Na manhã seguinte Rita e Dimitri desembarcam na base Akane com os primeiros raios de sol. Eles haviam solicitado uma reunião com o professor Tobishima, Joe, Kito e o chefe Yoshida antes deste deixar a base. 

— Diante do ocorrido ontem, acreditamos que essas naves também usam o hiperespaço para se locomoverem. – Estava dizendo Rita – Precisamos tentar obter mais informações. A Megan é uma poderosa nave de guerra e é equipada com três astrocombates chamados de doubles. São versões menores e mais modernas dos antigos robôs bombas.

— E ela precisa de mais dois pilotos para operá-la. Gostaria de solicitar que Joe e Kito integrassem a nossa tripulação. – Dimitri surpreendeu a todos com o convite - Acredito que são os pilotos mais indicados por terem experiência em pilotar o Pirata do Espaço. 

Joe e Kito foram pegos de surpresa.

— Você está falando em uma viagem espacial? – Perguntou Kito

— Sim. Vocês pilotariam os dublês junto comigo. - Respondeu Rita - Dimitri e Cory com a ajuda de Amanda e Junea a Megan. Devo lembrá-los que é uma missão muito arriscada. 

— E também a única opção que temos. – Falou o chefe Yoshida.

— Minha filha, você e seus amigos estão se arriscando pela Terra. – Falou o professor.

— Quando saímos de Gailar sabíamos que isso poderia acontecer. – Dimitri estava decidido a ajudar a Terra por Rita.

— Joe, Kito, vocês concordam? – Perguntou o professor Tobishima.

— Mas é claro. E quanto ao Pirata do Espaço?

— O Pirata do Espaço não tem condições de uma viagem espacial e infelizmente para nós, está obsoleto.

Eles tinham que admitir que era verdade diante de tudo que estavam testemunhando.

— Quando partimos? – Perguntou Kito empolgado.

*****

O chefe Yoshida e Mariko estavam se preparando para deixar a ilha Akane. Mariko antes de entrar no helicóptero  se despede de Joe.

— Adeus Joe. – Diz ela tristemente – Acho que dificilmente nos veremos novamente.

Joe estranha a forma como ela se despede, mas acha que seria melhor para ambos. – Adeus Mariko. Cuide-se.

Ela se dirige a Rita e pede para conversarem a parte e afastam-se do grupo deixando os olhares curiosos sobre elas.

— Rita. Tenho sido injusta com você. Nunca admiti que você foi uma heroína para a Terra. Na verdade eu tinha inveja. - Rita a olha com surpresa e Mariko continua. - Todos a admiram tanto e eu tinha dado graças a Deus por você ter ido embora e deixado o caminho livre pra eu conquistar o Joe.

— Entendo. – Disse ela – Não precisa me dizer mais nada.

— Preciso sim. Só que as coisas não saíram como eu pensava. O Joe e eu nunca tivemos nada. Nós saímos algumas vezes, mas como amigos. Espero que me perdoe por ter feito você pensar que tivéssemos algo. – deu uma pequena pausa. - Meu tio me falou o que está acontecendo e você está aqui para nos ajudar... e... eu tão egoísta estava só pensando em mim. – Ela olha para Rita – O Joe é um homem maravilhoso. A mulher que ele amar será muito feliz e essa mulher não sou eu.

E se afastou enxugando as lágrimas antes de entrar no helicóptero onde seu tio a aguardava. Rita ficou com pena de Mariko. Sabia o que era amor e sofreu muito ao partir, também sabia que ela e Joe eram de  mundos separados e talvez tivessem que dizer adeus novamente. O helicóptero levantou voo deixando a ilha. Joe olha curioso para Rita. 

— O que ela lhe disse? 

— A verdade. – E lhe sorriu.

