Among Other Kingdoms escrita por Break, Lady Lupin Valdez


Capítulo 5
Capítulo V




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Estela entrou no quarto, sentia a aura estressante que Estevão emanava, a raiva era tateável, mas havia visitas, ela estaria minimamente segura durante esse período, ou achava que sim. A rainha suspirou aliviada quando tirou o corpete, estava apertado demais, o vestido foi jogado sobre uma cômoda e escolheu uma de suas camisolas, estava ansiosa para mandar os tecidos para a costureira, enfim colocaria cor em seu guarda roupa que oscilava entre vários tons de verde. Seu marido bebia vinho na janela próxima a sacada, ela sentou na penteadeira e pegou o pente, preferia a escova, no entanto a coroa sempre deixava algum nó nos fios.

—O que diabos foi aquilo? – Estevão praticamente gritou enquanto Estela penteava os cabelos brancos em silêncio, o sorriso que brincava em seu rosto desapareceu, ela sabia que o passeio com Perseu não ficaria impune, óbvio que não, só não esperava que fosse tão momentâneo – Por que ele deixou aquele Rei de cabelos brancos subir nele? Ele é por acaso um deragoniano? – Seu tom era de sarcasmo, Estevão adorava lembrar que além dela não havia nenhum outro de sua raça.

—Ele não é de Deragona. – Ela disse calmamente, passando o dente do pente por outra mecha, olhou para o tampo – Ele tem os olhos azuis – deixou um sorriso escapar, Perseu tinha os olhos azuis mais belos que ela já tinha visto - E eu não sei porque Jaspe gostou dele. Não o obriguei ele. Você estava lá, você viu.

—O que eu vi foi que minha esposa estava se aventurando com meus dragões com outro Rei nas alturas onde eu não podia ouvir nem ver nada. – Antes que ela pudesse dizer que não houve nada de mais, um tapa atingiu seu rosto com força fazendo o pente voar das mãos e quase a fazendo cair. Ele se segurou. – O que ele te falou? Aliás, o que você se atreveu a falar com ele? – Estela o olhou assustada. Ele a puxou pelo braço com força a fazendo ficar em pé.

—Nada, trocamos formalidades e... – Outro tapa estalou em seu rosto, as lágrimas ardiam em seu rosto.

—Ele montou no meu dragão! Você sorriu para ele! Eu sou seu Rei! O seu marido! O que pensou que estava fazendo? – Estevão estava com ciúmes, não só porque os dragões deixaram ele se aproximar, mas porque Estela sorria para Perseu, não os sorrisos de cortesia que ele recebia, era um sorriso sincero.

—Chama-lo aqui foi ideia sua e... – Antes que ela pudesse terminar a frase, ele acertou um soco em suas costas a fazendo perder o ar por completo, no instante de dor pensou no quanto era irônico ele a obrigar se submeter em tratamentos para fertilidade e a socar.

—Como ousar dizer que a culpa foi minha? Eu não mandei ele montar. – Estela não conseguia falar, ele apertou suas bochechas e a fez encarar em seus olhos, que brilhavam de raiva, ela conhecia aquele olhar. – Você não vai ficar com nada que ele lhe deu! Você não merece! Você não se comportou adequadamente. - Ele jogou Estela com tudo na cama, ela sabia o que viria seguir, não estava nenhum pouco ansiosa para isso, Estevão começou a apertar suas pernas, aquilo deixaria hematomas, tentou se impulsionar com os pés para longe dele, mas foi puxada pelo tornozelo, queria gritar, porém sabia que não adiantaria. Sentiu que começaria quando ele se debruçou sobre ela, o corpo pesando lentamente sobre a menina.

Um rugido furioso o travou.

—O que você fez? – Ele perguntando saindo de cima dela e indo em direção à janela, Estela sentou controlando a tremedeira.

—Não fiz nada. – Jaspe sobre o muro, os soldados afastados, furioso rugia como se houvesse uma grande ameaça na sua frente, o rei conseguia ver que o dragão o olhava – Estou aqui! – Estevão a puxou para perto da janela quase a derrubando.

