O casal acordou cedo no apartamento, graças aos altos latidos da cadela Golden que criavam, que denunciava que alguém estava entrando, e graças ao costume de ambos, sabiam que era a doméstica que trabalhava para ambos, ela sempre chegava cedo, o que fazia a grande Laby latir e fazer uma festa, que acordava os donos - e o resto do prédio se bobeasse -.

—Você trabalha hoje?

—Tenho que trabalhar. Hoje é meu pagamento.

—Bom saber, a conta da internet deste mês é sua Yun.

—E eu já quero chorar sem nem ver o valor dela.

Os dois se levantaram, enquanto Yunho foi direto para o banheiro se arrumar para um longo dia de trabalho, Yeosang arrumou seu pijama e se arrastou até a cozinha, onde encontrou a doméstica que já estava mexendo nas coisas procurando algo para fazer para os dois.

A grande verdade era que Yeosang e Yunho viam SunHee como um anjo da guarda, porque com as habilidades na cozinha dos dois, teriam morrido intoxicados no primeiro mês de casamento, mas graças a ela, estavam sobrevivendo muito bem por sinal, graças a comida maravilhosa que ela sempre fazia para os dois.

—Bom dia Hee...

—Bom Dia Yeo, já vi que os dois bonitinhos devem ter virado a noite outra vez.

—Na verdade... Você tá certa, mas tem motivos. A Laby tava muito mal ontem, algum filhote de satanás deu veneno pra ela, aí eu e o Yun ficamos tentando fazer ela vomitar. Deu certo, mas ele vai levar ela no veterinário só pra garantir.

A mulher ficou com dó da cadelinha, fazendo carinhos na mesma que balançava o rabinho, e logo foi apoiar a cabeça no colo de Yeosang, que passou a acariciar os pelos dourados da Golden. Ela era a filha de patinhas dos dois, e fora o primeiro presente que Yeosang deu ao -na época - namorado.

—E conseguiram organizar aquela pasta?

—Ah sim, ela ficou gigante, a gente teve que amarrar com uma cordinha pra ter certeza que não íamos perder nada. Só falta o sim, e podemos ir buscar ele.

Há pelo menos um ano, Yunho e Yeosang haviam começado um longo processo de adoção por um pequeno garotinho chinês, desde que começaram a procura por uma criança, o pequenino Kit havia ganho seus corações de uma maneira surreal e logo entraram com o pedido de adoção do pequenino, agora recebendo atualizações do garotinho pelo orfanato onde ele estava, e nenhum dos dois podia negar, seus corações ficavam quentinhos vendo os sorrisinhos inocentes do bebê nos vídeos e fotos recebidos. As mulheres que cuidavam do garotinho faziam questão de manter fotos dos dois Coreanos junto ao garotinho, e Yunho e Yeosang não negavam que choraram mais do que o esperado quando receberam um vídeo do bebê comemorando o aniversário de seus pais todo sorridente.

SunHee colocou a mesa, e trocou a água da cadelinha, sentando para conversar com Yeosang, era um dia-a-dia comum, e Yunho logo se juntou a ambos na cozinha, procurando tomar um suco ao invés de café. Já era animado o suficiente sem estar cheio de cafeína no corpo.

—Lembrou de pegar aquelas provas das suas crianças Yun?

—Lembrei, já estão na mochila. Não se preocupe amorsinho.

A mulher riu, se levantando para começar seu trabalho, que sempre se iniciava colocando as roupas da casa para lavar, enquanto limpava algumas coisas.

—Eu tô falando sério Jeong Yunho, se você chegar de novo suado que nem um porco igual a ontem e pular em cima de mim, você vai perder o que tem entre as pernas.

—Só reclama quando você não é a causa né?

O mais alto correu rindo quando percebeu o olhar do marido, sabia bem que mesmo pequeno, Yeosang tinha um soco dolorido. E que ele vinha ficando mais emburrado, afinal vinha trabalhando muito, mas ser professor infantil tomava seu tempo, tinha provas e trabalhos para corrigir e aulas para planejar.Enquanto Yeosang trabalhava em casa com desenhos e pinturas.

