A Primeira Detenção completa escrita por Sandra Longbottom
Notas iniciais do capítulo
Disclaimer: Os personagens, lugares e citações que forem reconhecidos como sendo da saga de Harry Potter são da prioridade de J. , Scholastic Books, Bloomsbury Publishing, Editora Rocco ou Warner Bros. Entertainment. Nenhum lucro foi auferido pela criação desta fic.
Nota da Autora: Oi! Essa One foi uma ideia que tive para comemorar o aniversário dos gêmeos Weasley, no dia 1 de abril. Espero que gostem. Se não gosta, por favor, não comente. Se gosta, tenho todo o prazer em ler seus comentários e de responder. Bjs :D
Uma boa leitura a todos ^^
Fred e George estavam sentados em duras e desconfortáveis cadeiras de madeira, observando atentamente o local.
A lareira crepitava, projetando sombras fantasmagóricas na parede repleta de fotografias de Mrs Norris, a gata do zelador e, em uma parede, mais ao fundo, tinha duas correntes que iam até ao chão de pedra.
Nem mesmo o fogo os aquecia, tremiam ligeiramente de frio. Ao contrário da Toca, que tinha cores alegres e muita luz, Filch tinha o gabinete envolto na escuridão, com cores sem vida, esbatidas. Tinham saudades de casa.
Há uma semana que tinham iniciado o primeiro ano na escola de magia e bruxaria de Hogwarts e aquela era a primeira detenção que tinham, dada pela chefe de casa, McGonagall.
Tinham atirado bombinhas de mau cheiro no Salão Comunal, pois Percy estava sendo irritante e querendo que eles fizessem os deveres. Mas os gêmeos tinham preferido assistir ao treino de Quidditch daquela tarde e tinham tudo uma discussão no meio do Salão Principal.
George, irritado com a insistência do irmão, tinha pegado em uma bombinha de mau cheiro e a atirado para o meio deles.
A bombinha, ao embater no chão, tinha se aberto e revelado um cheiro nauseabundo e uma fumaça negra se tinha embatido sobre eles. Os gêmeos tinham aproveitado a distração e tinham fugido pelo retrato da Dama Gorda, em direção ao campo de Quidditch.
Tinham feito sua primeira travessura em Hogwarts e não sabiam as consequências. Seus irmãos mais velhos sempre tinham sido bons alunos, nunca recebendo cartas em casa por mau comportamento. Mas nunca tinham assistido a um treino de Quidditch, e estavam ansiosos.
Tinham assistido ao treino de seus colegas, sentados nas bancadas, de boca aberta. Como desejavam montar tão bem em uma vassoura e fazer todas aquelas posições. Tinham alguma prática com a vassoura, já que tinham uma velha Cleansweep na Toca, mas queriam aprender mais.
McGonagall os tinha encontrado no final do treino, furiosa com o atrevimento deles. O Salão Comunal estava com um odor absolutamente nojento. Seus colegas tiveram de ir para outros lugares, enquanto os elfos tentavam resolver a situação da melhor forma.
Tinham os levado para seu gabinete, onde tinha escrito uma carta para a Srª Weasley. Depois de um longo discurso, lhes tinha dado detenção, depois do jantar, com Filch.
Pela hora de jantar, estavam saboreado mais uma deliciosa refeição quando Errol, a coruja da família, tinha entrado como um raio e batido na mesa dos leões. Percy, com uma expressão no rosto de "eu avisei", tinha pegado na coruja por uma perna, o berrador vermelho que estava em sua perna caindo em cima de um prato com bolinhos de abóbora.
Uma boca enorme se tinha formado no envelope e a voz da mãe tinha gritado violentamente: "FRED E GEORGE WEASLEY! COMO SE ATREVERAM A CAUSAR PROBLEMAS NA PRIMEIRA SEMANA DE ESCOLA!? ESTOU MUITO DECEPCIONADA COM VOCÊS DOIS! DEIXEM DE SER CRIANÇAS! ESTÃO AI PARA APRENDER E NÃO PARA FAZER TRAVESSURAS! SE TIVER OUTRA RECLAMAÇÃO, TRAGO-VOS PARA CASA! Ah, sim! Percy" - o envelope mudou de tom e se virou para o irmão mais velho, que tinha o rosto vermelho como os cabelos - "Continue como está, meu querido. Estou muito orgulhosa de você!"
O berrador fez um gesto como se tivesse deitado a língua de fora e se desfez na frente dos gêmeos. Olharam em redor e viram alguns estudantes mais velhos rindo dele, mas os mais novos os olhavam com admiração.
Se entreolharam, tendo a mesma ideia. Podiam fazer travessuras, só não podiam ser apanhados.
No fim do jantar, McGonagall tinha se aproximado deles e dissera, severamente:
— Venham comigo. Vão ter vossa primeira detenção. - Tinham seguido a chefe de casa pelos corredores vazios, de vez em quando aparecendo um fantasma, que os cumprimentava. McGonagall tinha parado em frente a uma porta de madeira maciça, bateu e a voz horrível de Filch pediu:
— Podem entrar. - Depois de várias repreensões, deixou-os dentro do gabinete do zelador.
