Chamas e Brisas escrita por Michel


Capítulo 33
Capítulo 33 - Caos




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Em meio às risadas e conversas na taberna, Luna ouve um barulho ensurdecedor vindo do lado de fora. Sem querer atrapalhar o divertimento de seus amigos, ela se levanta discretamente e caminha até a porta. Ao abri-la, seus olhos se arregalam de espanto ao ver os dirigíveis caindo sobre a cidade, destruídos pelo dragão que sobrevoava as ruas. Pessoas corriam em desespero, com fuligem sobre o rosto e sangue manchando suas roupas. A visão do caos se espalhava diante de Luna, enquanto o céu noturno era iluminado pelas chamas que consumiam a cidade.

Luna rapidamente se vira para dentro da taberna, seu rosto expressando urgência e preocupação.

 - Temos problemas! - ela grita, chamando a atenção de Zara, Elian e Jack. - A cidade está sob ataque!

Jack e Elian se posicionam ao lado de Luna, seus olhos se arregalando ao verem a desordem lá fora. Os dirigíveis em chamas caíam sobre a cidade, e o dragão negro lançava labaredas que transformavam as ruas em um inferno de desespero e caos.

 - Valeria mentiu. - murmura Luna, a gravidade da traição evidente em sua voz. "Ela está iniciando a batalha quando todos estão desprevenidos."

Jack aperta os punhos, seu rosto uma máscara de determinação e raiva.

 - Não podemos deixar isso continuar. Precisamos reunir todos e nos preparar para contra-atacar.

 - Não. - Zara, agora mais sóbria, olha em volta para a cidade em chamas. - Vamos salvar as pessoas primeiro. - sua voz firme enquanto se aproxima do trio.

 - Mas...

Zara interrompe antes que o príncipe de Atlantis comece sua argumentação e com um olhar a chamas que subiam ao céu, ela indaga:

 - Aeris e Lyra cuidarão disso. - com um sorriso ela fita os olhos de Elian. - Ainda mais, temos a Anciã do nosso lado. 

 - Zara está certa. Salvemos todos que pudermos. - solta Luna.

Luna correu para o caos da cidade, sua mente em um turbilhão de preocupação e determinação. As chamas lançadas pelo dragão negro iluminavam as ruas em uma dança macabra, e os gritos dos civis feridos ecoavam em seus ouvidos. Com o coração acelerado, ela se movia com agilidade, desviando de destroços e ajudando aqueles que encontrava pelo caminho.

Cada pessoa resgatada era uma pequena vitória, mas a preocupação com Aeris e Natasha não a deixava. Ela sabia que eles estariam na linha de frente, enfrentando o perigo de cabeça erguida.

 - Venham! Por aqui! - Luna gritou, guiando um grupo de civis para um prédio relativamente intacto. Ela os ajudou a entrar e, com um rápido olhar ao redor, percebeu que não havia tempo a perder. O dragão rugia ao longe, e novos dirigíveis começavam a se aproximar.

Seu pensamento voltou para Aeris e Natasha. Imaginou Aeris voando pelos céus, lutando com todas as suas forças, enquanto Natasha, com sua sabedoria e poder, enfrentava o perigo sem hesitação. Eles eram a esperança da cidade, e ela precisava garantir que houvesse pessoas para eles salvarem.

Luna seguiu para outra área devastada, ajudando mais civis e mantendo os olhos abertos para qualquer sinal de Aeris ou Natasha. Enquanto guiava uma criança assustada para um local seguro, ela não pôde deixar de murmurar uma prece silenciosa para que todos os seus amigos e entes queridos estivessem bem.

Com cada vida salva, ela se sentia um pouco mais perto de reencontrar aqueles que amava. E enquanto as chamas continuavam a consumir a cidade, Luna prometeu a si mesma que faria o possível para proteger seu lar e seu povo, custasse o que custasse.

