PDV Nessie

Depois do casamento quase mal sucedido dos meus tios eu estava morta. Além de ter sobrado tudo pra mim eu ainda me acabei na pista de dança! Eu merecia, e muito.

A festa começou sem hora para acabar, afinal vampiro não se cansa, a única que ficou cansada fui eu é claro, essa metade humana era meio inoportuna as vezes.

Depois de uma bela noite de sono desci para o café da manhã. Eu sinceramente não sabia por que de ter um café da manhã se eu era a única que comia, e só de vez em quando. Porem, dessa vez o café foi útil já que os humanos que vieram para o casamento ainda estavam aqui.

Até Drácula estava aqui, a essa altura ele era praticamente da família.

Aproveitando o tumulto pós casamento dei uma fugidinha com Alec para namorarmos um pouquinho, coisa que estava rara hoje em dia.

*Alguns meses depois*

Já fazia sete meses que morávamos com os Volturi, e amanhã Alec e eu faríamos sete meses de namoro. Eu estava muito feliz e nosso namoro estava melhor do que eu imaginei que fosse possível. Eu o amava cada dia mais e tinha certeza que eu o queria para sempre.

Eu já tinha comprado o presente de Alec, ele iria adorar, era o relógio e os óculos de sol que ele tanto queria. Porem eu tinha outros planos.

Há dias eu não estava mais nervosa. Eu tinha tomado minha decisão e não tinha mais volta.

Não comuniquei minha decisão mais acho muito difícil que alguém não saiba, acho que deixei escapar algo por pensamento, pois já há algum tempo meu pai me olha como se fosse me matar. E a tia Alice por mais que não fique mais de olho no futuro de ninguém duvido que não tenha colocado todos a par da fofoca.

Mas Alec não sabia, disso eu tinha certeza e era a única coisa que importava pra mim, ele não me olharia da maneira que olha agora se soubesse de tudo.

Acordei com beijinhos suaves no meu rosto e no pescoço.

- Feliz aniversário de sete meses. – sussurrou em meu ouvido.

- Feliz aniversário de sete meses. – eu repeti abrindo os olhos.

Alec estava com seu pijama. Agora ele sempre usava pijamas e passava a noite toda deitado enquanto eu dormia.

- Eu te amo muito, minha princesa. – disse olhando em meus olhos e me beijou.

- Eu também te amo. – tentei dizer enquanto ele me beijava.

- Eu queria te levar num lugar hoje. – disse deitando ao meu lado e me puxando para seus braços.

- Onde?

- Na praia. – disse ele simplesmente.

- Agente não pode ir na praia, Alec. – disse revirando os olhos.

- Nessa sim, é uma ilha, é deserta, seremos só nós dois. – ele disse beijando meus lábios levemente.

- Jura? – eu perguntei animada com a idéia de ir numa praia.

A ultima vez que eu fui a uma foi em La Push. Nada legal lembrar disso agora. Mas de qualquer forma nem foi bom, lá é muito frio.

- Sim, é um lugar lindo! Você vai gostar. – ele disse sorrindo e logo depois fomos para o café.

- O que você ta fazendo aqui de novo Drácula? – eu perguntei no automático. – Quer dizer, há que devemos a honra de tê-lo conosco, oh incrível Lorde? – puxei bem o saco depois que ele me laçou um olhar matador.

- Estava me sentindo muito sozinho e resolvi passar um tempo com a família! – esse Drácula era uma figura mesmo.

Após o café me arrumei para ir à praia e descemos encontrando meu pai no meio do caminho. Só pra variar ele me olhava com uma cara estranha.

- Esqueceu o resto da sua roupa no quarto Renesmee? – perguntou grosso como sempre.

- Ah pai, menos ta! - Eu disse e logo minha mãe veio em meu auxílio o tirando do caminho.

Alec e eu entramos no helicóptero e devo ressaltar que Alec ficava extremamente sexy pilotando.

- Desde quando você sabe pilotar helicóptero? – eu perguntei enquanto colocava todas aquelas coisas parecidas com fone de ouvido para podermos decolar.

- Eu sei de tudo. – disse convencido mais se explicou quando revirei os olhos. – Ora amor, eu tive mais de trezentos anos vazios para aprender tudo que você possa imaginar.

