Uma visita a senhorita Megistus escrita por Lady Belial


Capítulo 1
Oneshot


Notas iniciais do capítulo

Sei lá, eu shippo desde o arquipelogo e do festivinho (*´∀`)
Não posso ser julgada por isso.



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Narrador Pov.

A astróloga abaixou o jornal que lia em ouvir batidas na porta e suspirou guiando os olhos para o calendário na parede, se erguendo ao ver que pela data, não seria o proprietário do imóvel e que ainda demoraria uns dias para seu aluguel ser cobrado.

— Já vai. – Falou colocando o chapéu na cabeça e caminhou até o objeto de madeira, olhando para o chão antes de abrir, vendo pela luz do sol a sombra acompanhada de um pássaro, o que lhe fez sorrir ao saber de quem se tratava. – Ora, a que devo a honra de uma visita tão inesperada de vossa alteza? – Perguntou ao abrir a porta, se escorando no batente de braços cruzados para olhar para menina que corou brevemente focando a atenção no chão antes de raspar a garganta.

— Humf, não vos alegreis com minha presença, senhorita Megistus, acontece de todas as tarefas reais terminarem antes do previsto pela competência desta que vos fala. Sua princesa se vê sem nada atrativo para ocupar a mente. – Atuou e Mona sorriu com carinho. Diferente do que alguns pensavam, ela achava uma graça toda a atuação da menina e se fosse para ser sincera, estava morrendo de saudades dela. A última vez que ela havia vindo em sua casa, acabou se ocupando demais com seu próprio trabalho e não pôde aproveitar a companhia dela, porque quando terminou, a garota já tinha de voltar para casa e alguns dias antes desse a menina acabou pegando no sono enquanto lhe esperava terminar de escrever uma coluna.

— Será que a princesa poderia me dar a honra de adentrar minha humilde residência e se retirar do sol que apenas prejudica sua macia e delicada pele? – Perguntou e a menina perdeu a postura com a qual encenava, um pouco surpresa pelas palavras ditas a ela.

— Oh... Sim, com licença. – Falou educadamente e bateu os sapatos no tapete de entrada antes de pisar no pequeno degrau para adentrar a casa, parando por Mona continuar escorada no batente de braços cruzados. – O quê? – Perguntou confusa.

— Doce princesa, sinto que o aroma ao seu redor sofreu mudanças, está mais doce e agradável que o último. Por acaso estás usando meu singelo presente? – Perguntou um pouco divertida. Ela sabia que embora atuar fosse a essência da vida da garota, até mesmo ela se perdia quando ficava sem jeito ou surpresa.

— Ah... Bom... – Raspou a garganta e sorriu. – U-um ato de simpatia por sua pessoa, teu presente é agradável ao gosto de vossa princesa, acertaste no regalo.

— Humm isso deixa meu coração feliz. – Deu passagem para garota e fechou a porta em suas costas assim que ela acabou de entrar.

— Sim, sim, estais falantes hoje. É recorrente de vossa atitude apenas deixar vossa majestade entrar e voltar aos vossos afazeres como uma boa súdita. – Falou caminhando para perto da mesa e deixando sobre ela uma sacola que Mona ainda não tinha notado que ela carregava.

— Da última vez não pude dar a atenção que minha princesa merecia, irei me redimir por isso. – Falou se afastando da porta.

— Sei… Não criarei expectativas em cima das vossas promessas. – Murmurou e olhou ao redor. – Como previsto, é óbvio que não vos alimentastes direito por tempo indeterminado. Agradecei a vossa princesa por pensar em vossa pessoa em seu momento de lazer. Trouxe a vós uma sobremesa. – Disse movendo os braços para sua atuação e Mona arregalou os olhos olhando para mesa e os mesmos brilharam ao notar que havia ganhado algo.

— Aaah, foi sua mãe quem fez? – Perguntou correndo para perto da mesa, retirando a travessa da sacola. – Oooh parece tão gostoso. – Falou maravilhada e Fischl sorriu pela animação dela. Embora Mona tivesse uma reputação digna de uma das pessoas mais esnobes do mundo, era extremamente fácil lhe agradar com qualquer presente simples.

— Foi eu que fiz. – Falou naturalmente em ver a menina correr até uma gaveta e voltar com uma colher, sendo rápida em abrir a travessa.

