Apenas Um Pedido escrita por Ullirsch Sky


Capítulo 1
Sempre Juntas. Sempre Únicas


Notas iniciais do capítulo

Depois de muito procrastinar este momento, eis que venho aqui, nesse site, marcar minha presença por aqui.
Então antes de começarmos, quero dedicar essa história a todas as meninas sáficas, que vivem ou desejam viver o melhor do amor, mesmo diante de uma tempestade.



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Era mais uma tarde intensa de treinamento. O verão grego havia chegado, trazendo consigo altas temperaturas e raios solares escaldantes.

Dentre tantos cavaleiros e amazonas, a mulher japonesa, de cabelos curtos e ruivos, se dedicava com louvor ao treinamento, juntamente de seu aprendiz, Seiya. Apesar de ofegantes, a dupla não parava sequer um segundo com a sequência de socos e chutes.

Parecia uma bela e intrigante encenação coreográfica.

Seiya, a todo o momento, tentava derrubar sua mestra, no entanto, sem sucesso. A amazona não dava qualquer brecha para pontos fracos.

Era quase impossível derrotar Marin de Águia.

Em um desvio mínimo e infeliz, o japonês é derrubado pela amazona e vai de encontro ao chão, levantando uma nuvem de poeira. Por debaixo da máscara, Marin sorri em deboche e vitória, dizendo:

— Deveria tomar mais cuidado com deslizes. Em campo de batalha, isso é equivalente a morte, Pegasus.

Um pouco atordoado com a queda, o rapaz se levanta, com a ajuda da mestra.

— Isso aqui não valeu. Quero uma revanche. – diz Pegasus com um tom infantil, contrastando com a voz jovem e masculina do japonês.

Marin revira os olhos sob a máscara de prata. Apesar de ser um cavaleiro idolatrado e respeitado por outros aspirantes – e até cavaleiros de patentes superiores – Pegasus nunca deixou esse ar infantil e espalhafatoso que tanto o acompanhou em sua jornada de aperfeiçoamento e crescimento pessoal.

Realmente, um ser digno de muita inspiração.

— Vamos logo, Pegasus. Eu combinei de sair mais cedo para um... compromisso. – diz a amazona, corando.

— Hm, compromisso. – diz, Seiya maliciosamente, batendo o cotovelo, de leve, no braço da mestra – E esse compromisso é com uma certa amazona, ... – é interrompido por um certeiro soco no braço – Ai!

Com todo o desinteresse que conseguia demonstrar – dado ao fato de que, a simples menção àquela mulher, seu ser contraia em ansiedade – responde:

— O que eu faço ou deixo de fazer não é da sua conta, Pegasus. Mas se faz tanta questão de saber da vida alheia, sim: eu vou jantar com a Amazona de Cobra.

Seiya olha para a mulher com uma falsa expressão de surpresa, levando, como resposta, um soco no braço, novamente. Marin, apesar de estar mais vermelha que um tomate por debaixo da máscara, estava feliz por seu pupilo lhe tratar com normalidade – do jeito Seiya de ser – apesar de tudo.

Pelo menos Seiya não mudou rente a realidade.

— Ei! Agora deu de socar meu braço gratuitamente?

— Pare de ser fresco. Esses socos não são nada perto do que você já recebeu, como recompensa pela boca grande que tem. Agora vamos, antes que eu me atrase, de verdade.

A custo de muitos resmungos vindos de Seiya, a dupla seguiu seu caminho para fora da arena de treinamentos. Enquanto caminhavam, alguns aspirantes e cavaleiros cochichavam entre si, direcionando olhares nada agradáveis para a amazona de prata.

Se esses olhares fossem direcionados a alguns anos atrás, Marin, com certeza, se sentiria acanhada. No entanto, seguia com imponência entre seus irmãos de arma e de missão, afinal, de nada tinha a se envergonhar.

Nisso, foi impossível não se lembrar das palavras que um dia ouviu sair dos lábios que tanto desbravou nos últimos meses.

“Não abaixe a cabeça para eles, Mari. Siga de queixo erguido e muito orgulho. Você é uma amazona incrível e isso que temos não é motivo para vergonha ou constrangimento.”

Lembrando daquelas palavras, não conteve o grande sorriso que lhe invadiu os lábios finos sob a máscara.

...

Chegando nos aposentos da amazona, na vila, Seiya se despede da mestra, de forma espontânea.

— Até mais, Marin. E juízo, viu.

— Você está bem afim de ganhar o terceiro soco do dia, não é?

Seiya solta um muxoxo e reclama com os braços cruzados:

— Nem dá de brincar mais. Que bicho te mordeu, hein?

— Já te falei que a sua língua grande ainda será a sua ruína. – diz Marin em tom de brincadeira, ficando mais séria em seguida – muito obrigada, Seiya.

