A maldição não se limitava apenas à sua aparência. Cada ato seu deveria ser sédulo, para não enlouquecer. Elysia via-se atormentada por visões, pesadelos que a perturbavam durante o sono. Criaturas sombrias sussurravam-lhe segredos indizíveis, ecoando nas profundezas de sua mente. Às vezes, pareciam guiar seus passos, levando-a a lugares, onde o mundo dos vivos se entrelaçava com o mundo dos mortos.

Elysia vagava pelas sombras, uma criatura presa entre dois reinos, condenada a viver uma vida em que sua alma ansiava pela liberdade, mas o colar de ébano a mantinha acorrentada a escuridão insondável. Sua existência uma dança sinistra.