A Corrida Alucinante - Cruzando Fronteiras! escrita por willgpb


Capítulo 8
Caminho das Incas


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos! Eu vou ser sincero, esqueci completamente que eu tava postando a fanfic por aqui, acho que é por causa da falta de feedbacks, acabei deixando de lado, por isso os comentários de vocês são tão importantes!

Enfim, os desafios de hoje, apesar de fáceis de visualizar, fazem uso de alguns objetos não tão conhecidos, por isso, usem essas imagens como referência para o primeiro desafio: https://imgur.com/a/VhQpN5u. (não consigo gerar link nas notas iniciais, perdão)

Boa leitura!



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Don: No último episódio de Corrida Alucinante...

[Flashback]

Don: Fizemos uma breve viagem a Cidade do Cabo, na África do Sul. — introduziu — Mesmo tendo que escalar a Montanha da Mesa, sobrevoar o Cabo da Boa Esperança de avião, saltar de paraquedas, tentar reproduzir trajes típicos da etnia Zulu e cruzar a Baía Falsa de barco, ainda tivemos tempo para Junior tentando sabotar Taylor, Alejandro falhando na sua tentativa barata de sedução e uma Amy muito diferente da que todo mundo tá acostumado.

[Na praia de Monwabisi]

Don: E muita coisa vai rolar ainda nesse episódio! — finalizou — Vocês ficarão sabendo de tudo se ficarem ligados aqui, na Corrida Alucinante!

 

Don: A linha de chegada de ontem é o ponto de partida de hoje! — narrou — E começando com uma dupla inédita no primeiro lugar, os Superados!

Trent: É isso, aí, Don! — Trent bateu no botão na caixa do Don para pegar a primeira dica de viagem — “Vá até o aeroporto e pegue o primeiro voo para Cusco, no Peru”.

Don: Cusco, Cusco, vai lá! — cantarolou — Essa pequena cidade no meio da Cordilheira dos Andes peruanos já foi a capital do Império Inca e, hoje, é conhecida por suas incríveis ruínas arqueológicas e por sua arquitetura colonial espanhola. — introduziu — Cusco é hoje uma das cidades turísticas mais visitadas do Peru, porque dá acesso a antiga cidade de Machu Picchu, mas não é lá nosso destino final! Ao chegarem a Cusco, as equipes devem pegar a linha de trem “Inca Rail” para pegar a próxima pista!

Duncan: Bora, cara! Táxi!

 

Don: As equipes chegam ao aeroporto internacional da Cidade do Cabo e já pegam suas passagens, vão todas, de novo, no mesmo voo! — narrou enquanto as equipes embarcavam no avião — Tá ficando sem-graça, já, cadê a emoção? A competitividade?

Junior: Eu decidi que vou parar de tentar sabotar o desafio pra Taylor e vou ajudar. — afirmou, sentado numa das poltronas — Parece que quanto mais eu tento sabotar, mais determinada ela fica pra ganhar.

Taylor: E fico, mas não é determinação, é raiva. — respondeu — É que eu quero muito esse dinheiro, mas mais que isso, eu não quero voltar a ver minha mãe tão cedo.

Junior: E eu também quero, mas eu tava com raiva. Acho que ganhar meio milhão vai curar meu coração de ter sido despedaçado pela Taylor. — desabafou para câmera — E mesmo que eu a odeie, quem recusaria uma bufunfa dessas se o destino parece louco pra nos dar?

Gwen: Ei, Sammy! — ela chamou a adversária que sentava no poltrona do outro lado do corredor — Como tá a sua irmã?

Samey: Tá voltando ao normal. — respondeu, sorrindo — Isso é ruim pra mim, mas é bom pra ela, então, tudo bem.

Gwen: Ainda bem então, boa sorte na corrida hoje!

Don: A viagem durou mais ou menos umas dez horas, mas graças ao poder dos cortes, o avião acaba de chegar ao aeroporto internacional de Cusco! — narrou — E a corrida até os trens já começou!

Leshawna: Táxi, por favor! — Leshawna entrou no táxi junto com sua prima — Vai voando pra estação de trem, chefe!

Leshaniqua: É, pra Inca Rail, pisa nesse acelerador, meu parceiro! — disse, e o taxista acelerou.

Sanders: Táxi!

Emma: Táxi!

Josee: Vamos, meu filho! — Josee entrou no carro e gritou com o motorista, para que ele acelerasse — Vai logo!

[No Confessionário da Corrida Alucinante]

Jacques: Nossa colocação no último desafio foi horrível! — desabafou.

Josee: O terceiro lugar ainda ganha bronze, mesmo sendo vergonhoso. — reclamou — Sabe o que o sétimo lugar ganha?

Jacques: Nada! — respondeu.

Josee: Na verdade ganha sim. — retrucou, sorrindo — Ganha vergonha, sofrimento, desgraça e decepção! — gritou.

[Na estação de trem Inca Rail]

Sanders: Ali a Caixa do Don! — disse Sanders, ao avistar a Caixa do Don na frente da entrada da estação. Ela desceu do táxi, correndo até a caixa para pegar a dica — É um “Ou Ou”, MacArthur. “Tacar ou Tocar”.

Don: No “Ou Ou” de hoje, vocês têm que cumprir um de dois costumes históricos peruanos! — introduziu — Ou vocês tocam uma flauta de Pã de acordo com as notas que este tocador peruano tocar — Don apontou para um jovem com pele parda que segurava uma flauta de Pã — ou usam uma típica funda inca igual a de 2500 antes de cristo que foi encontrada na costa peruana para tacar uma pedra a, no mínimo, cinquenta metros. — explicou — Só depois que os dois membros da equipe cumprirem o desafio que poderão embarcar no trem.

