Among Other Kingdoms escrita por Break, Lady Lupin Valdez


Capítulo 1
Capítulo I




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A tempestade castigava o navio de Franny, a chuva arrasava a proa, as ondas passavam pelo guarda corpo de um lado para outro, eles tentavam fechar as velas e manter o leme parado, os raios cortavam o céu e os trovões deixavam os tripulantes surdos. Pensava o quanto havia sido burro quando resolveu navegar até Calêndura buscar as frutas que a rainha havia adorado, se arrependeu amargamente por levar aquelas frutas rosas e doces na festa de inauguração da Fortaleza Balaur.
Depois do ataque a Drakoj e da pilha de escombros que a fortaleza havia se tornado, o rei ordenara a construção de uma nova, muito mais imponente, era um castelo com altas torres, vitrais tão belos que artistas suspirava ao ver as obras de arte que eram, a torre central, que também era a mais alta, ostentava a bandeira com o dragão verde, a parte mais majestosa era a estrada do istmo até a entrada, havia uma fileira de dragões em cada lado, totalizaram vinte grandes estátuas, tinham dez metro de altura e seis de largura cada dragão, esculpidos em pedra pelos mais habilidosos artesãos, assim como a entrada, um grande portal de madeira abria o interior da fortaleza, dois dragões de pedra também faziam a frente dele, não estavam sentados como os outros, estavam apoiados nas patas traseiras e o pescoço erguido. Todos os presentes ficaram fascinados pela magnitude da construção, era um lugar perfeito.
Foi naquele baile que ele ofereceu as frutas para a corte, havia colhido elas durante sua última viagem em Calêndura, era pequenas, rosas e doces.
—São Rosalhas, majestade – informou entregando a cesta de vime para a rainha – Doces como vossa graça – Estela sorriu ao agradecer, o que pareceu promissor para ele.
—Eu adoraria mais – o sorriso da rainha era doce, meigo e contagiante, Franny prometeu mais das frutas assim que retornassem da viagem.
Agora estava completamente arrependido de prometer frutas para a rainha, poderia ter a última viagem deles e tudo isso para agradar aquela garotinha!
A chuva se intensificou, o mar embalava eles com fúria.
Todos tentavam se esconder ao mesmo tempo que recolhiam o que pudesse ser perdido no temporal. Canêto, um jovem marujo, estreitou os olhos, tentando enxergar o obstáculo do qual se aproximavam, parecia uma montanha, um pico.
—Vamos bater! – Canêto gritou em pânico – Vamos bater! – agitou os braços desesperado.
Houve o choque.
Tudo parou.
Silêncio.
Franny estava de olhos fechados com tanta força que sentia o sangue esvaindo de suas pálpebras, sua mão ardia de tanto que apertava o leme, abriu seus olhos com curtas piscadas, algo estava errado, ou certo demais, seu navio estava inteiro, em perfeito estado, o mar estava calmo, com vários tons de azul e verde, não haviam mais ondas gigantescas, nem raios, nem trovões, nem gritos. O capitão girou em seu próprio eixo com uma cara descrente, seus marujos faziam a mesma coisa na proa, todos olhavam ao redor apavorados com a mudança repentina. Franny olhou para trás, viu duas rochas, era como um triângulo partido ao meio, estavam separadas por alguns metros, o suficiente para o navio passar tranquilamente, além das rochas ele conseguia ver a tempestade, o mar revolto e os raios que cortavam o céu, era uma divisão de dois mundos.
Mas, onde estavam?
—Que merda – resmungou outro marujo – Onde paramos? – todos olharam para Franny, que deu de ombros ainda sem palavras.
O céu estava limpo, um belo sol brilhava no lençol azul claro, quase conseguiam ouvir pássaros cantar. O navio seguiu mais um pouco, Franny desceu em passos calmos, não conseguia se localizar, não fazia ideia de onde estava navegando, estava além do seu conhecimento, ali era dia, não conseguiria se localizar pelas estrelas e o vento também não o ajudava.
Ouviram um relincho.
Eles olharam ao redor, era água em todas as direções, havia terra firme perto, mas não havia cavalos lá e mesmo se houvesse, não iriam ouvir dali, tinha um castelo, o que queria dizer que havia um rei naquele novo mundo. Outro relincho. Eles prestavam atenção. Outro. Vinha de...cima? Os homens olharam para o céu, dois cavalos voavam em zigue-zague, eram maiores que cavalos comuns, com longas caudas e crinas brilhantes, as asas também eram grandes, feitas de penas, eles desciam, deixando os cascos brincarem na água e então voltam para cima.
—Isso são... cavalos? – um outro marujo balbuciou apontando para as criaturas, estava abismado.
—São pegasus, já li sobre – Canêto era um aspirante a estudante, adorava ler mitologia, principalmente, trabalhava nos navios em busca de novos mundos, mas nunca acreditava que cairia em outra dimensão.
