Rainbow 5 escrita por Lee George


Capítulo 23
O rapto




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A noite descia sobre Seul, como um manto de obscuridade que envolvia a cidade em sua própria melodia silenciosa. O local do grande espetáculo, iluminado por luzes cintilantes, estava repleto de expectativa e murmúrios da plateia ansiosa. O estádio de beisebol adaptado em palco era o cenário perfeito para o retorno triunfal das Rainbow 5.

No camarim, duas semanas após o retorno de Di e Lea de sua cidade natal, o ambiente era um turbilhão de emoções. Vestida em seu traje branco, Di destacava-se entre as demais garotas. O tecido macio aderia a cada curva enquanto ela ensaiava os passos de dança com uma graça magnética. Seus cabelos brancos, como a neve, dançavam com ela, e seus olhos expressivos transmitiam uma determinação feroz.

Ao fundo, o som distante do apresentador ecoava pelos auto falantes, preenchendo o ar com um suspense eletrizante. "E agora, com vocês, as estrelas que iluminarão esta noite, as incríveis... Rainbow 5!".

O anúncio ressoou pelos corredores, e as garotas se reuniram, formando um círculo de união. Cada uma envolvia as outras em um abraço coletivo, um gesto que transcendia palavras e transmitia a força da irmandade que se forjara entre elas. Os olhares se encontraram, refletindo a mistura de nervosismo e determinação que permeava o camarim.

Di, no centro do círculo, puxou uma respiração profunda. Seus olhos percorreram todas do grupo, captando a energia que fluía entre elas. Era um momento de silêncio tenso, mas repleto de significado. Então, com um sorriso contagiante, ela quebrou a tensão.

"Vamos mostrar a todos por que somos as Rainbow 5", declarou a garota, sua voz vibrando com confiança. As outras garotas assentiram em uníssono, compartilhando o mesmo fogo interior que queimava em cada uma delas.

O palco aguardava, um domínio de luzes e sombras que aguardava para ser conquistado. Juntas, as Rainbow 5 avançaram em direção ao palco principal, cada passo ressoando com a promessa de uma performance inesquecível.

Ao subir ao palco, a cortina revelou um oceano de rostos animados, todos voltados para elas. As batidas iniciais da música reverberaram, e as vozes do público se transformaram em um rugido ensurdecedor. Era o momento, o limiar do espetáculo.

As Rainbow 5 mergulharam na coreografia, movendo-se como uma entidade única. Sun liderava com paixão, enquanto Di realizava cada movimento da coreografia transmitindo uma história que só elas podiam contar. O palco ganhou vida com sua presença magnética, enquanto a multidão se entregava à sinfonia de luz e som.

O espetáculo havia começado, e as Rainbow 5 eram as protagonistas da noite. Nos bastidores, a tensão do camarim desapareceu, dando lugar à euforia da performance que se desdobrava diante dos olhos atentos do público.

O frenesi da performance das Rainbow 5 atingiu seu ápice nos momentos finais, quando a exaustão começou a se fazer presente. Sing e Jia, dançando com uma intensidade palpável, sentiam o suor escorrer por seus rostos, ameaçando obscurecer suas visões. Cada passo era um testemunho da entrega total ao espetáculo, e o público respondia com uma ovação ensurdecedora.

A música chegou ao seu clímax, e as duas dançarinas, ofegantes, trocaram olhares de cansaço e triunfo. O palco era o campo de batalha, e elas haviam conquistado mais uma vitória.

Enquanto a última nota ecoava, Sun avançou para o centro do palco, pegando um microfone com um membro da equipe. Seu olhar transmitia a mesma determinação que impulsionara as Rainbow 5 desde o início. A multidão, ainda imersa na atmosfera da performance, aguardava com expectativa suas palavras.

"Obrigada a todos vocês que estiveram aqui conosco esta noite", começou Sun, sua voz ressoando pelo recinto. "Vocês fazem parte dessa jornada desde o começo, e é por causa de cada um de vocês que estamos aqui, no palco, vivendo esse sonho".

A plateia, leal e efusiva, respondeu com gritos de aprovação. A líder da banda sorriu, uma expressão de gratidão sincera iluminando seu rosto.

