Erased escrita por Othinus


Capítulo 3
Rubi e a reunião da Rosa-cruz.




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Parte 1 

Na academia havia uma área de exposição de arte aberta ao público. Nela havia vários estatuas de heróis, guerreiros que ao longo do tempo contribuíram para que o reino de Valor pudesse triunfar ao longo das eras.  

Em frente à estátua da primeira rainha, Twilight Aurora.  Sua beleza era extravagante, mas suas expressões fáceis eram frias.  Ele usava um uniforme de blazer abotoamento duplo azul claro e um chapéu pontudo azul. Possuía um longo cabelo prateado que iria até abaixo de suas costas e olhos verdes.  Dentre todos os alunos, sua aparência era a mais notável, pois mesmo sendo do sexo masculino, poderia ser facilmente confundido como uma bela dama por conta de sua pele bem cuidada e a curva de seu rosto.  

Ao tempo que estava perdido em seus pensamentos, Violet D’arc conversa com algumas pessoas que seriam companheiros de classe.  Ele detestava locais cheios, por isso sempre evitou participar de qualquer tipo de evento. A pouco metros de Twilight, um mago com expressão de cansaço próximo a uma estátua de um dos heróis mais importante do reino.  

Aurora bocejou e se retirou do local vindo a caminhar por um longo corredor no qual ficavam os dormitórios dos alunos, pois estava entediado e queria sair da academia, porém graça a promessa que fez com Violet, não podia ir embora. Ele caminhava distraído em seu pensamento sem perceber que as vozes ao fundo foram aos poucos silenciadas. Aurora parou de caminha quando percebeu que, onde ele estava, a iluminação estava fraca e com luzes piscando. Olhou ao redor, não parecia ser o mesmo corredor de antes, pois estava velho, retrogrado e abandonado. Se virou com intuição de retroceder o caminho, mas percebeu que todo o percurso só restava um breu.  Não havia mais um retorno, ele estava preso naquele corredor esquisito. 

As paredes do corredor eram de madeira com portas a cada 3 metros, mas em seu fim havia uma grande porta de ferro com um grande rubi em seu centro.  Ele parou em frente a porta, sentiu ela se mover, abri-a uma fresta, mas tudo que havia dentro era uma escuridão.  Aurora podia sentir que existia algo ali dentro em seu interior, parecia que esse algo o chamava.  Lentamente abriu a porta por completo e viu ao fundo uma vela acessa centralizada iluminando porcamente o local.  

— Twilight Aurora... — escutou ao adentrar.  

O mago não temeu a voz, mas mesmo podendo ver pouco, não sentia hostilidade vindo dela.  Mais vela acenderam mostrando mais informações de onde Twilight estava, percebendo que era um quarto sem janela.  Havia animais de pelúcia no chão, espalhados como se alguém estivesse brincado e esquecido guarda.  Ao fundo uma cama enorme com uma pequena garota sentada, encolhida o observando.  Ele não pode ver seu rosto direito, mas podia ver os olhos vermelhos o encarando.  

A pequena figura feminina possuía cabelo preto curto, usava um vestido vermelho curto que ia acima do joelho.  estava encolhida fazendo o joelho direito o repouso para a cabeça.  Em seu rosto um sorriso forçado, talvez querendo demonstrar amizade ou passar uma boa aparência para o mago.  

Ela caminhou descalça pisando suavemente no chão, vindo a parar somente quando ficou apenas um passo de distância de Aurora.  Nesse momento foi perceptível os olhos sem brilho que possuía, igual de um peixe morto.  Ela o encarou e continuando sorrindo inclinou a cabeça para um dos lados.  

— Quem é você? E o que quer? —  Perguntou o mago pronto para qualquer movimento hostil que ela fizesse.  

— Eu te esperei por tanto tempo... — sussurrou.  

Ela tentou colocar suas pequenas mãos nos peitos de Aurora, mas ele agiu rápido e segurou pelo pulso.  A atitude repentina do mago não assustou, pois ela continuou a sorrir e recuou seu braço.  

— Responda! — Com tom de autoridade.  

— Meu nome é Rubi, um dos mistérios que rodeia a academia. — 

A academia tinha relatos sobre a figura fantasmagórica de uma criança que vagava sem rumo pela academia. Da mesma forma que aparecia, desaparecia sem deixar rastro.  Com o passar do tempo, a garota se tornou um dos 3 mistérios da academia, dando o ar de mal pressagio para aqueles que a viam.  De acordo com as lendas contadas pelos alunos, por qualquer sinal que seja com a garota fantasmagórica, teria um futuro desastroso. Existiam muitos outros que morreram após tê-la encontrada.  

— Entendo... — respondeu de forma indiferente.  