MacArthur: Funda. — a dupla correu até o local do desafio, que tinha listras brancas no chão de terra que marcavam a distância, ao lado de fora da estação — Cinquenta metros é moleza, vamos acabar isso aqui com o pé nas costas!

Sanders: Assim eu espero...

Kitty: Vamos lá, Emma, a Caixa do Don está ali! — Kitty pegou a dica e leu ao lado de sua irmã — E aí?

Emma: Flauta, né? — afirmou — Não pode ser difícil.

Don: Enquanto as primeiras equipes começam seus respectivos desafios, as equipes restantes chegam à estação de Cusco, escolhendo qual desafio vão realizar. — narrou.

Duncan: Funda.

Courtney: Flauta.

Katie: Flauta

MacArthur: Tá legal, vamos nessa! — MacArthur colocou a pedra no centro da funda e começou a girá-la — Aiá! — gritou, arremessando a pedra em seguida, que caiu sobre a linha que marcava vinte metros.

Sanders: Vinte metros, MacArthur, não rolou. — afirmou.

Duncan: Opa, é minha vez. — Duncan pegou a arma das mãos de MacArthur e começou a girá-la com uma pedra, arremessando-a em seguida — Vinte metros também? Esse negócio tá viciado. — reclamou, passando a arma para Jacques.

Jacques: Vamos lá, meu amor! — Jacques começou a girar a pedra com a arma, inclinou seu braço para trás e, só então, atirou — Vai, pedrinha! — gritou, observando a pedra voar, até que ela caiu sobre a linha que marcava cinquenta metros, deixando todos boquiabertos.

Josee: Passa pra cá, Jacques! — mandou — Vamos terminar isso agora! — Josee colocou a pedra no centro da funda e imitou os movimentos de Jacques, arremessando a pedra em seguida. — Rumo ao ouro! — disse ela, vendo sua pedra voar, mas cair sobre a linha de trinta metros. — O quê?

Don: Ah, que peninha, Josee! — ele riu — Vocês só podem avançar quando os dois concluírem o desafio! Mas o Jacques não precisa repetir.

[Dentro da estação de trem, no desafio da flauta de Pã]

Kitty: Vamos lá, senhor! — disse ela ao instrumentista — Toca esse negócio! — Kitty pegou a flauta de Pã e observou o peruano tocar, a fim de imitá-lo. O tocador fez uma sequência de algumas notas na flauta, e Kitty tentou imitá-lo, mas desafinou a última nota. — Opa! — disse, envergonhada, e o tocador balançou negativamente a cabeça.

Emma: Tudo bem, Kitty, ainda somos as únicas aqui! — disse ela, tentando acalmar a irmã.

Courtney: Com licença. — a jovem cutucou o ombro de Emma com um sorriso sarcástico no rosto — Não são não, passa isso pra cá.

Emma: Nossa... — a jovem arregalou os olhos ao ver a fila que havia se formado atrás dela — Tudo bem, pode ficar. — Emma entregou a flauta para Courtney, e, junto de sua irmã, foram para o fim da fila.

Courtney: Manda a ver! — Courtney observou o instrumentista tocar a mesma sequência de notas e, assim que ele terminou, ela tentou imitá-lo, tocando a mesma sequência, mas errando o final. — Ah, qual é! — reclamou.

Blaineley: Nossa vez, fofinha! — Blaineley tirou o instrumento das mãos de Courtney e começou a tocá-lo, imitando o tocador. A loira tocou todas as notas sem errar, fazendo com que todos os outros competidores a olhassem boquiabertos — Pronto! — ela entregou o instrumento para Josh — Que foi, gente?

Josh: Bom, vamos lá... — Josh observou o flautista a tocar e tentou reproduzir as notas, mas errou no meio da sequência — Ah, não... — Josh passou o instrumento para a próxima dupla.

Blaineley: Poxa, Josh! — reclamou — Era nossa chance de ficarmos em primeiro lugar!

[Na área do desafio de arremesso]

Alejandro: Preparar, — ele colocou a pedra no centro da funda — girar, — Alejandro começou a girar o instrumento — e vai! — atirou a pedra, que saiu voando até atingir a marca de cinquenta metros. — Boa! Vai, José. — ele passou a arma para o irmão mais velho.

José: Você não pode me dizer o que fazer, Al. — ele riu e pegou a arma, girou com a pedra no meio dela e arremessou, mas atingiu a linha dos quarenta metros. — Droga!

Leshawna: Olha a boca suja, meu filho! — Leshawna deu-lhe um empurrão com as nádegas e pegou a arma. Ela colocou a pedra em seu centro e começou a girá-la, até que arremessou. — Voa, minha filha!

José: Não se depender de mim. — José arqueou a sobrancelha para as câmeras e jogou uma outra pedra, um pouco maior que as usadas no desafio, contra a pedra de Leshawna, desviando-a do trajeto.

Leshawna: Mas como? — Leshawna arregalou os olhos sem acreditar, enquanto José açobiava tentando disfarçar.

Sanders: Vamos, MacArthur. — disse — Somos nós de novo. — Sanders pegou o instrumento e começou a girá-lo, acertando a faixa dos cinquenta metros — Isso!

MacArthur: Passa isso pra cá! — a policial tirou a funda das mãos de Sanders e imitou a colega, também acertando a faixa dos cinquenta metros — Acabamos! Primeiro lugar, aí vamos nós!

Don: Enquanto uma das equipes já finalizou o desafio e já pode embarcar no trem, as outras equipes ainda enfrentam dificuldades. — narrou.

