Mãe, cadê o Noel? escrita por bimmbinha


Capítulo 1
Capítulo Único – Sobre mentiras e mães desesperada




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A loira roía as unhas, andando de um lado para o outro nervosamente. O salto alto se chocava com força no piso de madeira, mas ela não poderia estar mais absorta no momento.

Talvez houvesse um limite de quotas para enganar crianças e ela tinha estourado todas as delas; Sempre conseguiu enganar a filha direitinho e garantir que o marido surgisse no dia seguinte fantasiado como Papai Noel. Ela ficava animada. Eles ficavam felizes, ela ganhava os presentes, tirava foto com o Noel e então iria se exibir para os amiguinhos da escola, que contavam praticamente as mesmas histórias.

As mães não eram muito criativas, mas o clichê sempre valia a pena quando via os olhos dos pequenos brilhando de empolgação e irradiando felicidade pura pelas próximas semanas.  Só que, bem, dessa vez, Ino tinha se equivocado ao achar que poderia continuar enganando a filha.

Ela já estava com cinco anos.

Cinco anos significava o despertar da inteligência. Certo, talvez não fosse isso, mas sem sombra de dúvidas Tomoyo parecia muito mais esperta e atenta do que nos anos anteriores. Para começar, ela ficava seguindo a mãe dentro de casa para cima e para baixo perguntando que horas o Papai Noel iria chegar. Se havia “trânsito celestial” e se as renas estavam com o tanque de gasolina cheios.

Ino abriu e fechou a boca diversas vezes, sem saber de onde ela tinha tirado que as renas eram enchidas com gasolinas. Mas mal teve tempo de abrir a boca e veio outra pergunta, uma ainda pior.

—Mamãe, cadê o Noel?

Era o fim. A farsa seria revelada. A filha iria ficar decepcionada e nem ela e nem Itachi jamais iriam se recuperar de entristecer a filhinha deles.

Pensando melhor, a culpa era exclusivamente dela por achar que conseguiria enganar uma criança que era literalmente filha de Itachi Uchiha. Ela não menosprezava a inteligência, mas, fala sério, o desgraçado era o prodígio da família Uchiha!

Era óbvio que isso iria acontecer uma hora ou outra. Era questão de tempo.

—Eu não entendi querida... Você sabe que o Noel só pode vir no dia do Natal e por um tempinho.

A resposta, é claro, não satisfez a mente aguçada e investigativa da criança de longos cabelos pretos e olhos azuis. Ela piscou bem os olhos e sorriu largamente para a mãe, que estava congelada, provavelmente parecendo um cosplay de Olaf de tão branca que se encontrava. A filha ia descobrir. Iria pegá-la no pulo. Na mentira. Era o fim. Estavam condenados. Ela iria expô-los para todos os coleguinhas da escola.

—Eu falei com o Renji, com o Sakumo, com a Mahina e com a Saori e eles falaram que o Papai Noel vai visitá-los no dia do Natal também.

Ino arregalou os olhos. Aquilo era muito pior do que tinha imaginado. Era situação nível cinco.

—Você tem certeza disso? Que estranho. — Ela fez uma careta pensativamente. — Talvez ele venha mais cedo para ver você. — disse, com um sorriso carinhoso nos lábios.

A resposta não convenceu a garotinha que, como o pai, levantou a sobrancelha de um jeito irritantemente insolente e pensativo antes de balançar a cabeça afastando aquela possibilidade.

—É impossível. As renas ficariam sem metade da gasolina no meio do caminho.

Claro. As renas tinham tanques de gasolinas. Ino esqueceu-se completamente desse detalhe e assentiu lentamente antes de estalar a língua e dizer, sorridente.

—Eu garanto que ele virá aqui primeiro.

—Quando? — A pequena criatura sondou, com os olhos incertos. Ino respirou fundo.

—Que tal na véspera do Natal? — Arriscou antes de ver o rosto da filha se iluminar e ela sorrir largamente, com os olhos brilhando como estrelas. A loira sorriu aliviada.

Agora só faltava o mais difícil: ligar para o marido e pedir para ele sair da empresa fantasiado diretamente para casa.

+

—Como assim você não vai conseguir chegar a tempo, Itachi?  Eu prometi para a Tomoyo!

—Você não deveria ter feito isso. Está o maior trânsito do caramba! Não vou conseguir chegar antes das dez e ela vai ficar muito desconfiada...

Ino bufou e esfregou os olhos entre as mãos antes de bufar. O que iria fazer então? Todos os Noel de shopping já haviam sido contratados para outras festas! As fantasias estavam esgotadas! Ela inspirou fundo e piscou bem os olhos, olhando por cima do ombro na direção da filha que estava brincando com uma boneca de pano. Ela mordeu a boca e estreitou os olhos, pensando sobre  o que iria fazer.

