam sentir frio.

 

— Aquele desgraçado vai me dar o recipiente, certo? Disse a S.N ( silhueta negra)

— Não sei se Eiji abriria a mão de Sano, acho que ele iria matá-lo com as próprias mãos antes de deixá-lo livre novamente.

— Não aguento mais essa forma pura e fraca, Sano é o único que tem sincronização o bastante para aguentar meu poder! Quando eu o tiver, vou matar! Matar! E matar!

— Não se cansa de viver como parasita? Perguntou Rin.

— Foi nisso que aqueles dois malditos velhos me transformaram...

 

 Os dois chegaram à cela de Sano, vendo ele com uma cara de raiva no rosto. Rin sorriu e disse:

— Esse parece estar bem fraco, mas eu conheço outro recipiente melhor que Sano...

 

• • • • • • • • • •

 

  Nishi corria pelos subterrâneos da prisão, tentando entrar por baixo dela. Os três pareciam diminuir o passo e ficar sem ar cada vez mais, sentindo seus ossos rangerem de frio.

 

— São apenas corredores vazios! Não era para ser tão complicado, só precisávamos andar reto! Disse Taikou, parando para respirar.

— Não reclame! Pelo menos não estamos lutando contra aquele mar de gente lá fora, acho que nunca enfrentei tantos inimigos ao mesmo tempo. Disse Nishi, parando junto.

 

 Na frente deles, uma multidão de soldados inimigos iam contra o caminho deles, se dirigindo para fora. Os três rapidamente se esconderam em um vazio que se encontrava entre uma das paredes do corredor.

 

 — Você não acha que não vão vir reforços para nos retirar daqui? As coisas estão ficando feias, disse um deles.

 

 Taikou e Mitsu esperaram eles passarem e atacaram pelas costas.

 

— Hey! Mascarados! Queimem! Disse ele, flutuando no ar. As chamas azuis de sua bota saíram como grandes labaredas. Mitsu explodiu o chão em sua volta, usando seu avançado Iphone, impedindo eles de fugir.

 

 — Vocês não podem lutar comigo, sou um super-herói! Dizia Taikou, fazendo poses estranhas. Olhou para o lado, vendo o que Nishi e Mitsu olhavam no buraco que havia aberto ali no vazio da parede.

 

• • • • • • • • • •

 

 Sakurai parecia não ter dificuldades para derrotar os soldados, um movimento já bastava para cortar inúmeros deles. Ele esbravejava, irritado, já que eles não paravam de vir, impedindo sua passagem para o interior da prisão. Segurou a katana com as duas mãos e golpeou o ar, fazendo uma grande maioria de inimigos caírem no chão. Adentrou o grande portão de entrada e foi parado com um ataque surreal, que obrigou a pulara para trás. O chão a sua frente havia se partido em dois. Olhou para frente e viu seu inimigo, dizendo logo depois:

 

— Não tem problema em eu te cortar ao meio, já que nunca gostei de sua cara, Rin!

 

• • • • • • • • • •

 

 Uma pequena e estranha criança arrastava Sano desacordado pelos corredores. Ele estava com um grande ferimento na cabeça e o rosto todo ensanguentado, ela, com uma ferramenta manchada com seu sangue na mão. Era uma menina que aparentava ter uns 12 anos, usava um jaleco maior que ela e tinha cabelos roxos e curtos. O arrastava pelo chão só com uma mão e cantarolava um tipo de música feliz.

 

— Nunca fiz este tipo de experiência antes! Eiji-san irá ficar feliz!

 

 Ela chegou a uma grande porta e a abriu. Foi para uma partição que dava para um corredor a céu aberto na prisão, a fazendo ter uma vista privilegiada da batalha. Tocou Sano em um canto e disse com a cara emburrada:

 

— Onde será que aquela sombra idiota está?

 

• • • • • • • • • •

 

 A S.N voava no céu em forma de uma nuvem de fumaça negra, abatendo anjos e aviões para passar o tempo. Olhava para baixo, procurando sua presa e finalmente, a achou. Viu Nishi subindo as escadas que davam do subterrâneo para o pátio, alarmado. Desceu com toda força para o chão, se espatifando e criando uma grande explosão.

 

— Até Mitsu tentou desarma-la e não conseguiu! Com certeza estamos perdidos! Taikou estava falando da bomba que haviam visto em uma gigante esfera de vidro. Voou para trás quando algo explodiu a sua frente.

 Da fumaça que havia se criado, um ser negro saiu, elegantemente. Apontou para Nishi e disse:

 

— Então você é aquele que se iguala a Sano? Não aparenta... Magro e com pouca estatura...

 

 Nishi reconheceu o ser, o mesmo que tinha visto aquela vez em sua escola, com um olhar de ódio, pareceu assimilar as coisas.

 

— Taikou! Mitsu! Informem para os outros o que está acontecendo e se encontrem com eles! Ele me quer! Não vocês!

— Não tente bancar o herói, Nishi, é a pior coisa que você pode fazer. Disse Mitsu, falando a primeira frase depois de algum tempo.

 

 Sem olhar para trás, ele gritou:

 

— Com certeza isso não é ser herói! Não é para salvar alguém! É por vingança!

 

 Ela pareceu hesitar por um momento, mas obedeceu. Pegou Taikou pela mão e saiu correndo, se comunicando com os outros através dos fones.

 

 Nishi focou sua atenção no ser e disse:

— Você que fez aquilo a Aki-chan?

— Aki-chan? Quem é? Se eu a matei, realmente me desculpe.

 

 Ele socou o chão de raiva e se preparou para avançar contra o inimigo. S.N pareceu ter seus olhos amarelos brilhando mais ainda, esperando pelo ataque. De repente, os dois tiveram suas atenções transferidas para a esfera azul que havia pousado em um corredor a céu aberto da prisão, perto das escadas. Dali, Eiji saiu e se juntou a uma garotinha de cabelo roxo, Sano estava do lado, desacordado. Eiji botou sua mão no pescoço e falou, fazendo sua voz ecoar e ser ouvida por toda a prisão.

 

— Prezados seres de todas as raças, eu tenho um aviso para vocês! Em poucos minutos... Vocês irão morrer!

 

 

 

Capítulo 19: A Batalha pela Liberdade II: Fim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!