Amy: Vamos nessa. — Amy começou a tocar a flauta, mas errou logo nas primeiras notas — Como é que é?

Samey: Agora... — a jovem olhou para a câmera — Agora, ela vai dar um ataque e voltar ao normal!

Amy: Argh... — Amy cerrou os punhos e fechou os olhos, com raiva — Tá bom! — ela respirou fundo e partiu para o fim da fila, calmamente — Da próxima vez eu acerto. Vem, Sammy. — antes de acompanhá-la, Samey olhou para a câmera e suspirou.

DJ: Mama, a senhora primeiro. — DJ entregou a flauta para Mama que começou a tocar, imitando o flautista. Mama reproduziu todas as notas com exatidão e deu a flauta para que DJ pudesse fazer o mesmo.

Taylor: Ah, como eles conseguiram fazer isso de primeira? — questionou, revirando os olhos enquanto pegava a flauta.

[No Confessionário da Corrida Alucinante]

DJ: Quando eu era criança, Mama e Papa viajaram da Jamaica pro Peru e trouxeram uma dessas flautas de lembrança pra casa! — contou.

Mama: Eu comecei a aprender e ensinei o básico para o Devon Joseph. — comentou — Por isso foi tão fácil pra gente.

[Na área do desafio de arremesso]

Duncan: Quero ver você não voar agora! — Duncan colocou a pedra no centro da arma e começou a girá-la, arremessando-a em seguida, até que a pedra atingiu os cinquenta metros. — Ótimo!

Trent: Me dá isso aqui. — Trent pegou a arma de Duncan e fez o mesmo que ele, mas a pedra caiu na área dos quarenta metros. — Ah, caramba!

Duncan: Relaxa, mano, é mais fácil da segunda vez...

[Dentro da estação de trem, no desafio da flauta de Pã]

Kitty: Bom, vamos lá de novo. — Kitty observou o flautista e começou a imitá-lo, conseguindo reproduzir todas as notas — Isso! Vai, Emma! — a irmã mais nova entregou o instrumento para mais velha.

Emma: Vamos tentar. — Emma observou o instrumentista tocando e tentou reproduzir. E conseguiu — Isso! Vamos, Kitty!

[Na área do desafio de arremesso]

Josee: Vamos logo, Jacques!

Jacques: Mas eu já terminei, meu amor. É você agora. — retrucou.

Josee: Não me atrapalha! — Josee colocou a pedra na funda e a arremessou, com raiva — Ah! — grunhiu, e a pedra passou da marca dos cinquenta metros. — Isso! Direto pro trem!

Don: Enquanto as quatro equipes que já terminaram o primeiro desafio embarcam no trem e se preparam para uma viagem de duas horas que nunca vão esquecer, as equipes que restaram tem 45 minutos pra terminar seu desafio se quiserem pegar o segundo trem do dia. — narrou.

Gwen: Vai, Courtney. — disse enquanto via sua parceira tocar o instrumento e acertar as notas — Boa!          

Courtney: Sua vez! — Courtney passou o instrumento para Gwen que começou a tocar, lentamente, mas acertando a sequência.

Gwen: Ufa, vamos nessa! — a gótica passou o instrumento para a próxima dupla.

Josh: Blaineley, agora eu vou conseguir. — Josh começou a tocar o instrumento, mas errou novamente — Ah, não!

Blaineley: Josh! — reclamou.

Amy: Me dá isso aqui! — Amy tirou a flauta da mão de Josh à força e observou o flautista, tentando reproduzir, mas errando todas as notas.

Samey: Amy, toma cuidado! — pediu.

Amy: Não me diga o que fazer, Sammy! — reclamou, passando a flauta para os Adolescentes Mimados.

Samey: Tá bom... — ela sorriu e piscou para a câmera.

Junior: Deixa eu tentar. — Junior observou o flautista antes de começar a tocar, preste a começar, viu que o Taylor o encarava com raiva — O que foi?

Taylor: Ainda não confio em você. — declarou.

Junior: Relaxa, Taylor! — ele riu e começou a tocar a flauta, acertando as notas — Viu? — Junior entregou o instrumento para Taylor.

Taylor: Não fez mais que sua obrigação. — respondeu, começando a tocar a flauta, mas errando já na primeira nota — Ah, não! Posso tentar de novo? — o flautista balançou a cabeça negativamente e Katie tirou o instrumento da mão de Taylor.

Katie: Tarde demais, querida. — Katie começou a tocar o instrumento, acertando as notas — É, da segunda vez é mais fácil. — Katie passou o instrumento para Sadie, que também as acertou.

[Na área do desafio de arremesso]

José: Eu duvido que não acerto agora. — José rodou a funda e arremessou a pedra, passando dos cinquenta metros — ¡Me gusta! — Alejandro e José correram para a plataforma do trem e Leshawna pegou a funda.

Leshawna: Tá legal, prima, só temos nós e aqueles dois aqui. — disse — Se nos concentrarmos, tenho certeza que podemos terminar antes deles!

Trent: Ei!

Leshawna: Nada contra, fofinho, é questão de sobrevivência. — Leshawna riu enquanto preparava a arma. A jovem atirou a pedra, que novamente, não chegou nem aos trinta metros — Você só pode estar de brincadeira com a minha cara!

Trent: Às vezes a pedra tá brincando mesmo. — Trent riu ao pegar a funda — Assim, nada contra! — disse. Trent preparou a funda enquanto Leshawna bufava, arremessou a pedra e acertou a casa dos cinquenta metros. — Bora, Duncan!

Leshawna: Sério que ele já acertou?! — Leshawna reclamou enquanto Trent e Duncan corriam para a plataforma de trem.