—O rei vai adorar isso – Franny sorriu, ele vinha tentando cair nas graças de Estevão há tempos, queria ser mais que um senhor das marinhas, queria ser o líder da marinha! – Vamos fazer a volta! – gritou – Não sabemos onde estamos e somos poucos para tentar lutar caso haja um ataque. – uma flecha acertou o navio, haviam soldados parados na falésia, eles apontavam seus arcos para o mar.
—E o que diremos ao rei? – Moah, seu marujo mais leal, perguntou, outra flecha acertou a proa do navio, eles ergueram uma bandeira branca, balançando de um lado para o outro.
—Contaremos sobre isso – ele observou admirando as criaturas se afastarem. – Sobre tudo.
O navio fez uma curva aberta, eles navegaram em direção às rochas, Canêto pensou que estava drogado, ou sonhando, mesmo que não estivesse dormindo e nem usado drogas.
Eles sentiram um baque no momento da passagem e foram novamente atingidos pela tempestade, que estava levemente mais branda.
Franny aportou em Drakoj, o dia estava nublado, grossas nuvens negras de chuva, a tempestade estava chegando ao continente, conseguia ver, ele correu para o castelo, passando pelas estátuas de dragão pensando no quanto aquele trajeto deveria ser assustador durante a noite; os portões foram abertos e soldados o guiaram para dentro, Franny ainda se surpreendeu com a sala do trono, quem entrava pelas portas conseguia ver o vitral de dragão, as asas da besta pareciam sair dos tronos, o rei ocupava seu lugar e a rainha estava de pé ao lado dele, assim como Mandrik, eles conversavam algo que o visitante não conseguia ouvir.
—Majestades - Kirk chamou - Senhor Franyco - Estela virou com um sorriso enorme, uma brisa entrou pela janela nesse momento e fez os cabelos dela esvoaçarem.
—Trouxe as rosalhas, Franny? - a voz dela estava tão suave quanto ele lembrava, o que já era bastante.
—Sinto informar, majestade, mas uma tempestade nos assolhou no meio da viagem, não conseguimos chegar em Calêndura - o sorriso dela murchou e Estela sentou em seu trono, Franny observou os dragões sentados sobre cada encosto, as asas dos animais estavam abertas, ele pensou que o rei tinha muita admiração pelas bestas - Trouxe algo melhor - Estevão arqueou a sobrancelha, o homem não tinha nada em mãos e também não trazia ninguém como ajudante.
—E o que seria? - Quem perguntou foi Mandrik, ele encarava o marinheiro com desdém.
—Informações, conselheiro - Estevão permanecia prestando atenção nele - Durante minha viagem até Calêndura acabamos no meio de uma tempestade perto da Pedra Lascada - Pedra Lascada era um ponto de referência para marinheiros, se tratava de uma ilha onde a montanha era quebrada no pico - Acabamos entrando no meio de duas rochas e paremos em outro lugar, era outra realidade, eu não sei explicar.
—Que tipo de drogas você está embarcando em seu navio? - Mandrik conteve a risada, mas Franny olhava sério.
—Estávamos em plenas faculdades mentais; sabemos o que vimos - disse quase irritado pela descrença do conselheiro - Eu conseguia ver o mar revolto além das pedras, mas ali onde estávamos a água estava calma como um lago - Estevão também estava achando loucura, no entanto sabia a importância de escutar seu povo. - Eles tinham cavalos voadores, com asas e tudo.
—Cavalos alados? – Estevão olhou para Franny com estranheza, o marinheiro olhava admirado para a nova sala do trono, o rei havia investido pesadamente na construção da fortaleza, que agora levava o nome de Balaur e não Drakoj.
—Sim, majestade, nós entramos entre duas rochas e chegamos nesse novo mundo – ele falava firme.
—O que mais tinha lá? – Estela perguntou, admirada pela história do marinheiro, seus olhos verdes claros o olhavam fascinada, seu cabelo branco pousado sobre seu ombro, ela esperava que ele contasse histórias com dragões, para os seus não serem os únicos no mundo.
—Não ficamos muito, majestade, não éramos um grupo expressivo caso houvesse um ataque – Franny completou. – Eles até lançaram umas flechas antes de hastearmos a bandeira branca.
—O que acha, Mandrik? – o conselheiro virou para o rei – O que acha de enviar um mensageiro e convidar esse povo para nos visitar? – Mandrik torceu o nariz, sabia que Estevão não o ouviria se ele dissesse que não era uma boa ideia, eles já tinham passado por algo parecido, quando Estela foi encontrada, ele queria que Estevão a matasse, porém agora ela ocupava o trono ao lado dele.
—Acho perigoso – Estevão o encarou – Mas, talvez seja vantajoso – o rei sorriu.
