Vergil queria ser mais – mais presente, mais comunicativo, mais afeiçoável, mais gentil, mais pai... Ele só não sabia como fazê-lo.

Quando ele entrava quietamente em um cômodo, Nero saia. Quando ele tentava desesperadamente formular suas frases, Nero presumia o pior. Quando ele tocava hesitantemente, Nero recuava como se o toque o queimasse. Se ele sorrisse levemente, Nero imaginava que ele estava planejando algo ruim.

Quando ele sequer tentava, suas tentativas eram rejeitadas.

Vergil suspirou cansado, fingindo ler um livro na janela enquanto assistia Dante e Nero treinando incansavelmente lá fora – com um olhar angustiado e sem aleivosia alguma; ninguém percebeu.