Isabel observava pela janela, os olhos fixos nas chamas que consumiam o centro da cidade. Sua mente estava um turbilhão de preocupações, e seu coração apertava ao pensar no que poderia acontecer. Com um suspiro profundo, ela voltou seu olhar para Natasha, que já estava vestindo suas botas, preparando-se para a batalha.

Natasha vestia sua armadura de batalha com a destreza de uma guerreira experiente. A armadura era feita de couro reforçado, tingido de um vermelho profundo e adornado com detalhes dourados. A jaqueta de couro, ajustada ao corpo, protegia seu torso, enquanto as calças de couro ofereciam mobilidade e resistência. Sobre a jaqueta, ela usava um peitoral de metal leve, trabalhado com runas protetoras que brilhavam suavemente. Suas botas, reforçadas nas canelas e tornozelos, completavam o conjunto, permitindo-lhe se mover com agilidade e segurança.

Com um último ajuste no cinto, onde a espada de Aeris estava embainhada, pois pretendia entregar a lâmina para o seu filho. Natasha olhou para Isabel e notou o olhar preocupado em seus olhos. Um sorriso gentil se formou em seus lábios, tentando oferecer algum consolo.

 - Não se preocupe, meu amor. - disse Natasha, a voz suave e confiante. - Vamos superar isso, como sempre fizemos.

Isabel, ainda com a preocupação evidente no rosto, tentou sorrir de volta. Ela sabia da força e da determinação de sua esposa, mas o medo de perder aqueles que amava era esmagador.

 - Por favor, volte para mim. - Isabel murmurou, seus olhos brilhando com lágrimas não derramadas.

Natasha se aproximou, envolvendo Isabel em um abraço apertado, transmitindo sua força e segurança.

 - Sempre voltarei para você. - prometeu, antes de se afastar e pegar seu capacete, colocando-o sobre a cabeça e ajustando-o firmemente.

Com um último olhar carinhoso para Isabel, Natasha se dirigiu à porta, pronta para enfrentar o caos que assolava a cidade. Isabel ficou para trás, rezando silenciosamente pela segurança de sua amada e de todos aqueles que lutavam para proteger seu lar.

Natasha se movia com velocidade impressionante, uma plataforma de pedra criada sob seus pés deslizando suavemente pelas ruas em meio ao caos. A cidade estava em chamas, dirigíveis caíam do céu, e a destruição se espalhava rapidamente. Seus olhos experientes escaneavam o horizonte em busca de qualquer sinal de seu filho e da princesa do fogo.

Ao chegar ao centro da cidade, Natasha parou abruptamente, os olhos verdes fixos na cena diante dela. Um dragão enorme caía do céu, suas asas em chamas, batendo contra um prédio antes de deslizar para a rua. As chamas azuis brilhavam intensamente em seu casco, um sinal inconfundível da presença de Lyra.

Natasha procurava desesperadamente por Aeris, mas não o encontrava. Então, viu Lyra, usando as chamas em seus pés para pousar com elegância a alguns metros do dragão. A princesa parecia determinada, seu olhar fixo na criatura ferida. Natasha sentiu uma onda de alívio ao ver que Lyra estava segura, mas a ausência de Aeris a deixava inquieta.

 - Lyra! - gritou Natasha, tentando chamar a atenção da princesa enquanto se aproximava rapidamente. - Onde está Aeris?

Lyra olhou para Natasha, seu rosto marcado pela tensão da batalha, mas ainda assim firme e resoluto.

 - Ele estava comigo, lutando contra meu pai - respondeu Lyra, os olhos dourados brilhando com a intensidade de suas emoções. . Precisamos deter esse dragão antes que ele cause mais destruição.

Natasha assentiu, sua mente já formulando um plano. Ela sabia que não poderia se deixar distrair pela preocupação com Aeris; agora, a prioridade era proteger a cidade e seus habitantes.

 - Vamos acabar com isso. - disse Natasha, uma determinação feroz em sua voz.