Don: 45 minutos já se passaram e somente quatro das oito equipes restantes conseguiram finalizar seus desafios, a metade. — narrou — Enquanto os Superados, os Hermanos, as Melhores Amigas e as Iniamigas embarcam no segundo trem, as últimas quatro equipes continuam apanhando para finalizar seus desafios e embarcarem no próximo trem o mais rápido possível, que parte daqui a uma hora.

Leshawna: Agora vai... — Leshawna usou a funda para arremessar a pedra mais uma vez, uma vez que ela e sua prima eram a única equipe no local. — Vai lá! — a pedra foi arremessada por Leshawna e, finalmente, atingiu a linha dos cinquenta metros — Uh! Leshaniqua, você viu isso? — ela comemorou.

Leshaniqua: Eu vi, garota! — Leshaniqua e Leshawna bateram suas mãos antes de Leshaniqua realizar o desafio — Aleluia, arrepiei! — comemorou.

Leshawna: Eu não acredito que você acertou de primeira... — disse ela, boquiaberta.

Leshaniqua: Depois de ver você arremessando umas cinquenta vezes, eu aprendi, né? — ela riu — Vamos pegar o próximo trem!

[Dentro da estação de trem, no desafio da flauta de Pã]

Amy: Finalmente! — Amy passou a flauta de Pã para a sua irmã, com a cara fechada — Não estrague tudo, Sammy.

Samey: Pode deixar. — Samey reproduziu as notas que o flautista fazia e passou a flauta para os Adolescentes Mimados. — Viu?

Junior: Vai, Taylor, termina isso logo que eu terminei na rodada passada. — pediu.

Taylor: Pode deixar, vai ser uma mão na roda! — ela olhou desconfiada para a flauta antes de começar a tocar, então respirou fundo e reproduziu as notas do flautista — Consegui! Vamos! — Taylor entregou a flauta para Blaineley e Josh.

Blaineley: Ótimo, estamos em último lugar, Josh! — reclamou — Tá feliz?!

Josh: Calma, Blaineley! — respondeu — Eu tô dando o meu melhor! — Josh começou a tocar a flauta e errou diversas vezes seguidas, mas como eram a última dupla, ele simplesmente começava novamente. Blaineley revirava os olhos, até que Josh finalmente acertou.

Blaineley: Finalmente, Josh! — afirmou — Vamos embora, rápido!

Don: As últimas equipes finalmente embarcam no último trem! — narrou — E nesse meio tempo, as primeiras quatro equipes acabam de chegar a Águas Calientes.

Sanders: A caixa do Don ali! — Sanders desceu do trem e pegou a dica na caixa do Don na plataforma da estação, lendo-a em seguida — “Peguem o ônibus turístico para chegar a Machu Picchu”. — leu.

MacArthur: Ônibus?! — reclamou — Depois de andarmos quase duas horas de trem, ainda temos que pegar uma porcaria de um ônibus para chegar até esse lugar? Meu popô vai ficar quadrado.

Don: Sim! — Don apareceu na saída da plataforma do trem para falar sobre o local final — Vocês precisam ir de ônibus até a cidade histórica de Machu Picchu, uma das sete maravilhas do mundo moderno segundo fontes que ninguém considera oficialmente! — explicou — As ruínas dessa cidade inca, descobertas em 1911, hoje são o sítio arqueológico mais visitado da América do Sul.

MacArthur: Mas pra que vocês querem levar a gente pra um lugar tão longe? — reclamou enquanto corria para pegar o ônibus — Que desnecessário!

Don: Isso é entretenimento e cultura, minha filha! — respondeu, com raiva — Enfim, nossas quatro primeiras equipes estão viajando até Machu Picchu de ônibus enquanto as outras oito equipes ainda estão no trem em direção a Água Calientes, quatro estão em um trem e quatro no trem seguinte, com uma hora de diferença! — narrou.

[No primeiro trem]

Gwen: Esse é, sem dúvida, um dos dias mais tranquilos desse programa. — disse, sentada a uma mesa de quatro lugares dentro do trem. Ela estava acompanhada de Duncan, Courtney e Trent.

Trent: Não é? — riu.

Gwen: E o melhor de tudo é que, ainda por cima, a gente pode aproveitar uma linda vista do horizonte! — disse ela, olhando pela janela.

Trent: É, eu que a diga. — disse, olhando para Gwen.

Courtney: Ei, Duncan, vem ver um negócio aqui comigo. — Courtney se levantou da mesa e foi em direção à outra, fazendo sinal com a cabeça para Duncan.

Duncan: Não tô a fim, não. — Duncan esculpia uma estaca de madeira com seu canivete.

Courtney: Ah, você tá sim! — Courtney puxou Duncan pela orelha até outra mesa.

Duncan: Ai, tá machucando! — reclamou.

Gwen: Ai, ai... — ela riu, revirando os olhos — Esses dois... — Gwen olhou para Trent e, ao perceber que ele a olhava com admiração, corou.

Trent: Ah, então... — Trent coçou a cabeça e olhou para o lado de fora do trem, também corado — É... Então, como vai a amizade com a Courtney?

Gwen: Sinceramente, depois que eu e o Duncan terminamos, minha vida só melhorou, e a amizade com a Courtney veio nesse pacote. — respondeu — E a sua amizade com ele?

Trent: Cara, a gente se dá muito melhor do que o esperado. — ele riu, e a conversa entre os dois continuou por mais algum tempo, e a câmera focou em Courtney e Duncan em outra mesa.

Courtney: Você é um tapado, não é? — questionou, com raiva.

Duncan: Não sou nenhum pouco. — respondeu, agressivo — Eu sei que ele tá caidinho pela Gwen de novo, mas não conta pra ela.

