Cansada das injustiças, Olivia decidiu agir. Ela começou a estudar a história de sua aldeia, procurando entender por que a pele branca era tão valorizada. Descobriu que, muito antes da chegada dos primeiros colonos, as pessoas de Alvorada não se importavam com a cor da pele. Elas valorizavam a coragem, a bondade e a sabedoria. A obsessão pela brancura havia sido imposta por líderes que buscavam dividir e controlar a população.

Cansada das injustiças, Olivia decidiu agir. Ela começou a estudar a história de sua aldeia, mergulhando em antigos manuscritos, conversando com os anciãos e explorando as lendas e tradições passadas oralmente de geração em geração. Olivia passou noites em claro, iluminada apenas pela luz trêmula de uma vela, absorvendo cada fragmento de conhecimento que encontrava. Foi assim que ela descobriu que, muito antes da chegada dos primeiros colonos, as pessoas de Alvorada viviam de maneira harmoniosa, sem se importar com a cor da pele. Em relatos antigos, encontrou descrições de festivais onde todos, independentemente da aparência, celebravam juntos as colheitas, as mudanças de estação e os ritos de passagem. Nessas histórias, a comunidade valorizava qualidades como a coragem, a bondade e a sabedoria acima de tudo. Líderes eram escolhidos por seu caráter e suas ações, e não por sua aparência. A obsessão pela brancura, ela aprendeu, havia sido imposta por líderes que chegaram depois, buscando dividir e controlar a população para consolidar seu poder.