— Então estará mil vezes mais delicioso. Feito pelas próprias mãos da minha majestade. – Provou o doce e fechou os olhos apreciando o sabor. – Fantástico, eu deveria escrever uma coluna somente sobre a doce sobremesa da minha princesa. Pontuar todos os privilégios de poder comer algo tão divino. Tão doce quanto você. – Falou e a menor colocou os braços atrás das costas por ficar envergonhada. Não era comum a astróloga manter esse tipo de diálogo por tanto tempo, normalmente elas tinham assuntos sem que parecessem estar em uma peça. Não que Mona se recusasse a seguir seu estilo de vida, mas sim porque a menor acabava esquecendo de manter um personagem, até mesmo Oz costumava não estar junto em suas visitas, o que era o caso agora, ela o havia feito descansar assim que a astróloga abriu a porta. Estar com Mona era uma das poucas vezes que ela era ela mesma e não de uma forma que lhe deixava desconfortável. A Megistus fazia parecer que todo o trabalho de uma princesa poderia esperar, então na maioria das vezes, ela era somente Amy. – Obrigada por pensar em mim. – Agradeceu sorridente e as bochechas de Fischl esquentaram.

— Chegou a almoçar hoje? – Perguntou se sentando a mesa com a mais velha, apoiando o cotovelo na madeira e o rosto em suas mãos para observá-la comer com tanto gosto. Era agradável oferecer comida para mais velha, porque ela sempre agia como se fosse a coisa mais preciosa do mundo. Então quando tinha tempo livre, sua desculpa para visitar a Megistus era sempre a mesma, lhe alimentar ou a mesma morreria de fome.

— Humm um pouco, na verdade apenas pão. – Contou levando outra colherada na boca e a menor se ergueu puxando a travessa da sua frente para longe.

— Mona, pão. Sério? – Perguntou indignada e a garota colocou a colher pura na boca.

— Não deveria? – Sorriu de leve e a Garota se ergueu revirando os olhos.

— Não, não deveria. – Guardou o doce na geladeira e olhou dentro da mesma a procura de algo para cozinhar, suspirando e se virando para amiga ao fechar a porta em suas costas. – Vamos ao caçador de cervos. – Chamou por saber que a menina não tinha muito o que cozinhar, de novo, por não saber priorizar seu dinheiro pra nada além de livros. Embora dessa vez estivesse suspeitando que grande parte do gasto da menina tenha se dado ao presente que recebeu, não era um simples perfume, era uma essência pura do aroma, uma das coisas mais cheirosas que já tinha visto. – Como vai continuar no seu cargo real se morrer de fome? – Reclamou, embora lembrar do presente tenha lhe feito se sentir feliz.

— Humm não. Não tenho fome. – Murmurou deixando a colher na mesa e andando até Fischl que estava na porta da geladeira. – Desejo ficar somente com minha princesa hoje, poderia? – Perguntou e os olhos da menina se arregalaram brevemente pela testa da mais velha deitar em seu ombro.

— Hã... Sim, su-sua majestade permite. – Falou sem jeito e a maior sorriu de leve, virando um pouco a cabeça para passar os braços ao redor da garota e lhe abraçar. Pela manhã estava se sentindo solitária, mas receber a visita de Fischl havia lhe feito entender que talvez não fosse tão solitária assim e devesse dar mais valor as suas visitas, sendo que é a única que recebe com frequência, fora as cartas recorrentes da garota. Outras pessoas estão mais interessadas em suas visões. Já relacionado a princesa do pecado, ela queria passar um tempo sendo preenchida da sensação boa em seu coração, sempre que estava próxima da vidente. – Mas não tem coisas a fazer? Escrever ou fazer leituras. – Especulou fazendo carinho na cabeça da menina e lhe ouvindo rir baixinho. – O que foi?

— Hoje não tenho nada para fazer. – Mentiu. Estava cheia de coisas para escrever e livros para estudar. – Minha princesa desceu de seu palácio só para me ver, não vou lhe deixar esperando minha companhia outra vez. – Falou divertida e a menor voltou a corar. Megistus estava usando muito o pronome possessivo.

— Certo... Então o que quer fazer? Posso passar um chá para nós. – Ofereceu, pronta para ir até o fogão, mas paralisou pelas mãos da maior segurarem ambos seus braços.