Courtney: E por que eu contaria? — ela revirou os olhos — Eu não quero que ele e a Gwen namorem, não agora. Ela precisa focar no jogo nesse momento.

Duncan: Ah, você tá com ciúme da sua amiga, é? — provocou.

Courtney: Não é nada disso! — Courtney o encarou com uma feição raivosa — Eu só não quero correr o risco de perdermos porque ela tá apaixonadinha pelo Trent.

Duncan: E desde quando estar apaixonado foi motivo de derrota pra alguém? — ele arqueou a sobrancelha.

Courtney: Olha, em todas as vezes que eu me ferrei, eu tava apaixonada por você! — retrucou — Então eu posso garantir que sim, estar apaixonada é sim um motivo pra ser derrotada!

Duncan: Então tomara que você esteja apaixonada por mim de novo, assim, é uma dupla a menos pra eu tirar do meu caminho. — riu — Mas isso nunca aconteceria de novo, eu sei. — Duncan olhou para Courtney, que estava sem resposta — Não é?

[No segundo trem]

Amy: Bom, lá vamos nós, rumo ao primeiro lugar! — ela parecia otimista.

Samey: Tem certeza, Amy? Estamos no último trem. — respondeu.

Amy: E daí? Tudo pode acontecer!

Samey: É, inclusive sermos eliminadas. — Samey sorriu sarcástica.

Amy: Não, a gente vai vencer, Sammy! Pensa positivo. — pediu.

Samey: Eu só tô sendo realista, irmã. — sorriu — Podemos perder, infelizmente.

Amy: Não! — gritou — Não vamos perder, sua imbecil! A gente vai ganhar! — Amy colocou as mãos na boca ao perceber que havia se descontrolado.

Samey: Isso! — Samey se levantou de seu assento, comemorando — Agora você volta ao normal, né?

Amy: Eu estou no meu normal, Sammy! — a gêmea empinou o nariz e cruzou os braços — Quero ser uma pessoa melhor, não quero ter complexo de inferioridade. — Samey estapeou a própria testa, incrédula com o que ouvia.         

Don: Enquanto as equipes no segundo trem acabam de chegar a Águas Calientes, as equipes no primeiro ônibus acabam de chegar à histórica Machu Picchu. — anunciou.

DJ: Mama, a Caixa do Don! — DJ correu até a caixa do Don que estava parada na bilheteria de entrada da cidade histórica antes das demais equipes, pegando a dica em seguida. — É um “Tudo em um”.

Mama: Deixa eu ler. — Mama pegou a dica da mão de DJ e a leu — “Para esse desafio completar, é preciso a Terra pagar”.

Don: É isso mesmo! — Don sobrevoou até a cidade de helicóptero, descendo ao chão por uma escada de cordas — No “Tudo em um” de hoje, as equipes deverão realizar o famoso culto andino conhecido como “pagamento à terra”, uma tradição que os Incas seguiam para devolver à terra tudo que os seres humanos retiravam. Para realizar o desafio, as equipes devem organizar folhas de árvore, grãos de arroz, peças de prata e tecidos finos, que nossa produção espalhou pela cidade histórica. — explicou — Depois que encontrarem todos os itens para o culto, é só organizá-los no prato de palha que vão encontrar ao lado da Caixa do Don trazer até as ruínas do Templo do Sol da cidade arqueológica, que é também onde fica a nossa zona de relaxamento de hoje!

DJ: Vamos, Mama! A caminhada é longa até a cidade! — DJ pegou o prato de palha perto da Caixa do Don e começou a correr pela trilha até a cidade, seguidos pelas demais duplas.

Josee: Jacques, precisamos dar um jeito de chegar lá mais rápido que as outras equipes. — a dupla olhou pela trilha, vendo a cidade inca no horizonte — Nossa, como é bonita!

Jacques: Realmente, vista daqui ela é linda! — respondeu — Se ao menos tivéssemos um paraquedas... — a dupla continuou a correr pela trilha, que descia numa espécie de ziguezague até Machu Picchu.

Don: As primeiras equipes estão numa corrida frenética até Machu Picchu para finalizarem suas oferendas. — narrou — Enquanto isso, as duplas do segundo trem já estão no ônibus e as últimas duplas acabam de chegar a Águas Calientes.

[Em Machu Picchu, no segundo desafio]

DJ: Achei uma taça de prata, Mama! — DJ pegou o artefato entre algumas pedras e entregou para sua mãe.

MacArthur: Ei, Sanders, coloca isso aí. — MacArthur, que estava com Sanders em outro local da cidade, entregou um colar de prata para a colega de equipe.

Sanders: Ótimo. — ela colocou a peça de prata sobre o prato de palha — Ei, o que está fazendo? — perguntou ao ver sua colega de equipe subindo em uma árvore.

MacArthur: Não temos que colocar folhas de árvore na oferenda? — ela riu — Então, tô resolvendo isso!

Sanders: Cuidado, MacArthur! — pediu, ao ver que a árvore em que MacArthur subia estava à beira do penhasco.

MacArthur: Relaxa, a gente é treinada pra isso. — respondeu enquanto subia na árvore para pegar algumas folhas — Muito bem!

Sanders: Vai, me dá logo isso e desce daí. — Sanders esticou o braço próxima à árvore para pegar as folhas que MacArthur a entregaria, mas o galho onde a policial se apoiava quebrou, fazendo-a cair em direção ao precipício.

MacArthur: O quê?! — ela gritou ao começar a cair, mas Sanders conseguiu pegá-la pela mão — Eu morri! Eu morri! Meu Deus, eu morri!