*****

Os sete tripulantes estavam a bordo da Megan. Joe e Kito usando o mesmo uniforme que Dimitri e Cory. Os gailarianos explicaram todo o funcionamento da Megan e dos doubles de como interagiam com o piloto através do capacete e os conectores que eram ligados aos braceletes. – Em modo robô ele se torna a extensão de seu corpo e fará exatamente o que você fizer. – Rita havia explicado. Joe e Kito acharam no começo essa interação difícil de coordenar, mas não demoraram muito para dominarem a máquina. – É incrível que o braço do robô parece ser meu braço. É fantástico. – havia declarado Joe em sua primeira experiência no double. Não lembrava nada o Pirata do Espaço.

Todos se reuniam no refeitório. A comida era servida por uma máquina em pequenos embrulhos. Joe e Kito ficaram surpresos com a pequena quantidade e colorida, mas que tinha muito sabor e sustentava mais que uma refeição na Terra. As conversas eram descontraídas. Naquele dia eles começaram a planejar os próximos treinos: Eles iriam entrar no hiperespaço até Marte, de onde Joe e Kito pudessem se adaptarem melhor aos doubles e a Megan.

Terminada a refeição Joe e Rita permaneceram no refeitório diante da enorme janela onde podiam ver a Terra.

— Não quero acreditar que estamos diante de uma nova ameaça. – Comentou Joe. Rita olha para ele. – Será que mais uma vez teremos que lutar para defender a Terra?

— Se for preciso, eu estarei do seu lado. - Disse ela

Ele assentiu com a cabeça e voltaram a olhar o espaço. Mais uma vez uma guerra os unira.

*****

— Base Akane. Estamos prontos para partir – Comunicou Junea à sala de controle, o professor podia ver toda a cabine de navegação. Dimitri e Cory na posição de pilotos. Rita assumiu o centro da cabine, Joe e Kito um ao lado de Junea e outro ao lado de Amanda. Eles estavam aprendendo a entender todos os paineis digitais e suas funções.

— Certo, boa sorte. 

— Ligar motor de On – Dimitri aciona o motor e seu painel acende.

— Motor de On em 80 por cento – anuncia Cory – 90... 100 por cento.

— Megan partir. 

— Isso é incrível. – Exclama Kito.  – Jamais pensei que um dia iria fazer uma viagem pelo espaço.

Rapidamente a nave começa a se afastar da Terra.

— Entraremos no hiperespaço em breve. – anunciou Dimitri. – Cory traçar rota: planeta Marte. 

— Traçando destino Marte. Coordenadas fixadas, sem obstáculos.

— Acelerando motor de On. – Anunciou Dimitri – Entrando em hipervelocidade. – A nave se precipitou no universo fazendo com que apenas raios de luzes fossem vistos por eles. Para Joe e Kito aquela viagem era inimaginável vendo as luzes passando. Dimitri anuncia que estavam saindo do hiperespaço e na frente deles aparece o planeta vermelho.

— Marte! Podemos dizer que somos os primeiros terráqueos a chegar ao planeta vermelho. – Kito estava eufórico com tudo.

Joe olha novamente para Rita que lhe retribui com um leve sorriso. Era como se eles conseguissem se falar somente com o olhar.

*****

Os dias que seguiram foram de exaustivos treinos principalmente para Joe e Kito, que tiveram que dominar os doubles. Eles eram muito velozes e tinham várias armas e não foi tão fácil como pensaram dominar os potentes astrocombates. 

A nave Megan demonstrou todo seu poderio. A maioria das armas ficava camuflada na estrutura, sendo acionadas em caso de perigo. Somente o canhão principal era visível. A nave estava sendo pilotada pelos dois gailarianos, Rita assumia o lugar que fora de Cory quando não estava nos doubles. Dali ela poderia acionar todas as armas. Tudo que eles faziam estava sendo acompanhado pelo professor Tobishima. A nave era uma fortaleza com um poderio de fogo inimaginável.

