Sonic The Hedgehog: Academia Morbius escrita por Alface


Capítulo 11
Quartos - Parte 1




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Sonic: Sopa? Sério? — olhou triste

 

Espio: Poisé, sempre vai ter sopa no jantar, mas são tipos diferentes — bajulou

 

Sonic: A sensação é de expectativas derrubadas — disse

 

Amy: Sinceramente... eu gosto, uma sopinha é leve, faz bem pra minha alimentação saudável — estendeu o prato

 

Espio: Viu? — sorriu

 

Sonic: Aaargh — suspirou derrotado

 

Tails: Oi oi, cheguei — se aproximou ofegante 

 

Sonic: Tails! Tava aonde? — perguntou

 

Tails: Resolvendo umas coisas, nada demais, Espio, hoje a sopa é de quê? — perguntou 

 

Espio: Legumes — respondeu

 

Tails: Beleza — estendeu o prato

 

Sonic: ... — olhou entediado, estendendo o prato 

 

 

Enquanto isso na entrada do internato...

 

Robotnik: Quem vai consertar a grama? A sua filha? — perguntou furioso olhando para a grama que estava destruída pela freiada do carro

 

Jully: Mil perdões! — disse envergonhada 

 

Rouge: Menos mãe... não precisa se desculpar tanto, não foi nada demais, isso aqui qualquer jardineiro conserta — apontou

 

Robotnik: Está muito tranquila pra alguém que já chegou destruindo tudo — cruzou os braços 

 

Rouge: Lamento pela sua grama Epaminondas, mas pra começo de conversa eu nem queria estar aqui — olhou para as unhas 

 

Jully: Filha, por favor, agora não — sussurrou 

 

Rouge: Mas é verdade, estou aqui por livre e espontânea pressão — respondeu 

 

Robotnik: Se eu te aceitar aqui depois disso tudo também vai ser por muita pressão envolvida — disse

 

Jully: Senhor Robotnik, perdoe os estragos, eu vou pagar não se preocupe, sei que está um pouco tarde para isso, mas Rouge pode fazer a matrícula agora? Eu já trouxe as coisas dela e- — foi interrompida 

 

Robotnik: AAA! chega, pare de falar, é o seguinte, como já está tarde eu não vou ficar resolvendo questões de matrícula agora, os professores também não estão disponíveis pra isso no momento, passe amanhã — respondeu 

 

Rouge: Então eu vim até aqui pra nada? — olhou com deboche

 

Jully: Senhor Robotnik, por favor! — implorou

 

Rouge: Mamãe! Eu estou me sentindo ofendida, parece que sou uma praga que você quer se livrar o quanto antes — cruzou os braços 

 

Knuckles: Tsc — riu discretamente, observando de longe

 

Rouge: Oque você está rindo aí intrometido? — gritou

 

Knuckles: Eu? Nada — disfarçou

 

Rouge: Alunos fofoqueiros, já fiquei com uma má impressão desse lugar — disse

 

Robotnik: Saia daqui vermelhinho, vá se juntar aos seus colegas, não tem nada pra você aqui — disse

 

Knuckles: Tá — saiu despreocupado 

 

Robotnik: E quanto a senhora, já que se propôs a pagar pelos estragos que sua filha causou, eu vou deixar ela já ficar por aqui mesmo e ir se instalando em seu quarto, mas a matrícula mesmo só será feita amanhã, é pegar ou largar — disse

 

Jully: Eu compreendo, tudo bem, então, se me permite, vou ajudar a Rouge a levar as malas ao seu quarto e amanhã de manhã eu venho pra concluirmos tudo — respondeu 

 

Robotnik: Ok — se virou para sair

 

Rouge: Espera aí diretor — disse

 

Robotnik: Hum? — olhou

 

Rouge: E onde eu pego um quarto? Não vai me orientar, nem nada? — perguntou

 

Robotnik: Está tarde, vou falar com o Orbot pra verificar os quartos vazios e você mesma escolhe um depois, eles ficam abertos mesmo... — respondeu rápido e saiu

 

Rouge: Quê? — olhou sem entender

 

Jully: ... — suspirou

 

Rouge: Aqui é muito desorganizado, pra que tipo de espelunca escolar você me trouxe hein mãe? — perguntou 

 

Jully: Rouge, não comece, você sabe que não faltou motivos pra eu e seu pai tomarmos essa decisão — olhou séria 

 

Rouge: Claro, e um deles é se livrar de mim não é? Não sei pra que vocês dois tiveram filhos se não querem tê-los por perto, coitado do Fang, é questão de tempo até vocês se livrarem dele também — disse 

 

Jully: Não fale assim filha, não banque a vítima, você sabe que tem nos causado muitos problemas ultimamente, você está fazendo coisas que nós não aprovamos e não dá a mínima pra nossas repreensões — respondeu 