Sanders: Não, você está viva. — Sanders a olhava com reprovação, abraçada ao tranco árvore de onde MacArthur caiu — Só que eu não consigo te puxar pra cima! Socorro! — gritou.

MacArthur: Socorro! — ela também gritou, sem que ninguém fosse ajudá-las.

Emma: Kitty, você ouviu alguma coisa? — perguntou à irmã. Elas estavam em outro lugar da cidade.

Kitty: Só o barulho do vento batendo na minha cara. — a jovem estava abaixada, procurando alguns dos ingredientes.

Emma: É, deve ser coisa da minha cabeça. — a mais velha continuou procurando os artefatos para finalizar a oferenda — Achei arroz! — ela pegou um saco de arroz do chão e o abriu, colocando um punhado no prato de palha.

Kitty: Se continuarmos assim, logo vamos terminar! — comemorou.

Emma: E isso fica com a gente. — Emma enrolou o saco de arroz e colocou em baixo do braço — Usamos como moeda de troca. Se alguém nos der um item que ainda não temos, damos o arroz.

Kitty: Tomara que alguém tope isso. — disse, olhando ao redor em busca de outro item.

Don: Enquanto as Cadetes estão em perigo de perderem não só o jogo, mas também a vida, o segundo ônibus acaba de chegar à Machu Picchu e as equipes dentro dele já começaram a correr pela trilha. — narrou.

Emma: Olha o DJ e a Mama ali! — ela andou até eles — Olá, vocês precisam disso aqui? — questionou, oferecendo-a o saco de arroz.

Mama: Oh, precisamos sim! — Mama esticou a mão para pegar o arroz, mas Emma o recolheu.

Emma: Desculpe, Mama, mas aceitamos apenas trocas. — disse ela — Vocês tem algo a mais?

Mama: Na verdade não. — Mama escondeu seu prato, que só faltava o arroz.

DJ: Mama, onde eu coloco esse pano extra que a senhora pediu pra eu guardar?  — perguntou ele, segurando dois pedaços de tecido fino — Você vai fazer roupa com isso?

Mama: Guarda isso, Devon Joseph! — DJ olhou para Emma, que reprovava a dupla com o olhar.

Emma: Trocamos o arroz por um dos tecidos! — sugeriu.

DJ: Ah, a gente aceita! — DJ entregou um dos tecidos para Emma, que o entregou o arroz em troca.

Emma: Foi um prazer fechar negócio com vocês.

Mama: Quem mandou você aceitar?! — ela reclamou, com as mãos na cintura.

MacArthur: Não sei se vou aguentar muito tempo! — ela sentia sua mão escorregar da mão de Sanders.

Sanders: MacArthur, aguenta! — pediu — Vamos sair dessa, calma!

Josee: Ora, ora, o que temos aqui? — Josee se aproximou de Sanders e MacArthur — As Cadetes estão em perigo, não?

Sanders: Josee, por favor! — ele tentava puxar MacArthur para cima, sem sucesso — Tenha compaixão!

Jacques: E então, devemos ajudá-las? — os dançarinos se entreolharam e começaram a rir.

Josee: É claro que não! — Josee e Jacques viram o prato das Cadetes já com todos os itens exceto as folhas de árvore — Olha só o que temos aqui! — Josee pegou os itens que faltavam em seu prato — Obrigada pela contribuição, Cadetes! — a dupla gargalhou e começou a correr para a zona de relaxamento.

Sanders: Que ótimo! — ironizou — Agora, se sobrevivermos, ainda vamos precisar correr atrás dos itens!

MacArthur: Não me culpe por isso!

[No Templo do Sol, na zona de relaxamento]

Don: Nossa primeira equipe já está chegando à zona de relaxamento! — anunciou — E são eles! Mamãe e Filhinho! — anunciou.

DJ: Conseguimos, Mama! — o jovem abraçou sua mãe, que não retribuiu o abraço — O que foi?

Mama: Eu ia fazer uma blusinha linda com aqueles tecidos que você deu de mão beijada praquela esquelética! — reclamou — Iriam ficar perfeitos no meu corpinho!

Don: Não me importo com a briga de vocês, saiam da zona de relaxamento. — pediu — Patinadores! Estão em segundo lugar! — Don pegou a oferenda que eles traziam.

Josee: O quê? Prata?! — reclamou — Não é justo!

Don: Não é justo vocês roubarem os itens de outros competidores, mas não me importo o suficiente pra te dar uma penalidade. — respondeu — E enquanto as duas primeiras equipes já chegaram à zona de relaxamento, o ônibus com as últimas equipes acaba de chegar a Machu Picchu.

Alejandro: Ei, precisam de ajuda? — perguntou, ao ver Sanders e MacArthur presas à arvore.

Sanders: Sim!

MacArthur: Não!

Sanders: Claro que precisamos, por favor! — disse ela, já com dores nos braços.

José: Bueno... — José olhou para Alejandro e sorriu — Nós ajudamos vocês, desde que vocês topem uma aliança. — sugeriu.

Sanders: Tá, tá! Só ajuda a gente! — pediu, sentindo seu braço escorregando de MacArthur.

MacArthur: Não, não aceita, Sanders! — suplicou, mas ao sentir sua mão escorregar ainda mais, cedeu — Aí, aceita sim, aceita sim!

Sanders: Rápido! — Alejandro segurou seu irmão pela cintura e José, por sua vez, debruçou-se para pegar MacArthur pelo outro braço, puxando-a para cima.

Alejandro: Então, temos uma aliança? — sorriu.

Sanders: Ai, ai... — suspirou — Sim, temos uma aliança. — Sanders pegou seu prato de palha que ainda tinha o arroz e uma peça de prata, mas José tomou-o de sua mão.