Os gailarianos acolheram Joe e Kito como membros da tripulação e tinha um bom entrosamento, com exceção de Dimitri, Joe sentia certa hostilidade da parte dele e sabia que era por causa de Rita. Os horários das refeições era o momento em que todos se reuniam e os assuntos eram mais descontraídos, vez por outra a conversa girava em torno das batalhas contra o Império Gailar. Os gailarianos ficaram surpresos por tudo que Joe e Rita passaram até a vitória final. Vez por outra Joe e Rita acabavam sozinhos e ficavam conversando ou simplesmente observando o imenso universo a frente deles.

Após mais um treino exaustivo Joe foi para o refeitório que tinha visão para o espaço. Ele gostava de contemplar o universo e agora tinha diante de si o sonho de qualquer pesquisador da Nasa, o planeta vermelho bem a sua frente. Ele não esperava encontrar Dimitri sozinho sorvendo uma refrescante bebida. Hesitou um pouco, nunca tinha conversado com ele a sós. Talvez aquele fosse o momento de esclarecer as coisas. Sentou-se à mesa a sua frente e bebeu um pouco de sua bebida. Ambos se olhavam estudando um ao outro.

— Acho que precisamos ter uma conversa. – Começou ele.

— Sobre... – Inquiriu Dimitri.

— Você não gosta nem um pouco de mim e sei o motivo. – Disse ele. Como Dimitri continuou em silêncio ele continuou. – Você a ama?

— Sim. – Disse tomando um gole de sua bebida. – E você?

— Mais que tudo. – Respondeu olhando dentro dos olhos dele.

— Então porque a deixou partir?

— Não sei... – Tomou mais um gole. – Só sei que até hoje me pergunto por que não disse tudo que sentia. Nem um dia, nem um minuto sequer eu consegui esquecê-la. – A voz saiu amargurada.

— Se você a ama realmente, não a faça sofrer.

Joe ficou surpreso pelo que ele disse - E você? Você também a ama.

— Eu sei que quem ela ama não sou eu. Eu não serei seu rival pelo menos por enquanto, mas se eu tiver oportunidade de ganhar nem que seja um pouquinho do amor dela, eu irei lutar por ele. 

— Entendo. E agradeço sua sinceridade.

— Seja sincero com ela também. Quando tudo isso acabar você poderá deixá-la partir ou não. Até lá podemos ser amigos. – Numa atitude surpreendente Dimitri estende a mão para ele e Joe a aperta, as diferenças e rivalidades tinham que ser deixadas de lado, pelo menos até tudo acabar.

*****

O sinal de alerta toca em toda a nave, seus sete ocupantes correm para a cabine de navegação. Amanda havia captado uma transmissão vinda de algum lugar do espaço. Ela abre a comunicação e aparece um homem magro, alto, com o rosto pontudo e de cor cinza.

— Eu sou Deadster líder supremo do Império Nahamoo. 

— Império Nahamoo? De onde vocês são e o que querem? – Pergunta Dimitri intrigado

— Jovens gailarianos, deixem-me apresentar.  Nosso império tem origem no planeta Nahamoo que ficava em uma distante galáxia. Nós vagamos pelo espaço desde que nosso planeta colapsou e tivemos que abandoná-lo, somos nômades à procura de recursos para nossa civilização. Há tempos atrás tentamos dominar seu planeta natal, mas fomos derrotados. Agora queremos nossa vingança. 

Todos sabiam que Gailar sofreu uma guerra de um povo desconhecido, mas até o momento não se sabia quem eram e porque os atacaram.

— Por que? Por que tentaram nos invadir e agora estão de volta? Nosso povo é um povo pacifico, não queremos guerra. – Disse Rita.

— Tentamos conquistar Gailar por causa dos ricos recursos. Não esperávamos uma resistência tão grande e a derrota. Agora estamos mais poderosos e não cometeremos o mesmo erro. Primeiramente iremos conquistar a Terra e usar seus recursos para abastecer nossas naves e depois arrasaremos Gailar.

— Não. Vocês não podem. Se for recurso que querem, podemos coexistir de forma pacífica, sem guerra. – Argumentou Joe.

