The Last Werewolf escrita por Thiago_A


Capítulo 1
I. Today is my birthday!


Notas iniciais do capítulo

gente aqui está o primeiro cap. da minha primeira fik.
Se vcs pretedem ler deixem Review, que faz bem ao coração do autor. *--*



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A luz ofuscante do sol estava me deixando cego, o verde das arvores estava muito forte, a cor da água já não era mais azul, por causa da forte luz vinda de cima refletida sobre a água a deixando mais branca do que a neve.

 

A janela do meu quarto amenizava um pouco a luz me ajudando a observar as coisas com mais perfeição. Eu acabara de acordar, meus olhos ainda não tinham reconhecido que estava na hora de se abrirem, eles caiam levemente sobre a superfície do meu olho. Antes de levantar-me espreguicei.

 

Levantei, abri a porta, ainda de pijama, e me direcionei ao banheiro. Escovei meus dentes, que estavam com hálito horrível. Desci a escada, ao lado da porta do banheiro, até a cozinha, não havia ninguém. Subi novamente e fui ao quarto dos meus pais, ninguém. Dentro do banheiro do quarto deles, também não havia ninguém.

 

Imaginei que eles tivessem saído, então desci e me sentei ao sofá, verde escuro, e liguei a TV, mas não pegava.

 

Não podia estar faltando energia justo hoje, pensei indignado. Mas que droga! Fiquei onde estava e comecei a pensar na vida. Minutos depois minha mãe saiu de trás do outro sofá com um bolo nas mãos, meu pai de trás do hack da TV e meus amigos começaram a entrar pela pequena porta cada um com um pacote na mão. Imaginei o que estaria acontecendo, mas nada. E juntos eles começaram a cantar:

 

-Parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida.

 

Mal pude acreditar que o meu aniversário já havia chegado tão rápido, e que ate mesmo eu o havia esquecido, pobre coitado devia estar sofrendo.

 

Meus amigos chegaram mais perto me saudando e me dando parabéns, e eu apenas repetindo a mesma coisa:

 

-Obrigado. Obrigado. Obrigado.

 

Katie foi a primeira a me dar meus parabéns, minha namorada tão querida. Agradeci com um pequeno beijo em seus lábios. A minha paixão por ela já não era tão intensa, comparando a quando nos conhecemos, no primeiro dia de aula de três anos atrás quando eu ainda cursava a terceira série do ensino fundamental.

 

-Parabéns meu filho - disse minha mãe (já com as mãos livre do bolo que ficara em cima do fogão) depois que meus amigos se dividiram pela casa deixando os pacotes que trouxeram em cima da bancada da mesa.

 

Logo em seguida veio meu pai.

 

-Fi... Filho - ele já estava gaguejando de tanto chorar, mas sempre foi assim minha mãe era a mais durona da casa e meu pai o que mais chorava - você cresceu tan... Tanto. Sabe, eu ainda lembro de quando você era bem pequeno, um bebezinho - e o choro se intensificou quando ele terminou de dizer.

 

-Chora não pai - Era o que eu sempre repetia para ele - não precisa chorar - e o puxei em um abraço.

 

Quando o larguei, fui em direção aos meus amigos da escola, de muitos anos atrás: o Jack, que conheci ano passado; a Katie, há três anos atrás; a Jéssica, que conhecia desde pequeno e o Froziie, o famoso Froz também do ano passado.

 

A primeira a falar foi a Jéssica, surpreendida pelo meu pai.

 

-Seu pai é sempre assim? - Ela perguntou o observando sentado em sua poltrona, chorando.

 

-Sim é pelo menos desde que eu nasci.

 

Ela sorriu achando uma pequena graça.

 

-Caraca, foi uma boa surpresa que vocês me deram - comecei falando - gostei muito.

 

-Não tem de que. Você sempre foi um bom amigo. Sempre! Em todas as horas, sendo difíceis ou fáceis... - Froz, o nosso discursista, falou sendo interrompido por minha mãe, nos livrando de um discurso que ele faria.

 

-Vocês querem bebida, garotada - Minha mãe falou com uma bandeja de refrigerante na mão.

 

Katie assentiu e pegou uma, eu a acompanhei e peguei um copo. Froz apenas balançou a cabeça e Jack também recusou. Minha mãe saiu de fininho deixando a conversa continuar.