 

Rouge: Ah tá, tanto faz — disse desinteressada

 

Jully: Viu só? é isso que estou dizendo, você não nos respeita e não respeita nossa autoridade, então já que nós não conseguimos fazer você se comportar e parar com essas ações, acreditamos que aqui nesse internato, você vai! — disse firme

 

Rouge: Eu não faço nada demais! Vocês só querem me jogar de um lado pro outro, em qualquer lugar, menos com vocês — gritou 

 

Jully: Rouge, você nos rouba! — gritou

 

Rouge: ... — arregalou os olhos 

 

Rouge: Quem te disse isso? É mentira — perguntou 

 

Jully: Não negue — respondeu 

 

Rouge: Como você sabe? — perguntou 

 

Jully: Nós já estávamos desconfiados, tiramos a prova quando vimos você roubando a joalheria pela câmera nova que instalamos na loja — respondeu

 

Rouge: Vocês instalaram uma câmera nova? Como eu não fiquei sabendo disso? — perguntou 

 

Jully: Fang nos disse que você sabia se esquivar perfeitamente das câmeras, então quando ficamos desconfiados que você estava roubando as jóias, instalamos secretamente uma mini-câmera — respondeu 

 

Rouge: Fang... por isso estava me evitando, ele sabia que eu ia fazê-lo falar se soubesse de algo — sussurrou 

 

Jully: Ainda por cima você manipula seu irmão, ele é só uma criança Rouge, não pode ficar chantageando e manipulando ele! — repreendeu 

 

Rouge: Você acha que ele é muito santo né? Acorda, Fang pensa igual a mim — sorriu

 

Jully: Não foi isso que eu soube... Sua psiquiatra andou me falando um pouco mais do seu quadro clínico — cruzou os braços 

 

Rouge: An, ela falou? Pensei que isso fosse informação particular — levantou uma sombrancelha 

 

Jully: Bom, sim, mas eu sou sua mãe! E não tente mudar de assunto, isso é muito sério — respondeu 

 

Rouge: Ah, me poupe, esses diagnósticos nem são tão precisos assim — cruzou os braços 

 

Jully: Filha... ela me disse que você apresenta fortes sintomas de alguém que é cleptomaníaca — disse baixo

 

Rouge: Aff mãe, já chega! Para de se meter na minha vida tá legal? — gritou

 

Jully: Por que ficou assim filha? Eu quero o seu bem, quero que fique curada disso, eu quero te ajudar — se aproximou 

 

Rouge: Me ajudar nada, você acha que me ajuda me trazendo pra cá? Talvez você SE ajude né... você só quer empurrar suas responsabilidades de mãe pra outra pessoa porque você e o papai não dão conta de mim — se afastou

 

Jully: Rouge, me escuta! Não é desse jeito — tentou falar

 

Rouge: Haha sei... Infim, não era isso que você queria? se livrar de mim? Então, Conseguiu! Agora eu vou entrar nesse maldito internato e vocês fiquem com a joalheria podre de vocês, eu não preciso de nada — pegou as malas e saiu a passos largos

 

Jully: Rouge, Espera! — chamou e tentou segui-la

 

Rouge: Não me siga, eu posso me organizar sozinha, pode ir pra casa — gritou

 

Rouge: Cleptomaníaca... Isso é ridículo — resmungava, quando se bateu com Orbot

 

Orbot: Olá, ah não se preocupe eu não ouvi nadinha — sorriu 

 

Rouge: ... — fez careta

 

Orbot: Então, sobre o seu quarto... — disse

 

Rouge: Ai, sim por favor, eu só quero poder me jogar numa cama bem macia agora — respondeu 

 

Orbot: Esses são os quartos vazios que você pode estar escolhendo pra ficar hoje a noite, se depois disso você preferir dividir um quarto com um colega mesmo, é só me dizer que eu vou verificar outros quartos, ok? 

 

Rouge: Ok, mas acho que vou querer ficar sozinha mesmo no meu mesmo, então já pode pegar as minhas chaves assim que puder — respondeu 

 

Orbot: Certo, então qual quarto você quer? Tem o quarto 2, quarto 8, quarto 17, quarto 31... — continuou 

 

Rouge: Aham, não precisa falar todos, o 2 tá bom, fica no primeiro andar não é? — perguntou 

 

Orbot: Isso mesmo, como esse é um quarto vazio e não tem ninguém usando ele, ele não está trancado, então você pode entrar e se instalar, se você gostar de lá, amanhã eu te entrego as chaves — completou

 

Rouge: Ok obrigada, me faz um favor? — disse

 

Orbot: Ah, sim? — respondeu

 

Rouge: Carrega as minhas malas? — apontou para a pilha de malas na porta

 

Orbot: Aaargh... — olhou derrotado, indo em direção às malas

 

 

No quarto 2006...

