Brancos Encardidos escrita por Eu quero Eutanásia
Notas iniciais do capítulo
Vou tentar suicídio para provar que eu não sou chantagista. Não quero nada de ninguém. Eu estava desabafando. Eu nunca arrecadei dinheiro por motivos de saúde.
Emma sentiu um arrepio percorrer sua espinha enquanto imaginava o Conde de Monte Cristo lendo aquelas palavras. A carta era assinada por Maximilien Morrel, o jovem soldado cuja vida e amor haviam sido entrelaçados com a trama de vingança do Conde. A profundidade da gratidão e o desespero tangível nas palavras de Maximilien tocaram algo dentro dela, inspirando um novo rumo para sua história.
No silêncio acolhedor da biblioteca, Emma imaginou o Conde em seu luxuoso escritório, as mãos firmes segurando a carta. Seus olhos, ainda marcados pelo brilho glacial da vingança, mostravam um lampejo de algo mais profundo, uma faísca de humanidade que ele raramente permitia emergir. Ele releu as palavras, sentindo o peso das emoções de Maximilien e refletindo sobre suas próprias escolhas e as vidas que havia impactado.
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