—Pelo quê? – pergunta o japonês, com um sorriso sacana no rosto.

— Ah, não força a barra, moleque. – diz, entrando no casebre e deixando o pupilo resmungando sozinho.

Tinha certas coisas que não mudavam. Mesmo diante do tempo e da mudança.

Ainda escorada na porta recém fechada, Marin retira sua máscara, revelando o sorriso brilhoso e as pupilas dilatadas. Aquela noite prometia e muito para a jovem Amazona de Águia.

Percebendo que havia ficado por tempo demais parada rente a porta de madeira escura, a japonesa deposita sua máscara em cima de um balcão, perto da entrada e se encaminha para o banheiro, tomar um banho.

Marin retira suas roupas sem pressa, aproveitando aquele momento pré-encontro-romântico que lhe proporcionava tamanha leveza, apesar do árduo treinamento durante o dia escaldante da Grécia. A cada peça retirada, um suspiro saía de sua boca.

Como poderia estar assim, suspirando pelos cantos, por outra pessoa?

Por outra mulher...

Seu sorriso se alarga frente aos pensamentos que lhe tomava a mente, enquanto ligava o chuveiro. A água caía sobre seu corpo nu, cheio de cicatrizes, lavando de si o cansaço, o suor e a poeira, dando lugar a um cheiro inebriante de lavanda – vindo do seu sabonete favorito.

“Ah como amo esse cheiro que desprende de sua pele de porcelana. É tão inebriante. Tanto quanto você.” Disse Shinna uma certa vez. Naquele dia ambas haviam combinado de passar o por do sol na praia, aproveitando aquela vista paradisíaca fornecida pelos deuses. Foi, inclusive, nesse dia que ambas haviam ultrapassado uma, das tantas, barreiras daquele relacionamento tão bonito construído pela dupla, a passos lentos e intensos.

Ao lembrar daquele dia tão especial, Marin sorri apaixonadamente – além, é claro, de corar muito.

Como e quando a japonesa pôs seus belos olhos castanhos nos verdes esmeraldinos da italiana, ela ainda não sabia. Tudo que sabia era que, ao se ver presa nos encantos da Amazona de Cobra, Marin não pode fazer nada, além de se permitir afogar naquela corrente de sensações, proporcionadas a cada encontro, a cada noite, a cada beijo.

A cada olhar...

Tudo em Shinna lhe roubava o ar, a sanidade. Era inegável seu fascínio e seu amor para a italiana. Mesmo sem um pedido oficial, o relacionamento era, nitidamente, levado a sério por ambas, com o máximo de amor e ternura que o casal poderia oferecer uma a outra.

Um laço que, certamente, duraria por longos anos.

Terminando o banho, Marin se enxuga e se enrola na toalha, indo em direção ao quarto pequeno, dando de cara com seu lindo vestido azul Royal, em cima da cama arrumada. Ela se arruma com uma leveza cênica e poética, como uma pluma a flutuar pelo horizonte. A maquiagem era leve, exaltando sua beleza delicada, de traços maduros e sérios – na maioria das vezes. Seus cabelos, ainda úmidos, estavam soltos, libertos. E o cachecol azul bebê, lhe dava o toque final de que precisava. Se olhando no espelho, Marin sorri satisfeita com o resultado.

Estava pronta.

A amazona borrifa o seu perfume em seu pescoço, coloca brincos e os sapatos e se encaminha para o restaurante combinado pela Amazona de Cobra.

...

Chegando no local indicado – bem longe do vilarejo de Rodorio – Marin se depara com a melhor visão daquela linda noite: Shinna de Cobra, trajada em um curto e colado vestido violeta e saltos alto da mesma cor, andando de um lado para o outro, ansiosa. A sua maquiagem, como sempre, era marcante, valorizando os olhos verdes e a pele alva.

Perfeita.

Ao avistar Marin se aproximando, a italiana passa de ansiosa para atordoada, rapidamente, tamanha beleza e imponência que acompanhava aquela mulher a cada passo.

Seu coração falha uma batida.

— Marin... você está linda. Perfeita, como sempre. – diz Shinna sedutoramente, tentando macular a ansiedade.

A japonesa ri diante da característica sedução da amante.

— Digo o mesmo de ti, Shinna. Sempre tão bela. – direciona sua mão, recém massageada com creme hidratante, ao rosto da amazona – Tão perfeita.

Não aguentando a situação, a italiana acaba com a pouca distância entre ambas, puxando-a para um beijo, regado a saudade e a desejo. Seus lábios se moviam com delicadeza, sem perder a intensidade, em uma dança ritmada e desejosa. As línguas se enroscavam em um esperado encontro, misturando-se entre si e provocando arrepios involuntários em ambas as amazonas. As mãos da italiana massageavam a cintura definida da ruiva, enquanto que Marin acariciava os sedosos cabelos castanhos.