- As vezes eu esqueço come você é velho. Mais de trezentos anos de diferença. Eu não devia namorar você. Que nojo. – eu disse para irritá-lo. Tanto ele quanto Jane odiavam que falassem a idade deles. Porem quando achei que ele ia se zangar ou algo assim ele jogou baixo:

- Bom, pelo menos eu pareço ter dois anos a menos que você. – eu o olhei incrédula. – para qualquer humano você é a velha aqui.

- Como você ousa? Cala a boca antes que eu te jogue daqui de cima. – Bem feito Renesmee, fala o que quer, ouve o que não quer.

- Como se eu fosse morrer. – ele disse e caiu na gargalhada – Ah vai ficar de cara amarrada vai? Foi você que começou. – eu continuava irritada, ele me chamou de velha? Foi isso mesmo? – Amor deixa de besteira, você sabe que eu te amo, vida. – de uns tempos pra cá ele estava com mania de me chamar de vida, e eu particularmente adorava. Foi impossível não sorrir.

- Seu bobo. Não fala assim, é injustiça. – eu disse manhosa beijando o ombro dele.

- Você sabe que não pode falar que eu sou um idoso. – ele disse todo derretido.

- Mais você é o idoso que eu amo. – beijei seu pescoço e depois o mordi. – Meu vampiro.

Um pequeno tremor passou pelo corpo de Alec que olhava para frente. (não sei pra que já que tudo o que se via era nuvens e o céu azul.) Senti um tremor em meu próprio corpo por lembrar das coisas que estavam por vir.

- Hey, me dá um beijo. – eu pedi com um biquinho.

Ele me beijou colocando um braço ao meu redor e pilotando com o outro. O beijo foi ficando mais quente e eu já estava saindo do meu banco para sentar em seu colo quando ele me parou.

- Eu preciso pilotar, Vida.

Eu bufei e me sentei direito. Vi pelo canto do olho o sorriso bobo que ele mantinha em seus lábios. Eu o amava tanto que me sentia idiota. Meu amor por ele era maior do que qualquer coisa que eu já tenha experimentado.

- Alec? – eu o chamei baixinho e ele me olhou.

“Eu amo você” eu disse só movendo os lábios. Ele sorriu e disse “E eu te amo, muito” da mesma maneira. Eu sorri fechando os olhos e ele segurou minha mão.

- Olha Nessie. – ele me chamou me fazendo abrir os olhos. – Consegue ver ali? – ele apontou. É claro que eu conseguia ver.

A ilha começava a aparecer, até que era grande, muito verde, e o mar era simplesmente incrível.

- É lindo. – eu disse encantada com as cores. Haviam flores de todas as cores possíveis, bichos grandes e pequenos e uma cachoeira.

Alec pousou o helicóptero na mesma montanha, e única, da cachoeira. Não era muito alta mas não tinha arvores e o terreno era praticamente plano, o que facilitava o pouso.

Eu desci do helicóptero encantada com tudo a minha volta, Alec pegou minha bolsa, uma bolsa térmica, que te então eu não tinha percebido, um guarda sol, cadeiras de praia e esteiras. Ele amontôo tudo em um braço só, rente ao corpo. Peguei minha bolsa para facilitar as coisas pra ele. Quando me virei para correr em direção a praia Alec me pegou no colo com o braço livre.

- Alec. – eu comecei mais ele logo me calou.

- Eu te levo princesa. Faço questão. – disse simplesmente, me ajeitou em seus braço me segurando igual criança pequena, eu com as pernas ao redor do seu corpo, de lado, abraçando seu pescoço, então ele começou a andar.

Isso! Ele apenas andou, como um humano qualquer. Bom, um pouco mais rápido que um humano, mais ele não estava correndo e eu não sabia o motivo. Então eu comecei a rir escandalosamente. Dava beijinhos em seu rosto e em sua orelha. Alec só sorria parecendo estar se divertindo.

Demoramos um pouco mais que 10 min. para chegar a praia. Alec finalmente me colocou no chão.

- Aqui está bom? – ele perguntou.

Não respondi de primeira, pois estava encantada com o brilho de sua pele. Eu nem conseguia me lembrar da ultima vez que vi sua pele brilhando assim.

- Ta sim. – eu disse num sussurro.

Olhei pra mim mesma e minha pele brilhava tão pouco que um humano nem perceberia. Mas eu já havia superado essa historia de não brilha. Enquanto todos os vampiros do mundo dariam qualquer coisa para não brilhar eu ficava irritada com o fato.