— Eu tenho capacidade de ler fragmentos sobre o futuro de uma pessoa, foi graça a isso que previ sua vinda para a academia. Não temos muito tempo, pois usar esse plano para contatos requer muito esforço, mas tenho algo a dizer antes disso. — Ela comentou vindo a sentar na beira da cama.  

A indiferença de Twilight talvez se demonstrasse por conta da forma que havia sido criado, ou até mesmo pelo que ele era ou o que significava.  

— Sequer tenho interesse em escutar o que tem a dizer, mas para uma “criatura fantasmagórica” querer falar comigo deve ser muito importante. —  Disse indiferente. 

Ela continuou com seu sorriso forçado, não ligando para as rudes palavras do mago.  

— Se você deseja salvar Violet D’arc da morte, lute na apresentação e participe da exploração a Prière.  — Disse olhando fixamente para ele.  Suas palavras eram calmas, suaves, sendo de uma criança de 13 anos.  

— O que quer dizer com isso? — Franziu as sobrancelhas e esperou por uma resposta.  

Uma das velas se apagaram, vindo a deixar o quarto mais escuro. Contudo, seus olhos vermelhos ainda podiam ser vistos. Eles brilhavam no escuro. 

— Eu disse. Consigo saber fragmentos do futuro. Você tem total credibilidade para duvidar, mas sendo sobre Violet D’arc, negara minhas palavras? — Seu sorrido desconfortável.  

— O que tem em Prière?— ele percebeu mais velas apagando.  

O rosto forçado no rosto da garota desapareceu, ela sussurrou palavras inaudíveis, então Twilight apareceu no corredor da academia ouvindo as vozes dos alunos na sala exposição de arte.  

Parte 2 

Na távola redonda, os membros da rosa-cruz estavam sentados, impaciente e inquieto dada a situação que encontrava. Era uma reunião secreta, porém ainda faltava 1 membro para dar continuidade.   

A rainha Elizabeth, uma mulher de 50 anos com um ar de superioridade e elegância, estava com os cotovelos apoiados sobre a mesa e a cabeça baixa, sustentada por suas mãos. Embora não demonstrasse externamente, assim como os outros membros da Rosa-cruz, estava inquieta diante da situação. Reuniões como aquela eram raras, mas a situação de Prière exigia uma contramedida urgente devido à sua instabilidade. Elizabeth vestia um longo vestido de cores vibrantes, que cobria seus pés e possuía mangas compridas. Sua coroa dourada, adornada com exatamente 180 pedras preciosas de vários tipos e tamanhos, dispostas de forma simétrica, refletia perfeitamente a imagem da realeza. 

Na távola, apenas Aleister Crowley podia ficar sentado em frente a rainha, somente ele estava mais quieto perante a situação. Em sua direita, havia sua grande amiga, Lessar, em sua direita Kay.  

 Em questão de segundos, os olhos foram voltados para a entrada, pois eram ouvidas vozes de discussão. A voz era conhecida, era daquele que estavam esperando.  

— Rápido! Abre rápido! — A garota translucida voava agitada.  

A entrada era protegida por dois guardas, eram os mais formidáveis do castelo.  

— Só pode entrar pessoas autorizadas. Você deve estar perdido para vim para cá. — Respondeu o guarda pronto para sacar sua espada.  

— Eu já disse, eles esperam por mim. — Astralion comentou entregando uma carta.  

Após verem o brasão, os guardas se entreolharam, franziram as sobrancelhas, estavam incrédulos, mas não havia dúvida: o brasão era legitimo. O brasão do reino consistia em um escudo com uma águia de asas abertas em seu centro, no qual simbolizava a liberdade, liderança e o espírito vitorioso.  

Apesar dos receios, abriram a porta de madeira, vindo a perceber os olhares atentos dos membros da Rosa-cruz.  

— Desculpa a demora. Cheguei, mas sequer queria ter vindo. — O mago Astralion se aproximou e ficou no lado direito da rainha.  

Ao escutar tais palavras, a rainha sequer demonstrou reações, pois era típico dele querer evitar as reuniões. Apesar disso, ele era o líder dos promissores a mando da rainha, no qual ele fazia com louvor sua função. 

— Seu maldito! Fale direito na presença da rainha! — Exclamou Zyram Galahad.  

O mago agiu com desdém, vindo a entregar um envelope a rainha.  

O Rosa-cruz possuíam uma denominação de acordo com as peças de tabuleiros de xadrez, com isso cada membro possuía um título. Astralion percebeu a divisão da mesa: à esquerda da rainha estavam os que se opunham à sua presença, e à direita, os imparciais. Os membros presentes eram: Leoni D’Arc, a "torre esquerda"; Raymond Van Gogh, a "torre direita"; e Lessar Montenegro, o “bispo esquerdo”. À direita da rainha estavam Kay Shivani, o “bispo direito”; Zyram Galahad Storm, o “cavalo direito”; e Safir Órion Black, o “cavalo esquerdo”. Somente à frente da rainha estava Aleister Crowley, o mago primordial. 

