No refeitório, alguns minutos antes...

Mighty: Por que você me puxou daquele jeito? Tem medo do diretor é? — perguntou 

Ray: Vai me dizer que não tem? O homem é um louco — respondeu 

Mighty: Ah, sinceramente ele não me mete medo não, eu acho ele bem covarde na real, então pra mim é difícil temer pessoas covardes — disse

Ray: Já eu acho que esses são os piores, ele tem aqueles robôs que estão sempre prontos pra fazer tudo o que ele mandar e ele não faz ameaças vazias viu — respondeu 

Mighty: Que seja, mas pra mim ele é um idiota — bocejou

Mighty: E aí Espio, qual a boa de hoje? — deu uma olhada

Espio: Sopa de legumes — respondeu

Mighty: Legumes? blear... Por isso tá sem fila, estranhei — respondeu

Ray: Um pouco pra mim por favor — estendeu o prato

Mighty: Só um pouquinho pra mim também, é melhor do que passar fome — estendeu o prato 

Espio: Hoje vocês estão um bando de mal-agradecidos — revirou os olhos 

Mighty: Ei, cadê o Vector? — perguntou

Espio: Organizando as coisas da... Você sabe — olhou cúmplice

Mighty: Haha boa, tô precisando me distrair mesmo, você vai né Ray? — perguntou 

Ray: Pra onde? Pra Chaos Party? — olhou

Espio: Xiiiiii — fez sinal de silêncio 

Mighty: Xiiiiii... fala baixo cara, isso é secreto — sussurrou

Ray: Ok, ok, desculpa, mas não, eu não costumo ir a fes- ah... Essas coisas — respondeu

Mighty: Pois dessa vez você vai sim, vamos tomar todas — colocou a mão no ombro dele

Ray: Eu não bebo haha — respondeu 

Mighty: Deixa de ser sem graça — olhou entediado 

Espio: Deveria seguir o exemplo dele Mighty, você também não é muito legal bêbado sabe... — lembrou cansado

Mighty: Nada ver — respondeu 

Ray: Oque ele faz? — perguntou

Espio: Tudo de mais caótico que você conseguir imaginar — respondeu

Ray: Nossa, tipo o quê? — perguntou curioso

Mighty: Nada, é exagero dele — interrompeu

Espio: Ele quebra as coisas, arranja briga, assedia as meninas e faz muito barulho, o que inclusive já nos fez quase ser pegos várias vezes — respondeu 

Mighty: Eu tô melhorando, ok? — cruzou os braços 

Ray: É, acho que não vou mesmo — olhou assustado

Mighty: Vai sim Bro, vai ser demais, confia em mim hehe — os dois saíram com a bandeja 

—

Tails: Então Sonic? De onde vocês vieram? — perguntou, comendo seu jantar na mesa com Sonic e Amy 

Sonic: Bom, eu sou de Green Hill mas eu moro com a Amy e a mãe dela em Little Planet — respondeu com a boca cheia

Tails: Eu nunca ouvi falar — estranhou

Amy: É meio complicado haha — disse

Sonic: Você é de onde? — perguntou

Tails: Poloy Forest — respondeu

Sonic: Ah eu acho que sei onde fica, ouvi falar que teve uns pássaros que resolveram atacar esse lugar e um carinha sozinho deu conta deles — disse

Amy: Sério? — olhou surpresa 

Tails: Pois é né... — olhou em outras direções

Sonic: Algum problema amigo? Você ficou meio estranho — levantou uma sombrancelha

Amy: Você tá vermelho? — perguntou 

Tails: N-não! Não tô, eu só coloquei pimenta demais na sopa — disfarçou tossindo 

Sonic: Você gosta de pimenta na sopa? Você é o quê, um monstro? — fez careta

Amy: Bebe água — disse

Tails: Não, tá tudo bem — voltou a comer

Sonic: Ah... Tails? — chamou

Tails: Oque é!? — perguntou meio alterado

Sonic: Você conhece aquela garota ali? Ela tá te encarando faz um tempinho já... — apontou com o rosto discretamente

Tails: An? — se virou, percebendo Cosmo

Cosmo: ... — encarou o rapaz e depois disfarçou voltando a comer

Tails: ... — lançou um olhar de repreensão para ela

Sonic: E aí, conhece? — perguntou 

Tails: An? Ah, não... Não sei quem é — respondeu se virando de volta

Sonic: Tá...bom — estranhou, sorrindo cúmplice para Amy 

Amy: Então deveria tentar conhecer, acho que ela gostou de você — sorriu brincalhona 

Tails: Oque? NÃO, esquece! — disse alto, fazendo alguns alunos olharem para ele

Tails: Só voltem a comer — disse baixo, envergonhado

Sonic: Beleza, relaxa aí amigo — continuou sorrindo brincalhão 

Amy: ... — riu 

—

No corredor...