Tomoyo não iria sofrer sua primeira grande decepção aos cinco anos de idade, disso ela tinha certeza!

Amor, você ainda está na linha?

—Estou sim. Eu acabei de ter uma ideia genial, mas eu tenho a leve impressão de que você não vai gostar nada.

—Do que está falando? In...

Ela encerrou a chamada e respirou fundo. Era agora ou nunca, sabia que isso provavelmente iria enfurecer as suas amigas e o seu irmão e os seus cunhados, mas no fim, a única coisa que realmente importava era a felicidade da filha. Tomoyo sempre viria em primeiro lugar.

+

Você enlouqueceu?

—Por favor, por favor Deidara! É a primeira e última vez que te peço alguma coisa!

—Já está em cima da hora sua imbecil, vai ser impossível achar uma fantasia a tempo!

—Então você quer contar por telefone ou pessoalmente o por quê do Papai Noel não entregar presentes apenas para a minha filha no bairro inteiro?

Houve dois minutos de silêncio e Deidara bufou antes de xingá-la de nomes terríveis e prometer destruir as bonecas dela. Ino sorriu.

Também amo você!

—Você está me devendo, ouviu?

—Pode cobrar à vontade!

VINTE MINUTOS DEPOIS

Desesperada com a demora do irmão em retornar as suas ligações, Ino decidiu recorrer as pessoas que normalmente evitaria pedir qualquer coisa. Ligou para Madara, em seguida para Obito, e então para Neji, e para Naruto, e para Sasuke, e para Shisui, e para Kakashi e para Sai, até finalmente abraçar o desespero e aceitar o fato de que não haveria Papai Noel. Sem mentiras natalinas maternas.

Apenas lágrimas, soluços e uma frívola ceia de Natal.

Até que ela teve uma grande ideia: Se o Papai Noel não podia vir, então, que viesse a Mamãe Noel!

Enquanto isso, Tomoyo continuava sentada no sofá, agora assistindo a um desenho infantil, esperando ansiosamente pela aparição do Bom Velhinho com suas renas devidamente abastecidas com gasolinas – conforme Boruto fez questão de explicar na aula passada.

A mãe disse que iria voltar dali a alguns minutos, então Tomoyo ficou sentada no sofá bem quietinha, imaginando que ela deveria estar se arrumando para o jantar de véspera de natal.

+

A campainha tocou. Intrigada, Tomoyo correu até a porta.

—Quem é? É um ladrão?

—Ho! Ho! Ho! Feliz Natal!

A garotinha fez uma careta confusa e intrigada, abriu a porta para ver quem era; qual não foi sua surpresa ao se deparar com o Papai Noel? Ela sorriu largamente e então fechou a cara, confusa. Podia jurar que o Noel tinha cabelos grandes iguais aos do seu pai!

—Não vai deixar o tio entrar, Tomoyo? Está o maior frio aqui fora. — Queixou-se Obito.

Estranho. Ela conhecia bem aquela voz.

Mas ela também era obediente e não queria perder os seus privilégios natalinos então ela apenas encarou bem séria o Noel Impostor e disse.

—Você não é o Papai Noel e muito menos meu tio!

Obito abriu a boca, na tentativa de se explicar, porém a garotinha foi mais rápida e fechou a porta na cara dele que apenas piscou os olhos antes de decidir enviar uma mensagem a Ino.

+

O Noel Impostor continuava batendo na porta desesperadamente, o que levou Tomoyo a aumentar o volume da televisão ao máximo para não perturbar sua mãe.

Mas então ela ouviu um barulho, vindo da outra janela e confusa, andou até a mesma, afastando as cortinas. Dessa vez o Papai Noel era loiro dos olhos azuis e tinha um sorriso que parecia familiar para a garota.

—Ho! Ho! Ho! Feliz natal sobrinha!

—Meu Deus, você clonou o tio Deidara! Mais um impostor! — E lá vai a garotinha fechar de novo a janela, afinal, aquele definitivamente era assustador. Seu tio nunca iria se vestir daquele jeito.

Nunca!

+

Ela estava subindo os degraus da escada, indo chamar a mãe, quando escutou um barulho muito, muito alto e assustador vir da sala e então gritou assustada ao perceber que alguém tinha despencado da chaminé. Preocupada que fosse o verdadeiro Papai Noel, Tomoyo correu até o local mas se frustrou novamente ao perceber que não era.

—Esse desgraçado sem noção do seu pai nunca limpa a calha do telhado não, Tomoyo? — Vociferou o Papai Noel rabugento, que apesar de parecer seu pai, era muito mais velho do que ele.