Ao se verem necessitadas de ar, desfazem o beijo, encostando as testas e fitando uma a outra, com extrema ternura e paixão.

— Como eu estava com saudade de seus beijos, Mari. – diz Shinna ofegante, tentando recompor o ar roubado pela amada.

Aquele apelido...

— Faço das suas minhas palavras, Shinna. – diz a japonesa igualmente ofegante, com um sorriso apaixonado lhe tomando os lábios recém beijados. – Não há um dia que você não invada meus pensamentos.

Shinna, em reação, toma o belo rosto em suas calejadas mãos, lhe puxando, delicadamente, para um selinho demorado.

— Vamos entrar, Mari? Nossa mesa nos aguarda. – propõe Shinna, oferecendo o braço à amada.

Marin acena positivamente, aceitando o braço oferecido.

...

O casal de amazonas é direcionado por um garçom para a mesa reservada, pela italiana, dias antes. A arquitetura do restaurante era aconchegante, porém sem deixar o glamour grego de lado. Um espaço simples, mas que tinha extrema beleza e delicadeza em cada pilar disposto naquele salão. Naquele horário da noite, o movimento era mínimo, o que proporcionava certa privacidade aos poucos moradores, que resolveram sentar-se às mesas daquele restaurante tradicionalista.

Ambas se sentaram de frente para a outra. O garçom que lhes atendeu entrega os cardápios, para que possam realizar seus pedidos. Após escolherem o prato da noite, o rapaz se retira para a cozinha, deixando-as a sós.

— Não se incomoda ao ter seu rosto exposto aos demais cidadãos, Shinna? – pergunta Marin realmente curiosa e preocupada com qualquer desconforto que a mesma poderia sentir.

Desde o início de seus treinamentos, Shinna se mantinha culta a cada regra, por mais absurda que fosse, em nome de Atena. Apesar de não seguir tanto assim, Marin sempre utilizava a máscara prateada em treinamento ou nos arredores do Santuário. No entanto, ao se ver só – ou na companhia de pessoas próximas – fora daquele solo sagrado, sempre tirava aquela amarra de seu belo rosto.

Amava a liberdade de sentir a brisa grega bater em seu rosto. E Shinna sabia bem disso.

— Não. Eu sei que Atena não se importaria de estarmos assim, fora do Santuário e eu tenho a mais concreta certeza de que a mulher que eu amo é você. – diz a italiana, sem vacilar na voz.

O coração de Águia falha uma batida.

Não duvidava do amor que Shinna sentia por si. Estava longe de ser aquela realidade. Porém esse tipo de demonstração de afeto, por parte da italiana, sempre lhe causava as melhores reações, os melhores sobressaltos. As melhores sensações.

Ser a destinatária daquelas declarações seriam sempre as melhores experiências de sua vida. Principalmente, por vir da Amazona de Cobra.

Marin, apesar de vermelha pela declaração repentina, diante de uma pergunta tão aleatória, sorri. O sorriso mais iluminado que poderia mostrar para a amazona à sua frente. Sorrisos que sempre refletiriam um ao outro, no mais ínfimo gesto.

Entre conversas e olhares cúmplices, o garçom interrompe, trazendo os pedidos realizados pelo casal. A comida era saboreada com apreciação e degustação lentas, sem deixarem aquele contato visual que tanto gostavam.

Que tanto necessitavam.

...

Após terminarem sua refeição e pagarem pelo serviço, ambas, de mãos dadas, seguem para a praia perto do santuário. Sempre quando se aproximavam daquela praia, uma avalanche de sensações e memórias invadiam os corações daquelas amazonas. A praia e a lua eram testemunhas unânimes do amor que aquelas mulheres compartilhavam.

E não seria diferente naquele instante.

Shinna parecia agitada, na visão de Marin. Se fosse qualquer outra pessoa, que pouco detinha conhecimento sobre a Amazona de Cobra, diria que ela estava agindo normalmente. Porém a japonesa sabia. Conhecia aquela guerreira como a palma de sua mão. O olhar fugidio, que não buscava por um ponto fixo, as mãos levemente suadas, e os dentes a maltratar os lábios tingidos de vermelho vinho, denunciavam a ansiedade vinda da escorpiana.

Porém nada disse. Se fosse alguma coisa importante, no momento certo, saberia.

Ao chegarem no limite da grama verdinha, Marin troca um último olhar com a Amazona de Cobra, antes de retirar os saltos e sair correndo para a beira do mar. Desacreditada e com um sorriso bobo no rosto – quase desaparecendo com a ansiedade de outrora – repete a ação da amante, tentando alcança-la.