—Faça o parar! – Quando Estela olhou pela janela para pedir para Jaspe se acalmar viu que alguns quartos de distância o Rei de cabelos brancos estava a observando, parecia preocupado, conseguia ver o cenho franzido. Ficou paralisada, ele entrou para dentro.

—Calma Jaspe, estou bem! – Ela exclamou, o dragão parou e a olhou confuso – Está tudo bem.

—Que merda foi essa? – a puxou pelos braços com força, a sacudiu. – Acha que pode me assustar com eles?! Tente mais um pouco, querida, tente e nunca mais os verá.

William caminhava nas nuvens naquela manhã, um sorriso de orelha a orelha, Auterpe não era Estela, mas era igualmente bonita e o melhor, não tinha um maluco no pé. Além disso, Auterpe era selvagem, o que era uma experiência completamente diferente para ele, a garota o desarmou, o dominou e ele adorou.

Perseu ostentava olheiras leves, não havia dormido tão bem quanto gostaria, em partes graças ao espetáculo que o rei anfitrião fez antes dele chamar o dragão para intervir, quantas vezes a rainha devia ter passado por aquilo? O garoto de cabelos brancos não conseguia entender porque alguém bateria naquela menina, era dócil, gentil, estava sempre sorrindo e assentindo, não havia defeitos para serem corrigidos.

Durante o desjejum, eles conversaram sobre alianças e o que era importante para a concretização de uma, Auterpe também falava suas condições para a realização de alianças com Ruphira, com quem, segundo ela, tinha vínculos muito estreitos, Estela estava achando a mulher muitíssimo inteligente, a escutava admirada, assim como William ouvia a princesa completamente em êxtase.

—E você, Estela, o que acha importante para a concretização de uma aliança? – Perseu perguntou virando para ela, a rainha franziu o cenho, estava confusa, William não segurou a risada, mas a fez baixo. Ela olhou para Estevão, que assentiu, como se autorizasse uma resposta, pegou a mão dela num gesto que Auterpe percebeu não ser de carinho, mas sim como um controle, caso ela falasse demais.

—O que meu marido achar importante – ela não sorriu dessa vez, não queria causar outra briga com Estevão, sabia o quanto o marido era instável; Perseu conseguia ver o pânico nos olhos verdes da menina, parecia um coelho na frente do predador, poderia jurar que o coração saltava no peito.

 A refeição foi finalizada, eles iriam passear na cidade naquela manhã, Estevão queria mostrar o que Drakoj tinha a oferecer, uma pequena comitiva se formou, o veículo da vez era uma carruagem mais longa, puxada por oito cavalos, os reis, a princesa e William entraram, Mandrik ia ao lado, montado em seu cavalo. Perseu adorou os confortáveis assentos dessa carruagem, o veludo era macio e as janelas amplas; os cavalos começaram a andar.

—E a rainha? – Perseu perguntou em algo que mais pareceu um salto.

—Estela não vem – Estevão sorria, não era o mesmo sorriso cordial, era diferente, tinha algo maquiavélico naquele sorriso.

—Por quê? – Auterpe arqueou a sobrancelha encarando William.

—Ela não está disposta – Estevão respondeu ainda da sorrindo.

—Ela parecia bem no desjejum – a princesa rebateu, viu o sorriso de Estevão vacilar.

—É que minha cunhada está fazendo tratamentos para engravidar, alguns a deixam debilitada – William podia não ser muito político, mas era um bom mentiroso, o que, no fim, dava no mesmo.

A carruagem adentrou a cidade, Estevão não gostava de carruagens, seria muito melhor ir a cavalo, carruagens e pompas eram coisas de William. Ele pensava em como melhorar a visita dos visitantes, pediria para Mandrik organizar um baile, sim, seria divertido, o salão de baile poucas vezes havia sido usado e parecia uma boa oportunidade.