Alec arrumou nossas coisas próximo a uma sombra que ficava ainda maior com a sombra do guarda sol. Ele estendeu as esteiras e armou as cadeiras.

- Senta aqui. – ele me chamou sentado na esteira enquanto eu tirava minha roupa ficando só de biquíni.

Me sentei de costas pra ele e me apoiei em seu peito. Alec beijou minha cabeça e começou a passar a mão pelos meus ombros.

- Protetor solar? – reconheci pelo cheiro. Ele apenas assentiu, não era essa a resposta que eu queria. – Por que esta passando protetor solar em mim?

-Pra você não se queimar. – ele disse e eu o senti rindo.

- Alec até parece que o sol vai me fazer mal. – eu disse mas não adiantou, ele ontinuou passando.

- Deixa de ser teimosa, eu to cuidando de você. – ele disse quando terminou e deu um beijo em meu pescoço.

Senti Alec se esticar atrás de mim, mas não olhei para ver o que era.

- Quer água? – ele perguntou estendendo a garrafa na minha frente.

Me virei olhando pra ele incrédula e lá estava ele com o sorriso mais amarelo do mundo.

- Ta falando serio? – eu perguntei.

-Você quer ficar desidratada? Você é metade humana, sabia? – perguntou irônico e minha boca se abriu em choque, ele se aproveitou e colocou água em minha boca.

Bebi para não criar confusão. Quando tirou a garrafa de minha boca Alec bebeu e fez uma careta.

- Não sei por que você bebe isso, não tem gosto de nada. – reclamou.

- Não é pra ter gosto. É água. E a água e a comida humana fazem meu corpo funcionar melhor.

Ficamos mais um tempo ali sentados e depois entramos no mar, passamos horas brincando e trocando carinhos na água. Certa hora Alec me puxou para o mar aberto, bem longe da praia.

Quando chegamos lá havia uma piscina natural com vários peixes coloridos. É claro que quando chegamos os peixes fugiram, mas eu fui mais rápida e peguei um.

- Ahhh! – dei um grito da vitória e Alec olhou pra mim como se eu fosse doida.

Joguei o peixe na água e olhei pra Alec.

- Que foi?

Alec riu escandalosamente e veio até mim.  Seus braços frios rodeavam meu corpo me fazendo sentir arrepios incontroláveis. Alec parecia gostar das reações que causava em mim, pois tinha um sorrisinho colado em seu rosto. Ele me beijou lentamente por um longo tempo, horas talvez.

Passamos o dia todo na praia. Alec me fazia tomar água, comer frutas e reaplicar o protetor.

Estávamos sentamos nas cadeira quando Alec levantou e correu para a flores tão rápido que eu mal consegui acompanhar. Paralisada pelo susto fiquei ali sem saber o que fazer até que segundos depois sua voz me chama.

Corri desesperada seguindo seu cheiro. Quando o encontrei ele tinha um sorriso nos lábios e um puma nos braços.

- Pra você. – ele disse sorrindo.

Pode não parecer a coisa mais romântica do mundo, mas pra mim com certeza foi. Alec sabia que puma era o meu preferido e estava cada vez mais difícil de achá-los.

Fui até ele e morde o pescoço do bicho que logo parou de se debater.

Alec soltou o corpo do animal no chão e eu vi que seu peito estava sujo de sangue. Foi impossível resisti lambi todo o sangue desperdiçando e olhei em seus olhos, negros como a noite. Fome e desejo. Ele me beijou com violência lançando meu corpo contra uma arvore que por pouco não cedeu.

Isso sempre acontecia quando caçávamos, o lado vampiro falava mais alto e ao ver minha boca suja de sangue ele me “atacava” devo confessar que eu adorava, às vezes me sujava de propósito. Nossos melhores beijos eram trocados assim.

Alec foi diminuindo o ritmo até que parou. Seus olhos estavam dourados de novo. Ele me desencostou da arvore alisando minhas costas como se tivesse me machucado. Deu beijos leves em meu rosto e sorriu pra mim que sorri bobamente para ele.

