The Evil Within escrita por llRize San


Capítulo 1
O Mal


Notas iniciais do capítulo

Oiê!

Cheguei com uma nova Fic :3

(づ ̄ 3 ̄)づ

Só queria alertar que essa fic terá uma temática mais tensa, principalmente na parte do Jimin, diferente das minhas outras fics que são mais levinhas. Não quero traumatizar ninguém, não vou descrever nenhuma cena pesada nem nada do tipo, mas só a ideia do que pode acontecer já deixa tudo muito tenso e pode causar gatilhos, então fica ao seu critério a leitura, lembrando que não é uma fic com intuito de descrever cenas pesadas, não vai ter isso aqui. O intuito aqui é como os personagens irão lidar com as diversidades que surgirem, como conseguirão superar.

Enfim, bora pra leitura :3

Obs: O título da fic é o nome do meu jogo favorito, não tem nada a ver com o jogo, é só porque gosto do nome mesmo rsrs



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Kim Victor, um adolescente de coração frio e corrompido, jogava um jogo de FPS em seu celular enquanto estava sentado no banco de trás de uma luxuosa limusine ao lado de seu pai, Kim Joon Gook. Joon Gook, um homem de grande influência no mundo corporativo, exibia uma aparência marcada por anos de experiência e um olhar afiado que revelava sua mente calculista e gananciosa. Todos conheciam o pai de Victor como um dos homens mais poderosos do país.

— V? — Seu pai o chamou.

— Fala — Murmurou Victor sem tirar os olhos da tela do celular.

— Olhe para mim quando eu estiver falando — Seu pai o repreendeu com sua típica voz calma.

Victor suspirou e desligou o celular.

— Sim papai — Sorriu com sarcasmo.

— Já está com doze anos, quando fizer seus vinte e dois anos, quero que assuma minha empresa, por isso estou te treinando, para se tornar um líder nato.

— Ta, e dai? Já sei que vai ser tudo meu. Parou o carro pra falar isso? 

Joon Gook respirou fundo. Victor nunca fora uma pessoa fácil de lidar; desde criança, ele sempre demonstrou uma personalidade cruel e amarga. Não que Joon Gook não apreciasse isso, ele havia treinado o filho exatamente para ser assim. No entanto, em certos momentos, odiava ter que lidar com ele. Para Joon Gook, Victor não era apenas um filho, mas um sucessor que precisava estar bem preparado para sobreviver no mundo corporativo, que mais parecia um covil de cobras.

— Futuramente lhe darei um presente, mas terei que prepará-lo primeiro.

— Um presente? — Victor o olhou com interesse. 

Joon Gook abriu a janela do carro, estavam na frente de um parquinho, onde várias crianças brincavam animadas.

— Por que me trouxe aqui? — Perguntou Victor — Não tenho mais idade para brincar nessas coisas.

— Não é para você brincar, é para você escolher seu futuro presente.

Victor o olhou confuso.

— Meu futuro presente? Aqui?

— Veja essas crianças — Joon Gook apontou para o parque — Escolha uma e quando ela crescer te darei de presente.

Victor sorriu com maldade ao entender do que se tratava, seu pai o conhecia muito bem e sabia como agradá-lo. Victor olhou pela janela e com um olhar perverso escolheu sua vítima. 

— Quero aquele ali — Victor apontou para um pequeno menino loiro de olhar triste, ele segurava um coelho de pelúcia e se apoiava ao lado do balanço.

Joon Gook sorriu e tocou no ombro do filho.

— Ele será seu.

...

O pequeno Jimin brincava tranquilamente no parque próximo à sua casa. O lugar era adornado por muitas flores e árvores, e pétalas de cerejeira se espalhavam pelo parque e pelas ruas do bairro, formando um belo cenário. Brinquedos coloridos estavam espalhados por todo o parque, trazendo alegria às crianças que brincavam ali.

Com seus oito anos de idade e seu inseparável coelho de pelúcia, Jimin corria de um lado para o outro. Às vezes escorregava no escorregador, outras vezes se jogava em um montinho de areia, ou ainda se aventurava dentro de um trenzinho que, para ele, parecia gigantesco. Ao notar que algumas crianças eram balançadas por seus pais nos balanços, correu até sua mãe e puxou a barra de sua blusa para chamar sua atenção.

— Mamãe, mamãe, me balança! — Jimin apontou para o balanço.

Sua mãe, uma jovem imatura de vinte e um anos, olhou para ele irritada enquanto mexia em suas redes sociais no celular. Sem paciência para lhe dar atenção, deu um leve empurrão em Jimin, indicando que estava ocupada demais para atendê-lo.

— Vai brincar pra lá, moleque — Ordenou asperamente.

— Me desculpe, mamãe — Jimin respondeu choroso e afastou-se.

Tentou se sentar no balanço, mas não alcançava; era muito alto para ele. Olhou triste para as outras crianças, cujos pais brincavam animadamente com elas, e depois para sua mãe, ocupada demais com o celular. Tentava entender o que havia feito de tão errado para sua mãe não brincar com ele. Tentou conter as lágrimas e abraçou seu coelho de pelúcia, seu único amigo.

— Quer que eu te ajude a subir no balanço? — Um homem o abordou.