— Quero apenas ficar assim um pouco mais. – Sussurrou fechando os olhos e a menor subiu os braços por suas costas lhe abraçando apertado, também fechando os olhos. – Minha princesa não precisa usar suas delicadas mãos para fazer nada além de me proporcionar carinhos. – Voltou a sussurrar. – Princesa, poderias passar um tempo a mais comigo hoje? – Perguntou e a garota engoliu em seco. O que diabos estava acontecendo com Mona? Por que estava tão amável?

— Humf, sorte a vossa que todos os afazeres foram completados, creio que disponho de tempo para manter minha graça em vossa residência por mais tempo. – Disse em sua atuação e voltou a perder a compostura por ser apertada mais forte.

— Ótimo, fico feliz. – Sussurrou, sorrindo quando as mãos da menor voltaram a fazer carinho em sua cabeça.

— Certo... – Murmurou e Mona se afastou brevemente para lhe pegar pela mão e lhe puxar em direção ao sofá.

— Ah, eu já iria te enviar, mas como veio me ver. Aqui, respondi sua última carta. – Falou se jogando no sofá para pegar o delicado envelope que estava entre os vários outros na mesinha do lado, se virando para menina que se sentava sobre o móvel, puxando uma almofada para colocar em seu colo.

— Já era hora. Enviei a ti faz duas semanas. – Murmurou aceitando o pedaço de papel para abri-lo, erguendo um pouco ambos os braços para cima por Mona se jogar de bruços em seu colo, sorrindo enquanto se aconchegava ali.

— Desculpa, eu realmente fiquei ocupada esses dias. – Informou virando para cima e fechando os olhos ao sentir a mão direita de Fischl começar um carinho em seu cabelo.

— Não tem problema. – Alertou usando a outra mão para desdobrar a folha e focar a atenção nela, lendo atentamente o conteúdo do papel, tentando manter o foco quando a mão da astróloga se ergueu acariciando sua bochecha, mas logo seu olhar desceu para garota que sorriu em carinho. – O que foi? – Perguntou sem jeito.

— Nada, somente admirando. Pode voltar para sua leitura. – Voltou a sorrir e afastou a mão do rosto da garota, analisando minuciosamente as feições dela. Ela havia escrito mais do que o comum naquela carta e ela possuía um pedido de desculpa realmente arrependido, então poder observar a menina lendo, estava sendo ótimo para saber se realmente seria desculpada.

— Você... – Murmurou olhando para astróloga e corando fortemente, erguendo o pedaço de papel para cobrir o rosto vermelho. – Humph... Você... Fez um bom trabalho aqui. – Continuou com a voz quase inaudível, mesmo que tentasse usar seu tom superior. – Nada mal. – Falou por fim, colocando a carta de lado e se inclinando para beijar sobre a testa da mais velha, ajeitando sua franja logo em seguida. – Você não tem de me pedir desculpas, Mona. Eu entendo suas obrigações. – Disse sem uma atuação e a morena sorriu contente pela garota não ter se magoado, mas mesmo assim, ela sentia que tinha de compensar. Fischil não teria vindo a sua casa outra vez se não tivesse querendo sua companhia, então tinha de fazer algo a respeito.

XxX

Fischl olhou ao redor do quarto segurando o travesseiro em seus braços enquanto a mais velha arrumava a cama cantarolando alguma coisa. Em sua cabeça ela tentava lembrar como foi que passar um tempo a mais acabou ser tornando um “durma aqui em casa” e agora já estava com um pijama aleatório de Mona e lhe esperava terminar de arrumar a cama.

— Pronto, todo o melhor de minha morada para minha princesa. – Falou orgulhosa da arrumação da cama e fez uma reverência para menor, que sorriu indo até a cama com o travesseiro.

— Humf, é mais do que o suficiente para uma ótima noite de sono. – Murmurou engatinhando no colchão para ir pro canto da parede. Usualmente ela odiava camas encostadas na parede, mas visto que Mona tinha tendência a ir para o canto, era uma ótima estratégia pra ser abraçada pela menina por grande parte da noite. Não que ela gostasse de abraços ou se sentisse desconfortável no escuro, longe disso! Era mais um favor que fazia para astróloga, já que ficar com a cara na parede parecia desconfortável. Fischl achava que quando seu rosto se acomodava em meio ao seu cabelo, fazia a menina dormir melhor.