— Não há chance de paz. – disse Deadster e sua imagem sumiu da tela.

Todos se olharam surpresos com a mensagem. Antes que pudessem ter qualquer reação, o sinal de alerta tocou no monitor de Junea. Detectando várias naves aproximando.

— Naves inimigas. – Disse olhando para seu monitor. 

— Quantas? – perguntou Dimitri.

— Vinte! – Exclamou ela.

— Todos em seus postos. Joe, Rita e Kito vocês atacaram com os doubles. 

— Certo. – Respondem. Os três tomam seus assentos que os levariam para seus doubles.

— Acionar escudo de energia – disse Dimitri. 

— Escudo de energia em cem por cento. – Respondeu Cory

— Amanda, acionar as armas. Junea rastrear naves inimigas – continuou Dimitri.

— Naves em formação e avançando. – Respondeu ela

— Doubles prontos para partir. – Ouvi a voz de Rita.

— Doubles partir. – a voz de Amanda ressoou para os três 

Os três voam rapidamente em direção a frota que se aproximava. Assim que entraram em alcance a frota inimiga começou a atirar. Os doubles ágeis e rápidos conseguiram esquivar da chuva de raios em sua direção. Eles atacam as naves inimigas e conseguem destruir a primeira.

A Megan também está sob ataque. A nave muito veloz consegue esquivar-se dos disparos os poucos que a atinge não surtem efeito por causa do escudo de energia. Amanda revida com os canhões. Junea alerta que as naves estão tentando cercá-la, Dimitri aumenta a velocidade e com manobras evasivas consegue passar por baixo de algumas naves inimigas enquanto os canhões destroem algumas delas. Os doubles agora em módulo robô atacavam as naves que não tinham como acertá-los em suas superfícies. Após destruir mais uma, voltam ao módulo de astrocombate. Joe voava bem próximo a Rita. E mergulharam em direção a próxima nave descarregando seus mísseis e destruindo outra.

A batalha não dura muito. As naves inimigas são rapidamente destruídas. Joe e Rita emparelham seus doubles e um sorri para o outro. Estavam lutando um ao lado do outro, mesmo de forma diferente. Os doubles retornam para a Megan e ao chegarem à sala de navegação ninguém comemora o stress da primeira batalha estava no rosto assustado de cada um.

— Foi muito fácil. – Disse Rita

— Você tem razão. – Disse Joe. – Talvez estivessem nos testando. 

— Isso foi real! – Exclamou Cory. – Minha primeira batalha de verdade e nós vencemos.

— Não devemos nos distrair. Pode haver mais. – Alertou Joe.

— Precisamos comunicar imediatamente a Gailar. – Disse Dimitri. – Junea passe uma transmissão para Gailar com tudo que aconteceu. 

— Precisamos voltar para a Terra. – Joe estava visivelmente preocupado. 

— Talvez possa ter mais frotas por aí. – Kito também demonstrou preocupação. – Nós não temos nada para proteger a Terra de um ataque como esse.

— Entendo.  – concordou Dimitri - Como está a nave?

— Estou fazendo um diagnóstico. - Respondeu Cory - Tudo está funcionando perfeitamente. Não tivemos nenhum dano. Casco intacto. Os escudos funcionaram sem nenhuma queda.

— Mensagem transmitida – Disse Junea.

— Abra comunicação com a base Akane precisamos informá-los de tudo que ocorreu. – Pediu Rita.

Imediatamente Junea conecta com a base Akane e relatam tudo que havia acontecido e as imagens da batalha.

— Então o inimigo está próximo e vem direto pra cá. – Disse o professor 

— Isso mesmo professor. – disse Joe. - Estamos retornando para a Terra.

A comunicação se encerrou.

— Alguma resposta de Gailar? – Perguntou Dimitri a Junea .

— Ainda não.

— Vamos entrar no hiperespaço. – Disse Dimitri. – Todos em seus lugares.