Somente pararam quando sentiram os pés imersos na água salgada, onde Shinna abraça a japonesa por trás, prendendo os braços torneados rente ao tronco. Marin solta uma gargalhada gostosa, como se estivesse no meio de uma guerra de cócegas.

Até seria uma boa ideia. No entanto, a italiana tinha outros planos.

Sentindo a mudança da respiração em seu pescoço, Marin para, gradativamente, com a crise de riso, perguntando:

— Está tudo bem, Shi?

Shinna pega em uma das mãos calejadas da guerreira e lhe puxa, para que ficasse de frente a si. A italiana sorri genuinamente, acalentando o coração protetor da japonesa.

— Não se preocupe tanto. Está tudo bem. Na verdade, está tudo perfeito, pois estou aqui com você, nessa praia tão especial para nós.

Marin relaxa os músculos, convidando a amante a caminhar pela beira mar.

Em um clima completamente leve, com a brisa a bagunçar os cabelos do casal, ambas gargalhavam, genuinamente, ora jogando água uma na outra, ora levantando a outra em um abraço. Em um desses abraços, Shinna levantou Marin do chão, lhe girando. A japonesa ria, alegremente, pela brincadeira.

Até o giro parar.

Ambas se olhavam com um brilho genuíno nas írises. As pupilas dilatadas denunciavam a satisfação e os corações acelerados, em taquicardia. Uma troca de olhares impossível de ser quebrado. Um feitiço que açoita duas das mulheres mais poderosas daquele santuário.

Shinna sorri, lindamente e diz:

— Mari... desde o dia em que te conheci, eu sabia que algo me prendia a você. Uma força ainda maior que meu cosmo, que me enfeitiça... – a italiana solta a ruiva no chão, com cuidado, posicionando suas mãos na cintura da outra.

Confusa, Marin responde:

— Eu não entendo, por que... – é interrompida por um beijo cálido e cheio de sentimentos, ditos e não ditos.

Um beijo que lhe tomava as energias. Aqueles mesmos beijos que poderiam, ao mesmo tempo, lhe trazer o sopro da vida, lhe tirar a consciência.

— Eu te amo, Marin de Águia. Te amo e amarei-te até o fim dos meus dias. – diz Shinna, com a bravura costumeira da poderosa Amazona de Cobra, se ajoelhando diante da amada, molhando, ainda mais, o vestido violeta – E é por isso que preciso fazer isso. Sei que não temos nada concreto, apesar de nos amarmos, em sintonia. E nunca senti a necessidade de rótulos ou pedidos formais como esse. Mas sinto que, além de merecer, você precisa disso e, mais do que isso, o santuário, a Grécia e o mundo todo precisam saber do quanto eu te amo, do quão imenso é esse sentimento que tenho por você.

De um bolso lateral e minúsculo do vestido molhado, retira um pacotinho de veludo, onde tinham – organizados com todo o cuidado para não embolarem – dois pingentes de prata, um com o símbolo de uma águia e outro com o símbolo de uma cobra. Marin, àquela altura, já sentia os olhos marejarem pelo que viria a seguir, pelo que seria dito.

— Por isso que lhe pergunto, diante dessa praia, da lua e de todos os deuses que nos são testemunha, Marin de Águia, aceita a mim, Shinna de Cobra, como sua namorada, sua confidente e seu porto seguro?

Marin, ainda muito chocada com tudo aquilo, acena freneticamente, em aceitamento ao pedido feito, se jogando aos braços da namorada e lhe beijando intensamente. As línguas novamente naquele encontro visceral, que conseguia arrancar o ar de ambas, em questão de segundos. Aquela euforia, resultante do degrau recém conquistado por ambas, levando-lhes a uma plenitude e a uma leveza inexplicáveis.

Após aquele beijo afoito – esvaindo com o pouco de batom presente na boca de ambas – Shinna coloca o pingente de cobra no pescoço da amada, enquanto que a japonesa faz a mesma ação, em seguida. Ambas sorriem bobamente uma para a outra, antes de a italiana se manifestar.

— O que você acha de comemorarmos esse momento no meu alojamento, Mari. – diz em um fio de voz, quase sussurrado, tornando aquele pedido ainda mais sugestivo.

— Sou toda sua, Shi. – diz Marin, no mesmo tom arrastado e provocante.

Ambas se levantam e seguem de mãos dadas para aquela “comemoração” tão almejada por ambas, entre sorrisos cúmplices, mãos bobas, corações ansiosos e pupilas dilatadas.

Sempre juntas. Sempre únicas.


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Notas finais do capítulo

Gente, o tanto que eu amo esse casal não está escrito. Juro.
Eu sempre senti falta de histórias deste casal. Por isso, estou deixando aqui um pouquinho do meu toque nessas duas maravilhas.
Espero que tenham gostado e até uma próxima.



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