When Emma Falls in Love escrita por Polaris


Capítulo 1
When Emma Falls in Love


Notas iniciais do capítulo

Boa noite Pessoal, olha eu aqui outra vez!

Como disse no final da história, ainda tinha uma ou duas ideias nesse universo de You Belong with Me que queria trabalhar e mesmo jurando que não ia escrever com o Bucky e Emma, a ideia veio.

Dedico essa one-shot a todos que gostaram da drabble, e principalmente fizeram comentários super fofos sobre a Emma e o Bucky nos últimos 31 dias. Em especial, para a Vanilla, que me deu o último empurrão para escrever. Essa dedicatória é todinha sua hahaha.

As palavras estão nos avisos.

Boa leitura!



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QUANDO EMMA SE APAIXONA, caminha célere de um lado para o outro, sem rumo.

Olhou para o céu, esperando pela chuva. O dia, no entanto, continuava irritantemente ensolarado.

Foi uma manhã estranha, aquela.

Não era do tipo esportista. Em geral, preferia trabalhar no estúdio do Brooklyn, mas seu chefe queria um photoshoot com um jogador de futebol e teve de ir até o estádio de MetLife, em Nova Jérsei. Algo sobre o novo left tackle dos Avengers de Nova Iorque, o que sinceramente, não dava a mínima. Estava madorna demais para aquilo.

Só que quando Emma se apaixona, fica evidente em seu rosto.

— Você é a senhorita Lavander? A fotografa? — um homem perguntou, sorrindo.

Um sorriso mais brilhante que as estrelas pairando no céu, percebeu.

— Você é James Buchanan Barnes? —devolveu a pergunta.

— Pode me chamar de Bucky — e estendeu a mão.

Ela aceitou.

— Emma.

— Devo me desculpar por fazê-la vir até aqui numa manhã de sábado?

 Pela primeira vez, Emma sorriu.

— Como se tivéssemos escolha.

Ele levantou uma sobrancelha.

— Ora, vai me dizer que não preferia estar na cama? — emendou.

— Gosto de treinar pela manhã.

Foi involuntário, mas ela imediatamente olhou para os braços dele, parcialmente expostos. Eram quase do tamanho da sua coxa.

— Claro que gosta — disse, desviando o olhar — tudo pronto?

Ele acenou e pegou aquela típica bola esquisita de futebol americano que não tinha reparado até então. Por que será que usavam aquilo?

— Algum problema? — perguntou Bucky, enquanto caminhavam.

— A bola.

— O que tem a bola?

— Não deveria ser algo mais rotundo? — murmurou, fazendo um gesto circular com as mãos.

Ele riu.

— É mais fácil de carregar assim — explicou, ajeitando-a embaixo do braço — também é mais aerodinâmico. Além disso...— ele se interrompeu, corando — desculpe, acho que deu para entender.  

Os olhos dele tinham um brilho fascinante e ficava tão fofo animado que poderia passar o resto do dia ouvindo-o falar sobre a maldita bola, mas chegaram no campo e lembrou-se de que tinha um trabalho a fazer.

— Preciso de algumas poses — avisou.

Ele assentiu.

Emma logo descobriu que ele nunca tinha feito aquilo na vida. Suas poses eram duras e forçadas.

Seria trabalhoso.

— Relaxe — aconselhou ela.

— Está tão ruim assim?

Ela fez uma pausa, pensando.

— Como você faz um passe?

— Um passe?

— Isso — continuou, quando notou a expressão relutante dele— agora me mostre como lança a bola.

— Tem certeza?

Os lábios dela se curvaram.

— Confie em mim.

Bucky assentiu e fez a pose.

Naquele momento Emma descobriu como faria o ensaio.

Porque quando Emma se apaixona, é sincero. Como havia sido com a fotografia.

Ou com aquele olhar atroz e encantadoramente masculino.

Um olhar que queimava sua pele enquanto batia as fotos, ora dando instruções, ora deixando-o à vontade para experimentar novos gestos. Felizmente, ele era particularmente fotogênico. E como não seria com aquele cabelo longo penteado para trás e o rosto que parecia esculpido de tão perfeito?

