Dramione - Recomeço e Liberdade escrita por Pirilampo O Bardo Brilhante


Capítulo 1
Os Primeiros Passos


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos coleguinhas...

Faz muito... muito... mas muito tempo que não escrevo e devido ao tédio algumas vezes me acomete no trabalho, preciso de um hobby para não agredir ninguém lá... Enfim, segue essa fic, se não ficar boa, eu apago e finjo que foi apenas um surto e que isso nunca aconteceu.
Não sei os dias que irei postar, muitos fatores podem influenciar sobre a frequencia e um desses fatores é minha total falta do que fazer.

Espero que gostem

P.s.: Em alguns momentos a fic será adotada como quem conta uma história então não estranhem, essas partes irá aparecer em negrito, pode pular essas partes pois não influencia em nada na narrativa.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/811896/chapter/1

A segunda guerra bruxa... lembro-me como se fosse ontem quando ela explodiu de verdade. A caça aos nascidos trouxas, assassinatos “justificáveis” a trouxas e todo a ladainha que o lado trevoso pregava como supremacia de sangue e afins. 

Com a derrota de Vold…, digo, “Você sabe quem”, (Alguns acreditam fielmente que o nome do bruxo sem nariz está amaldiçoado e por isso evitam falar, eu, sinceramente, acredito que a covardia tem vários nomes, mas como eu não sei quem irá ler esse relato, uma vez que era extremamente medíocre em adivinhação, vamos aliviar para os bruxos e trouxas de coração fraco.) os próximos meses que se seguiram foi um Merlim nos acuda com bruxos se escondendo para não serem presos, uma galera mentindo dizendo que estavam sobre maldições imperdoáveis e por isso foram “obrigados” a fazer tudo o que fizeram e até alguns (nestes eu até que acredito um pouco) que tinham sua família como reféns e tiveram que lutar pela segurança deles. 

Seja qual for o motivo que levou aos bruxos das trevas, comensais e fanáticos a levantarem suas varinhas contra inocentes, não justifica que agora em suas mãos, tem sangue inocente, seja ele direta ou indiretamente e por isso deverá ou deveria pagar por seus crimes.

E é sobre um desses bruxos que vamos falar aqui, mesmo não tendo sangue diretamente em suas mãos, mesmo com sua família sendo ameaçado e fora muitas outras coisas ruins que ele cometeu, ele assim como sua mãe, foram de suma importância para a vitória do bem. Draco Malfoy.

Essa história irá contar um pouco de como a mente de um garotinho assustado pode dar lugar para a visão de um adulto valoroso e tudo isso começa em seu sétimo ano letivo que ocorreu no ano após a grande guerra e ela começa, assim…

~*~*~*~*~

Os dias que se seguiram após a derrota de você-sabe-quem não foram de comemoração igual muitos imaginavam que seria. Na realidade, a guerra se estendeu por alguns meses após o “fim da guerra” devido ao fato de comensais da morte, fiés e fanáticos pela causa estarem resistindo à prisão por diversos motivos, porém, sem seu mestre lhe dando as direções, foi uma questão de tempo até que todos os nomes mais conhecidos fossem capturados, julgados e condenados a Azkaban. 

Com a família Malfoy não foi diferente. 

Aquele dia começou com Lúcio Malfoy sendo condenado a Azkaban por diversas acusações e algumas delas foram assassinato, sequestro, porte de artefatos das trevas e ataques diretos a nascidos trouxas.

Narcisa Malfoy também foi julgada, porém por não ter a marca negra e devido ao testemunho de Harry Potter sobre suas contribuições durante a guerra em favor do lado do bem. Foi declarada culpada sobre o crime de compactuar com os comensais da morte e foi condenada a dez anos de prisão domiciliar sem poder executar magia de qualquer natureza. Foi permitido que tivesse um elfo doméstico para lhe auxiliar em alguns afazeres domésticos, porém esse elfo não poderia ter ligação direta à família Malfoy. Monstro, o elfo doméstico que pertencia a família Black e que agora era o elfo do Potter, foi a sugestão a pedido do próprio Harry para cuidar da Narcisa o que foi aceito de imediato pelo ministério.