—É sua responsabilidade entregar a mensagem, Franny – o marinheiro assentiu nervoso – Volte amanhã, iremos redigir o convite.
Franny reverenciou e se retirou, deixando o rei pensativo.
—Acha uma boa ideia? – Mandrik olhou para o soberano.
—Se for verdade, ganhamos aliados, se for mentira, o problema é de Franny – o rei deu de ombros e virou para a esposa, que encarava o espaço onde o marinheiro estava – O que tem?
—Queria as rosalhas – a rainha resmungou, Mandrik riu e balançou a cabeça.
—Não seja chata – Estela o encarou e bufou – Temos coisas importantes para fazer, vamos para a sala do conselho – Estevão obedeceu o conselheiro, deu um beijo na esposa e a deixou sentada no trono.
Mandrik pegou uma folha e um envelope, colocou os objetos sobre a mesa redonda e Estevão sentou em sua cadeira, rindo sozinho.
—Está ficando mais louco? – o conselheiro perguntou arqueando a sobrancelha, Estevão fechou a cara.
—Estava pensando na loucura que é isso – jogou a cabeça para trás – Cavalos alados – riu.
—Bom, se há anos atrás me falassem de dragões, eu também não acreditaria – Mandrik pegou a cera e o carimbo.
—É diferente, não íamos até Deragona porque não permitiam visitantes – voltou sua atenção para o amigo – Não era como se existisse um outro mundo.
—E se Franny estiver certo? Não acha que seja um perigo? – o cavaleiro sentou e serviu duas taças.
—Sim e não, minha esposa tem dois dragões e eu ainda durmo no lado dela – Mandrik não conteve a risada.
—Fala como se Estela fosse um perigo real – Estevão riu junto.
—O importante é que façamos uma aliança e nos tornemos amigos desse povo – o rei começou a escrever a carta formal, convidando sua majestade real para uma visita diplomática em Calasir, prometendo uma recepção calorosa e o melhor vinho do mundo, do seu mundo, pelo menos.
Eles terminaram a carta, dobraram e a colocaram no envelope, o selando com o carimbo da coroa no mesmo momento que a tempestade começara. Estela saiu do castelo, indo em direção ao Monte Solar, no entanto nem chegou ao bosque e a chuva caiu em sua cabeça, fazendo os cabelos brancos colarem em sua pele e o vestido pesar o dobro, foi praticamente se arrastando até a porta, Liandra parecia ter visto a situação e já a esperava com uma toalha.
—Majestade – a dama de quarto conteve a risada ao ver o estado da rainha, folhas estavam coladas em seu cabelo e alguns galhos também, colocou-a sobre os ombros – Vamos trocar de roupa – Estela tremia de frio e obedeceu Liandra cegamente. No quarto de banho a banheira estava fumegante.
—Você acredita que existe outros mundos? – a garota perguntou enquanto a outra penteava seus cabelos, Kaila olhou para Liandra, que retribuiu o olhar – Uma outra realidade, sabe?
—Majestade, tem muitas coisas que não imaginamos que existem – Liandra terminou outra mecha – Mas, por que isso?
—Franny comentou que encontrou uma passagem, não sei se acredito nessas coisas – Kaila prestava atenção enquanto escolhia uma vestido para a rainha.
—A senhora monta dragões, para alguns é inacreditável – Kaila comentou sorrindo, Estela a olhou com estranheza e resolveu ficar em silêncio.
Eles jantaram sobre o barulho forte da chuva, os raios cortavam o céu, Estela encarou seu prato com seriedade, William que percebeu o quanto ela estava quieta.
—Está bem, Estela? – o cunhado perguntou.
—Ainda está espantada com a história de Franny? – Estevão falou numa meia risada.
—Qual história? – William encarou o irmão, que bufou.
—Ele disse que encontrou um novo mundo e que viu cavalos alados – o rei deu de ombros despreocupado.
—Como as histórias do velho Noledo? – Mandrik bufou.
—Noledo era um bêbado – o conselheiro disse.
—Que tinha histórias muito complexas – William completou, Estela o olhava com atenção – Ele era um marinheiro que ia para Interlok vez ou outra, Noledo também contou que viu um mundo mágico, com cavalos alados.
—E vocês acreditaram? – a garota perguntou.
—Não muito, acreditamos que ele havia visto algum dragão e confundido – Estevão completou.
Estela novamente resolveu não questionar e apenas assentir; ela olhava fascinada pela janela de seu quarto, a sacada estava sendo brutalmente atingida pelas gotas de chuva, era tão espessa que não conseguia enxergar o guarda corpo. As mãos de Estevão pousaram em seus ombros e ela se encolheu.
—Estou com medo – disse num suspiro, Estevão sorriu, seria novidade ela não estar com medo.
—É só uma tempestade – beijou os cabelos brancos suavemente.