Com um movimento rápido, Natasha ergueu as mãos, invocando seu poder para controlar as pedras ao redor. Blocos de pedra começaram a se erguer do chão, formando uma barreira ao redor do dragão para contê-lo. Lyra, por sua vez, concentrou suas chamas, preparando-se para atacar.

Juntas, Natasha e Lyra enfrentaram a criatura, suas habilidades complementares formando uma força imbatível. Natasha comandava as pedras com precisão, lançando-as contra o dragão para restringir seus movimentos. Lyra, com suas chamas azuis, atacava com fúria, direcionando rajadas de fogo contra as escamas espessas da criatura.

O dragão rugia em dor e fúria, suas asas batendo descontroladamente enquanto tentava se libertar. Natasha e Lyra não davam trégua, movendo-se em sincronia, atacando com uma precisão quase coreografada.

 - Concentre-se nas articulações! - gritou Natasha, suas mãos moldando a pedra para formar lanças afiadas que ela lançava contra as juntas do dragão.

Lyra assentiu, redirecionando suas chamas para os pontos vulneráveis que Natasha indicava. As chamas azuis cortavam o ar, atingindo o dragão com uma força devastadora. A criatura cambaleou, seus movimentos ficando mais lentos à medida que as feridas se acumulavam.

Natasha aproveitou a oportunidade para intensificar seus ataques, erguendo uma parede de pedra que empurrou o dragão de volta, longe dos edifícios ao redor. Lyra lançou uma última rajada de chamas concentradas, atingindo o dragão no peito e fazendo-o desabar com um rugido final.

O dragão caiu pesadamente no chão, suas chamas extinguindo-se aos poucos. Natasha e Lyra ficaram paradas por um momento, respirando pesadamente enquanto observavam a criatura finalmente imobilizada.

 - Bom trabalho, Lyra - disse Natasha, com um sorriso de aprovação. - Agora, precisamos encontrar Aeris e garantir que ele esteja seguro.

Lyra assentiu, seus olhos ainda brilhando com determinação.

 - Vamos encontrá-lo - respondeu a princesa. - E vamos acabar com essa guerra, de uma vez por todas.

Com essas palavras, as duas guerreiras se voltaram para a tarefa de localizar Aeris, suas mentes focadas na próxima etapa da batalha. A cidade ainda estava em perigo, e elas sabiam que a luta estava longe de terminar. Mas juntas, sentiam-se invencíveis, prontas para enfrentar qualquer desafio que surgisse em seu caminho.

Aeris estava parado de frente com a Rainha Valeria no porto, seus olhares se encontrando em uma troca intensa e carregada de tensão. A batalha naval que ocorria nos mares atrás deles lançava um brilho sinistro sobre a cena, com os navios do reino de Valeria, Sagacia, enfrentando os navios de guerra de Atlantis em um confronto feroz.

As águas ao redor estavam iluminadas pelos canhões disparando e pelas explosões que lançavam destroços e chamas no ar. O som da batalha ecoava, criando um cenário caótico e apocalíptico.

Valeria mantinha uma postura altiva, seu olhar frio e calculista fixo em Aeris. Ela estava vestida com uma armadura negra adornada com detalhes dourados, refletindo seu poder e sua ambição. Seu rosto mostrava uma expressão de desprezo misturado com uma leve curiosidade.

 - Você realmente acha que pode deter o que já está em movimento? — Valeria falou, sua voz gélida cortando o ar. — Meu reino será o futuro, enquanto o seu está destinado a ser destruído.

Aeris não se intimidava. Seu olhar era firme e determinado, carregado com a resolução de alguém que tinha visto e enfrentado muitas batalhas. Ele estava vestido com sua roupa de batalha, adaptada para o combate ágil dos dobradores de ar, com detalhes que lembravam sua conexão com os elementos.

 - Você subestima o poder das pessoas que lutam por aquilo que amam - Aeris respondeu, sua voz calma, mas cheia de convicção.