A cadela teve a coleira colocada, e logo estava comemorando, já que não era sempre que um de seus donos tinha ânimo o suficiente para levá-la para passear.

—Estamos indo Yeo, não chore, a gente volta de noite.

—Pelo menos vou ter paz até mais tarde.

Logo que o marido saiu, Yeosang se concentrou em terminar seu café da manhã, suspirando ao ter que levantar e deixar as louças sujas sobre a pia, procurando os seus remédios na gaveta da cozinha. Havia tomado uma bela queda na cozinha na semana anterior, enquanto tentava roubar os chocolates no topo do armário, nunca havia xingado tanto Yunho por sua mania de esconder os doces para comesse menos açúcar. Mesmo que soubesse que no fundo o marido estava certo em querer evitar que desenvolvesse diabetes.

Tomou os comprimidos e tomou seu caminho até um dos quartos que ficava no corredor do apartamento, tinha muita coisa a fazer, resolveu ajudar o marido a corrigir as provas e acabou atrasando o próprio trabalho.

Quando resolveram adotar uma criança, o casal decidiu se mudar para um apartamento maior, com três quartos, sendo um deles dos dois, um para o futuro filho, e outro que se tornou o escritório de Yeosang. Decorou como bem entendia, tinha sua mesa onde seu computador e mesa de desenho ficavam, em uma das paredes ficava sua enorme coleção de Action Figures e mangás, do outro lado ficava apenas um pequeno frigobar para guardar algumas coisas, isso porque as vezes tinha que virar a noite trabalhando e não gostava de ficar andando pela casa de madrugada.

Antes de começar, olhou o celular, encontrando o lembrete de ir com Yunho atrás de seus ternos e comprar os presentes para o casamento de Wooyoung e San. Afinal eram seus amigos, e Yeosang era apaixonado pelo conjunto de panelas que Wooyoung deu em seu casamento.

Não demorou a se sentar, respirando fundo e logo começando a trabalhar, tinha muitas coisas a fazer, e com certeza não lhe esperariam.
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Yeosang só percebeu o quanto estava fechado em seu escritório, quando Yunho chegou em casa, e soltou aquele cavalo disfarçado de cachorro que era a enorme cadela. Ela correu para seu colo procurando carinho e atenção.

—Chegou cedo ou eu que tô perdido?

—Dessa vez eu que saí cedo, aproveitei pra pegar o correio, e eu trouxe pizza hoje.

—Foi um bom pensamento pra alguém lerdo como você.

O rapaz se levantou rindo, se aproximando para dar um beijo rápido no marido, pegando as cartas de sua mão, e indo até a sala, se jogando no sofá e olhando o que tinham recebido enquanto o grandão trocava a água, colocava ração para a cadela, e pegava os pratos para que comessem.

O Kang estava sentado, olhando os conteúdos dos envelopes trazidos pelo marido, obviamente grande parte eram contas, mas um que era diferente chamou sua atenção. E se fosse outra assinatura de mangá, iria dar um cascudo em Yunho, porque sequer tempo para ler tinha e a estante da sala estava sem espaço para mais mangás.

Assim que abriu o envelope, estranhou o fato de estar endereçado a si, mas ao longo que lia as palavras ali escritas, seu coração se acelerava e sem perceber as lágrimas caíam manchando a pele clarinha de seu rosto.

Yunho voltou da cozinha com os dois pratos, os deixando sobre a mesinha que ficava na sala, se virou para falar algo, mas se assustou ao ver o marido chorando no sofá. O Jeong correu para perto do menor, sentindo o peito apertado pela cena.

—Yeo! Amor o que aconteceu?!

—O-O Kit...

—O que tem o Kit? Yeosang pelo amor de tudo que é mais sagrado, o que aconteceu?!

Yeosang não teve outra reação além de abraçar o marido, deixando seu choro se misturar com sorrisos e risadinhas doces.

—Ele é nosso Yunho! Nós podemos buscar o nosso filho!