Voltamos para praia onde assistimos o pôr-do-sol. Alec sussurrava que me amava a todo momento. Eu estava mais do que derretida nos braços dele. Quando o sol sumiu e a lua iluminou o mar Alec arrumou as coisas para irmos embora. Novamente ele fez questão de me carregar, porem dessa vez ele foi correndo, quando chegamos ao helicóptero ele guardou as coisas e antes que eu pudesse entrar ele me impediu dizendo que queria tomar um banho de cachoeira.

Ficamos por vários minutos na cachoeira, trocando juras de amor banhados pela luz da lua.

- Hoje foi o melhor dia da minha vida. – ele sussurrou em meu ouvido.

Mal sabia ele que as emoções de hoje estavam apenas começando.

O castelo estava silencioso quando chegamos, nenhuma respiração era ouvida, e eu duvidava muito que todos estavam prendendo a respiração. E nem o coração de Gianna eu conseguia escutar. Alec foi procurar alguém e eu fiquei no quarto, pois tinha muito pra ser feito e eu não tinha idéia do que fazer.

Levei tudo o que precisaria para o banheiro e me arrumei. Eu estava me sentindo uma idiota dentro daquilo que algumas pessoas ousariam chamar de lingerie. Eu estava começando a rever meus planos para essa noite, me ver vestida – ou quase – dessa forma e com essa maquiagem fez eu me sentir estúpida.

Depois de alguns segundos de desespero cheguei à conclusão de que tudo sairia bem se eu fosse eu mesma, afinal Alec me ama do jeito que eu sou. Eu só espero que ele me deseje assim do meu jeito também.

Decidi por colocar um conjunto normal, bem adolescente e confortável, mas era muito bonito também.

(Lingeries)

- Não tem ninguém em lugar nenhum. – disse Alec do quarto ao mesmo tempo uma mensagem vibrava no meu celular.

Peguei o celular no bolso do short que eu tinha tirado a pouco e vi uma mensagem de Jane.

Safadinhaaaaa!

Não conta mais nada pra mim não é?

Você me paga! Vai ter que me contar nos mínimos detalhes.

O Castelo é de vocês!

Se cuida! S2

Jane

Como eu imaginei. Tia Alice era terrível. Pelo menos dessa vez eu lhe devia um grande obrigado. Será que todos sabiam? Meu Drácula que vergonha.

Pensando bem falar coisas tipo “meu Drácula” fica bem esquisito já que daqui a algum tempo eu estarei o chamando de Tio Dráco. Mais isso já é outra historia.

- Quem era? – perguntou Alec do quarto se referindo a mensagem.

- Era uma mensagem de Jane.

- Onde eles estão?

- Ela não disse. – e não era mentira.

- Ta tudo bem Nessie?

- Claro, eu já to saindo.

Eu ainda me olhava no espelho tentando sair do banheiro. Agora de rosto limpo e com uma lingerie normal eu me sentia mais confiante. Coloquei o meu robe e sai do banheiro. Ao passar perto da porta do quarto, que estava trancada, desliguei a luz deixando o quarto à luz dos abajures.

- Você já vai dormir? – perguntou Alec sentado na cama.

Eu não respondi. Acreditava que tinha perdido a capacidade de falar.

Andei até a janela abrindo-a, deixei que a luz da lua banhasse o quarto. Ela, a lua, estava excepcionalmente bonita esta noite. E então quando estava lá olhando a lua, por falta de coisa melhor pra fazer ou dizer, senti o corpo de Alec atrás do meu, ele me abraçou e pousou o queixo no alto da minha cabeça.

E agora o que eu faço? Eu não fazia idéia do que fazer. Seria tão mais fácil que Alec tomasse o controle da situação.

Foi então que uma luz acendeu na minha cabeça. Mas que burrice, como não pensei nisso antes?

Me virei pra Alec devagar ainda em seus braços. Dei um selinho demorado em seus lábios cheios. Coloquei minha mão em seu rosto e ele fechou os olhos. E a coragem simplesmente desapareceu. Acariciei seu rosto por algum tempo até lhe mostrar o que eu queria.

Alec abriu os olhos de imediato quando mostrei a ele um pensamento de nós dois fazendo amor. “Eu quero você” falei por pensamento. Mais claro que isso só dois disso, como diria a minha avó.

Alec escolheu uma péssima hora para entrar em choque. Ele simplesmente não se mexia e não respirava.