Mesmo parecendo ser apenas uma senhora, a rainha também possuía capacidade magica elevada e atualmente se encontrava como líder em consequência da morte do rei, seu marido. Eles eram os magos mais importante de todos os reinos, eram os membros da Rosa-cruz.  

Sendo conhecido principalmente como mago exilado, alguns membros da Rosa-cruz guardavam ódio e mágoa contra ele, pois foi seu fracasso que causou a morte do rei. Os olhos de Leoni D’arc e Astralion se encontraram, parecendo que a qualquer momento iriam entrar em conflitos.  

— Parem com isso, estamos todos do mesmo lado. — Exclamou a rainha abrindo o envelope. Demonstrou surpresa.  

Assim como no jogo de xadrez, a peça mais importante era o Rei e todas as outras peças os obedeciam e era isso que Elizabeth representava na Rosa-cruz, o rei.  

A távola possuía o mapa de todo o reino contendo informações precisas de cada cidade. Contudo, com a magia da rainha a imagem foi modificava mostrando somente Prière. Ela pegou os papeis e colocou sobre a távola vindo a multiplicar, fazendo que fosse direcionado aos magos. Ao ler as informações, os magos temeram o pior, pois até mesmo Aleister não espera por tal notícia desagradável.  

— Só pode ser mentira... — sussurrou Raymond.  

— Pode parecer brincadeira as informações que têm nesses papeis, mas é a pura verdade. —  

— Prière está criando vidas... — comentou a rainha. 

 Eles se entreolharam. 

— Enquanto se expande, Prière está “roubando” energia de tudo que é vivo. — Comentou Astralion após sentar-se na beira da távola.  

— O que quer dizer com isso? — Zyram demonstrou confusão e receio de saber. 

— Como vocês sabem, quando se entra em Prière, é perceptível que o local suga sua energia e com isso é necessário precauções. Mesmo com essas precauções, ficar muito tempo significa a morte. É por isso que até os magos mais experiente evitam adentrar no local. — Respondeu o líder dos promissores.  

—  Isso já sabemos. —  

— Algo que vocês não sabem é que em seu centro há uma enorme caverna subterrânea que mais parece um formigueiro. Nessas cavernas a centenas, talvez até milhares de criaturas sendo criadas por magias. Elas não são fortes, mas em grandes quantidades podem ser perigosos. — Astralion mostrou nos papeis imagens das criaturas. 

— Como isso é possível? — Perguntou Leoni D’arc, a torre esquerda.  

— Dentro desse formigueiro gigante, existem 4 câmeras secretas que guardam grandes esferas negras que funciona como cérebros. As criaturas agem como sentinelas de proteção. Consegui localizá-los e mapeá-los, mas destruí apenas 1. —  

— Isso é muito assustador. — Disse Lessar, a torre direita, assustada.  

Astralion soltou uma leve risada com o comentário. 

— O que está rindo? — Ela revidou. 

— Você acha as criaturas assustadoras, mas sequer sabe o que essas câmeras negras guardam. — Ele riu. 

Lessar temeu por uma resposta.  

— Magos puros... — Respondeu Aleister Crowley, o mago primordial e “rainha”. 

Os membros da rosa-cruz direcionaram para o mago primordial que estava lendo os papeis.  

— Isso mesmo. Os “cérebros” são “magos puros”. —  

— Eu vou matá-los! — Se levantou-se o mago primordial. 

— Sente-se! — ordenou a rainha Elizabeth, era atualmente o “rei”. 

Os membros ficaram surpreso com a ordem da rainha, pois naquela situação seria uma atitude louvável do mago. Contudo, ela tinha outros planos para a ocasião. 

— Mas rainha! — Questionou o mago primordial. 

Ela não ordenou em palavras, apenas o olhou fixamente para ele entender, com isso o mago sentou-se. — Astralion, o que você achou de Liam, um dos promissores? — Perguntou a rainha.  

Tanto Astralion quanto Raymond estranharam a pergunta. De alguma forma, aparentemente ela sabia do confronto anterior. O mago se questionou, buscando uma informação detalhada para repassar a rainha. De todas as formas, ele lutou contra Onoken, não contra o próprio Astralion.  

— Rainha...? — Raymond, a torre direita, não entendia o motivo da pergunta. Talvez quisesse aplicar uma penalidade. 

