Areias Crescentes do Nilo escrita por Allice Fox


Capítulo 3
Capítulo 3 - Areias do Saara (Egito 3100 a.C) • CIDADE DE TEBAS




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Capítulo 3 - Em Busca da Verdade

 

Enquanto o sol surgia sobre as muralhas de Tebas, Sefi e os guardiões finalizavam os preparativos para sua próxima jornada. Sob a luz dourada da manhã, eles se reuniram uma vez mais no esconderijo dos Osiris'Guard, prontos para embarcar

 

À medida que o sol ascendia sobre as antigas muralhas de Tebas, seus raios dourados pareciam acender o fervor da jornada iminente. O esconderijo dos Osiris'Guard resplandecia com uma aura mística, como se os próprios deuses do Egito antigo estivessem abençoando sua empreitada.

 

Sefi, com seus olhos brilhantes de determinação, desdobrou os mapas antigos sobre a mesa de pedra, revelando um emaranhado de linhas e símbolos que pareciam pulsar com uma energia ancestral. Cada traço era um convite para aventura, uma promessa de descoberta além dos limites do conhecido.

 

Entre as terras férteis da Mesopotâmia, onde os rios Tigre e Eufrates teciam suas histórias de fertilidade e mistério, aguardava-se um enigma tão antigo quanto o próprio tempo. Dizia-se que os segredos enterrados nessas terras guardavam o poder de moldar destinos e desvendar os mistérios mais profundos do universo.

 

Com seus mantos ao vento e os corações repletos de coragem, Sefi e seu único companheiro à missão, partiram, navegando pelos mares do desconhecido em busca da verdade que ecoava através das eras. Sob os auspícios dos deuses e as estrelas cintilantes, sua jornada se tornou uma dança entre a realidade e a magia, uma busca épica por conhecimento e poder além da imaginação.

 

Com mapas desenrolados diante deles, Sefi traçou o curso da jornada que os levaria além das fronteiras do Egito, até as terras férteis da Mesopotâmia. Ali, entre os rios Tigre e Eufrates, aguardava-se um enigma que poderia lançar luz sobre os mistérios que assombravam sua terra natal.

 

Os dois guardiões se prepararam rapidamente, equipando-se com suprimentos e armas para a viagem. Cada um compartilhava o mesmo senso de determinação e propósito, pronto para enfrentar os desafios que encontrariam em terras estrangeiras.

 

Se prepararam rapidamente, suas mãos ágeis manejando com destreza as armas e os equipamentos necessários para a jornada. As espadas foram afiadas, os escudos polidos e os mantos amarrados firmemente, cada gesto carregado de uma determinação silenciosa e resiliente. Sob o olhar atento de Sefi, eles se transformaram em guerreiros prontos para desafiar qualquer adversidade que encontrassem em terras estrangeiras.

 

Com um último suspiro de gratidão pelo esconderijo que havia sido seu santuário, Sefi liderou seus leais companheiros para além das seguras muralhas de Tebas, adentrando o vasto e impiedoso deserto que se estendia diante deles como um mar de areia dourada. O sol brilhava alto no céu, lançando sua luz ardente sobre a paisagem desolada, mas nada poderia deter sua determinação em busca da verdade perdida nas terras distantes da Mesopotâmia.

 

Cada passo era uma promessa de aventura, cada rajada de vento trazia consigo o sussurro de mistérios antigos e segredos enterrados sob as dunas ondulantes. Sob o olhar vigilante das estrelas, Sefi e os guardiões avançaram corajosamente para o desconhecido, prontos para enfrentar o que quer que o destino lhes reservasse em sua busca pela verdade perdida nos confins do tempo.

 

Durante dias, eles viajaram através das areias escaldantes, enfrentando o calor abrasador do dia e o frio cortante da noite. Mas nem mesmo os rigores do deserto poderiam deter sua determinação, pois eles sabiam que sua busca pela verdade era mais importante do que qualquer conforto passageiro.

 

Em meio às colunas quebradas e aos templos desmoronados, eles encontraram pistas que os levaram mais fundo na trama de intrigas e conspirações que ameaçavam não apenas o Egito, mas todo o mundo conhecido.

 

À medida que caminhavam, o silêncio do deserto era interrompido apenas pelo ranger dos passos sobre a areia e pelo ocasional sopro do vento. Acima, o céu se estendia em um azul profundo e sem nuvens, sem qualquer sinal de alívio contra o calor implacável que caía sobre eles. Mesmo assim, Sefi e Rajah perseveravam, impulsionados pela determinação de sua missão e pela esperança de descobrir os segredos que aguardavam nas terras distantes.

