O Diário da Secretária escrita por Adnoka


Capítulo 7
️06. BUSAN.


Notas iniciais do capítulo

Avisos: ⚠️Nada demais, mas é que estou com muitas dores e eu sei que ficarei assim por uns dias, então pode ser que as próximas atts das minhas Fics demorem um pouquinho.⚠️

Ps: As partes entre *...* e em itálico é Autora ON okay?


Espero que curtam o capítulo.

Boa leitura amores!



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No dia seguinte todos nos encontramos no aeroporto e os rapazes se animaram ao ver que eu estava ali também.

— Nossa até você anjo? Pelo jeito essa será uma força tarefa e tanto hein.

— Sim, Seung, e eu cuidarei dos chefinhos e auxiliarei vocês nessa força tarefa.

— Só eu acho que é muita coisa para uma pessoa só? — Ele falou me abraçando com carinho — Boa sorte meu anjinho.

[...]

A viagem foi bem tranquila e depois de uma hora e meia do embarque, aterrissamos em Busan.

— O Changbin e o Jisung já foram buscar os carros que alugamos. — O senhor Bang avisou a todos.

— Certo, e o Jisung passou a viagem inteira querendo saber por que ele não veio sentado ao lado do Yang no avião, então vamos deixar nosso bebê ir com ele na frente está bem? — O Seung fala e nós sorrimos concordando e olhando para o Yang que estava mais vermelho que um pimentão.

— Não faz assim Seung, — Vou até o Yang e o abraço. — Não deixe nosso bebê tímido.

— Caramba, vocês são fofos assim o tempo todo?

— Nós não senhor Lee, mas o Yang, sim, o tempo todo vai por mim!

Falo e os meninos concordam comigo, tirando um sorriso dos CEOs.

— E vem cá, todos nós ficaremos no mesmo hotel, senhores?

— Sim, Seungmin, reservamos quartos para todos nós, individualmente.

— Até para nós? — O Hyunjin perguntou meio tímido. — É que geralmente em trabalhos externos assim os modelos dividem os quartos, senhores, poderiam ter alugado um quarto só para nós dois não é Felix?

— Sim, senhores, nós dividiríamos e não reclamaríamos.

— Por que estão juntos? — A fala do senhor Lee chamou a atenção de todos nós.

— Não, não é isso, Senhor Lee, só não queremos incomodar demais. — O Felix falou tão rapidamente que todos notamos uma tensão acontecendo ali.

— Meu caro Lee mais novo, vocês merecem o melhor tratamento possível, são os representantes da nossa marca e queremos o melhor para vocês e por favor não achem que é um incômodo, pois não é.

Ambos os modelos sorriram em gratidão e o assunto se encerrou ali.

— Lá vem os motoristas. — O Seung sinalizou.

O Hyunjin que parecia querer há tempos fazer isso se aproximou de mim.

— Arya, você está bem?

— Estou sim Hwang, por que a pergunta?

— Por nada, mas assim, me perdoe por te atormentar aquele dia no happy hour, tá? Não sei o que me deu. — Ele disse tímido — Geralmente sou mais discreto.

— É que eu sou irresistível, eu sei... — Falei em meio a um sorriso, deixando o modelo sem ação, por não esperar essa minha resposta brincalhona. — Mas não se preocupe, o nosso selinho foi bom, seus lábios são bem macios.

O modelo sorriu mais descontraído.

— Na verdade, vim falar com você, pois se me der uma chance quero chamá-la para sair direito.

— Hum... por que não chama o Felix? Ele parece gostar de você. — Disse puxando o braço do segundo modelo para que ele se juntasse a nós no papo.

— E por que você não sai com nós dois então? — O Felix disse se aproximando mais e eu caí na risada pela audácia dos dois.

— Olha, pensando friamente, eu adoraria essa experiência, mas estou com a cabeça cheia no momento meninos, então, divirtam-se os dois sim? E aproveitem bem meus docinhos, o Lotte Hotel Busan é lindo.

— Eu ainda vou ter um date com você. — O Hwang falou segurando no meu outro braço.

— Nós dois vamos. — O Felix afirmou em seguida e eu só pude rir para eles.

— E eu nunca digo nunca rapazes, só não tenho clima para isso agora.

— E nós sabemos esperar, não é Hwang?

— Sim Lee, isso não será problema para nós.

Sorri para eles e dei rápidos selares nas bochechas de ambos os modelos, eu os acho encantadores, e meu pensamento é que se fosse anos atrás, com certeza eu encararia esse trisal e enquanto tinha meu leve devaneio os dois que foram buscar os carros se aproximaram de nós.