Demoraram longos segundos até que Yunho entendesse a situação, que finalmente o pequeno Kit poderia estar com seus amados pais, só agora entendia que finalmente ele e seu marido iriam poder abraçar seu filho e lhe dizer o quanto o amavam incondicionalmente. Quando a ficha finalmente caiu, o grandão caiu no choro junto com o marido, haviam esperado meses por isso, e agora finalmente aquele papel estava em suas mãos, era um grande sonho realizado.
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Não foi necessário mais do que uma semana para que o casal se organizasse, comprasse as passagens e arrumasse as malas para partirem até a China, estavam ansiosos, afinal era seu filho que estavam indo buscar.

Os dois foram de manhã bem cedo para o aeroporto, e não demoraram a estar dentro do avião que os levaria até a China. Tinham suas malas em mãos, e já tinham na mão uma pequena mala com coisas para o pequeno.

Ainda lembravam claramente dos gritos dos amigos quando contaram que haviam conseguido, todos já esperavam ansiosos pelo pequeno Kit, já haviam tantos presentes que sequer era possível mensurar.

Tudo já estava nos conformes, o quarto do pequeno todo decorado, e SunHee fez questão de limpar tudo outra vez para que tudo estivesse perfeito para o bebê. Enquanto os pais do pequeno sequer dormiam direito, ansiosos para finalmente tê-lo consigo. No dia seguinte a notícia Yunho e Yeosang já tiraram suas férias atrasadas para poderem viajar, e logo as passagens para a China estavam em suas mãos.

Assim que seu vôo foi chamado, os dois não demoraram a ir para o portão de embarque e dali para o avião, se sentando em seus lugares, a cada instante mais ansiosos para a chegada no novo país.

—Yeo?

—Hm?

—Você... Acha que vamos ser bons pais?

Era claro que ambos vinham tendo este receio, afinal haviam no máximo ficado uma tarde ou outra cuidando das filhas de Wooyoung e San, mas nada além disso. Fora que como tios, apenas mimavam as duas meninas, principalmente Yunho, que não resistia as meninas quando elas o chamavam carinhosamente de Yuyu ou Tio Yuyu. Enquanto Yeosang tentava ser mais firme e cuidadoso com as amadas sobrinhas.

—Talvez não sejamos perfeitos... Mas vamos fazer o nosso melhor não acha Yunie?

Os dois sorriram um para o outro, relaxando com a longa viagem para outro pais, enquanto já sonhavam com os momentos que teriam junto do pequeno bebê.
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Assim que chegaram, foram para um hotel específico para famílias em processo de adoção, o casal se acomodou, e logo após sentaram na cama olhando o quarto com mais calma.

Sendo um lugar específico para adoção, havia um berço, e alguns brinquedos infantis, estavam muito bem, e agora só faltava o pequeno Kit para completar a alegria do momento.

Os dois se acomodaram e se prepararam para saírem cedo para comprar os objetos de higiene pessoal do bebê. E logo que foram para as ruas, aproveitaram para poderem ser bons turistas, tirando fotos, comprando lembranças para amigos e familiares. Ao anoitecer voltaram para o hotel, onde chegaram ao quarto, e deixarem as compras numa peça que ficava no quarto onde estavam hospedados.

Yeosang se jogou na cama, suspirando e sorrindo.

—Sabe... Vai ser melhor ainda quando Kit estiver conosco, vamos nos divertir bastante.

—Tem razão, vamos esperar que ele não nos estranhe muito amanhã.

—Sendo sincero? É difícil, lembra que ele sempre sorri quando ligam pra gente? Acho que vai reconhecer bem fácil.

—Agora eu quero dormir logo só pra acordar amanhã e o ver. Ter certeza de que é nosso.

—Vamos aproveitar, tomamos um banho, assistimos um filme até a gente pegar no sono.

—Boa ideia.

Arrumaram as coisas e ambos foram para o banho, aproveitando para trocarem beijos e carícias. Normalmente não tinham tempo para isso, afinal estavam sempre com a mente cheia devido ao trabalho, então se viam normalmente à noite, assistiam algo juntos, dormiam e no dia seguinte tudo se repetia, o que trazia uma rotina monótona para seu casamento.

