A Mente escrita por Akemi Mori


Capítulo 56
Nosso fim


Notas iniciais do capítulo

Eu ordeno uma coisa:
Esse capítulo terá a segunda maior dica da história.
Como eu vou revelar tudo no próximo, eu ORDENO que vocês, mesmo que saibam, não comentem nada sobre isso.
Afinal, algumas pessoas podem desconhecer o que virá a seguir.
Então peço-lhes que não estraguem a surpresa.



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Eu devo ter nascido debaixo de uma estrela de azar.

Totalmente indefesa, sem sequer conseguir abrir a boca sem gritar, machucada e temporariamente cega.

O por quê do temporariamente cega? Adivinhe?

Eu tive mais uma visão.

Morto.

Ele estava morto.

Não podia ser! Não podia!

Me enganaram.

Nunca conseguiria viver sem ele. Nunca.

Noto um vidro de veneno em suas mãos. Peguei-o, na esperança de escapar dali.

-Que vejo aqui? Um copo bem fechado na mão de meu amor? Certo: veneno foi seu fim prematuro.

Viro o copo em um ato. Vazio.

-Oh!Que sovina! Bebeste tudo, sem que me deixasses uma só gota amiga, para alivio.

Já estou a derramar lágrimas. Olho teus lábios carnudos e tento novamente.

-Vou beijar esses lábios;é possível que algum veneno ainda se ache neles, para me dar alento e dar a morte.

Beijo-o com fervor. Paro. Minhas lágrimas caem sobre teu lindo rosto.

- Teus lábios estão quentes.

Consigo ouvir palavras indistintas por perto. Meu olhar embaçado se detêm na cintura de meu amor.

Um punhal.

- Ouço barulho. Preciso andar depressa. Oh! sê bem-vindo, punhal!

Empurro a arma lentamente contra meu coração. De nada o mesmo serve. Sem meu amor, será somente um espaço oco.

-Tua bainha é aqui. Repousa ai bem quieto e deixa-me morrer.

Minha visão começa a escurecer. Permito-me uma ultima olhada no teu belo rosto. Com esforço, penso para ele:

Te amo.

E assim dormi o sono eterno.”

Tinha lágrimas nos olhos quando tudo acabou.

A tempestade desabava. Ouço de repente:

- Corra. Se salve! Eu fico...

Alguém geme.

- Aqui...

Peter. Mas...

Estou de pé. Me viro em direção ao som. Seu corpo está caído no chão; teus cabelos claros sujos de sangue.

Corro em sua direção. Ajoelho-me, ignorando a dor que isso causou a minha perna machucada.

- Não, não, não!

Seu olhar é vago.

- Resista! Resista!

E a voz daquela culpada de tudo soou:

-Ele não irá resistir. E você também não.

E vejo a foice vindo em minha direção.

Jogo meu corpo em cima do de Peter, para protegê-lo. Mas de nada isso adianta.

Aquele instrumento nos corta em um só ato.

E , com uma lâmina, como foi com a pessoa de minhas ilusões, eu morri.


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Notas finais do capítulo

Lembrem-se: Caso já saibam o que é, não comentem. Deixe que as outras pessoas pensem sozinhas.
Como no próximo capítulo já será defitivamente a confirmação de alguns pensamentos, não é necessário se manifestar.
Qualquer coisa, façam como eu quando me perguntam qualquer coisa de futebol. Digam:
— Eu seeeeiii sim!!!
:)



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