Já Draco Malfoy foi um caso delicado, mesmo ele ainda sendo estudante e na época em que lhe foi dado a marca negra ele ser menor de idade, muitos dos comensais que foram condenados o acusaram de diversos crimes, não para que suas penas fossem perdoadas, mas para que ele fosse preso junto com eles e assim pudessem se vingar dele e de Lúcio o assassinando em Azkaban, porém, mais uma vez Potter interveio a favor da família Malfoy. Graças ao seu depoimento do que ocorreu na mansão Malfoy quando Draco mentiu que não o reconheceu ou na vez quando Harry mentiu que Draco se recusou a assassinar Alvo Dumbledore, Draco também teve uma redução em sua pena onde lhe foi dada duas opções. Ser condenado à prisão domiciliar sob as mesmas condições de sua mãe ou retornar a Hogwarts onde lá, a diretora Minerva McGonagall iria avaliar sua evolução e dizer se poderia ou não retornar à sociedade bruxa no final do seu último ano letivo. O garoto não ficou feliz com nenhuma das duas opções, não se imaginava retornar para Hogwarts depois de tudo o que aconteceu, sejamos sinceros, ele apesar de desde o começo não ter muita opção, não teve muita escolha sobre qual lado da guerra gostaria de estar e agora com a derrota do Lorde das Trevas (esse termo é mais aceitável que o nome do dito cujo) ele não seria mais uma pessoa temida como era anteriormente e nem mesmo amada coisa que nunca aconteceu, ele seria só mais um estudante, um aluno comum, quase como um Weasley. Foi evidente a feição de nojo enquanto caminhava sozinho pelos corredores do ministério, havia sido obrigado a permitir que lhe fizessem um feitiço de rastreio mágico, semelhante ao que os bruxos menores de idade têm. Permitir isso foi uma facada profunda em seu orgulho e admitir que Potter foi de grande ajuda era selar o caixão de tudo o que restou da sua dignidade, por isso só queria sair daquele local o mais rápido possível. Pensou em esperar sua mãe para irem juntos, mas depois de ver que ela tinha uma agradável conversa com o Potter, isso lhe deu apenas mais motivação para sair de lá o quanto antes.

Draco passa pelos corredores do ministério até as lareiras que ficavam no grande hall, aquele era o único meio de transporte mágico que ele tinha autorização para usar e apesar de nunca gostar muito de viajar via rede de flu, era melhor que ser levado por aparatação por alguém do ministério, já estava sendo vigiado o suficiente para permitir que alguém o guiasse. Depois da viagem agradável que teve até a mansão Malfoy e de se limpar das fuligens ao modo trouxa, Draco caminhou até o seu quarto e se jogou na cama pensando se não tinha uma maneira da sua vida ficar pior. O nome de sua família era sinônimo de lixo, não podia usar nenhum tipo de feitiço, as riquezas de sua família estavam sendo investigadas então era quase certeza que em breve estaria ele e sua mãe sem um único nuque e para finalizar ainda tinha que decidir se ficava trancado em casa por quase dez anos ou se retornava a Hogwarts e aguentava um ano na esperança de melhorar sua condição e no processo afundar de vez sua reputação.

— Mas que inferno! - praguejava o bruxo se virando na cama e olhando o teto. Precisava de um plano, algum onde conseguisse cuidar de sua mãe e de si. 

Draco refletia sobre tudo que tinha na mansão que não estava sob investigação, o que dava muito menos da metade dela. Mas, se vendesse todos os itens restantes, conseguiria um montante que poderia dar uma vida digna a ele e sua mãe por alguns meses. Mas, se além disso ele fosse para Hogwarts, ele conseguiria que sua mãe ficasse confortável por um pouco mais de um ano, o que daria tempo o suficiente para ele se formar, se redimir e conseguir um emprego para poder cuidar dela.

Era um plano bom e simples, só a parte do se redimir que era um ponto complicado, mas fora isso era o melhor que tinha no momento.

Ele se levanta convicto em fazer um inventário do que gostaria de se livrar quando ouve batidas na porta seguido de uma voz muito conhecida.

— Draco? - sua mãe o chama de maneira delicada. — Posso entrar?