— E aí quem vai com quem? — O senhor Bang perguntou.

— O Jisung pode levar os modelos, o Seungmin e o Yang, pois o carro deles é maior, e eu levo os senhores e a Yoonah.

— Perfeito Changbin, então vamos, preciso de um banho.

[...]

Após instalados e já tomados banho, os CEOs foram visitar a loja filial deles e levaram todos nós com eles e lá o Seung e os modelos já dariam início a alguns testes de luz, closes e foco para as fotos.

— Eu estava pensando aqui, Seung, poderíamos usar a praia daqui também para algumas fotos, o que acha? — Pergunto ao meu amigo fotógrafo que está contemplando o vazio, provavelmente sua cabecinha está a mil com ideias para os catálogos.

— Acho que você tem uma mente brilhante anjinho, por isso nos damos tão bem, pois pensamos igual.

— Então você vai mesmo fotografá-los na praia?

— Mas com toda certeza.

— Você é um gênio!

Todos trabalhavam com afinco e os CEOs da empresa aproveitaram para supervisionar de perto junto ao Jisung tudo o que rolava com a loja de Busan, e quando a noite chegou todos estávamos exaustos.

Estávamos no saguão após termos olhado alguns espaços do hotel para o Seung poder tirar fotos também, e quando finalizamos fui falar com meus chefinhos.

— Senhor Bang, Senhor Lee.

— Pois não querida Yoon.

— Estamos liberados por hora?

— Sim Yoonah, agora só amanhã.

— Então posso lhes pedir um favor?

— Claro, querida, do que precisa?

— Tem algum problema se eu me ausentar um pouco do hotel para poder ir jantar com os meus pais? Os senhores ainda precisarão de mim?

Os dois se olharam brevemente.

— Claro que não há problema algum, meu bem, nem precisava pedir, mas já que o fez, quer que a levemos até eles?

— Ah, não, não Senhor Bang não é longe daqui e eu vou chamar um táxi.

— Não seja tola, temos o Binnie aqui, e eu duvido que ele a deixará ir sozinha e assim aproveitaremos para conhecer onde você morava.

Sorrio pela sinceridade e curiosidade do senhor Lee.

— Tudo bem, então senhor Lee, eu agradeço.

— Não me agradeça, espere aqui, vou chamar o Changbin.

[...]

Poucos minutos depois que saímos do hotel, eles estavam me deixando em frente à casa dos meus pais.

— Oh, minha filinha, você chegou!

A omma saiu de casa para me receber e os três no carro nos observaram, e viram que a minha omma estava chorando ao me abraçar.

— Entre minha filha, precisamos conversar... — ela olhou na direção do carro dos meus chefes se abaixando para tentar ver quem estava no carro. — E quem são eles, filinha?

— São meus chefes, mãe, e o Changbin é o motorista e segurança deles.

Eles cumprimentaram a omma e ela acenou para eles.

— Entrem também meus queridos, nós vamos jantar e vocês deveriam se juntar a nós.

— Que isso omma, —Falo toda envergonhada. — Eles jantarão no hotel.

— Na verdade, Yoonah, não nos importaríamos de comer com vocês, afinal uma comida caseira sempre é melhor do que a de um hotel. — O senhor Lee falou sorrindo. — Se não for um problema para você, é claro.

— Não senhor, não há problema algum, eu os estou convidando, não é? — Minha omma me encara com um sorriso gentil e eu apenas sorrio para meus chefes e para o Changbin. — Seu chefe está certo, minha querida comida caseira é bem melhor, — ela se volta para eles novamente ainda sorrindo. — Venham rapazes, entrem e se juntem a nós.

Eles desceram do carro e nos acompanharam.

[...]

Enquanto comíamos minha omma contava a eles muitas coisas sobre mim, e eu já não mais sabia onde enfiar a cara.

— Por que mães fazem seus filhos passarem vergonha? — Murmurei quando minha omma mostrou uma foto minha ainda bebê para eles.

— Ah, Yoonah você era ainda mais fofa, nem sabia que tinha como ser, mas era, olha isso senhor Bang.

— É Changbin, ela era muito fofa mesmo. — O senhor Bang falou em meio a um lindo sorriso e eu quis me esconder ainda mais.

— Ah, mas agora está muito mais... — O senhor Lee disse e agora, sim, eu só quero morrer.

Já a minha omma parecia estar sacando o que rolava com aqueles três, enquanto eu não fazia a mínima ideia.

[...]

