Acervo escrita por Evangeline
E quando foi embora, e eu olhei ao redor, e não havia ninguém...
Quando me soltou, e eu fiquei só, contudo, porém... ainda estava lá.
O último toque, o último olhar.
A culpa na falta, a dor do pesar.
Mas o pior é o cheiro.
Quando desapareceu, é quando a minha alma entendeu que era o fim.
E as vezes, satisfazendo o masoquismo, eu procuro dentro de mim.
Enfio o rosto, suavemente, me jogo do abismo... finalmente.
Não sei se sinto ou imagino, por uma fração ínfima de segundo.
Não sei se auto minto, sorrindo, o esculpindo com as luzes do mundo.
E apenas esse delírio de imaginar a memória, por si só,
é suficiente para me esfriar a espinha.
Para me molhar as bochechas.
De luto por nossa história que morreu antes de nascer.
Prematura.
Com você eu deixei uma linda e forte semente.
Comigo ficou uma elegante flor.
Um acordo silencioso:
Que você jamais a plante;
E eu jamais a vista, meu amor.
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