José: Nós ficamos com isso. — disse, e tirou os itens que faltavam em seu prato para completá-lo. — Você fica com o resto, afinal, é uma aliança, não é? — José riu malignamente quando devolveu o prato para Sanders, somente com uma moeda de prata.

Sanders: Ótimo, agora precisamos arrumar o resto das coisas!

[No confessionário da Corrida Alucinante]

MacArthur: Você ficou maluca? — reclamou — Que tipo de policiais somos nós, fazendo aliança com vilões?

Sanders: Você queria o que, MacArthur? — questionou — Ter morrido num penhasco?! — gritou.

MacArthur: Pelo menos não teríamos compromisso com aqueles dois!

[Em Machu Picchu, no segundo desafio]

Courtney: Peça de prata já foi. — afirmou — Falta o arroz, o tecido fino e as folhas de árvore.

Gwen: Agora — Gwen rasgou um pedaço da manga de sua blusa e colocou no prato de palha — só falta o arroz e as folhas de árvore.

Duncan: Caramba, onde eles esconderam o arroz desse lugar? — questionou, procurando pela grama.

Trent: Calma, a gente logo encontra, fica de boa. — disse Trent colocando as folhas de árvore na oferenda.

Taylor: Vamos lá, Junior. — Taylor tirou sua pulseira de ouro e colocou no prato de palha — Agora, faltam só três itens.

Junior: Mas Taylor, eles pedem uma peça de prata. — indagou.

Taylor: Se eles aceitam prata, acha que não vão aceitar ouro legítimo? Até parece. — ela revirou os olhos — Vamos logo pegar o resto antes que seja tarde demais, já saímos no último trem.

[No Templo do Sol, na zona de relaxamento]

Don: E temos nossos terceiros colocados! — anunciou quando viu os Hermanos se aproximando da zona de relaxamento — E a primeira equipe do segundo trem, antes mesmo de equipes do primeiro. Eu me pergunto como conseguiram isso. — Don os observou com os olhos semicerrados — Mentira, eu não ligo.

Alejandro: É, nós sabemos disso. — afirmou.

Don: As Irmãs! — narrou — Estão em quarto lugar.

Emma: Viu, Kitty? Deu tudo certo. — celebrou.

[No centro de Machu Picchu]

Leshaniqua: Mana, bora acelerar o passo aí porque a gente tá ficando pra trás. — Leshaniqua procurava algum dos itens entre as paredes de pedra da cidade.

Leshawna: Ah, minha filha, eu tô procurando! — reclamou — Não precisa me dizer o que fazer. — Leshawna olhou para o chão e pegou o saco de arroz que encontrou — Uh! Mais um, querida!

Katie: Sadie, você achou o tecido fino? — perguntou enquanto espalhava o arroz pelo prato de palha.

Sadie: Achei! — Sadie correu até Katie e dobrou o tecido azul que encontrou para colocar no prato — Vou pegar as folhas de árvore. — Sadie correu até uma árvore e pegou algumas folhas, e sem querer esbarrou na mão de Leshawna — Opa, desculpa, colega.

Leshawna: Não foi nada, fofa. — Leshawna pegou as folhas de árvore e correu até Leshaniqua, que organizou tudo no prato de palha.

Katie: Pronto! — Katie finalizou a obra com as folhas de árvore as meninas começaram a correr para zona de relaxamento.

[No Templo do Sol, na Zona de Relaxamento]

Don: Iniamigas, quinto lugar! Melhores Amigas, estão em sexto! — anunciou — A corrida está esfriando e as duplas que não chegarem logo, correm o risco de, talvez, serem mandadas pra casa!

Trent: Achei uma moeda de prata! — Trent a colocou no prato de palha.

Duncan: E eu achei o arroz. — Duncan colocou parte do arroz no prato e jogou o restante fora, com o saco e tudo — Acabamos, bora!

Sanders: Ai! — reclamou quando o saco de arroz atingiu sua perna — Ei, encontramos arroz!

MacArthur: Boa, garota! — elogiou, colocando um tecido no prato — Pronto, com o arroz, acabamos. Pra zona de relaxamento!

Sanders: Olha, ainda conseguimos acabar antes de muitas equipes! — desabafou — Eu tava com medo de verdade de acabarmos ficando pra trás por causa do incidente no penhasco.

Blaineley: Josh, falta muito ainda? — questionou a loira enquanto trazia consigo as folhas de uma árvore que havia encontrado perto deles.

Josh: Não falta, não, amore. — respondeu preenchendo o prato com arroz — Agora só preciso do tecido fino.

Blaineley: Muito bem! — disse — Vamos terminar isso logo!

Amy: Aqui um colar de prata. — Amy colocou o item no prato de palha da dupla.

Samey: Isso! — comemorou — Agora, precisamos de um tecido fino. — afirmou, e começou a procurar, junto com sua irmã.

[No Templo do Sol, na zona de relaxamento]

Don: Os Superados chegaram! — anunciou enquanto a dupla corria para o tapete de conclusão — Sétimo lugar!

Trent: Beleza! — Duncan e Trent se cumprimentaram e correram para os bastidores.

Don: Olha quem vem lá, em oitavo lugar! — cantarolou — Cadetes! — anunciou — Com isso, a corrida para não chegar em último fica entre as equipes do último trem! Que novidade... — ele revirou os olhos.

Leshawna: Tecido fino, ok, arroz, ok, folhas de árvore, ok. — disse — Falta só alguma coisa de prata. Vai, Leshaniqua!