Após o banho, os dois pegaram uma das sacolas cheias de lanchinhos e besteiras que tinham comprado, o mais importante das compras foram os kits de objetos de cozinha rosados do Starbucks, que Yeosang tanto queria foi um bom dinheiro gasto, mas valeu a pena para Yunho, apenas por ver o sorriso do marido a cada item comprado, afinal o Kang os queria a muito tempo.

Durante toda a noite, ambos ficaram juntos, assistindo algum filme que sequer prestaram atenção, até que finalmente caíram no sono, ambos sonhando com seu pequeno bebê, o qual conheceriam no dia seguinte.

Logo que amanheceu, os dois já estavam de pé - graças ao despertador de Yeosang, que não queria que nada pudesse ser atrasado ou desse errado neste dia -, não demoraram nada para ficarem prontos e descerem para comer no restaurante do hotel. Yeosang subiu para pegar a mochila que ele e o noivo dividiam para sair, e a pequena mochila de Cinnamoroll que ele e o marido compraram no dia anterior para carregar coisas para o bebê. Assim que desceu, os dois se encontraram com todos os outros casais que estavam ali pela adoção, e todo foram para o centro de adoção do país, onde finalmente conheceriam as crianças.

Durante o caminho, todos os pais no ônibus claramente estavam nervosos, cochichavam entre si sorridentes com o momento tão esperado por tanto tempo.

—Hoje vai dar tudo certo Yeo. Vamos estar juntos finalmente.

—Estou tão ansioso pra ver ele, acha que vai lembrar de nós? Digo... Só nos viu por fotos...

—Tenho certeza que vai, lembra do que San disse? Não importa distância, é nosso filho.

—Tem razão... Acho que estou muito ansioso, quero tanto vê-lo Yunie.

Depois de alguns momentos, finalmente os funcionários do abrigo chegaram com os pequenos que seriam entregue às suas novas famílias.
Uma mulher chegou, com um dos pequeninos, este que tinha toda atenção de Yeosang e Yunho, ambos reconheceram o pequeno que há quilômetros de distância, conquistou seus corações. A Funcionário reconheceu os dois, e rapidamente levou o pequeno Kit para perto de ambos.

O bebê estava cochilando profundamente, a mulher o acordou de forma carinhosa, apontando os dois coreanos a sua frente. Os dois tinham as mãos geladas, esperando que o bebê tivesse alguma reação que indicasse que se lembrava de seus rostos pelas fotos.

Em um ato de coragem, Yeosang ergueu os braços, batendo palminhas para chamar o pequeno Kit, este que deu uma risadinha por trás da chupeta, antes de se jogar para os braços do Kang, que o acolheu com todo carinho. O pequenino abraçou seu pescoço, se acomodando ali para voltar a seu cochilo, sem sequer notar os dois adultos que choravam como bebês ao seu redor.

Quem olhasse os dois com o bebê ali, podiam claramente dizer que era uma família, bagunçada, mas uma família.

—________________________________________________3 Meses Depois—____________________________________________________

—JEONG YUNHO DÁ MEU FILHO AQUI!

—NÃO! VOCÊ VAI FAZER ELE CHORAR!

—ELE TEM QUE TOMAR BANHO YUNHO!

E esta era a dinâmica dos dois com o pequeno Kit em casa, enquanto Yeosang saia que precisava dar banho no filho, Yunho fugia com o pequeno, por ele sempre chorar com os banhos. E o próprio Kit... Que ria vendo as discussões bobas que seus pais tinham por sua causa.

No meio tempo em que os dois discutiam, SunHee pegou o pequeno que estava sentadinho em sua cadeirinha, e o levou para o banheiro, o dando um bom banho e o vestindo com uma roupa quentinha de coelhinho que ele amava. Logo o levou de volta para onde seus pais estava se arrumando na sala, os dois precisariam trabalhar fora, e ambos concordaram que não seria justo darem mais trabalho a SunHee, pelo mesmo salário. O que os fez chegar a conclusão de que até eles conseguirem pensar num salário descente pelo trabalho a mais, o pequeno Jeong Kang teria outra babá.