Me afastei dele e tirei o robe lentamente. Os olhos de Alec percorreram o meu corpo. Ele tinha me visto de biquíni hoje o dia todo, mais de lingerie devia significar algo a mais pra ele. Eu não ficava assim na frente de Alec. Foram pouquíssimas vezes que a “coisa” saiu do limite e ele chegou a tirar minha blusa. Nada alem disso.

Suas mão foram para minha cintura e ele se aproximou deixando nossos corpos colados mais uma vez. Ele se afastou quando eu pensei que ele ia me beijar.

- Você tem certeza? – sua voz era rouca e seus olhos escuros.

Eu assenti. Comecei a tirar a blusa dele deixando-o apenas de calça. Meus olhos e dedos percorreram sua barriga e seu peito. Ele me pegou no colo delicadamente e me colocou no centro da cama se deitando em cima de mim e colar seu corpo totalmente ao meu.

Ele beijou meus lábios enquanto passava as mãos pela lateral do meu corpo. Ele desceu seus beijos para o meu pescoço, ombros, vale entre os seios, barriga e foi descendo. Seus toques eram gentis e delicados, e eu estava fervendo e impaciente. Após um tempo naquela tortura eu toque seu rosto pedindo por mais.

Alec se afastou tirando sua calça e ficando apenas de cueca box. Já? Vai ser agora?

Alec me mostrou que não quando voltou a me beijar sem tirar sua box. Seus beijos eram mais urgentes agora. Ele beijou o meu pescoço com força e fez o mesmo caminho que antes. Sua língua brincou no vão dos meus seios e lá ele deu uma mordidinha.

Ele passou a acariciá-los por cima do sutiã enquanto beijava meu pescoço. Ter um vampiro beijando o meu pescoço daquela maneira devia ser a situação mais excitante do mundo. E ele era o meu vampiro.

Ele me ergueu para tirar minhas peças intimas. A ultima coisa que senti no momento foi vergonha. Os olhos de Alec me mostravam o que ele sentia, pelo modo como me olhava ali, nua, eu vi que era a coisa mais preciosa do mundo dele assim como ele era do meu. Ou melhor, ele era o meu mundo.

- Linda. – ele sussurrava a todo momento.

Suas mãos e seus lábios tocavam lugares onde nunca estiveram. Eu estava fora de mim com as caricias intimas que Alec fazia em mim. Eu só conseguia apertá-lo a mim e puxar seus cabelos. Eu podia sentir bem como ele estava excitado.

Então aconteceu. Eu entendi tudo o que dizem sobre se sentir completa. Eu me sentia completa. Me sentia especial e amada. Foi impossível segurar as lagrimas. Antes que Alec se preocupasse eu toquei seu rosto dizendo que era apenas emoção, aproveitei pra dizer o quanto o amava e o quanto eu estava realizada.

Essa era a palavra. Eu estava realizada. Não tinha nada ruim ou que tivesse que ser melhorado, estava tudo perfeito.

Senti algo se romper mais como eu já esperava não senti dor, era apenas uma situação diferente. Alec me amou do jeito mais profundo e intenso que podia existir. Acho que homem nenhum fez uma mulher se sentir tão bem quanto ele me fez.

Eu sentia ainda mais prazer olhando o prazer estampado no rosto do meu vampiro. Os espasmos tomaram o meu corpo assim como o de Alec antecedendo a melhor sensação da minha vida.

Meu primeiro orgasmo.

Era completamente diferente de qualquer coisa que eu conhecia e que já tenha ouvido falar. Era indescritível. Tenho a sensação de ter perdido a consciência. Era como ir ao céu e voltar.

Depois que os tremores deixaram o meu corpo e de Alec nos desconectar deitando ao meu lado eu abri os olhos. Alec me puxou para seus braços. Eu tinha a sensação que deveria dizer alguma coisa, mas ao olhar para os olhos de Alec vi não precisava dizer nada. Ele sabia exatamente tudo o que eu sentia. Ele sentia o mesmo.

Nos amamos o resto da noite e por toda a madrugada. A sensação era sempre a mesma. Na verdade era cada vez melhor e mais intensa.

Quando estava quase amanhecendo eu já estava cansada. Estava nos braços do meu amor depois de fazermos amor pela ultima vez. Ele acariciava meu cabelo e sussurrava uma musica de amor desconhecida, provavelmente que ele acabou de inventar. Me entreguei ao sono, mas deu tempo para um pensamento.

Esquecemos a camisinha!