Shadow: humf- — se esbarrou em Knuckles 

Knuckles: Ou... cuidado! — disse ríspido 

Shadow: De onde está vindo? — perguntou

Knuckles: É da sua conta? — disse 

Shadow: Que barulho foi aquele lá fora? — levantou uma sombrancelha 

Knuckles: Foi uma louca que chegou chegando num carro aí que parecia estar a 100 km/h, ela deu uma freiada passando por cima da entrada que estragou a grama inteira — contou

Shadow: O Robotnik viu? — perguntou

Knuckles: Viu, ele tava perto quando aconteceu — respondeu

Shadow: Eles estão lá agora? — perguntou

Knuckles: Acho que sim, acabei de sair de lá — respondeu 

Shadow: Tá — saiu sem dizer mais nada

Knuckles: ... — fez careta

Knuckles: (Por que eu tive que contar tudo pra ele? Eu não sou repórter) — pensou e saiu resmungando em direção ao refeitório 

—

Shadow: Hum? — espiou pela parede, escutando a conversa 

Rouge: E onde eu pego um quarto? Não vai me orientar, nem nada? — perguntou

Robotnik: Está tarde, vou falar com o Orbot pra verificar os quartos vazios e você mesma escolhe um depois, eles ficam abertos mesmo... — respondeu rápido e saiu

Shadow: (Então é outra novata, ele deixou ela ficar mesmo com tudo isso?) — pensou 

Robotnik: Orbot, verifique quais são os quartos vazios que estão destrancados e depois jogue essa morcega dos infernos dentro, entendeu? — disse

Orbot: Sim senhor, é uma aluna novata? Mas a essa hora? — perguntou 

Robotnik: É, da senhora Jully, essa mulher deve estar louca pra se livrar desse encosto que ela chama de filha — comentou

Orbot: Entendi, vou verificar os quartos! — saiu rapidamente 

Shadow: ... — observava

Robotnik: ... — andou, seguindo seu caminho

Robotnik: ... — levantou uma sombrancelha, olhando pra trás

Robotnik: Tem alguém aí? — perguntou 

Shadow: ... — ficou parado

Robotnik: Preciso descansar, estou trabalhando demais — estralou as costas e saiu

Shadow: Argh... — suspirou, voltando a atenção para a entrada 

Rouge: Ah, me poupe, esses diagnósticos nem são tão precisos assim — cruzou os braços 

Jully: Filha... ela me disse que você apresenta fortes sintomas de alguém que é cleptomaníaca — disse baixo

Rouge: Aff mãe, já chega! Para de se meter na minha vida tá legal? — gritou

Shadow: (Uma aluna cleptomaníaca? Isso vai ser muito interessante) — pensou, saindo em seguida em direção ao elevador 

—

Blaze: Desgraçado... maldito... — resmungava, descendo as escadas 

Blaze: Isso não vai ficar assim... — desceu as escadas até o 7 andar e chamou o elevador

A porta do elevador se abriu...

Sonic: Ha- — arregalou os olhos assustado quando viu Blaze

Blaze: Você denovo!? — gritou

Sonic: Fecha, fecha, fecha... — apertou o botão várias vezes 

Tails: Cuidado Sonic, não fica apertando os botões assim se não vai ficar igual da última vez — alertou enquanto a porta fechava

Blaze: Seu- — não conseguiu segurar a porta a tempo 

Blaze: Que maravilha — chamou outro elevador

—

No quarto 2006...