Se recordavam de todo aquele dia, quando a voz arrastada do zelador ecoou pelo gabinete.
— Muito bem, seus pestinhas. - Os gêmeos ficaram enojados ao verem os dentes amarelos. Ele não conhecia uma escova de dentes? - Agora vocês vão ver como Hogwarts castiga os travessos.
Vendo as expressões idênticas dos gêmeos, falou com desprezo:
— Talvez depois de um dia inteiro esfregando troféus pensem duas vezes antes de fazerem travessuras. - Ao ver as expressões chocadas, sorriu maliciosamente e apontou para as correntes fixas na parede - Ou talvez prenda vocês de pernas para o ar, durante umas horas. Nunca mais farão nenhuma brincadeira.
Abriu a gaveta da escrivaninha, onde tirou uma chave de cima de um velho pergaminho. O olhar de George se fixou no pergaminho: "Porque Filch o tinha guardado?" Percy lhes tinha dito que o zelador só guardava o que considerava perigoso.
Um estrondo por cima deles os tirou de seus pensamentos. Filch olhou para cima, seu rosto crispado de raiva e gritou, furioso:
— Peeves! É hoje que apanho você! - Atirou a chave por cima do pergaminho e saiu rapidamente do gabinete, deixando a porta aberta.
Fred olhou, esperançado, para a porta e estava prestes a sair quando George se aproximou da gaveta e tirou cuidadosamente o pergaminho.
— Que está fazendo? - Perguntou, admirado - A gente tem de sair daqui. Filch pode voltar daqui a pouco.
— Não se preocupe, irmão menos bonito. - Falou George, calmamente, em tom de brincadeira, enquanto observava o pergaminho. - Não se esqueça do que Charlie nos disse. Quando Peeves causa problemas, Filch faz de tudo para encontrá-lo. E ele vai demorar.
Pegou no pergaminho, estava ligeiramente enrugado e parecia ter muitos anos - Filch não ia guardar isso, se não tivesse um motivo. E eu quero saber qual é.
— Então, venha. - Incitou Fred, olhando para os dois lados do corredor e, vendo que estava vazio, saíram em passos apressados. Ao longe, escutavam os gritos furioso de Filch e as risadas do Poltergeist.
Os retratos em volta estavam vazios, seus habitantes tinham ido ver o que estava acontecendo. Sempre que havia alguma animação, eles queriam ver. Devia ser triste ser um retrato, preso no mesmo lugar.
Se afastaram o mais que puderam dos gritos, subindo as Grandes Escadarias, tendo o cuidado de verem se elas se moviam e entrando em um corredor do sétimo andar.
A Dama Gorda estava conversando com Olive, uma amiga que costumava visitá-la, enquanto tomavam chá.
Decidiram procurar um lugar para se esconderem. Também não seria bom chegarem tão cedo. Encontraram um armário de vassouras e entraram:
— "Lumos!" - Murmurou George, vendo como o minúsculo armário tinha algum espaço para os dois.
Encontraram os equipamentos de limpeza em um canto e se sentaram. Fred também lançou um "Lumos", para terem mais luz. Se sentaram no chão frio e observaram o velho pergaminho com atenção, virando-o em duas mãos e o abrindo.
— Não tem nada escrito. - Falou George, ligeiramente decepcionado. Pensava que era um pergaminho especial.
Aproximou a varinha do pergaminho e, ao tocar, letras começaram aparecendo. Ficaram admirados com o que leram.
— Que... - Começou Fred, não sabendo o que dizer.
" O Sr. Moony pede solenemente para não sujarem o Mapa com suas varinhas e lhes deseja uma boa noite."
"O Sr. Prongs exige que não metam as mãos em tão preciosidade, a não ser quem desejem fazer muitas travessuras."
"O Sr. Padfoot jura que quem toca no Mapa não é suficiente Maroto para utilizá-lo."
"O Sr. Wormtail pensa que as intenções de quem quer usar o Mapa não são boas o suficiente e pede que o deixem em paz."
— Quê frases esquisitas. - Murmurou Fred - Serão pistas?
— Será mesmo um mapa? - Perguntou George, espantado - Do que?
— Talvez seja de Hogwarts. - Respondeu Fred - E, pela forma como escrevem, são ou foram estudantes.
— Um mapa - Falou George, sonhadoramente - Imagine que tem todas as passagens secretas de Hogwarts. Seríamos invencíveis.
Curiosos, começaram a estudar as frases, sem saberem que tinham um tesouro valioso em suas mãos, que lhes permitia fazer tudo o que quisessem, serem terem receio de serem apanhados.
FIM
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Oi! Espero que tenham gostado dessa One. Foi uma ideia que tive como Fred e George ficaram na posse do Mapa do Maroto. Acredito que eles tenham demorado algum tempo até encontrarem a senha correta, e que os Marotos os ajudaram de certa forma. Espero ansiosa vossos comentários. Bjs :D