 

-Então, o que estava dizendo mesmo? - sussurrou Froz.

 

-Nada, nada - Jack retrucou rapidamente. Ele era o que mais odiava os discursos de froz. Eles trocaram um rápido olhar. No colégio Jack sempre dava um jeito de fugir dos pequenos, para não dizer o contrario, discursos que froz sempre fazia com qualquer assunto.

 

As outras pessoas do colégio o chamavam de nerd outras de geniozinho, pelo fato dele ser inteligente. Já nós somos um pouco mais educados e o chamamos de Froz, já que o nome dele é um pouco estranho: Froziie.

 

Minha mãe novamente voltou desta vez com salgadinhos, todos aceitaram. E a conversa novamente recomeçou:

 

-Vocês vão fazer algo de noite? Hoje à noite? Poderíamos ir ao cinema, como despedidas do feriado de carnaval, o que acham? - Katie perguntou.

 

-Por mim tudo bem. - eu disse.

 

-To dentro - disse Jack.

 

Todos direcionaram seus olhares para Froz, esperando sua resposta, e quando menos se espera ele fala:

 

-Gente eu quero ir...

 

-Então todos vão! - Eu me alegrei, o interrompendo.

 

A expressão dele ficou vazia. Todos nós novamente o observamos e ele concluiu:

 

-Eu quero ir só que... Tenho que estudar para amanhã.

 

Nossas expressões também ficaram vazias. Às vezes ele realmente agia como um nerd ou um geniozinho, mas fazer o que quando você tem um amigo que prefere estudar a sair com os seus amigos? Nada!

 

-Desculpa gente. - ele terminou.

 

-Não, tudo bem. Não se culpe. - Jack murmurou. Foi um baita de um exagero, isso sim.

 

Meu pai ligou o som em uma musica eletrônica e começou a dançar, parando rapidamente de chorar. Nós também começamos a dançar e o tempo começou a passar mais rápido. Muito mais rápido.

 

 

(...)

 

 

A hora de partir o bolo não teve nenhuma graça, pois fizeram como se eu fosse uma criançinha, teve parabéns e até o conhecido “com quem será”. Isso não é normal para um garoto de 13 anos, que agora tem 14. Pode ser normal, mas não pro meu caso.

 

O primeiro pedaço da torta foi para minha mãe, por uma causa justa: ela fez a festa.

 

-O segundo pedaço, vai para uma pessoa muito especial em três anos de minha vida - Katie avançou um passo, sussurrei para ela: - É você mesma. Ela se aproximou e pegou a pequena fatia da pequena torta.

 

-Obrigada - ela respondeu

 

-Agora eu não vou ficar partindo cada pedaço como uma criançinha, podem se servir. - Eu terminei meu pequeno discurso de aniversariante. Eu sai de trás da mesa do bolo e fui em direção aos meus amigos.

 

-Vamos ficar um pouco lá fora? - sugeriu Jéssica.

 

-Exatamente o que eu ia dizer. - disse lentamente, olhando para o rosto dela.

 

Katie terminou de beber o refrigerante e falou rapidamente:

 

-Não vou agora, resolvi dar uma ajudinha na casa com sua mãe, certo. Encontro vocês lá.

 

Eu andei na frente conduzindo eles até a porta, a abri e esperei eles passarem.

 

Jack se encostou a arvore da frente, calado. Jess o acompanhou e froz ficou perto de mim.

 

Todos nos estávamos calados diante do nada, pertos do precipício da mudes. Mas quebrei o silencio, perguntando:

 

-Então, alguém vai almoçar aqui? - E novamente todos nós primeiramente olhamos para a cara de froz que permaneceu calado até entender que queríamos sua resposta

 

-Gente... - Ele riu - Não vai dar, eu prometi que ia estudar a minha mãe.

 

-Tudo bem - anunciei - alguém vai?

 

Jack ficou esperando a resposta de Jéssica e ela a dele, ou seja, ninguém ia falar nada até que alguém falasse algo. Ficamos um minuto sem falar depois, todos rimos. Froz rapidamente disse:

 

-Gente, vou embora, até mais.

 

Acenei para ele dando um tchau.

 

-Eu fico. - respondeu Jess cansada da briga do silencio não anunciada.