Leshaniqua: A gente vai achar alguma coisa, mana, relaxa! — Leshaniqua e Leshawna corriam pela cidade à procura de algum item de prata.

Taylor: Vai, Junior, pega logo! — gritou, enquanto Junior subia em uma das árvores — Não vou aceitar perder por causa da sua incompetência!

Junior: Calma, Taylor! — pediu — Eu tô quase lá. — Junior terminou de escalar a árvore e pegou algumas de suas folhas, pulando da árvore em seguida — Pronto!

Taylor: Ótimo, pirralho. — a adolescente pegou as folhas da árvore e as organizou no prato de prata — Agora só falta o arroz. Vamos!

Samey: Amy, você achou algum tecido nessa cidade? — perguntou, impaciente.

Amy: Ainda não, e eu tô perdendo a paciência!

Samey: Ei, espera... — Samey começou a pensar, até que olhou para cima e viu alguns tecidos pendurados numa árvore sobre sua cabeça. — Nossa, que coisa difícil. — Samey puxou um dos tecidos e chamou sua irmã — Amy!

Amy: Ah, você achou? — Amy correu para se juntar a sua irmã — Que ótimo, Sammy! Vamos!

Leshaniqua: Achei, Leshawna! — Leshaniqua correu ao encontro de sua prima e juntou uma pulseira de prata à oferenda.

Leshawna: Finalmente! — comemorou — Vamos que o caminho pro Templo do Sol não é curto! — Leshawna e Leshaniqua passaram a correr em direção à zona de relaxamento, lado a lado com Amy e Samey.

Amy: Acelera, Sammy! — pediu — Não vamos deixar essas duas rechonchudas passarem a gente!

Leshawna: Você nos chamou de quê? — Leshawna começou a arregaçar as mangas, mas foi impedida por Leshaniqua.

Leshaniqua: Leshawna, não! — pediu — Primeiro a gente termina essa corrida, depois você deita ela na porrada!

Leshawna: Hunf... Tá! — Leshawna voltou a se concentrar na corrida até o templo do sol.

Don: E lá vem mais duas equipes! — narrou — Qual delas vai ficar em nono e qual vai ficar em décimo? Pouco importa, já que estão se livrando da eliminação!

Amy: Aah! — ela deu uma última arrancada para chegar ao tapete de conclusão antes da dupla adversária.

Don: Gêmeas Opostas! Nono lugar! — anunciou — Com isso, Primas, estão em décimo!

Leshawna: Tudo bem. — Leshawna arregaçou as mangas — Agora eu vou pegar essa loirinha!!

[No centro de Machu Picchu]

Junior: Vamos nessa, Taylor! Acabamos! — afirmou.

Blaineley: Josh, acabamos? — perguntou, preocupada — Não quero perder porque você demorou pra tocar uma porcaria de uma flauta!

Josh: Sim, acabamos! — Josh pegou o prato de palha com todos os itens da oferenda e começou a correr até a zona de relaxamento.

Taylor: Corre, Junior, não vamos perder agora! — Taylor corria com o prato de oferenda nas mãos, ambas as equipes corriam até a zona de relaxamento, e os Adolescente Mimados estavam na frente — Nós vamos conseguir!

Blaineley: Acelera, Josh! — pediu — A gente não vai recuperar popularidade sendo a sétima equipe a ser eliminada!

Josh: Eu tô correndo o máximo que posso, mas eles são adolescentes, tem mais energia por natureza! — retrucou.

Don: E lá vem as equipes! — narrou — Qual delas vai vencer? Quer dizer, eu não chamaria de “vencer”, mas qual delas não vai perder? Os Adolescentes Mimados? As Subcelebridades?

Taylor: Vai, Junior! — Taylor acelerou sua corrida.

Junior: Tô indo! Uou! — respondeu, porém Junior tropeçou numa pedra no caminho, caindo no chão e derrubando todos os itens do prato de palha.

Taylor: Conseguimos! — Taylor, por fim, conseguiu chegar a zona de relaxamento, mas não percebeu que seu parceiro não havia chegado junto — Ah, não!

Don: Subcelebridades! Estão em décimo-primeiro! — anunciou quando ambos os participantes chegaram ao tapete de conclusão — Junior e Taylor, vocês estão fora de combate!

Taylor: Não! — reclamou — Mas eu cheguei primeiro!

Don: Sim, você chegou! Mas o Junior não, o que significa que não foi a equipe inteira que chegou.

Junior: Ah, caramba! — reclamou ao se levantar.

Taylor: Tá feliz, Junior?! — indagou!

Junior: Claro que não! — respondeu — Na hora que eu decido me dedicar, a gente perde? Fala sério!

Taylor: Você fez de propósito, eu aposto! — reclamou.

Junior: Não fiz, não! — retrucou.

Taylor: Fez sim!

Don: Crianças! — Don entrou no meio da discussão — Vão discutir em outro lugar, tá bem? Vocês perderam! — o apresentador empurrou a dupla para fora das câmeras — E com isso, finalizamos mais um eletrizante, mas não tão chocante episódio de Corrida Alucinante! O que mais pode acontecer? Vocês vão descobrir em breve! Até o próximo episódio de... — ele fez uma pausa para que a câmera desse um zoom em seu rosto — Corrida Alucinante! — após finalizar, Don ouviu a dupla eliminada ainda discutindo longe das câmeras e cerrou os olhos, gritando raivoso — Produção!


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Notas finais do capítulo

E esse foi o capítulo oito! Sei que já pedi lá em cima, mas se gostaram, deixem seus comentários pois eles são importantíssimos pra mim.

Aliás, pretendo voltar ao ritmo de posts por aqui, então pretendo postar novamente já na semana que vem. Até mais!



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