— Agora uma sorrindo — ela instruiu.

— Tem certeza de que estou fazendo isso direito? Porque estou me sentindo um completo idiota.

Emma riu.

— Está sim, mas o crédito é todo meu.

— Tem certeza de que meu charme natural não ajuda?

— Charme, que charme?

Bucky levou uma mão ao peito.

— Essa doeu, doçura.

Ela sentiu uma palpitação no peito com aquelas palavras, mas ignorou.

— Achei que astros do futebol estivessem acostumados com sessões de fotos — desconversou.

Achou melhor assim.

— É minha primeira temporada — Bucky respondeu, melancólico — não sei se me classificaria como astro.

— E por que não seria? Parece um bom jogador pra mim.

— Não leve para o pessoal, mas vindo da garota que não conhece nem a bola soa pouco animador.

— Ei, eu entendo sobre o jogo — rebateu — aquilo ali no fundo é o gol.

A expressão dele suavizou.

— E tenho certeza de que bem ali no chão fica a grama.  

— Tem razão, me perdoe.

Bucky sorria, mas notou melancolia em seu olhar.

— Olhe para as fotos — disse ela — sabe o que eu vejo?

— Um rosto lindo?

— Alguém com paixão — corrigiu — as imagens captam a essência de alguém que ama o que faz. Posso não entender de futebol, mas minhas lentes reconhecem talento a quilômetros.

Emma se virou e encontrou um par de írises azuis que a encaravam com fascínio. E, Deus, como ele estava perto. Uma distância mais e mais minore de seu rosto.   

—Acha mesmo isso?

Ela assentiu, sincera.

— Obrigada — agradeceu, como se tivesse tirado um peso dos ombros.

Porque quando Emma se apaixona, tem o poder de mudar o mundo ao seu redor.

Ela abriu a boca. E fechou. Depois abriu de novo, mas esquecera completamente o que ia dizer. Era difícil se concentrar sentindo a respiração quente dele soprando-lhe o rosto.

— Ei Bucky, vai demorar? — gritou alguém, do outro lado do campo.

Foi como despertar de um transe.

— Perdão, acabei atrasando você. Encerramos por hoje — e se afastou.

Não esperou pela resposta dele enquanto saia apressada do campo, passando direto pelo rapaz loiro, torcendo para que o som de seus passos sobreposse o de seu coração. Então deixou estádio como se o lugar fosse um averno e Bucky o diabo em pessoa.

Porque quando Emma se apaixona, ela desaparece.

Ela tem medo de se decepcionar novamente. Ela pega toda a dor de um coração partido e guarda para si, afinal, é mais fácil desmoronar sozinha.

Porque quando Emma se apaixona é de verdade.  

Por isso continuou andando, até que o sentimento sumisse.

Só que não sumiu.

— Emma.

Reconheceu a voz imediatamente. Bucky. O cara que conheceu há apenas algumas horas, mas sentia como se fossem décadas.

— Algum problema?

— Sim. Bem, não — ele parecia nervoso — tem planos para hoje?

— Está me chamando para sair?

— Estou.

Ela sentiu um frio na barriga, como se mil borboletas voassem livremente dentro de seu corpo. Porque quando Emma se apaixona, ela brilha.  

Bucky então estendeu a mão para ela, ansioso, como se pudesse abrigar seu coração nela. Como se quisesse ser seu abrigo em noites chuvosas.

E quando Emma se apaixona, ela não se afasta.

Por isso, aceitou.


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Notas finais do capítulo

Left tackle: Posição do futebol americano. É como se fosse o braço direito do quaterback.

Photoshoot: Sessão de fotos.

Apenas um detalhe, essa história se passa cerca de três anos antes da história original. Decidi fazer de um jeito que mostrasse Emma e Bucky se conhecendo nesse universo.

É uma história bem água com açúcar e bem levinha, para compensar o sofrimento deles na drabble original, a do ano passado. Espero que tenham gostado.

Por enquanto é isso pessoal, um beijão!



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