"Quero anunciar que, em algumas semanas, nossas músicas estarão oficialmente disponíveis em plataformas de streaming. Vocês poderão levar um pedacinho deste momento para onde forem", continuou Sun, a antecipação pairando no ar. "Contamos com o apoio de cada um de vocês para espalhar nossa música e nossa mensagem".

Enquanto as palavras da garota se dissipavam, ela virou-se para suas companheiras de banda, uma expressão de cumplicidade passando entre elas. "Agora, antes de encerrarmos, queremos pedir que todos continuem aproveitando a noite. Temos outra atração incrível prestes a começar, então fiquem conosco".

Sun ergueu o microfone, sinalizando o fim de seu discurso. As Rainbow 5 se uniram novamente no centro do palco, uma imagem de força coletiva e determinação. A próxima atração esperava nos bastidores, e a noite estava longe de terminar.

O camarim pulsava com a energia residual do espetáculo, mas para as exaustas Rainbow 5, era um refúgio bem-vindo. Jia, com um gesto impulsivo, atirou-se no primeiro sofá disponível, seu corpo alquebrado pelo esforço da performance. O estampido do impacto ecoou, simbolizando o peso que cada uma carregava durante o show. Ao mesmo tempo, Lea, cedendo ao cansaço, afundou-se no chão do camarim, seus joelhos tocando suavemente o carpete.

Di, atenta às necessidades de suas companheiras, aproximou-se de Lea. Aconchegou-a em um abraço protetor, ajudando-a a se erguer dos limites do cansaço que ameaçavam dominá-la. Era um ritual após cada apresentação, uma dança entre a euforia do palco e a vulnerabilidade nos bastidores.

Nesse momento de intimidade entre as garotas, a entrada de Min Jae e Jun interrompeu a atmosfera íntima. Di, rapidamente, disfarçou seu olhar ao encontrar o de Jun. Min Jae, gestor possessivo e controlador que todas já conheciam, adentrou o camarim com palmas vigorosas.

"Meninas, isso foi magnífico", exaltou Min Jae, seu olhar percorrendo cada uma delas com satisfação. "A audiência estava totalmente envolvida. Tenho certeza de que a repercussão será incrível."

Jun, menos efusivo, mas com uma expressão de admiração genuína, acrescentou: "Todas vocês foram incríveis lá fora. O público adorou."

Agradecimentos educados foram trocados, mas enquanto Min Jae elogiava o desempenho, Di lutava para manter a compostura. Seus olhos encontraram os de Jun novamente, uma troca de olhares carregada de significado não dito. No entanto, a máscara de Di permanecia intacta, ocultando o turbilhão de sentimentos que se desenrolavam em seu íntimo.

O ambiente no camarim estava impregnado de exaustão e alívio, mas também de uma tensão subjacente. Jun, que havia testemunhado pessoalmente a ameaça do Stalker no passado, assumiu a palavra, elevando sua presença no espaço.

"Meninas", começou Jun, sua voz firme cortando o murmúrio residual. "Lembrem-se do que aconteceu no primeiro show. O Stalker conseguiu entrar aqui, e isso nos deixou todos em alerta máximo. Mas hoje, passei a noite inteira vigiando, e não encontramos qualquer vestígio de perigo."

Os olhares das garotas variavam de alívio a apreensão. Lea, em particular, tremia ao recordar o encontro aterrorizante no passado. Di, por sua vez, manteve sua máscara de confiança, embora seu olhar se encontrasse brevemente com o de Jun, compartilhando uma comunicação silenciosa.

"Estamos todos seguros", Jun continuou, tentando dissipar qualquer resquício de medo que pudesse persistir. "Ele não se aproximou, e nossa segurança está reforçada. Podem se sentir aliviadas."

A notícia foi recebida com uma mescla de suspiros e sorrisos cautelosos. As garotas, apesar de sua juventude e sucesso, estavam aprendendo rapidamente sobre os desafios inerentes à fama.

Min Jae, percebendo a necessidade de manter a segurança das garotas, interveio. "Jun, quero que retorne ao alojamento da banda imediatamente. Certifique-se de que tudo está em ordem por lá. Não podemos arriscar nada."