Auterpe observou com atenção a cidade, ela crescia majestosamente, passaram pela rua dos tecidos, das flores, das frutas, passearam pelo mercado, onde William ofereceu diversos itens para a mulher, estava achando fofa a paixão com a qual ele a cobria tão instantemente. Perseu olhava para o castelo vez ou outra, pensando no que a rainha estava fazendo, no fundo queria que ela estivesse aqui, passeando com eles; Estevão lhe contava como Drakoj foi construída anos antes, explicou que o rei que a construiu queria diversidade e a conseguiu.

—Por que não são separados em vilas? – Auterpe perguntou um pouco incomodada.

—O rei que a construiu não queria separações, mas união – Estevão sorriu.

O passeio terminou com eles participando de uma festa no centro da cidade, o rei de cabelos brancos pela primeira vez ficou admirado com a felicidade que eles conseguiam esconder, havia um chafariz no centro da praça, era um dragão, óbvio que era, o animal cuspia água pela boca, o que pareceu engraçado.

Quando retornaram, Estevão pediu licença, disse que precisava atender a uma urgência. Auterpe suspirou aliviada quando ele se retirou, William a convidou para um passeio privado, na praia, como na noite anterior, ela obviamente aceitou.

Perseu resolveu que caminhar pelos corredores do enorme castelo, queria pensar, refletiu sozinho por alguns momentos, andava meio sem rumo pelo labirinto de paredes e quadros; estava no primeiro andar, as janelas daquele corredor mostravam o jardim e a praia mais ao longe, no final havia uma porta aberta, era um solário, Estela estava lá, sentada numa poltrona, pela primeira vez não a viu com os vestidos de renda e bordados, nem adornos e acessórios, ela usava um vestido liso, seus cabelos estavam soltos, não havia coroa em sua cabeça, a menina olhava para a praia um tanto triste.

—Rainha, o que faz aqui sozinha? – ela saltou com a pergunta, não havia visto Perseu se aproximar.

—Desculpe minhas roupas – olhou para seu vestido envergonhada – Eu estava... Pensando um pouco.

—Algo lhe aflige? – Perseu fechou a porta.

—Sua irmã parece feliz com meu cunhado – desconversou, o rei olhou pela janela, realmente Auterpe parecia feliz na companhia de William, eles caminhavam pela praia de braços dados e sorrindo um para o outro.

—Por que não foi ao passeio essa manhã? – como diria que Estevão a proibiu? Seu marido estava ficando cansado das risadinhas entre Perseu e Estela.

—Estava indisposta – sorriu fracamente, de forma quase imperceptível – Peço desculpas.

—Eu ouvi a discussão ontem à noite – Perseu falou ainda olhando para a praia, Estela encolheu-se na poltrona – Ele machucou você? – os olhos azuis a estudaram na sequência, ela parecia tão solitária, tão triste e tão assustada.

—Majestade, é irrelevante para a aliança – ficou de pé, era mais baixa que Perseu e o rei de cabelos brancos não a assustava, não como Estevão, o estrangeiro tinha algo diferente, algo por baixo de sua feição destemida, algo que funcionava como magia. Eles se encaram por alguns segundos, Perseu também percebia magia emanando dela, mas ela montava dragões num mundo sem muita magia, então era algo a considerar.

—Eu não confio em homens que agridem suas companheiras – num impulso, Perseu levou a mão ao rosto macio da rainha, sua pele era quente, rosada; os olhos verdes claros o analisaram, os cabelos estavam levemente bagunçados, os olhos azuis demonstravam uma preocupação estranha.

—Estevão é um bom rei, só não é um bom... – ela travou, não poderia falar que era um péssimo marido.

—Não é um bom o que? – os dedos correram pela bochecha dela, afagando a maçã do rosto.

—Não posso – olhou para os pés – Eu preciso ir – ele a segurou pelos braços.

—Fique, por favor – Perseu a olhou.

—Perdoe-me, não posso, não sozinha, não com você – Estela abriu a porta e partiu em passos rápidos, viu os cabelos brancos se afastarem cada vez mais até sumirem.