Na hora da sobremesa, minha omma decidiu entrar no nosso assunto doloroso.

— Senhores, vocês se importam se eu falar de algo mais sério com a minha Yoon enquanto comemos o nosso hotteok?

Arregalei meus olhos em direção a minha omma, eu não achava que estaria tudo bem para ela falar sobre a situação do meu abeoji na presença de estranhos.

— Oh, Sra. Yoon, podemos ir embora se preferir. — O senhor Bang falou um tanto sem jeito.

— Sim, por favor, não queremos ser ainda mais inconvenientes. — O senhor Lee complementou e parecia estar sendo muito sincero.

— Eu os levo e depois volto para buscar a Yoonah e vocês duas podem conversar em paz.

Eles já iam se levantando.

— Não, não, de jeito nenhum Changbin, não farei que tenha dois trabalhos e vocês três não sairão daqui sem comer o meu hotteok, sou famosa por fazer um dos melhores da região.

Eles sorriram para a minha omma, ela era uma fofa e nisso eu precisava concordar com eles

— Agora sabemos bem de onde a Yoonah tirou toda sua fofura.

Todos nós sorrimos com a fala do senhor Lee, e eu sentia minhas bochechas queimarem.

— E você Yoonah? — O senhor Bang falou me encarando. — Tudo bem para você se ficarmos?

— Se minha omma não se importa, eu também não senhores. — Eu estava um pouco aflita com aquilo tudo, mas era verdade.

— Então ficaremos Sra. Yoon e vamos comer com todo prazer o hotteok feito pela Sra.

Eles começaram a comer e reviravam os olhos de tão deliciosos que estavam aqueles hotteoks, minha omma realmente manda muito bem na preparação desses doces.

— Vejo que gostaram, separei uns para você levar para o restante do pessoal filha.

— Ah, sim, obrigada omma!

— Bom, agora vamos ao assunto, e vocês continuem comendo, tem mais se quiserem. — Eles acenaram em agradecimento e ela prosseguiu — Filha, seu pai está internado.

Comecei a chorar, eu pensava que meu abeoji estava apenas no quarto e que logo eu subiria para vê-lo.

— O quê? Mas omma quando foi isso?

— Uma semana depois que eu te liguei para falar da doença dele, filha.

— Omma... — Chorei ainda mais, e os três ali me olhavam e não sabiam o que fazer. — A Sra. devia ter me ligado na mesma hora.

— Para que minha filha? — Agora minha omma chorava também. — Para você largar tudo? Nem seu pai, nem eu queremos que você desista do seu emprego filha, e é por isso que eu quis que eles ouvissem nossa conversa. — Ela se virou para eles e eu mal conseguia controlar meu choro. — Se minha filha pedir demissão para vir cuidar do abeoji dela, por favor, senhores, eu imploro que não aceitem, meu marido iria sofrer ainda mais, mas minha Yoonah é teimosa, ela não me ouviria.

*A situação estava toda muito delicada, mas os CEOs jamais aceitariam a demissão dela mesmo que sua mãe não lhes pedisse isso. *

— Fique tranquila Sra. Yoon.

— É fique tranquila, poderemos dar férias para ela, e ela poderá ficar aqui cuidando do seu abeoji, não é Chris?

— Claro, isso mesmo Minho, e é o que faremos, vamos liberá-la agora mesmo e...

— Parem com isso senhores, por favor. — Enxuguei minhas lágrimas e os encarei. — Nem está na época das minhas férias ainda.

— Podemos falar com o Jisung, ele pode adiantar suas férias.

— Escutem, — Minha omma falou — Não acho que vocês vão precisar fazer nada disso.

— Omma... — A olhei em desespero, o que ela queria dizer com aquilo?

— Ouça, minha querida, seu pai está internado, inconsciente e nós não poderemos mantê-lo assim... — Minha omma segurou em minha mão e me puxou para falar em meu ouvido, pois não queria parecer que estava pedindo ajuda aos meus chefes e nós duas chorávamos copiosamente. — Se não pagarmos os tratamentos que ele precisa, ele será transferido e eu já vi que esse outro hospital não está com a aparelhagem necessária para mantê-lo vivo... Yoonah eu sinto tanto...

Me abracei com minha omma, os CEOs e o Changbin mal sabiam o que fazer, eles pareceram ter entendido a situação mesmo sem ter ouvido nada do que minha omma cochichou em meu ouvido, eles pareciam querer me ajudar, na verdade, eles pareciam decididos a isso mesmo que eu negasse a ajuda deles.