 

Jack também assentiu, sentado no toco da arvore que meu pai havia cortado pra virar mesa de piquenique, mas isso já faz uns cinco anos. Entramos novamente em casa e tudo já estava limpo, tudo mesmo. A única coisa que permaneceu foi o som, fora isso tudo estava como quando acordei há algumas horas.

 

Quando katie nos viu entrar disse:

 

-Hey! Eu pedi para que vocês me esperassem lá fora - Ela foi ao lixeiro, provavelmente jogando a ultima sujeira que havia restado da casa.

 

Jack subiu com Jéssica, para meu quarto, não sei para que. Mas se estivessem namorando ninguém havia me contado. A duvida ficou na minha cabeça e não quis sair até que eu a esclarecesse.

 

-Katie, o Jack e jess estão namorando? Ou algo do muito intimo? - murmurei me encostando-se à parede ao lado dela.

 

-Ah. Sim. Esqueci de te contar. Começou nesse feriado, no inicio dessa semana para ser mais exata, numa balada do centro, eles conhecidamente se encontraram lá e "descobriram" que se amavam.

 

Ela chegou mais perto de mim e concluiu:

 

- Como nós nos amamos.

 

Esta parte não era exatamente certa um dia ia acabar eu previa isso, vamos dizer que "meus instintos me dizem que isso não é para sempre". Eu apenas gostava dela, nada mais, mas acho que ela não sentia o mesmo por mim. Sentia muito mais intensamente, ela me amava ao contrario de mim. Que nem ao menos sou apaixonado por ela. Só não queria que isso terminasse agora, neste momento. Mais tarde, quando ambos estivermos preparados.

 

Ela me beijou ternamente e eu retribui o beijo da melhor maneira possível. Meus pais já haviam subido para o quarto deles, então só estávamos nós na sala, naquele momento, a empurrei em direção ao sofá, beijando sua nuca levemente, a joguei contra o sofá como se eu fosse o predador e ela a presa, como se eu estivesse agindo como um animal.

 

A beijei fortemente nos lábios e ficamos lá até Jack descer para pegar um copo de água. Ele pigarreou alto o bastante para eu dizer basta.

 

Levantei-me de cima do corpo dela e olhei para trás. Ele olhou brevemente nos meus olhos, deixou o copo na pia e com a maior cara-de-pau perguntou:

 

-Interrompi alguma coisa?

 

-Nada - Respondeu Katie imediatamente.

 

Ele ficou com cara de desconfiado, pois sabia que não era verdade, mas mesmo assim fingiu que acreditou e me deu um piscar de olhos, num angulo que katie não pode ver. Eu retribui com um sorriso. Ele começou a subir as escadas, mas voltou.

 

- Boa sorte. - ele direcionou para mim, mas o ignorei e disse:

 

- Parabéns! - num tom de entusiasmo.

 

Ele ficou com duvida, sua expressão variou entre desconfiado e duvidoso.

 

- Pelo o que? - Ele rebateu.

 

Direcionei meu olhar para a escada com esperanças de que ele entendesse, mas não foi possível. Ele ficou com a mesma duvida.

 

- Jéssica.

 

Sua expressão ficou mais clara.

 

- Ah, obrigado

 

-Demorou hein?

 

Ele riu e continuou a subir a escada, em direção a seu tempo de luxúria. Eu me sentei ao lado de katie e ela ficou com cara de paisagem, sem entender completamente nada, pelo menos era o que eu esperava.

 

- Sobre o que vocês estavam conversando? - Ela perguntou - Eu estava flutuando no espaço.

 

Eu ri.

 

-Nada demais.

 

-Por favor... - Ela me fez um gracioso sorriso, mas não deixei me vencer.

 

-Eu já disse que nada demais - Minha continuara calma, sem rigidez.

 

-Por favor... - Ela repetiu e eu desisti, porque na verdade eu não ia ficar discutindo com minha amiga... Namorada.

 

-Eu fui dar os parabéns por ter começado a namorar com a jess, só isso.

 

-Só isso?

 

-Eu disse que não era nada demais. - Seu sorriso de ansiosa foi para triste. - Isso é para você ver que tem que confiar em mim. - Eu olhei nos lindos olhos azuis, tocando seu rosto.

 

Eu a beijei carinhosamente e seu sorriso gracioso - que eu achava lindo - voltou.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Se gostaram, obrigado. Se não, diga como eu melhorar.

gente também não se assustem é o 1 capítulo.