Perseu retornou para uma das salas principais, onde Navi o esperava, eles precisavam conversar sobre como seria a aliança, se é que iriam a fazer.

—Gostou de Estevão? – O rei de Saphiral perguntou.

—O achei exagerado – Navi riu – Ouvi das criadas que esse castelo é novo, o anterior foi destruído num ataque e Estevão criou esse para começar sua dinastia. Ele parece bem preocupado em ter filhos com aquela garotinha.

—Pessoas como ele não deveriam reproduzir – Perseu bufou – Navi, quero levar Estela para conhecer Saphiral – o conselheiro olhou com estranheza.

—Majestade, achei que viemos fechar o portal, não entrar com estranhos em nosso mundo – Navi tentava parecer calmo.

—Sim, sim, mas quero que ela conheça um mundo diferente desse que vive – Perseu levantou e foi até a janela, conseguia ver sua irmã ao longe jogando água em William. – Talvez devemos levar o homem que minha irmã está passando o tempo.

—Meu rei, não quero ser desrespeitoso, mas não acredito que Estevão a deixará partir – o garoto ponderou, o conselheiro tinha razão, todo o reino de Estevão estava sustentado sobre a menina, sem ela, sem dragões, sem reino e sem dinastia, o que não parecia ruim – Não seria prudente ir sem ele.

—Que seja, só quero a ver feliz – Navi achou estranha a motivação de Perseu, mas não o questionou, não é muito bom questionar um rei.

Estela entrou no quarto com violência, colocando as mãos no peito como se fosse fazer seu coração parar de saltar, o que aquele rei de olhos azuis e cabelos brancos fazia com ela? Por que fazia? Ela não podia sentir isso por ninguém além de seu marido, ademais, o rei do outro mundo recém tinha chegado em Calasir, ainda deveria a assustar, mas não, Estela se sentia atraída, estranha e perigosamente atraída, Perseu podia ser a chave de sua prisão, pois era isso que Estevão prometia que aconteceria com ela caso soubesse de uma traição, prometia que a trancaria numa torre tendo como única função a de parir herdeiros.

Respirou fundo, levou as mãos no rosto, chorou e então explodiu em uma gargalhada nervosa, céus, estava sozinha naquela porcaria de reino, era casada com um crápula, não era tão burra quanto Mandrik achava, ela sabia o que acontecia ali, sabia o motivo que Estevão casou com ela, não desde o início, quando realmente acreditou que era paixão; caminhou suavemente, indo até a sacada, a brisa bagunçou seus cabelos, sorriu olhando para praia, William e Auterpe estavam lá embaixo, conseguia ver que riam um para o outro, o cunhado olhou para cima, ergueu um braço para ela, que retribuiu.

Na praia, a brisa salgada os embalava, Auterpe ria de algo que ele falou, William olhou para o castelo, viu a silhueta da cunhada na sacada do quarto principal, acenaram um para o outro.

—Ela é feliz? – a princesa de Saphiral perguntou entrelaçando o braço no do homem.

—Nenhum pouco – William sorria – Mas vai sobreviver, depois que Estevão tiver os filhos que tanto quer, as coisas vão melhorar.

—Por que Estevão quer filhos com ela? – Auterpe pensou que o rei poderia ter filhos com qualquer outra, uma que fosse feliz na função de rainha.

—Não sei em seu mundo, mas aqui dragões são raros e cavaleiros deles mais raros ainda – as pegadas deles ficaram na areia – A lenda diz que as cavaleiras geram cavaleiros e meu irmão quer dragões como símbolo de sua dinastia.

—Sinto pena dela – Auterpe olhou para o chão, a água bateu em seus pés. – Odiaria ser obrigada a parir.

—É, cada uma com sua realidade – ele afastou os cabelos brancos do rosto, ergueu o queixo e a beijou, estava completamente enfeitiçado pela princesa.