Eles permaneciam calados olhando para nós duas, mãe e filha tão parecidas em sua força e eles pareciam apenas querer poder nos consolar, e por um instante desejei que eles me consolassem.

— Sra. Yoon, — O senhor Bang falou chamando a atenção de todos. — O Sr. Yoon está em estado terminal, é isso?

— Não meu querido, ele ainda é tratável.

Ele parecia dar graças a Deus por ela o ter respondido aquilo, e eu mesmo já sabendo disso também dei graças.

— Então vamos cuidar dele, tenho certeza que o meu sócio e amigo Minho concorda que...

— Não! — Falei rapidamente. — Por favor, senhor Bang, nós não podemos aceitar algo assim.

— Yoonah, meu bem, — O senhor Lee falou o mais calmamente que conseguiu, mas a verdade que saltava em seus olhos era uma só, ele queria muito poder me abraçar, e eu só sei isso, pois já o conheço muito bem. — Vamos ajudá-la, quer você queira ou não, então por favor, nos ajude e queira isso também.

— Vamos transferi-lo para Seul, — O Changbin fala de súbito pegando a todos nós de surpresa. — Sra. Yoon, tudo bem para a Sra. se levarmos seu marido para o hospital da Universidade Nacional de Seul? A Senhora se mudaria também para podermos cuidar muito bem do seu marido.

Tanto o Bang Chan quanto o Lee Minho encaravam seu amigo aliviados, mas aparentemente um tanto tensos e o Changbin apenas acenou para eles como quem quer dizer “está tudo bem meus amigos”.

O que está acontecendo aqui, afinal?

— Changbin, eu... eu não posso aceitar sua proposta, — Falo em um grande mix de desespero e tristeza. — Nós não podemos pagar o tratamento, e você também não pode, você... — Voltei a chorar ainda mais, o gesto dele era lindo, mas ele era como eu, um simples funcionário, e eu não o deixaria gastar com o meu abeoji. — Eu agradeço muito sua postura, agradeço aos senhores também, mas...

— Arya, meu bem, não se preocupe com isso por favor... — O Changbin se vira para a omma. — Vamos ao hospital onde ele está internado? Precisarei falar com os médicos para solicitar a transferência.

Eu estava tão aflita que mal raciocinava, então me levantei abruptamente e encarei os três ali.

— Os três, lá fora, agora! — Omma me espere aqui dentro, está bem.

— Tudo bem, filha.

Saí andando a passos firmes e mal dei a chance para eles me encararem, minha cabeça girava, eu só queria ver meu abeoji.

Assim que nós quatro estávamos do lado de fora da casa, fechei a porta da entrada atrás de mim e os encarei com toda a firmeza que pude reunir, e então comecei a falar.

— Tudo bem, olhem aqui vocês três, eu entendo que a intenção de todos vocês são as melhores, mas por favor, não façam isso, mesmo que eu trabalhasse para vocês até morrer eu jamais teria como pagá-los, então por favor apenas parem esta bem? — Eu falava sem conseguir conter minhas lágrimas. — Vou aceitar as férias antecipadas e cuidar da morte do meu abeoji, volto a trabalhar assim que tudo estiver acabado, eu prometo.

 Eu mal me aguentava em pé, levei um de meus braços para tampar minha boca na tentativa de abafar os soluços do meu choro doído, mas logo continuei a falar com eles.

— E você Changbin, por favor, você gastará suas economias de uma vida toda para ajudar o meu abeoji? Isso foi realmente muito lindo e eu sou grata por sua intenção, mas eu jamais poderia aceitar algo assim, obrigada, obrigada aos três, mas por favor, voltem ao hotel e descansem, a agenda de vocês está cheia amanhã.

Acabei falando com eles como se desse uma ordem a eles, era o meu nervosismo, eu só queria que isso parasse, que essa dor me deixasse.

— Nada que eu te fale irá te convencer de receber minha ajuda, não é Yoonah?

— Changbin... nem a sua, nem a dos chefes, e eles são bem ricos, mas também são funcionários — ela fala olhando para eles — Diretores, sócios, é claro, mas ainda, sim, funcionários...

O Changbin olhou seus amigos e eles trocaram palavras cúmplices e inaudíveis e eu apenas os encarei sem entender nada do que acontecia ali, até que finalmente o Changbin voltou a falar.

— Yoonah eu sinto muito contar isso assim a você, mas não vejo outra forma para isso no momento, — Ele respirou fundo e me olhou bem fundo nos olhos. — Eu sou o dono da SBL JOIAS Yoonah, eu posso te ajudar com o seu abeoji.