— Os promissores serão destinados a serem substitutos dos membros do Rosa-cruz. Ao contrário de Aleister, nenhum de vocês possuem imortalidade, nem mesmo eu... Se eles forem fracos, se eles demonstrarem fraqueza, o nosso reino poderá sucumbir perante as dificuldades no futuro. É necessário agir agora, enquanto a paz está presente e lapidá-los para se tornarem magos excepcionais assim como vocês são. Eles são crianças que precisarão crescer em algum momento. —  

Raymond ficou sem palavras, a rainha tinha razão, porém ele tinha receio “magos puros”, pois de acordo com as lendas, eram serem extraordinários em magia.  

— Liam mostrou várias fraquezas, uma dela a falta de experiência em combate real. Ele não é fraco, porém em um combate de vida ou morte poderá perecer. — respondeu o líder dos promissores. 

— Ele é um dos mais forte. — Comentou Raymond Van Goh se exaltando na távola. 

— Ele sequer conseguiu se defender dos ataques de Onoken. Ser UM dos mais forte não garante que ele será o último a ficar de pé em um combate. A especialidade de Onoken é magia, porém ela não viu necessidade de usá-las! —  

Onoken riu com a pedra branca em sua testa. Ela se sentiu elogiada.  

— Eu sou forte, viu! — A garota translucida gargalhou. 

— Se é assim, eu irei como líder na expedição para Prière. Irei garantir que ninguém morra. — Leoni D’arc se voluntariou. 

— Não. — Disse a rainha Elizabeth III. — Vamos dar uma simulação real para eles. Se um de vocês forem com eles, poderão se escorar em suas proteções. Eles precisam ultrapassar os limites. Acreditar que estão sozinho, que irão morrer, fazê-lo evoluir. Além disso... — direcionou seus olhos para Astralion. 

— Os “magos puros” estão feridos, com isso estão dentro das esferas, então as esferas funcionam com uma capsula ou incubadora de recuperação. Se os promissores forem rápido, poderão destruir sem a necessidade de um confronto contra eles. — Completou o mago. 

— Feridos? — Questionou Aleister.  

— Eu acredito que os “magos puros” de Prière são os que caíram em batalha contra Aleister na grande batalha. Não tenho como provar, mas dada a circunstância, pode ser uma boa hipótese. —  

Aleister sentiu um desconforto em seu peito, talvez algo estivesse errado em relação a esses magos.  

Muitas coisas da batalha foram esquecidas através do tempo, menos para Aleister que a viveu. “magos puros” era a forma como os humanos os viam, mas na verdade possuíam outro nome. Se eles apareceram, poderia significar que o reino estivesse em grande perigo.  

Não era apenas em Prière que estava acontecendo coisas estranhas, mas ao redor do reino de Valor passou a surgir oscilações magicas que até o momento era inexplicável. 

Se Aleister pudesse falar com seu mestre, talvez muitas coisas pudessem ser explicadas, mas o motivo da grande batalha foi em consequência de seu mestre. Talvez estivesse falhado em matar os “magos puros”. Pelo menos era nisso que queria acreditar. 

— Irei conversar com Platão e explicarei a ele a situação. — Se levantou a rainha se retirando.  

Os membros assentiram.  

Após a saída da rainha, Astralion não tinha mais motivos de permanecer no local, então se retirou. Ele poderia ser odiado, mas era um aliado, um dos magos mais importante para a rainha. Além disso, era um aluno de ex Aleister Crowley.  

Antes de ir para a reunião, ele havia recolhido informações sobre os membros promissores para saber seu nível de forca, mas apenas Violet D’arc e Elises tinham experiência real em batalha. Era preocupante, pois mesmo as sentinelas poderão ser superiores a elas.  

— Onoken, você acha que Violet será capaz de derrota as sentinelas? — Perguntou colocando o capuz do manto na cabeça.  

Ela voava, aproveitando a liberdade que tinha nos corredores do castelo.  

— Ela te faz sofrer, então espero que ela morra imediatamente! — gargalhou. 

— Mas se ela morrer, ficarei mais triste ainda, não acha!? —  

— HE? Tem razão... — A pedra em sua testa ficou preta.  

— Lembre-se que eu a amo, então a proteja! —  

Ela assentiu. 

Em consequência do capuz, não se pode ver sua expressão facial, mas era certo que ele estava falando sério.  

— Mestre. — 

— O que? — 

Eles chegaram à saída do castelo, iriam para a próxima cidade do reino de Valor.  

— Ela não é tão forte quanto eu, mas ainda é forte. Maldita ela é! — Onoken gargalhou. 


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Notas finais do capítulo

Ate que escrevi rapido. Final de semana tenho campeonato, então meio que possa demorar um pouco, mas vou tentar agilizar algumas coisas.
Espero que estejam gostando. Não quis estender muito.
para os que estão lendo, muito obg. ♥
não sou famoso. hehehe



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