Jimin olhou para cima e viu um homem que aparentava ter uns quarenta anos, com um sorriso quadrado que exalava gentileza e carisma. Sentindo-se seguro, Jimin assentiu. O homem o colocou no balanço e começou a balançá-lo suavemente. Jimin sorriu feliz, adorando a sensação de ser balançado. No entanto, quando a diversão estava no auge, o homem parou de balançá-lo e se ajoelhou na sua frente.

— Como é seu nome, minha pequena criança?

— Jimin! Park Jimin e eu tenho oito anos, assim... — Jimin mostrou com os dedinhos.

— Que legal Jimin, oito anos! Já é um homenzinho. Onde estão seus pais, Jimin?

— Ali — Jimin apontou para sua mãe.

Joon Gook sorriu ao ver a tão “atenta” mãe de Jimin interagindo em seu celular como se fosse a coisa mais importante do mundo.

— Jimin, eu tenho muitos doces gostosos no meu carro, você quer provar alguns?

— Doces? — Os olhos de Jimin brilharam. 

— Sim Jimin, doces, muitos doces, todos pra você.

— E pro Senhor Coelho também? — Jimin mostrou o coelho de pelúcia.

— Sim, pro Sr.Coelho também — Joon Gook afirmou e estendeu a mão para ele. Jimin prontamente pegou em sua mão e o seguiu em direção ao carro.

Ao entrar no carro, Jimin foi recebido pelo olhar curioso de Victor, que o estudou cautelosamente. 

— E então, V? O que achou dele? — Joon Gook deu um sinal para o motorista, para que ele desse a partida no carro.

— Ele vai ser bonito quando crescer, acho que serve. Já posso ficar com ele?

— Acalme-se, V. Tudo no seu tempo, ele é só uma criança e ainda não está pronto para servi-lo, irei treiná-lo primeiro para ser um bom servo.

Jimin comia os doces animadamente, sem ter a mínima noção do que estava acontecendo. Olhou para Victor e lhe ofereceu um doce.

— Eu odeio doces, pirralho idiota — Victor deu um tapa em sua mão, fazendo o doce cair no chão. Jimin começou a chorar desconsolado ao ver o doce no chão do carro.

— Já falei que ele é só uma criança e precisa de treinamento — Disse Joon Gook —, tenha paciência com ele. Em breve ele será o servo perfeito.

— Assim espero — Disse Victor voltando para seu jogo.

...

 

Dez anos depois

 

Uma grande festa acontecia em um dos hotéis mais chiques e requintados de Seul. Muitos jornalistas registravam o momento tirando fotos e entrevistando os convidados, enquanto taças de champanhe eram distribuídas pelos garçons. Todos conversavam animadamente. O motivo da festa? A comemoração do novo vice-presidente da companhia.

Os acionistas falsamente parabenizavam Victor por sua conquista. Aos vinte e dois anos, ele era o mais jovem vice-presidente de todo o império que seu pai havia construído. Victor, confiante e orgulhoso, mantinha uma postura ereta e um olhar frio em meio àquele ninho de cobras. Qualquer outra pessoa temeria ficar entre aqueles lobos materialistas, mas não Victor. Ele até se divertia com tal situação.

— Não pense que esqueci do meu presente — Victor sussurrou no ouvido de seu pai — Foram dez longos anos esperando.

— A espera acabou, querido filho. Seu presente está pronto e te aguarda no carro.

Victor sorriu quadrado e malicioso, era o mesmo sorriso de seu pai. 

— Obrigado, papai. Vou me despedir dos convidados, tenho um certo interesse em ir pra casa mais cedo hoje. 

— Compreendo. Divirta-se, meu filho. Espero que goste do seu presente.

Victor sorriu, e após se despedir dos convidados, retirou-se. 

Ao entrar no carro, Victor encontrou um belo rapaz loiro de olhos azuis com uma expressão triste, esperando por ele. O rapaz vestia calças brancas e uma blusa de manga longa da mesma cor; até seus sapatos de borracha eram brancos. Parecia um anjo.

Victor se sentou à sua frente, cruzou as pernas e estudou o rapaz atentamente.

— Você ficou bonito, fiz uma boa escolha — Disse Victor, o encarando.

O rapaz olhou para o chão do carro sem responder nada. Victor se virou para o motorista e pediu que dirigisse para sua casa. Voltando sua atenção novamente para o rapaz, ele sorriu. 

— Você é o Jimin, não é mesmo?

Jimin assentiu com a cabeça.

— Você não fala?

Jimin assentiu com a cabeça novamente.

— Isso é bom, vejo que você foi muito bem treinado mesmo — Victor se sentou ao seu lado e pegou em sua mão — Você deve ter uns dezoito anos, temos quase a mesma idade, Jimin. Acho que meu pai já te disse como as coisas funcionam por aqui e, agora você me pertence, Jimin. Você é meu e fará tudo o que eu lhe ordenar, pra começar, beije minha mão.

Jimin se curvou e beijou o dorso da mão de Victor, que sorriu satisfeito ao vê-lo tão submisso.

— Ótimo, ótimo. Iremos nos divertir muito, Park Jimin.


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Notas finais do capítulo

Escrevi esse capítulo chorando, meu pobre Jiminzinho, alguém salve ele, please! ç.ç
Vem logo, JK!

Isso serve de alerta pra quem tem crianças em casa, cuidem de seus irmãozinhos, sobrinhos ou filhos, o mundo é bem cruel e perigoso :(

No próximo cap vamos conhecer o gêmeo bonzinho, o nosso querido Tae Tae :3



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