O Changbin falou com um tom de voz mais baixo, causando um estranhamento apenas em mim pelo que pude notar, e concluí com aquilo que os chefes já sabiam disso, é claro que sabiam, eles são amigos, não são? Eu olhava para eles dois como quem buscasse que eles o desmentissem, mas nada aconteceu e a voz do Changbin me trouxe de volta dos meus inúmeros pensamentos.

— Seo Changbin, Bang Chan e Lee Minho, SBL e o JOIAS é por conta do ramo de atuação e também a vontade do meu abeoji, que morreu deixando a responsabilidade desse sonho de uma vida inteira nas mãos de uma criança que só viu uma saída para viver em paz com a ajuda dos seus dois melhores amigos.

A minha cabeça girava com força, eu não conseguia acreditar que aquele motorista tão risonho e simples era dono do império que era a SBL JOIAS, aquilo era loucura demais para mim que aos poucos vou assimilando tudo que ouvi...

— Então o senhor também é meu chefe... — eu o reverenciei inúmeras vezes até que ele veio até mim e me pegou pelos ombros para que eu parasse com aquilo e quando eu o encaro só consigo dizer. — Sinto muito, eu não sabia, senhor Seo.

— E é justamente por isso que ninguém sabe disso doce Yoonah — ele me olhava nos olhos — Não quero ser tratado assim, eu odeio isso de verdade e prefiro ser o motorista e segurança dos meus amigos, então por favor, continue me chamando apenas de Changbin eu te imploro.

Eu ainda tinha meus olhos arregalados, pois ele ainda segurava em meus ombros com firmeza e meus lábios formaram um perfeito “o”; eu queria falar algo, mas não conseguia de jeito nenhum, então o senhor Bang começou a falar se aproximando de nós.

— Nós três vamos ajudá-la com tudo que precisar minha querida Yoon, ouça o Binnie, ele pode ajudar a salvar o seu abeoji, nós podemos isso, então, por que não nos deixa ajudá-la?

O Changbin me soltou com cuidado e eu voltei a cair em prantos então o senhor Lee veio até mim e me abraçou, e o aperto do abraço dele em mim me fez desmoronar bem ali na frente deles, e como em um reflexo de alguém em desespero respondi ao abraço do senhor Lee o apertando contra meu corpo, me agarrei a ele como alguém que está se afogando e se agarra a um salva-vidas, meu choro era doloroso e eu o apertei tanto que todos os três acabaram chorando junto mim.

— Vamos fazer de tudo para salvar seu abeoji minha florzinha, agora chore o quanto quiser, mas depois vamos com você e sua mãe ao hospital, e não se preocupe, eu sempre vou estar aqui para te abraçar, e meus amigos também, então se apoie em nós está bem? Estaremos sempre aqui para você Yoonah. — O senhor Lee falava enquanto alisava meus cabelos, e também me apertava de volta para que eu me sentisse segura e nisso os outros dois se uniram ao nosso abraço, me encaixando no meio deles e me fazendo entender que eles me protegeriam.

*E da janela de sua sala a Sra. Yoon os via e chorava sem controle algum agradecendo aos céus por sua filha ter quem se preocupe com ela.*

O Diário da Secretária (escrito recentemente):

“Falei melhor com a minha omma, o abeoji está com câncer no estômago, ele precisará de um tratamento caríssimo e nós duas não poderemos pagar...

Terei que dizer adeus ao meu abeoji, sem ter conseguido fazê-lo me ver bem de vida como ele sempre sonhou, me perdoe abeoji, eu falhei...

Alguém me abrace forte, por favor? Preciso me sentir segura em um longo e forte abraço ou eu vou desabar.”

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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam?

Ainda tem coisa pra desenrolar então vamos aguardar pelos próximos capítulos.

엄마 omma/eomma = mãe em coreano.

Hotteok: É uma panqueca doce facilmente encontrada em barraquinhas nas ruas sul-coreanas, principalmente em dias frios. É conhecido por ser crocante por fora e pegajosa por dentro, devido ao seu recheio de açúcar mascavo, mel, canela e nozes picadas. Acredita-se que o doce pode ter se originado através da ida de mercantes chineses à Coreia, devido a invasão. Na época eles faziam panquecas salgadas, mas, devido a preferência dos coreanos por sabores doces, os comerciantes modificaram a receita e assim o doce acabou por ser criado.

Tenham uma semana linda!

Obrigada por ler "O Diário da Secretária"

Beijoka da Adnoka!



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