Estevão discutia com Mandrik se uma aliança valeria a pena, o conselheiro achava irrelevante, seria algo meramente decorativo, não tinham guerras tão expressivas para buscar auxílio em outro mundo, aliás, qualquer um fugiria com medo dos dragões e os que ficassem virariam assado.

—Eles tem ótimos tecidos – Mandrik comentou – Acho que podemos usar isso, eles entram com o tecido e nós com a confecção.

—Como meu conselheiro achar melhor – Estevão sorriu – Mas precisamos mais que tecidos, precisamos de algo real.

—Pode prometer sua futura filha para o futuro filho de Perseu – Estevão fechou a cara.

—Você sabe como as coisas irão funcionar – voltou a atenção para os papéis. – Podemos fazer uma aliança de comércio, é o ideal.

—Muito sensato, Estevão – Mandrik riu, recebendo uma almofada na cara. O rei e o conselheiro saíram, o soberano foi para seu quarto, enquanto o conselheiro foi ser anfitrião do rei do outro lado.

Estevão encontrou Estela debruçada na sacada, ela sorria para algo na praia, era uma bela visão, sua esposa era lindíssima, ele sabia a sorte que tinha, só não lembrava disso nos momentos de fúria, não conseguia entender o quanto a menina o desestabilizava, era bastante.

—O que está olhando? – a voz foi divertida, se aproximou dela, que sabia que não adiantava se afastar.

—Seu irmão e Auterpe – apontou para o casal que caminhava em direção à uma caverna, conhecendo o cunhado sabia o que aprontaria. – Eles estão se dando muito bem.

—Bem demais até – Estevão dedilhou os dedos até a cintura dela, a girando até ficarem de frente um para o outro – Eu não gostei de você se aproximar tanto de Perseu. – passou uma mecha de cabelo branco para trás da orelha e beijou a boca rosada – Mas exagerei, eu sempre exagero. – houve silêncio, Estela não sorriu, como fazia normalmente, nem disse que tudo estava bem, ela só queria evitar mais confusão. Quando finalmente Estevão dormiu, ela pode sair do quarto, não era com ele que a rainha queria ficar.

Auterpe e William se enfiaram na caverna, ela o montou como montaria um cavalo selvagem, o que ele era, a princesa gostava de poder, óbvio que gostava, William ficava desarmado perto dela, quase esquecia seu sadismo e se tornava masoquista, coisa que também era divertido.

Perseu havia entrado numa sala de dança, sabia que era pois tinha um piano e não tinha móveis, as cortinas estavam fechadas, eram grossas e aparentemente pesadas, ele se afundou em pensamentos, sua mente estava um turbilhão, até que a porta foi aberta, Estela o olhava receosa, seu peito subia e baixava de forma ritmada, como se estivesse tentando se controlar, eles se encararam por alguns segundos antes dela passar o corpo pelo arco da porta e a fechar, Perseu notou os pés descalços que deram suaves passos até ela, as testas se encostaram e, ao som de uma música invisível, eles começaram a dançar, o que os guiava era invisível, o que os unia também.

Mandrik estava sozinho na sala de armas, irritado com a instabilidade e imprudência de Estevão, primeiro ele trazia um desconhecido para seu reino e depois se irritava porque eram diferentes. Guardou as espadas em um suporte e bufou, passos atrás de si, virou na esperança de ser Leodak, mas era Navi, o conselheiro do outro rei sorria.

—O que quer? – perguntou sem paciência.

—Nada demais, conselheiro – Navi tinha um sorriso divertido no rosto, caminhou até o suporte e dedilhou os dedos em cada pomo – Quero um duelo amistoso – os olhos dele brilharam – Mas se não quiser, eu entendo.

—Escolha a sua – apontou para o suporte enquanto colocava a mão sobre o pomo de sua espada, Navi notou o dragão da espada.

Caminharam para o pátio, estava estranhamente vazio, sem outros soldados; eles se encararam, Mandrik estava sério, Navi sorria.

O duelo começara.

 


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