— Fico aliviada em saber disso. – Sorriu e logo a cama se moveu suavemente por subir nela. – Um último pedido a vossa majestade... – Falou e a menina ergueu uma sobrancelha.

— Megistus, a vossa majestade é quem deveria vos fazer pedidos, mas vós tendes passado o dia a enchê-la com os vossos pedidos triviais. – Reclamou. – O que quereis dessa vez?

— Desculpe, é realmente o último. Poderia desfazer meu penteado? – Pediu ficando de costas e Fischl rapidamente se sentou.

— Humf, um pedido aceitável. – Murmurou sorrindo quando se sentou atrás do corpo da menina. Em seu íntimo, mexer nos longos cabelos de Mona era um desejo que nunca era saciado o suficiente. – Poderias deixá-lo solto as vezes, em vez de apenas soltá-lo para dormir. – Comentou retirando o enfeite das pontas do mesmo.

— Longo demais para isso. – Riu. – Mas se agradar a minha princesa, posso usá-lo assim em sua presença. – Falou animada e Fischl deslizou as mãos pelos fios longos e macios ao desfaze-los do que os prendia, não prestando atenção o suficiente no que a garota havia dito, levando o rosto para o meio dos fios pretos, fechando os olhos e jogando o restante dele por cima da cabeça.

— Eu amo o seu cabelo. – Sussurrou apreciando a boa fragrância dele e se afastou voltando a passar o dedo entre os fios. – É extremamente lindo. – Elogiou fazendo uma massagem no couro cabeludo da mais velha.

— As mãos de vossa graça fazem o melhor carinho do mundo. – Ronronou e Fischl negou com a cabeça. Ela adorava ter um pretexto para mexer no cabelo da astróloga.

— Aproveitai, este será o último desejo de vossa parte que atendo. – Murmurou e afastou as mãos logo depois. – Agora teríeis de cumprir com vossas obrigações até que acumuleis pontos de prestígio com vossa alteza. – Continuou falando e se deitou no canto da parede outra vez.

— Posso apenas desejar boa noite por hoje? Minha princesa aceita como algum ponto? – Perguntou se deitando também e se arrastando até chegar perto da mais nova, movendo os braços até passá-los ao redor da menina.

— Senhorita Megistus, acaso falta espaço em vossa cama? – Perguntou sem jeito por seu plano se concretizar antes do previsto, já que as luzes nem chegaram a ser apagadas para ter a mais velha lhe abraçando.

— Não... Não posso lhe abraçar? – Perguntou com a voz emburrada e a menina levou a mão a testa, rindo um pouco sem jeito.

— Pode, você só está mais carinhosa que o habitual, só estou confusa. – Falou divertida, abraçando a mais velha de volta. – De certa forma, me agrada muito toda essa sua atenção. – Confessou.

— Gosto de passar tempo com você, de verdade. A diferença é que hoje estou admitindo isso. Semana passada eu realmente me senti mal quando acabei meu trabalho e você tinha que ir. Sinto que não te dou atenção o suficiente e deveria, porque é a pessoa mais próxima de mim depois daquela velha. – Sussurrou e a menor olhou em sua direção surpresa pelas palavras, arregalando os olhos por sentir os lábios da garota pressionarem sobre os seus suavemente. – AH! Desculpa. – Mona se sentou assustada. – Ia beijar seu rosto, não sabia que viraria em minha direção. – Pediu em pânico e piscou confusa pela risada da menor. – Fischl...

— Céus, embora tenha sido abençoada com visão de hydro, seus lábios são um pouco secos, senhorita Megistus – Disse brincalhona para ajudar a amiga a sair do desconforto, porém sua escolha de palavras acertou em cheio o ego da mais velha, que umedeceu os lábios com a língua e se inclinou na direção da menina que ria, segurando seu queixo com a mão direita, mantendo um aperto firme e olhando nos olhos verdes. Como ela ousava? Não tinha nenhuma experiência com beijos e criticava o seu.