Yeosang viu seu bebê e correu para pegá-lo, enchendo suas bochechas gordinhas de beijos, se deliciando com a risadinha doce dele. Kit já tinha 1 ano e 5 meses, e por não terem comemorado com ele na época, seus pais estavam planejando uma festinha pra ele, para compensar.

—Vamos logo, porque hoje estamos com a agenda entupida. Pega a bolsinha dele Yu?

—Tudo bem, vou descer a cadeirinha também.

Ambos se despediram de Laby e SunHee, a grande golden fcou mais triste por se afastar de seu amiguinho, desde que o bebê havia chego na casa, Laby virara sua cão de guarda fiel, onde o pequeno bebê ia, ela estava do lado para o proteger.

Dentro do carro, Yeosang foi para o bano de trás para acompanhar o filho, que estava brincando com seu reflexo no espelho que ficava em frente a sua cadeirinha. Felizmente ele não era o tipo que dava dor de cabeça durante passeios de carro, na verdade quase nunca. E era isso que, na visão de Yunho, fazia seu pequeno Kit ser tão parecido com Yeosang, os dois eram calmos e quietinhos, além de que, de uns dias pra cá, o garotinho vinha imitando ações de seu pai, especialmente o pequeno tique da sombrancelha de Yeosang que o filhote estava tendo também.

—Acha mesmo que ele não vai se importar Yun?

—Tenho certeza, ele mesmo disse que não aceitavam que kit ficasse com outra pessoa. Além do Kit o amar, então não tem perigo.

—Eu sei...É que vou ficar com saudades dele...

—Yeo, vai ser só por algumas horas, depois pode voltar a trabalhar em casae e pronto. Kit vai estar bem

O caminho foi rápido, até Yunho estacionou em frente a uma loja, desceu para pegar o carrinho e a bolsa do filho, enquanto Yeosang desceu com o o bebê, que já sórria animado vendo quem o esperava pela janela.

Assim que entraram, foram recebidos com sorrisos dos amigos.

—Woo, tem certeza que tudo bem?

—Yeosang pelo amor de Deus, eu já disse, não tenho problema em ficar com o Kit por algumas horinhas, ele é um anjinho e não dá problema nenhum.

Com cuidado, o pequeno Kit foi para o colo de seu amado titio Woo, pronto pra mostrar o que tinha acabado de aprender a fazer. Abraçou o pescoço do tio beijando sua bochecha ouvindo o maior rir pelo carinho de seu adorado sobrinho.

—Podem ir gente, sério, eu adoro cuidar dele. Não se preocupem que Jongho e Hongjoong vão estar aqui também. Então vai correr tudo bem!

Os pais do pequeno, se abaixaram para encher o rostinho dele de beijinhos ouvindo a risadinha do bebê que se escondeu tímido nos braços do Titio Woo. Yunho sorriu mexendo nos cabelinhos escuros do bebê.

—Papai Yun e Papai Yeo vem te buscar mais tarde Kit, nós te amamos ursinho.

Os dois mais velhos, se afastaram indo até a porta da loja. Até ouvirem o pequeno resmungando algo no colo de Wooyoung.

—Yu Ye... Apapa.

O casal sentiu o coração quentinho ouvindo a voz do pequeno, e ambos não demorarm a começar a chorar, afinal era a primeira vez que Kit os chamava de pais... A sua maneira infentil, é claro.

Quando Yeosang se virou para olhar o filho, só conseguiu chorar, com o pequeno se esticando para os vasos de Miosótis que tinham dentro do local e que desde que fora a primeira vez ali, o bebê havia se apaixonado pelo azul da flor, o que fez até Yunho se questionar se não seria uma boa ideia pintar seus cabelos novamente. Para a alegria de seu filho.

Yeosang e Yunho podiam ser um casal bem fora da casinha, principalmente com suas personalidades tão diferentes. Mas Kit chegou para abobar e unir mais e mais esses dois, ele amava seus pai por mais bobões que eles fossem. Juntos eles eram uma família única e feliz do seu jeitinho louco, e estaria sempre juntos e cheios de amor.

Miosótis significam Amor sincero e fidelidade.