Ao abrir a porta, Draco vê sua mãe que o aguardava. Ela tinha um olhar cansado de quem viveu mais do que a idade aparenta o que conflitava com seu sorriso jovial. A guerra afetou a todos sem exceção, seja participando diretamente quanto indiretamente. Sua mãe sempre lhe foi um exemplo de força e determinação, seu pai sempre se portará como juiz das ordens e carrasco quando elas não eram cumpridas. O loiro tinha um apreço por seu pai, diferente do amor que sentia por sua mãe, então a prisão de Lúcio não o afetou, diferente de Narcisa. Por mais idiota que Lúcio poderia ser, Narcisa o amava, então, ter que ver o marido ir para Azkaban novamente e desta vez sem previsão de saída foi um golpe muito duro para a mulher. Porém, é da Narcisa que estamos falando, a mulher que viu seu filho ser torturado e marcado em sua própria casa, viu seu lar ser preenchido com a pior corja de monstros que o mundo bruxo já teve que presenciar, viu seu marido ser humilhado diversas vezes por Voldemort (Sim, Narcisa é uma das poucas bruxas vivas que tem coragem de entoar seu nome dele em alto e bom som. Me perdoe aos leitores fracos de coração, mas se ela diz o nome do maldito, não serei eu que irei censurar) e sempre foi a força que seu marido precisou. Então, não seria a prisão, alguns anos sem magia ou uma temporada presa em sua casa que iria derrubar a bruxa. Temo meu caro leitor, que nem a morte que foi descrita nos contos de Beedle o bardo, seria capaz de derrubar essa mulher.

— Gostaria que fosse para Hogwarts. — disse a bruxa direto ao ponto. — Não será agradável perder sua juventude nessas paredes que, aliás, será colocada à venda muito em breve.

— Você vai vender a mansão? — perguntou o garoto com os olhos em choque e um sorriso nos lábios. 

— Não seja bobo Draco. - ela passa por ele e se senta próximo a janela. — Tenho uma pena de aproximadamente dez anos para cumprir, então eu fiz um acordo sobre as condições dessa pena. 

— Acordo? — Draco agora estava confuso. — Quando foi que fez o acordo?

— A pouco tempo atrás enquanto falava com o Potter. — era a primeira vez que aquele sobrenome era pronunciado dentro daquela casa sem o asco que o seguia e por mais que Draco jamais fosse admitir, não achou ruim essa mudança. — Potter ele me fez uma sugestão que me despertou curiosidade e agrado. - ela falava olhando pela janela e por um momento parecia que estava falando sozinha. — Irei ter uma experiência na Londres trouxa por alguns meses.

— COMO!? - a voz de Draco saiu mais alta do que gostaria. — Como assim vai ficar na Londres trouxa?

— Eu já não posso usar magia, seu pai está preso e logo você irá retornar para Hogwarts para cumprir sua pena. - ela dá de ombros. — Não quero que minha pena seja cumprida nesta mansão que não irá me trazer benefício nenhum.

— Mas logo na Londres trouxa? - Draco ainda não conseguia digerir a informação.

— Vai ser divertido. - sem dúvida era a aparência de sua mãe, mas o que ela falava e a forma como seus olhos brilhavam de excitação pelo reflexo da janela o fazia questionar se não era uma pegadinha usando um pouco de polissuco e muita falta de noção.

— Mãe, nós estamos falando da mesma Londres trouxa?

— E qual seria o problema de passar algumas semanas com os trouxas?

— O problema seria exatamente passar algumas semanas com os trouxas.

— Confie em sua mãe. - a mulher se vira e o olha como se ele tivesse três anos de idade e estava pedindo sua mão para caminhar em segurança. — Até rejeitei o elfo doméstico para deixar tudo mais desafiador.

— Você tem certeza? - aquela era uma batalha perdida e Draco sabia que os olhos de tempestade não era a única coisa que herdara da bruxa.

— Quando me visitar nos feriados e nas férias tenho certeza que não irá me reconhecer. - Narcisa tinha um sorriso travesso nos lábios.

— Para ser bem sincero, já não a reconheço agora. - o sorriso dela era contagiante. — Acho então que tenho que mandar uma coruja para o ministério e começar a preparar minhas coisas para ir para Hogwarts. 

— E eu vou começar a separar tudo que pode ser vendido e fazer questão de ordenar destruir tudo que não podermos vender. - ela se levanta e se aproxima abraçando o filho e naquele abraço que Draco retribuiu sem pestanejar ele sabia que era selado o início de uma nova vida para ambos e o que nenhum dos dois fazia ideia era de como essa vida seria a melhor que poderiam ter em seus mais doces sonhos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso, não vou me estender muito...

Obrigado por lerem e comente para saber o que estão achando

Beijos, fui...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Dramione - Recomeço e Liberdade" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.