Silver: E agora o que eu faço? — andava pelo quarto

Silver: Claramente ela não vai deixar eu ficar aqui e eu até entendo ela — disse

Silver: Será que eu falo com o diretor ou quem sabe com aquele robozinho — cogitava

Silver: ... — pausou, observando as fotos da prateleira 

Eram várias fotos da garota quando ela era pequena, estava no que parecia ser um palácio, em algumas ela estava acompanhada de duas pessoas, provavelmente eram seus pais

Silver: Uau... Será que ela é da realeza ou algo assim? — segurava algumas fotos, examinando 

Silver: Uma... princesa? — reparou em uma foto onde ela estava usando um bindi real em sua testa

Silver: Mas o que alguém como ela estaria fazendo num internato? — estranhou

Silver: Agora mais ainda eu entendo a reação dela, dividir o quarto com alguém já deve ser bem "humilhante" pra ela que devia ter seu próprio quarto antes, bem espaçoso e tudo mais — disse

Silver: Bom, de qualquer forma... Preciso resolver onde vou ficar agora — saiu do quarto

—

No primeiro andar...

Rouge: Pronto, Argh... finalmente terminei de separar tudo — tirou algumas coisas da mala e espalhou pelo quarto e depois jogou a mala de roupas no guarda roupa

Rouge: Que fominha, será que aqui entrega delivery? — disse, pegando o telefone 

—

Mighty: Qual é Knucks, vamo pra festa, vai ser legal — acompanhava Knuckles

Knuckles: Mighty, para de me seguir, eu não tô afim de ir então não vou e você não vai me obrigar — respondeu

—

Rouge: Hum? — escutou as vozes abafadas do outro lado da porta

—

Mighty: Ué, mas você sempre vai na Chaos Party, porque não tá afim dessa vez? Levou um fora ou algo assim? Eu te arranjo uma gatinha por lá, relaxa — brincou

—

Rouge: (Uma festa?) — pensou animada, escutando atrás de sua porta

—

Knuckles: Você não tem nada melhor pra fazer do que ficar aqui me enchendo? Eu não levei fora de ninguém, eu só não vou e pronto — abriu a porta de seu quarto

Mighty: Olha como o quartinho dele tá organizado — sorriu, batendo no ombro dele

Knuckles: Pra você ver como desinfetar o quarto dos INSETOS é importante... — sorriu irônico olhando para Mighty 

Mighty: Não entendi essa piadinha, eu sempre fui organizado.... Do meu jeito — se defendeu

Knuckles: Ah claro... — fez bico debochando 

Mighty: O Ray não reclama — cruzou os braços 

Knuckles: Então aquele esquilo deve ser tão bagunceiro quanto você — respondeu

Mighty: Ou você que deve ser certinho demais — disse

—

Rouge: (Esse deve ser o vovôzinho da placa aqui do lado) — pensou sorrindo 

—

Knuckles: Tchau Mighty — tentou fechar a porta

Mighty: Knucks! Mas você vai a festa né? — segurou a porta

Knuckles: Para de falar isso em voz alta, quem não deveria ir é você com suas loucuras de bebum — levantou uma sombrancelha 

Mighty: Aff você também? Quando vão parar de pegar no meu pé com isso? Eu tô melhorando, já disse — respondeu 

—

Rouge: (E vai ter bebida alcoólica?) — abriu um sorriso de orelha a orelha 

—

Knuckles: Que seja, adeus — fez mais força e fechou a porta

Mighty: Você vai que eu sei — saiu

—

Rouge: (Preciso saber mais detalhes sobre essa festa) — pensou animada 

Rouge: Bom, mas só depois... meu pedido já tá chegando, melhor eu ir lá pra baixo esperar — abriu a porta e saiu do quarto 

Knuckles: Hum? — abriu a porta para retirar a placa

Rouge: ... — se olharam

Knuckles: De onde você saiu? (É aquela maluca do carro?) — estranhou

Rouge: Então meu vizinho de quarto é o fofoqueiro de mais cedo? — disse

Knuckles: Hein? Fofoqueiro? — fez careta

Rouge: Isso, era você quem estava escutando enquanto eu e minha mãe falávamos com o diretor — respondeu

Knuckles: Eu já estava lá antes, não é minha culpa se minha audição trabalha o tempo todo — se defendeu, segurando a placa

Knuckles: E como assim vizinho? Você está em qual quarto? — estranhou

Rouge: Aqui no 2, bem do seu ladinho — apontou sorrindo 

Knuckles: Eu hein... Então tá — fez como quem ia sair

Rouge: E essa plaquinha aí? — apontou 

Knuckles: O quê? Não é óbvio? — levantou uma sombrancelha 

Rouge: O conteúdo dela sim, mas dá pra notar que sua inteligência é bem simplória não é? — colocou a mão no queixo sorrindo 