Todos tomaram seus assentos e logo a nave entrou no hiperespaço e tudo o que viam eram os raios passando por eles. Era possível se locomover na nave enquanto estavam no hiperespaço, mas a tensão do momento fez todos ficarem em silêncio. 

— Estaremos saindo do hiperespaço – comunicou Cory - em três... dois.. um... – E nave desacelerou parando próxima a Terra.

— Estamos recebendo uma transmissão do planeta Gailar. – Disse Junea. – Colocando na tela principal - Todos olham para cima. A imagem do comandante chefe aparece na tela.

— Recebemos sua transmissão. A ousadia de vocês ao se arriscarem como desertores acabou nos fornecendo muitas informações importantes para nossas estratégias. Nossas frotas estão se agrupando para defender Gailar. Vocês devem retornar imediatamente e se juntar às frotas de defesa. 

— Não podemos retornar e deixar a Terra indefesa. Eles irão atacar a Terra, precisamos de ajuda. Tivemos êxito em uma batalha com uma frota pequena. Mas não sabemos como e quando atacaram novamente.

— A Terra tem seu destino, não podemos interferir.

— Por favor, nos ajude.  – Disse Joe aparecendo no campo de visão.

— Quem é esse rapaz?  

— Eu me chamo Joe Kaisaka.

— Então você é o terráqueo que se uniu a Rita contra a ganância de Geldon. É um prazer conhecer alguém tão nobre e corajoso, tem meu respeito e admiração. – E cruzando um braço sobre o peito fez uma leve curvatura para cumprimentá-lo.

Joe se surpreendeu com o Comandante por saber quem ele era e pela saudação. – Se lutamos contra um tirano como Geldon é porque Rita trazia em si os verdadeiros sentimentos de Gailar de paz e bondade. Um perigo muito maior está se aproximando de nossa amada Terra e imploro para os bons sentimentos de Gailar que nos ajude mais uma vez.

— Vejo que é um rapaz de fibra. Mas a ordem de nosso soberano é para todas as naves retornarem para Gailar, inclusive a Megan e sua tripulação terá sua insubordinação perdoada.

— Comandante chefe. Por favor, interceda ao soberano que nos ajude a defender a Terra. – Implorou Rita.

— Vocês irão desobedecer as ordens de nosso soberano? – Continuou ignorando o apelo de Rita.

— Não posso retornar a Gailar e deixar Terra à sua própria sorte. 

— Sei que tem grande apreço pela Terra e seus habitantes. Mas você não pertence a esse povo, por isso deve retornar.

— Sinto muito. Eu ficarei. Meus amigos poderão retornar, mas eu não posso. – Disse com lágrimas nos olhos.

— Sabe que não terá a mínima chance sozinha.

— Se tiver que morrer pela Terra, ficarei feliz.

— Essa é sua decisão?

— Sim. Não tenho como retornar a Gailar agora.

— Está bem. Os outros poderão retornar que serão perdoados.

— Eu não retornarei. – Disse Dimitri.

Surpreendendo a todos.

— Você é um jovem brilhante com um grande futuro, por que se sacrificar por uma pátria que não é sua?

— Pelos mesmos ideais que Rita. Não podemos deixar a ganância e crueldade de um povo subjugar outro.

— Eu também não retornarei. – Cory se apresentou.

Amanda e Junea também decidiram não retornar, surpreendendo o comandante chefe.

— Essa é a decisão de vocês?

— Sim, senhor. – Respondeu Dimitri.

— Seja como desejarem. – A transmissão foi encerrada.

Todos se olharam até Joe se manifestar.

— Obrigado, pelo que estão fazendo. 

— Estamos fazendo o que achamos certo. – respondeu Dimitri. - Junea, deixe todos os radares em alcance máximo. 

— Certo. 

— Vamos descansar um pouco, não sabemos o que nos aguarda.

A tensão era visível em cada um. Joe e Rita se olharam novamente tremendo pelo que viria pela frente.