Brancos Encardidos escrita por Eu quero Eutanásia


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Vou tentar suicídio para provar que eu não sou chantagista. Não quero nada de ninguém. Eu estava desabafando. Eu nunca arrecadei dinheiro por motivos de saúde.



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Emma sentiu um arrepio percorrer sua espinha enquanto imaginava o Conde de Monte Cristo lendo aquelas palavras. A carta era assinada por Maximilien Morrel, o jovem soldado cuja vida e amor haviam sido entrelaçados com a trama de vingança do Conde. A profundidade da gratidão e o desespero tangível nas palavras de Maximilien tocaram algo dentro dela, inspirando um novo rumo para sua história.

No silêncio acolhedor da biblioteca, Emma imaginou o Conde em seu luxuoso escritório, as mãos firmes segurando a carta. Seus olhos, ainda marcados pelo brilho glacial da vingança, mostravam um lampejo de algo mais profundo, uma faísca de humanidade que ele raramente permitia emergir. Ele releu as palavras, sentindo o peso das emoções de Maximilien e refletindo sobre suas próprias escolhas e as vidas que havia impactado.

 


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