 

 

Silver: É, acho que é aqui — destrancou e abriu a porta

 

Silver: Uau — observou o quarto

 

O quarto era bem iluminado e organizado, apesar de ter alguns livros espalhados pelo chão, havia uma cama beliche no cantinho da parede e um mini-sofá no meio do quarto com uma mesinha de centro e uma clarabóia grande no teto que dava para ver as estrelas 

 

Silver: (Fofinho, dá até pra pensar que tem uma garota dormindo aqui) — pensou

 

Silver: Nossa, tem até clarabóia, uma das vantagens de ser no último andar... — se jogou no sofá, olhando as estrelas 

 

Blaze: An!? HAAAAA!- — saiu do banheiro de toalha se deparando com aquele estranho

 

Silver: HAAAAA! — gritou junto quando viu Blaze

 

Blaze: OQUE ESTÁ FAZENDO AQUI!? SAI DAQUI SEU CRETINO PERVERTIDO! — gritou, atirando coisas nele

 

Silver: Ai! Para... Ai! Se acalma, não é o que você tá pensand- — ela atirou uma lâmpada em sua cabeça que o fez cair para trás 

 

Blaze: SAIA! — gritou

 

Silver: Ok, ok, calma! — correu para fora se arrastando 

 

Blaze: ... — respirava fundo

 

Blaze: Quem é esse maluco!? Como se atreveu a... — reparou nas malas que ele deixou pra trás 

 

Blaze: (Malas?) — ligou os pontos

 

Blaze: Ah não... — negou as conclusões 

 

Blaze: Não... Haha — riu de nervosa

 

Blaze: Só pode ser... PIADA!!! — gritou de raiva, seu corpo entrando em chamas por causa de sua alteração 

 

Blaze: Não, isso não vai rolar! — jogou a toalha na pia pegando fogo, mas ela nem se importou com isso

 

Blaze: Ah mas eu vou resolver isso agora, esse cara não vai ficar aqui, ah mais de jeito nenhum haha — andou sem roupa pelo quarto, em direção ao guarda roupa

 

Blaze: Eu vou queimar aquele velho, vou transformar aquela careca horrorosa dele em ovo tostado, ele pensa que vou ficar calada? Mas não vou mesmo, tudo tem limite! — vestia a roupa furiosa

 

 

Silver: (Meu Deus... Ela é louca) — pensou assustado, escutando atrás da porta

 

Silver: Ha- — caiu pra frente quando ela abriu a porta de repente 

 

Blaze: Oque você ainda faz aqui seu verme? — perguntou olhando ele no chão, sua aura negra assustadora bem presente 

 

Silver: E-eu? N-nada, desculpa! — gaguejou, se afastando 

 

Blaze: *rosnou* — passou por cima dele, indo em direção as escadas 

 

Silver: Mano, que sinistra... — suspirou, deitando de volta no chão 

 

 

No primeiro andar...

 

 

Rouge: Ah, é ali não é? Acho que estou vendo, vamos — saiu do elevador 

 

Orbot: Sim — arrastou com dificuldade a grande montanha de malas

 

Rouge: Quarto 2, é... está aberto mesmo, venha, leve as malas pra dentro — abriu a porta para ele passar primeiro 

 

Orbot: É p-pra já — gruniu, levando as malas 

 

Rouge: Tome cuidado, tem coisas de valor aí — alertou

 

Orbot: P-prontinho — disse ofegante 

 

Rouge: Obrigada querido, você foi muito útil — sorriu

 

Orbot: É sério? — perguntou alegre 

 

Rouge: Bom, eu ainda vou conferir se você não quebrou nada, mas fica aqui o meu agradecimento de qualquer forma, já pode ir — respondeu 

 

Orbot: Sei, tá — saiu

 

Rouge: Ah! Orbot — chamou

 

Orbot: Sim!? — se virou esperançoso esperando um elogio

 

Rouge: Não se esqueça de trazer as minhas chaves — disse 

 

Orbot: Ah, isso, claro, claro... — se virou para ir embora 

 

Rouge: Hum? — observou a porta ao lado, o quarto 3

 

Rouge: "Bata na porta antes de entrar" — leu a placa 

 

Rouge: Haha ué, não é mais fácil trancar o quarto se não q

uer ter visitas? Quem deve ser esse vovô que dorme aqui? — disse

 

Rouge: (Hum... é tentador, eu entraria só pra contrariar, mas tenho meu próprio quarto pra ver agora) — pensou 

 

Rouge: Quem sabe outra hora, vizinho... — entrou em seu quarto e foi desfazer sua mala

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler até aqui❦



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