—Não é da tempestade – virou para o marido – É do que Franny falou, e se for verdade? E se esse povo for perigoso?
—Não pense nisso – beijou a testa dela – Ficará tudo bem.
Franny só conseguiu ir no castelo dois dias depois, quando a chuva parou, Mandrik entregou o envelope selado e a ordem para entregar nas mãos do mensageiro desse novo mundo, se é que existia.
O marinheiro junto uma pequena equipe e escolheu seu navio mais veloz, era menor mas muito mais rápido. As velas eram brancas com o dragão verde, cortesia da coroa, afinal, era uma missão em nome do rei. A viagem começou, o mar estava calmo, com algumas marolas e sem ondas, ele guardou o envelope com cuidado dentro de um baú e o trancou, agradecendo que seu rei acreditou nele. O Infalível adentrou o portal depois de três dias, os marujo sentiram o baque e olharam admirados a diferença entre os dois mundos, navegaram até o porto, onde soldados os pararam.
—Quem são e de onde vem? – gritou o mais alto, tinha assustadores olhos vermelhos e cabelos negros.
—Meu nome é Franny, eu venho do outro lado das rochas – o capitão ergueu as mãos, o envelope firme em seus dedos – Vim em nome do meu rei trazer esse convite – os soldados encararam o homem com estranheza.
—Não se mexam, irei chamar o mensageiro – o assustador homem de olhos vermelhos falou e se distanciou, o outro, que tinha olhos escuros indecifráveis, ele apontou a lança para Franny. Em questão de minutos chegou outro rapaz, esse tinhas os cabelos espessos e negros, escuros como uma noite sem estrelas, e assustadores olhos violeta, ele analisou dos pés a cabeça do marinheiro.
—Quem mandou você? – perguntou ríspido.
—Estevão da casa de Balaur – era estranho para o homem usar a nova casa do rei e não a antiga, Estevão era da casa de Interlok, Estela era uma Balaur – Rei de Calasir – o mensageiro juntou as sobrancelhas, não lembrava de nenhum país com esse nome – Fica além das pedras rachadas, sabe? O portal.
—Vocês entraram pelo portal?! – arregalou os olhos – Há anos ninguém entra pelo portal! – o último que passou por ali era um antigo conhecido do rei: o velho Noledo, ele chegara em Saphiral mas não viveu muito mais tempo, a idade pesou grandemente.
—Esse é um convite do meu rei para o seu – entregou com cuidado o envelope, Rigel o pegou.
—Entregarei ao meu rei – acenou com a cabeça – Retorne, ninguém fica em Saphiral sem ser convidado. – Franny engoliu seu incômodo, apenas assentiu e retornou para seu posto de capitão, virando leme para realizar o retorno. Rigel observou com cautela.
Ele subiu a estrada até o castelo, passando pelos portões e chegando até a sala do trono, no salão existem janelas que vão do chão ao teto, cada uma apontada para um ponto do país, norte, sul, leste e oeste. A janela que apontava para o norte ficava de costas para o trono do rei. Não havia quadros, mas tinha algumas tapeçarias de cor única que desciam pela parede nove no total três eram azuis, quatro eram tons de rosa claro a escuro e dois eram pretos. Cada uma simbolizava uma aldeia. Haviam pilares de mármore espalhados pelo salão, serviam para proteção. Haviam duas portas. A enorme porta principal para os súditos e a lateral para os ajudantes do castelo. Não havia muito luxo, ele ainda estava reerguendo o seu reino, Perseu estava no trono, girava a coroa no braço do trono, a visão era engraçada, Rigel fez uma reverência, o que chamou a atenção de Perseu, que o olhou com desdém.
—O que quer? – perguntou levando a coroa para o topo da cabeça de cabelos brancos, os olhos azuis pareciam perfurar o mensageiro.
—Majestade, vim entregar esse envelope – o rei olhou para o objeto na mão do outro, pendeu a cabeça para o lado esquerdo, era diferente dos que seu povo usava para se comunicar.
—E de que se trata? – Perseu indagou sem realmente querer saber, Rigel hesitou, rompeu o lacre e retirou a folha amarelada, a letra era bem desenhada; ele leu por cima.
—É um convite para visitar Calasir – comunicou, Perseu agarrou o papel irritado, leu o papel.
—Que reino é esse?! – torceu o nariz franzindo o cenho.
—O mensageiro deles disse que fica depois do portal – Perseu o encarou – Os picos separados que ficam no mar.
—Sei – titubeou – Será que é uma boa aliança? – o conselheiro engoliu em seco, tinha medo de dar uma sugestão errada para o rei.
—Seria uma aliança interessante, majestade – saiu quase num sussurro.
Perseu analisou o texto, mordeu o lábio inferior e soltou o ar pesadamente.
—Quero um navio e uma comitiva – anunciou – Responderemos esse pedido.


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