Ele quase não conseguiu se levantar da chaminé e tossiu desesperadamente. Tomoyo ficou confusa.

—Como você conhece meu papai?

—Eu sou tio dele. — Madara fez uma careta. — Você não ta me reconhecendo não?

—Meu pai é sobrinho do Papai Noel?! — Ela perguntou chocada.

—Rápido, ajuda o titio a levantar daqui! Se eu fraturar mais um osso hoje, a Sakura vai terminar de quebrar o resto.

Tomoyo arregalou os olhos.

—E conhece a tia Sakura também?

Madara a encarou fixamente por alguns segundos.

—E aí sua pirralha, vai ajudar a me levantar ou não?

Tomoyo voltou a gritar assustada, correndo em direção a escada. Madara fez uma careta e continuou caído estabanado no chão sem conseguir se levantar.

+

Tomoyo estava cada vez mais confusa e mais desconfiada. Três Papais Noeis impostores tinham aparecido até ali e ela não sabia se deveria preparar biscoitos e leites para recebê-los ou se deveria chamar a polícia. E se tiverem roubado o Papai Noel e sumido com as renas?!

Meu Deus! Eles roubaram as renas!  Ela estava se preparando para correr até o telefone residencial e ligar para a polícia quando escutou, mais uma vez, um barulho muito, muito alto vindo da chaminé. Ao se virar na direção da supracitada, Tomoyo escancarou a boca: outro papai noel despencava da chaminé, aos gritos, acabando caindo por cima do Papai Noel Rabugento.

Madara começou a gritar nervosamente em italiano – ou ao menos ela achava que fosse. Ela não entendia outros idiomas ainda, mas o sotaque parecia igual ao das novelas.

—Ei, pirralha, chama uma ambulância!

—Ei, Uchihazinha, feliz Natal! — O loiro de olhos azuis sorridente, que não era Deidara, acenou para ela, mostrando que trazia presentes.

+

Tomoyo correu até o quarto da mãe e bateu na porta. Ino, confusa, abriu a mesma.

—Os Papais Noeis estão arrebentados lá embaixo e a tia Sakura está querendo colocar mais gesso no rabugento!

Ino fez uma careta, arqueando a sobrancelha tentando lentamente processar as palavras da filha, mas definitivamente nenhuma delas fazia muito sentido então, ela, que estava vestida de Mamãe Noel – e Tomoyo sequer notou, porque estava perplexa com tantos Noeis reunidos – correu para ver do que carambolas ela estava falando.

Ao chegar no andar debaixo da casa, a loira piscou os olhos diversas vezes achando se tratar de uma miragem:

Obito, Madara, Deidara e Naruto estavam vestidos como Papai Noel sentados nas cadeiras da sala de jantar;

Madara parecia ter quebrado alguns ossos do corpo; Obito estava congelado; Naruto estava com o rosto sujo e o braço enfaixado e Deidara ria até perder o folego.

—Eu não sabia que você conhecia tantos Papais Noeis assim, mamãe! — Tomoyo sorriu largamente para a mais velha que ainda estava petrificada.

Meu Jesus Cristo!

E então, enquanto os cosplayers de Papai Noel estavam reunidos na cozinha bebendo chocolate quente e comendo biscoitos nervosamente, recém assados pela loira, escutaram mais um barulho vindo da chaminé.

—Isso é sério? — Naruto perguntou de boca cheia. — Você convidou mais um Noel para cá, Ino? Isso aqui é o que? Convenção Internacional dos Papais Noeis?!

Ino o fulminou com o olhar e tentou se justificar porém, para a completa surpresa de todos, Neji se levantava da onde tinha caído e mancava até onde todos estavam reunidos.

—Esse Noel está mal, hein. — A Uchiha comentou intrigada. — O que rolou?

Ignorando-a, Neji se virou sorridente para Tomoyo e disse.

—Ho! Ho! Ho! Feliz natal, Tomoyo, que você cresça e não puxe nenhum dos seus pais!

A garotinha fez uma careta e Ino reprimiu o ímpeto de fazer o sinal feio para ele.

Ela o encarou, com os braços cruzados e o Hyuuga, se aproximou para dizer.

—A minha senhora Noel disse que se eu não viesse, iria passar o Natal na cadeia. Ou no hospital.

Ino assentiu. Obrigada, Tenten.

—Sente-se, Noel e aproveite o que sobrar dos biscoitos, se o Naruto ou o Madara deixarem alguma coisa né.

Neji apenas assentiu e andou até a mesa.

Tomoyo riu. Ela estava adorando aquela energia caótica. Tinha ganhado tantos presentes e vistos tantos Papais Noeis! Mas por alguma razão todos eles pareciam estranhamente familiares.

