“Torradeiras não existem, seja honesto.” exigiu Px-18, acro. “Não me conhecia. Tinha todos os motivos para atravessar aquela lança em meu peito. Mereço saber…”

Arcan encarou o horizonte.

“É fácil destruir robôs quando pensamos em vocês como objetos. É tipo amassar um papel.”

“Não sou objeto. Minha vida é artificial, mas é vida.”

“Exatamente, soube disso quando nos conhecemos” Arcan suspirou. “Robôs não têm medo, dor ou misericórdia. É um fato. Mas você teve medo da morte. Não era um objeto inanimado, mas alguém assustado cuja alma refletia a minha.”

Px-18 levou a mão ao peito.

Não sabia o porquê.