— Ah, é? E o que a princesa sabe sobre beijos? – Perguntou séria e a menor voltou a rir, parando por seu queixo ser erguido um pouco mais, percebendo que havia atingido o ego da garota, o que só lhe fez querer rir ainda mais. Ter a garota revoltada lhe fazia ter vontade de lhe provocar mais um pouco, porque ela dificilmente era afetada pelas coisas que dizia. Mona sempre era superior demais a qualquer coisa, a garota inabalável.

— Que são melhores que isso. – Provocou rindo e Mona soltou um “tsc” se abaixando e juntando seus lábios outra vez, dessa vez fazendo questão de capturar a boca da amiga com toda sua habilidade, deslizando sua língua sobre os lábios dela, pedindo permissão para aprofundar o beijo. Sua mente não estava pensando direito quando se inclinou para cima da menina, mas perceber que beijava sua amiga por ter seu ego ferido por uma frase que possivelmente era pra não te deixar desconfortável, lhe fez se sentir errada. Quando entendeu o que fazia, impulsionou o corpo um pouco para trás pra se afastar, mas foi impedida pela menor se inclinar junto para cima e suas mãos segurarem firmemente a manga da blusa do seu pijama. Em resposta ao movimento ela apenas apoiou as duas mãos no colchão e voltou a abaixar o corpo para dar outro encaixe em suas bocas, aproveitando ao máximo da ação de beijar a garota, se perguntando o motivo de nunca ter feito isso antes, sendo que parecia ser a coisa mais certa do mundo. A mão direita da menina subiu para seu pescoço acariciando sua nuca e lhe levando a encerrar o beijo pelo arrepio que correu por seu corpo.

— E a-agora, está do vosso agrado, princesa? – Perguntou ao afastar os lábios dos dela, com um sorriso satisfeito por saber ter feito um bom trabalho dessa vez.

— Não. – Falou firme, puxando a mão para baixo, consequentemente trazendo seu corpo para mais perto por estar segurando sua nuca. – Vossa princesa não conseguiu avaliar de forma correta vosso feito por encerrá-lo tão abruptamente, favor repeti-lo um pouco mais devagar para que eu possa analisar minuciosamente. – Falou e o sorriso da maior se tornou amplo.

— É porque sua mãozinha na minha nuca me desconfigurou. – Admitiu.

— Oh... Então és tão fraca assim, Megistus? – Perguntou divertida. – Era meu teste para sua resistência.

— Acho que minha princesa apenas gostou de ser beijada por mim. – Disse divertida e moveu o corpo, passando as pernas ao redor do corpo da menor antes de sentar sobre sua barriga, prendendo a respiração pelo carinho na nuca. – Lábios secos, vós dissestes? – Perguntou retirando a mão da menina do local e segurando os pulsos dela, os erguendo juntos para o topo da sua cabeça. – Acho que acaba de cair em uma armadilha, majestade. – Sussurrou próxima ao seu ouvido, os fios longos de seu cabelo fazendo cócegas nas bochechas da menina. – Não devia ter ficado longe do vosso reino por tanto tempo, agora acho que irei raptar-vos. – Falou divertida e corou por ver o rosto envergonhado da garota.

— Como se eu já não tivesse previsto vossa traição, senhorita Megistus! Minha vinda a vossa morada hoje foi apenas um teste de vossa lealdade. – Disse séria e sorriu pela mais velha voltar a se inclinar para perto.

— Agora é minha prisioneira. – Sussurrou fechando os olhos para tornar a beijar a garota. Ela não sabia o que aconteceria com sua amizade com a Fischl depois que os beijos acabassem, na verdade ela nunca sabia de nada que as envolvia. Na primeira vez que tentou ver seu futuro, acabou que precisando conter o riso pela garota ter um surto, perguntando como ela ousava tentar ler o destino da princesa do pecado. Ver a encenação dela foi tão fofinho que ela tinha acabado se esquecendo que realmente não pôde ver o destino dela e que depois disso, acabaram que de alguma forma, se tornando amigas. O que seria algo ruim dos seus dons, agora enxergava como algo positivo. Se não podia ver o futuro da garota, significava que o seu próprio estava envolvido com o dela e se esse era o caso. Beijar a menina certamente não estaria prejudicando seu relacionamento com ela. Talvez reforçando? Talvez no fundo não fizesse mais tanta importância, desde que pudesse sempre estar com a garota.


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Notas finais do capítulo

Foi isso. Logo trago mais ones por aqui.



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