—Ta passando fome, Naruto? Deixa pra mim! Eu perdi o táxi e tive que vim correndo, tropecei numa pedra e quase me lasquei! — Neji gritou raivosamente.

E então eles começaram a discutir.

+

Ino estava cogitando seriamente pedir para os conjugues vir buscar os seus respectivos Noeis quando foi surpreendida pela milésima vez:  Sasuke, assim como o marido, literalmente despencou da chaminé;  Kakashi surgiu na janela, assustando todo mundo e tocando a campainha.

—Ho! Ho! Ho! — Hatake e Uchiha disseram ao mesmo tempo. — Feliz natal, Tomoyo!

Ela os encarou com desconfiança.

—Vocês têm certeza de que são gêmeos? Por que não se parecem muito não...

—É porque ele envelheceu primeiro. — Sasuke explicou e Kakashi o fulminou com o olhar. —E eu dormi em uma piscina de formol.

Tomoyo olhou confusa para Ino que apenas revirou os olhos, desistindo de explicar qualquer imbecilidade dita por eles. Ela suspirou pacientemente e então os conduziu até a “Vila dos Papais Noeis Arrebentados”.

Ao escutarem novamente o barulho da chaminé, Ino e Tomoyo se encararam confusas.

—Quem é que pode ser agora? — A loira mais velha perguntou intrigada.

—Será que agora é a vez dos duendes? — A filha questionou sorridente.

—Princesa, todos os Noeis do mundo vieram aqui só para vê-la. Nós podemos dar uma folga para os duendes, né?

A filha refletiu por alguns segundos e deu de ombros.

—Feliz natal! Ho! Ho! Ho... — Itachi crispou as narinas e fez uma careta, infeliz ao perceber que havia uma tropa de Papai Noeis dentro de sua casa.  — Mas o que é que está acontecendo aqui? Da onde surgiram tantos Papais Noeis? Ino?!

Ino cruzou os braços, aproximando-se do marido.

—Ei, onde é que você guarda a Poção da Felicidade, cunhado? — Naruto perguntou com um sorriso idiota.

—Naruto! — Sasuke gritou repreensivamente, arremessando um biscoito no marido que apenas se esquivou, fazendo com que acertasse Madara.

—Ei! Pragas!

—Noel! Noel! Finalmente você chegou! — Tomoyo correu, emocionada, para abraçar o pai que sorriu carinhosamente para a filha, a segurando no colo.  — Agora a minha coleção está completa!

Tanto Itachi quanto os demais riram alegremente das palavras dela, que puxou uma cadeira especial para o pai.

—Eu vou ligar para as Mamães Noeis agora. — Ino sorriu para a filha que, emocionada, tornou a gritar enlouquecidamente.

—Agora vem as Mamães e os pestinhas... — Deidara se calou assim que sentiu o marido pisar com força no seu pé e grunhiu, em protesto. Obito o fulminou com o olhar.

—Não fale essas palavras perto da minha sobrinha, seu Noel Boca Suja!

—Há. Olha só quem fala! Noel Hipócrita!

—Algum dos Noeis chamou a Akatsuki também? — Itachi quis saber, com o rosto inexpressivo.

Ino, Obito e Deidara arregalaram os olhos e imediatamente correram atrás dos celulares para “desconvidá-los” afinal, o Noel Kakuzu e o Noel Hidan iriam ensinar palavras muito, muito feias durante as Bebidas de Felicidades.

+

No fim das contas, as famílias dos Noeis acabaram passando a véspera e o Natal na casa Yamanaka-Uchiha. As crianças ficaram encantadas, e os pais exaustos.

Itachi e Ino estavam caídos no tapete.

—Eu virei mais cedo para a casa na Páscoa. — O marido afirmou e a esposa o encarou com ira. — Ou melhor, não vou trabalhar na véspera e nem na Páscoa.

—Ótimo!

—Mas espera só até ela se lembrar da Fada dos Dentes... — Ele bocejou e Ino choramingou, virando-se para o outro lado.

+

Do lado de fora da casa, as mamães Noeis meneavam a cabeça indignadamente diante da visão que estavam tendo.

—Eles estão mesmo doidos para dormirem na cadeia né? — Hinata comentou, bebendo um pouco de vinho tinto.

—Eu voto no hospital. — Sakura afirmou, com os braços cruzados.

—Voto na cadeia. — Disse Tenten, bebendo champanhe.

Ino apenas riu. Era hora do jogo de futebol natalino “Noel versus Noel”, o que as crianças acharam maravilhoso.

—Tio Naruto! — Tomoyo gritou, correndo  até o loiro. — Estão rebocando a sua Rena com Gasolina!


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