Crime Perfeito escrita por abishop


Capítulo 1
Capítulo 1




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- Temos um caso, pessoal. – Disse Cragen, o capitão, saindo de sua sala.

 

- O que temos? – Perguntou Fin.

 

- Uma denuncia anônima de que o corpo de uma garota foi encontrado.

 

- Stabler e Benson, a Homicídios já esta no local e quero que vocês vão lá procurar por alguma pista.

 

- Eles querem tratar o caso como um homicídio? Só podem estar brincando! – Disse Fin.

 

- Talvez eles pensem que a garota tenha pulado de um prédio. – Disse Munch.

 

- Munch e Fin, vocês vão perguntar para os vizinhos se eles não viram ou ouviram alguma coisa.

 

Olivia e Elliot chegaram no local, mostram seus distintivos a um policial.

 

- Sou Stabler e essa é minha parceira Benson, somos da SVU.

 

O policial liberou a passagem e ambos foram ate a cena do crime. A garota estava na cama, despida.

 

- Causa da morte? – Elliot perguntou ao medico legista.

 

- Sufocamento. A marca no pescoço mostra isso. Ela também foi bastante torturada e tem algumas lesões em sua genital.

 

Enquanto isso Benson procurava por algum objeto que pudesse conter alguma digital.

 

- Bem, terminamos. Fique a vontade para fazerem o seu trabalho. – O medico saiu com mais duas pessoas e Stabler ficou com Benson procurando alguma pista.

 

- Esse apartamento não é do criminoso. Achou alguma coisa Liv?

 

- Ainda não. Espere, acho que achei alguma coisa. Tem um plástico para coletar evidencias?

 

- Tenho. Tome.

 

Benson estava olhando debaixo da cama, e retirou uma caneta com as letras JW - Empreendedorismo.

 

- Eis ai a nossa pista.

 

Benson guardou a prova dentro do casaco e ambos voltaram para a delegacia. Fin e Munch já estavam lá, obtendo informações das conversas com os vizinhos.

 

- E o que acharam? – Perguntou Cragen.

- Uma caneta com as letras JW - Empreendedorismo. – Disse Elliot anotando essa informação no quadro branco. – E que já está na pericia para ver se tem alguma evidencia de DNA.

 

- E o que mais temos? – Perguntou Olivia.

 

- Um dos vizinhos do andar de baixo disse que ouviu alguma coisa, mas entendeu muito bem o que era. – Disse Fin.

 

- E outra afirma e confirma que viu um homem de terno e gravata saindo do local.

 

- E como ele viu isso?

 

- Pelo olho mágico da porta.

 

- Munch, procure algum nome que tenha a mesma escrita da caneta.

 

- Stabler e Benson descubram o nome da garota. Os pais já devem ter feito um B.O. de desaparecimento.

 

Stabler procurava no banco de dados de crianças e adolescentes desaparecidos enquanto Olivia procurava obter a mesma informação por meio de telefonemas para as outras delegacias da cidade.

 

- Encontrou alguma coisa?

 

- Ainda não.

 

- Vou pegar um expresso na cantina, quer um? – Perguntou Benson ao parceiro.

 

- Claro.

 

Quando voltou com o expresso de ambos, Olivia sentou ao lado de Elliot e ficaram procurando nas denuncias cadastrada no site da policia.

 

- Essa aqui parece com a nossa vitima. – Disse olhando para a foto do cadáver e depois para a foto na tela do computador.

 

- É a nossa vitima.

 

Um pouco antes do horário de almoço...

 

- Laena Morgan Schovatto, 16 anos, os pais moram a poucas quadras do local do crime.

 

- Vamos avisar os pais da garota.

 

- Munch e Fin vão no lugar de vocês dar a noticia.

 

- E o que Elliot e eu vamos fazer capitão?

 

- Munch fez uma lista das empresas de empreendedorismo da região. Liguem para cada um e pergunte se tem alguém com as iniciais JW.

