Em um segundo Vergil estava intocável no mais alto calcês, assistindo a humanidade e seus pecados e, no instante seguinte, fora arrastado para baixo – pés presos a madeira de um barco em meio ao mar tempestuoso. Acordara de sua posição, junto a cabeceira de Nero, com os braços cruzados.

Nero o encarava, uma orelha ainda junta ao travesseiro. Vergil não sabia como agir, seu despreparo gritante.

"Desculpe." Murmurou o mais velho pela invasão de privacidade, pelos anos de abandono, pela dificuldade dele em ser pai.

Nero continuou o encarando por alguns longos instantes. "Tudo bem." Nero disse; uma pequena bonança.