 

À medida que o sol atingia seu ponto mais alto no céu, a temperatura alcançava níveis quase insuportáveis, fazendo com que o calor irradiasse do solo como ondas invisíveis. Os guardiões sentiam o peso do deserto sobre seus ombros, cada passo exigindo um esforço hercúleo contra a areia movediça que se amontoava sob seus pés. Mas eles não desanimavam, alimentados pela determinação de Sefi e pelo propósito que os unia em sua jornada.

 

No horizonte distante, as sombras das dunas se alongavam tanto que o sol começava a declinar, anunciando o início da noite no deserto. Sefi e seus companheiros sabiam que teriam que encontrar abrigo antes que a escuridão caísse sobre eles, envolvendo o deserto em uma penumbra escura.

 

À medida que o sol mergulhava lentamente no horizonte, tingindo o céu de tons rubros e dourados, o deserto assumia uma beleza transcendental, com as sombras das dunas se tornando cada vez mais profundas. O calor do dia começava a ceder lugar a uma brisa fresca que soprava suavemente entre as colinas de areia, trazendo um breve alívio aos viajantes exaustos.

 

Enquanto avançavam, a paisagem do deserto revelava seus segredos mais profundos: os esqueletos de antigas criaturas fossilizadas pelo tempo, as pegadas de animais que cruzaram aquelas terras áridas em busca de água e os resquícios de civilizações há muito desaparecidas, testemunhas silenciosas do passado glorioso e misterioso do deserto.

 

O céu noturno começou a se desdobrar sobre eles, revelando uma tapeçaria cintilante de estrelas que pontilhavam o firmamento escuro como diamantes incrustados em veludo negro. Sefi e seus companheiros pararam por um momento para contemplar a imensidão do universo, maravilhados com a beleza silenciosa e atemporal do deserto à noite.

 

Com o crepúsculo se transformando em escuridão completa, Sefi liderou seus companheiros na busca por um lugar seguro para descansar durante a noite. Sob o brilho prateado da lua cheia, encontraram abrigo em uma pequena oásis cercada por palmeiras e arbustos espinhosos, onde a água fresca fluía suavemente de uma nascente subterrânea.

 

Enquanto se acomodavam ao redor de uma fogueira, alimentada pela lenha seca que encontraram nas proximidades, Sefi e os guardiões compartilharam histórias e memórias da jornada até então. Sob o vasto céu estrelado, eles se sentiram pequenos e insignificantes diante da vastidão do deserto, mas também unidos por um propósito comum e uma determinação inabalável em sua busca pela verdade. E assim, sob a guarda silenciosa das estrelas, adormeceram, prontos para continuar sua jornada ao amanhecer.

 

A noite no deserto era tranquila, apenas interrompida pelo crepitar suave da fogueira e pelos murmúrios dos guardiões em volta dela. Sob o manto escuro do céu estrelado, Sefi e seus companheiros encontraram um momento de paz e reflexão após um dia árduo de viagem.

 

Enquanto as chamas da fogueira lançavam sombras dançantes sobre a paisagem desértica, Sefi compartilhou histórias antigas sobre as lendas e mitos que envolviam as terras que agora cruzavam. Ela falou sobre os antigos reis e rainhas, os deuses e deusas que moldaram o destino do Egito e as misteriosas criaturas que habitavam o deserto nas horas da noite.

 

À medida que a noite avançava e as estrelas traçavam seu caminho pelo céu, os guardiões se entregavam aos sonhos, suas mentes vagando por paisagens distantes e tempos esquecidos. Nos recantos mais profundos de suas mentes, eles ansiavam por respostas para os enigmas que os trouxeram até ali, procurando por sinais e símbolos que os guiassem em sua busca pela verdade perdida.

 

Enquanto a lua banhava o deserto em sua luz prateada, Sefi permanecia vigilante, seus olhos escuros varrendo a paisagem em busca de qualquer sinal de perigo iminente. Ela sabia que, mesmo durante os momentos de descanso, o deserto podia esconder ameaças desconhecidas, prontas para desafiar sua determinação e coragem.

 

Com o passar das horas, o fogo da fogueira começou a diminuir, lançando sombras mais longas e escuras sobre a areia ao redor. Mas a chama da esperança ainda ardia nos corações dos guardiões, alimentando sua determinação em continuar sua jornada ao amanhecer.

 

E assim, na quietude da noite, sob o olhar vigilante das estrelas, Sefi e os guardiões adormeceram, envolvidos pela promessa de um novo dia e pelas possibilidades infinitas que aguardavam nas terras distantes da Mesopotâmia.

 

A essa altura na missão, só havia ela e Rajah.

RODAPÉ Tebas - Museu Nacional do Rio de Janeiro.


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