Knuckles: Oque você quer dizer? — perguntou 

Rouge: Se você não quer visitas, não é mais fácil você trancar a porta? — disse

Knuckles: Eu só tranco a porta de noite — respondeu

Rouge: Ah... Entendi, mas por quê exatamente? — perguntou 

Knuckles: Porque de dia eu fico só entrando e saindo o tempo todo e já aconteceu de eu trancar e esquecer minhas chaves em algum lugar, e aí fiquei do lado de fora depois — explicou

Rouge: Faz sentido — riu

Knuckles: E acredite em mim que pra conseguir uma cópia depois é bem dureza — continuou

Rouge: Então você coloca essa placa de dia e tira de noite? — apontou

Knuckles: Exato, porque agora sim eu vou trancar a minha porta e não vou mais sair — respondeu

Rouge: Ok, me convenceu, talvez você não seja tão burrinho... no final das contas você fica apenas como um fofoqueiro mesmo — abriu os braços concluindo 

Knuckles: Eu não sou fofoqueiro, eu disse pra você que já estava lá! — gritou

Rouge: Ai, não grita, sem estresse ok? Estou com dor de cabeça da viagem — disse

Knuckles: É, do jeito que você vinha correndo naquele carro, deve estar mesmo né Vin Diesel? — brincou 

Rouge: Oque quer dizer com isso? Eu dirigi normalmente — cruzou os braços 

Knuckles: Se esse é o seu normal, me lembre de nunca andar pela rua quando você estiver dirigindo por aí — respondeu 

Knuckles: Quer dizer, isso se a gente pudesse andar pela rua né — refletiu 

Rouge: Não podemos? — perguntou 

Knuckles: Não, não podemos sair daqui, só receber visitas — respondeu

Rouge: haha muito engraçado — disse

Knuckles: Não, é sério — respondeu

Rouge: Sem chance, se eu quiser sair eu saio — disse

Knuckles: Boa sorte com isso — tentou fechar a porta

Rouge: Ei! — segurou 

Knuckles: Oque foi? — perguntou 

Rouge: Não me disse seu nome — respondeu

Knuckles: Também não me disse o seu, então por que eu diria o meu? — disse

Rouge: Você não perguntou — sorriu provocativa 

Knuckles: Talvez eu não queira saber — respondeu seco

Rouge: Aff, você é sempre assim tão chato? — se afastou

Knuckles: O meu nome é Knuckles, posso ir agora? — disse

Rouge: Então não quer saber o meu nome? — perguntou 

Knuckles: Não — respondeu 

Rouge: Então fique sem saber — cruzou os braços 

Knuckles: Ok, vou indo — bateu a porta

Rouge: Como se atreve seu... aff — bateu com a mão na porta

Rouge: Ah! Nossa, eu esqueci do meu pedido, já deve ter chegado! — bateu as asas e saiu rapidamente 

—

No quarto 22...

Amy: ... — abriu a porta, tirando os sapatos e procurando Shadow pelo quarto

Amy: Ué, será que ele ainda tá jantando? — disse

Amy: ... — se jogou na poltrona e fechou os olhos 

Amy: Que boa — sorriu

Shadow: ... — entrou no quarto 

Shadow: Oque está fazendo na minha poltrona? — perguntou ríspido 

Amy: Ha- — se assustou, fazendo a poltrona abaixar 

Shadow: Saia, vai ficar com seu cheiro de mato e planta nela — disse

Amy: Você me assustou! — se endireitou na poltrona — e como assim cheiro de mato? A única planta que eu posso ter o cheiro é a rosa, não ironicamente né meu filho — respondeu sorrindo 

Shadow: Mais um motivo pra você sair, já falei que eu não gosto de planta, muito menos de rosas — puxou o braço dela e fez ela sair

Amy: Ai seu bruto, não tem seu nome nela, então eu posso sentar quando eu quiser — respondeu

Shadow: Se eu pegar você na minha poltrona denovo eu corto aquela ali — apontou para a planta em cima da mesa

Amy: E eu mato você — ameaçou 

Shadow: Argh — suspirou, saindo em seguida 

Amy: Aonde você vai? — perguntou 

Shadow: Vou tomar banho, inclusive você devia ir também pra ver se tira um pouco desse seu "aroma" de Sterculia foetida — respondeu