Antes da luta começar, um tremor percorreu o corpo de Valeria. Ela sentiu uma ruptura profunda em seu vínculo espiritual com o dragão. Seus olhos se estreitaram enquanto seu rosto, por um breve momento, revelou um lampejo de incredulidade e raiva. O laço que compartilhava com a criatura, uma extensão de seu próprio poder e domínio, havia sido violentamente cortado. O dragão, sua arma mais poderosa e símbolo de sua força, estava morto. Valeria sentiu o impacto dessa perda como uma onda de choque atravessando sua alma. Ela cerrou os punhos, o ódio queimando ainda mais intensamente em seus olhos enquanto fixava Aeris.

 - Vocês fizeram o que não devia. - solta com a voz rouca, segurando sua raiva.

 - Temo que foram forçados para tal. - diz Aeris.

 - Você é tolo por achar que poderá me vencer, não se lembra da última vez?

 - Lembro, e você tinha um dragão ao seu lado. - o mestre o ar posiciona seus pés e mãos para um ataque ou defesa. - Agora é apenas eu e você. - complementa com um sorriso.

 - Então, venha, mestre do ar. Mostre-me do que é capaz - desafiou ela, preparando-se para o confronto com uma determinação feroz e renovada.

O confronto entre Aeris e Valeria começou com uma explosão de energia que iluminou o porto. Valeria avançou primeiro, manipulando os elementos com uma maestria assustadora. Com um gesto firme, ela convocou uma torrente de água do oceano, transformando-a em uma lança de gelo afiada. Aeris se moveu com a rapidez do vento, desviando-se da lança e invocando uma poderosa rajada de ar que a desviou para o lado.

Valeria não perdeu tempo. Seus pés bateram no chão e o solo ao redor dela tremeu, rachando e levantando pilares de pedra que ela lançou contra Aeris. Ele ergueu as mãos e criou uma barreira de vento, fragmentando os pilares em poeira. Aproveitando o momento de distração, Valeria lançou uma onda de chamas na direção de Aeris, que respondeu com um redemoinho de ar, dispersando o fogo em um espetáculo de faíscas.

O som do confronto ecoava pela cidade. Aeris sentia cada brisa, cada corrente de ar, utilizando-as para antecipar os movimentos de Valeria. Ele se moveu com elegância e precisão, evitando os ataques enquanto se posicionava estrategicamente para contra-atacar. Valeria, em um acesso de fúria, combinou elementos, enviando rajadas de vento cortantes misturadas com fragmentos de rocha e estacas de gelo. Aeris saltou e girou no ar, usando as correntes de vento para aumentar sua agilidade, desviando e contra-atacando com rajadas poderosas que empurravam Valeria para trás.

Em um movimento rápido, Valeria criou um vórtice de água ao seu redor, girando-o com tamanha força que se transformou em um tornado aquático. Ela lançou o tornado contra Aeris, que reagiu rapidamente, concentrando o ar ao seu redor para criar um vácuo que desintegrou o ataque. Aeris então avançou, enviando lâminas de ar cortantes na direção de Valeria, que ergueu uma barreira de rocha para se proteger.

O porto era um campo de batalha caótico. Os elementos colidiam com uma força devastadora. Aeris, sentindo a presença da brisa, usava o ar ao seu favor, movendo-se com a leveza e a graça de um dançarino. Valeria, por outro lado, lutava com uma intensidade brutal, cada golpe carregado de raiva e poder. Ela lançou uma tempestade de fogo, e Aeris, em uma manobra rápida, criou um ciclone que absorveu as chamas e as lançou de volta em uma explosão espetacular.

A luta se intensificava a cada segundo. Valeria, percebendo que precisava acabar com aquilo rapidamente, concentrou todos os seus poderes em um único ataque. Ela reuniu água, fogo, terra e ar em uma esfera pulsante de energia elemental. Com um grito de fúria, lançou a esfera contra Aeris. Ele, em um momento de absoluta concentração, invocou a maior tempestade de vento que já havia criado. As duas forças colidiram no centro do porto, gerando uma explosão de luz e som que sacudiu a terra e o mar.