 

 Algum tempo depois ambos os detetives terminaram de fazer as ligações e obtiveram algumas informações sobre os possíveis nomes.

 

- Achei duas pessoas e que trabalham na mesma empresa. Um se chama Jacob Winskies e o outro Jonathan Wizzirier.

 

- Encontrei só um com essas iniciais, o resto dos telefones nem existem mais ou pertence a outra pessoa física.

 

- Vamos fazer um visitar para Jacob e Jonathan.

 

Benson e Stabler foram ate a Sarcom Empreendedorismo, conversaram com os dois suspeitos. De inicio nada, a não serem as anotações sobre álibis e outras coisas.

 

- Vamos ver se Fin e Munch descobriram alguma coisa. – Voltaram para a delegacia e esperaram pelos colegas.

 

Olivia e Elliot ficaram pensando em alguma hipótese para o crime ter acontecido e discutiam isso em suas mesas que ficavam uma de frente para a outra.

 

- E se o criminoso ofereceu alguma coisa em troca para a garota. – Falou Olivia.

 

- Ou então ele a seguiu por um determinado tempo, ate ter a certeza do que iria fazer, e alguma coisa deu errado.

 

- E alguma coisa deu mesmo errado Elliot. Conversamos com os pais da garota, mas a única coisa que conseguimos obter foi o endereço da melhor amida da vitima. – Disse Munch.

 

- Ela disse que Laena lhe contou que há um mês ela estava sendo seguida por um homem de terno. Quando o criminoso tentou alguma aproximação ela negou varias vezes depois da primeira vez em que trocaram algumas palavras. Ele, não satisfeito, continuou insistindo. A garota disse que não sabia o nome dele, ate que um dia uma colega dele estava passando de carro pelo local e o chamou por Jacob, ele foi ate o carro e pegou uma carona com o amigo.

 

- O que ele ia fazer nesse dia que foi interrompido pelo amigo, ele deixou fazer para depois? – Perguntou Liv.

 

- Exatamente. Para não parecer suspeito demais, ele deixou de segui-la por um tempo e quando, voltou a fazê-lo, eis a tragédia.

 

- Investigamos um Jacob, lembra Elliot?

 

- Sim, o cara esquisito de terno da Sarcom.

 

- No dia em que estivemos conversando com dois suspeitos eu peguei o copo em que ele tinha acabado de beber água, mandei para a pericia.

- Fiz o mesmo só que com uma bituca de cigarro do outro suspeito.

 

- Chegou o resultado do DNA. O criminoso se chama Jacob Winskies. – Disse Cragen.

 

Liv e Elliot interromperam a reunião e algemara o culpado na frente dos demais funcionários da empresa que não fizeram muita cerimônia com o caso.

 

No dia do julgamento, Stabler e Benson não puderam assistir por causa de alguns imprevistos na delegacia. Munch e Fin foram verificar uma denuncia de assalto. O capitão ficou na sua sala pensando em algumas coisas.

 

Cabot, a promotora do caso entra na delegacia.

 

- E então? – Pergunta Olivia.

 

- Vinte e cinco anos. Jacob vai ter um bom tempo para pensar no que fez e com tantas provas contra ele, impossível dele não ter sido condenado. Ele não teve o que argumentar.

 

- Quer carona Liv?

 

- Aceito Elliot. Meu carro esta na oficina.

 

Os dois se despediram de seus colegas, depois de um dia de trabalho. Antes de colocar a chave na ignição do carro, Elliot viu Olivia pensativa.

 

- O que foi Liv?

 

- Poderia ter sido o crime perfeito, se não deixasse tantas provas para trás.

 

- Apesar de tudo, poderia.

 

Elliot deu a partida no carro e sumiu de vista seguindo pela Avenida Central, rumo ao apartamento de Liv, para finalizarem o dia como merecem. Com descanso depois de mais um caso ter sido solucionado.


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