Amy: Sterculia foetida!? (Essa planta é muito fedorenta) — olhou indignada 

Shadow: Considere — fechou a porta do banheiro 

Amy: Pra você conhecer essa planta não deve detestar tanto assim a botânica né seu incubado? — gritou, batendo na porta

Amy: Tss — fez careta, subindo a escada para sua parte do quarto

Amy: Alô? — atendeu a ligação 

Amy: Oi mãe... — disse seca

    ***Amélia: Oi minha querida, como estão as coisas? Você e o Sonic estão bem?***

Amy: Bem, ah... o Sonic também, ele parece já ter se adaptado com tudo, já começou até a usar o uniforme — respondeu

   ***Amélia: Fico muito aliviada em saber, e vocês já comeram? Não pularam nenhuma refeição não é?***

Amy: Já sim, tomamos café da manhã, almoçamos e terminamos de jantar a pouco — respondeu

     ***Amélia: Que bom, então está tudo bem por aí? Já começou a participar das aulas?***

Amy: Aqui tá tudo tranquilo, parece que só vamos iniciar as aulas na próxima semana — respondeu

      ***Amélia: Ah, entendo...***

Amy: Você está bem? — perguntou 

     ***Amélia: Claro querida, estou ótima, só com saudades de vocês dois***

Amy: Você vem nos ver no final de semana? — perguntou 

   ***Amélia: Vou sim meu bem, estou resolvendo algumas coisas do trabalho mas vou me esforçar pra acabar tudo até sexta***

Amy: Tá bem, vou ficar esperando... Boa noite — respondeu 

    ***Amélia: Boa noite Amy, eu te amo tá? Bom descanso, vou ligar para o Sonic agora***

Amy: Tá, tchau — desligou

Amy: (Espero que venha mesmo) — pensou

Shadow: ... — saiu do banheiro, seu cheiro exalando pelo quarto todo

Amy: (Nossa, que cheirinho gostoso, parece uma mistura de nós moscada  com hortelã) — pensou

Amy: ... — Se virou na cama para olhar para ele lá de cima

Ele saiu do banheiro secando seus espinhos com a toalha, não estava usando camiseta, vestia apenas uma calça moletom e suas meias

Amy: (Ele é tão estranhamente atraente) — encarava demoradamente o rapaz

Shadow: Perdeu alguma coisa? — perguntou

Amy: Q-quê? Não, e eu nem tava olhando pra você! — se virou envergonhada 

Shadow: ... — estendeu a toalha no cabideiro ao lado do banheiro e se jogou em sua cama

Amy: ... — se virou discretamente, observando, ele estava com a cabeça afundada no travesseiro

Amy: (Ele parece cansado, naverdade eu vi que ele tinha algumas olheiras, será que ele consegue dormir bem?) — pensou

Amy: (Na minha primeira noite aqui eu escutei muitos barulhos, parecia que ele ficava se levantando o tempo todo, será que ele tem insônia ou algo do tipo?) — pensou, ainda encarando o rapaz 

Shadow: (O que ela tá olhando? Será que ela pensa mesmo que eu não tô vendo?) — pensou, se virando para o outro lado e levantando o olhar na direção dela

Amy: ! — arregalou os olhos, se escondendo de baixo de seu cobertor

Shadow: ... — continuou olhando

Amy: ... — retirou o cobertor lentamente na esperança que ele não estivesse mais olhando, mas estava

Amy: (Droga, ele ainda tá olhando, o que eu faço, não quero que ele fique pensando que eu tava encarando ele ou coisa do tipo) — pensou

Amy: Aff — retiro

u o cobertor, seus olhares se encontraram

Shadow: ... — olhava pensativo

Amy: ... — olhava de volta, perdendo o ar

Shadow: E então, é bom? — perguntou

Amy: É... — respondeu sem pensar, perdida em seu olhar 

Shadow: Quê!? — perguntou rápido

Amy: Quê? Oquê!? — voltou a realidade 

Shadow: Perguntei se é bom encarar os outros — disse

Amy: Aff, já disse que eu não tava olhando pra você, que saco, vai dormir — respondeu irritada, desligando sua luminária 

Shadow: Tss — desligou a sua também