Quando a poeira baixou, Aeris estava ofegante, mas de pé, com os olhos fixos em Valeria. Ela, apesar de ferida e exausta, ainda exibia aquele olhar de determinação inabalável. A batalha ainda não havia terminado, mas ambos sabiam que o fim estava próximo.

 - Rainha, qual o motivo dessa raiva toda. Por que deseja a queda da aliança? Qual o seu desejo pelo caos? - ofegante, mas ele encontra as palavras, fitando os olhos de sua adversaria.

A rainha soltou um riso arrogante, o som reverberando pelo porto em meio ao caos da batalha. Ela fitou os olhos azuis de Aeris, a intensidade do seu olhar penetrando como uma lâmina afiada.

 - Você realmente acredita que pode vencer, dobrador de ar? - disse Valeria com desprezo.

 - Não sei ao certo, mas tenho uma grande fé.

 - Engraçado. “Fé” é uma palavra que nunca usei. - ela pausa, voltando seu olhar para os navios em guerra atrás, com um sorriso ela continua. - Estou apenas levando o mundo ao seu momento, humanos são egoístas e traidores, só pensam no próprio umbigo. Então o caos faz com eles pensem nos outros e digam palavras bonitas, mas isso não passa de palavras vazias.

 - Então esse é seu motivo? Quer mostrar que o mundo é podre?

 - Não. - ela volta seus olhos para Aeris, que sente um arrepio na sua espinha quando ela abre um sorriso macabro. - Eu já disse, quero o Caos. Pois ele é lindo.

 - Não vejo como isso se tornará uma vitoria...

Aeris pretendia terminar sua frase, mas as palavras sumiram quando seus olhos viram uma onda enorme sendo criada e que engoliria a cidade inteira. Aeris sentiu uma onda de puro terror quando viu o tsunami se formando no horizonte, ameaçando engolir a cidade inteira. Seus instintos o impulsionaram à ação, e ele concentrou sua energia no controle do ar ao seu redor.

Com um gesto firme, ele ergueu os braços, convocando uma rajada de vento poderosa. O ar ao seu redor começou a girar em uma dança frenética, criando uma barreira invisível contra a iminente inundação.

Enquanto se esforçava para manter o controle, Aeris podia ouvir a risada de Valeria ecoando ao seu redor, como se ela se deleitasse com sua aflição. Determinado a proteger a cidade e seus habitantes, ele canalizou toda a sua força no domínio do ar, empurrando contra o avanço do tsunami com todas as suas forças.

 - Então mestre do ar... - a rainha caminha em volta do loiro, enquanto ele se focava para manter o tsunami em controle, para que não atravesse sua barreira de ar. - está com medo?

 - Cale... a... merda... - ele estava ofegante, seu corpo todo tremia. - da... sua... boca.

Valeria solta um riso sinistro ao ver a situação de seu adversário, que usava todas sua forçar e energia para conter seu ataque.

 - Pobre Aeris Aetheron, seu fim será o fim da cidade também.

 - Não será não!

Com um movimento rápido e preciso, Natasha ergueu seus braços, convocando a terra ao seu redor para formar poderosas rochas que se lançaram contra Valeria. A rainha foi atingida em cheio, sendo arremessada com força contra uma construção próxima, onde se chocou com violência.

Natasha avançou rapidamente, seus olhos faiscando com determinação enquanto se posicionava diante da rainha caída. Valeria, mesmo ferida, não perdeu tempo e se levantou entre os destroços, pronta para continuar o confronto. As duas se encararam em uma tensa e silenciosa troca de olhares, prontas para continuar sua batalha até o fim.

 - A poderosa e sábia Anciã. Natsha Aetheron, guardiã da vontade do Dragão Ancião. - ela tira algumas poeiras de sua armadura, enquanto solta a frase com a voz debochada.

 - Então me mostre do que é capaz, Rainha. - complementa Natasha, com a voz debochada também.


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