Jun assentiu, seu rosto revelando um misto de determinação e preocupação. Ele compreendia a seriedade do papel que desempenhava na proteção das jovens estrelas. Com um último olhar para Di, Jun partiu, deixando o camarim em silêncio momentâneo.

Enquanto Jun se afastava para cumprir sua missão de verificar a segurança no alojamento, Min Jae assumiu o papel de organizador, comunicando às garotas os detalhes logísticos para o retorno.

"Meninas, o ônibus que as levará de volta ao alojamento está programado para chegar em uma hora. Certifiquem-se de estar prontas a tempo. A noite foi incrível, mas precisamos manter o cronograma."

A notícia foi recebida com uma mistura de suspiros e risos, e as garotas começaram a se apressar para remover a maquiagem e tomar banho antes da partida. O camarim tornou-se um redemoinho de atividade, com risadas e comentários divertidos preenchendo o ar.

Lea, sentindo o peso da exaustão, decidiu tomar um banho rápido para revitalizar-se. Enquanto ela se despia e sentia a água relaxante, Sun, preocupada com a amiga, ofereceu palavras de incentivo.

"Lea, logo estaremos de volta ao alojamento, e você poderá descansar. Vocês fizeram um trabalho incrível hoje à noite."

A expressão de Lea suavizou-se com gratidão, e ela trocou sua roupa de performance pelo conforto de algo mais leve, um de seus adorados vestidos. Enquanto isso, Sing, notando a ausência de Jun, expressou seu desejo em ter passado mais tempo com o investigador.

"Eu queria ter voltado com Jun", confessou Sing com um sorriso travesso. "Acho que poderíamos ter nos divertido um pouco, se é que vocês me entendem."

Di, escondendo seus sentimentos, respondeu com uma risada forçada. "Ah, Sing, você sempre encontra uma maneira de apimentar as coisas. Talvez da próxima vez."

O clima leve continuou, mas Di mal conseguia disfarçar o ciúme que a consumia.

A jovem, pronta para deixar o glamour do palco para trás, vestiu uma calça jeans e uma camiseta preta, complementando o visual com um par de óculos escuros. Fazendo uma pose dramática, ela brincou com as outras garotas.

"Hora de me disfarçar. Não quero ser reconhecida pelos fãs na rua. Afinal, quem sou eu sem toda essa maquiagem de palco?"

As risadas ecoaram pelo camarim, e as garotas se prepararam para sair. Sentaram-se em um sofá enquanto esperavam a chegada do ônibus. Jia e Sing, já exaustas, acabaram cochilando uma no ombro da outra, provocando risos em Sun.

"Acho que o cansaço finalmente atingiu essas duas", comentou Sun, divertida.

Nesse momento, um membro da equipe bateu suavemente na porta do camarim, anunciando que o ônibus estava pronto para partir. As garotas se levantaram, prontas para enfrentar o trajeto até o alojamento.

Lea, ansiosa para se entregar ao descanso merecido, foi à frente, passos rápidos indicando sua pressa. As outras garotas a seguiram, mas com passos mais lentos, saboreando o final da noite movimentada.

Lea, impulsionada pela fome de descanso e relaxamento, dirigiu-se apressadamente para o ônibus, seus passos revelando a urgência em chegar logo ao alojamento. Olhando para trás, ela instigou as outras garotas a apressarem-se com gestos frenéticos, provocando risos de Sun e Di, que se deleitavam com a cena.

"Lea, calma! Você vai chegar lá antes do ônibus sair sem nós!", brincou Sun.

Lea, sem perder tempo, alcançou o ônibus e desapareceu da vista das outras garotas, que riam de sua empolgação. Sun foi a primeira a seguir, seguida de perto por Di, que, ao entrar, surpreendeu-se ao ver Sun parada poucos passos após o ingresso.

"O que...?", murmurou Di, prestes a expressar sua confusão.

Sun, com o olhar fixo no fundo do ônibus, não precisou dizer uma palavra. O coração de Di acelerou quando ela seguiu o olhar de Sun e, com horror, percebeu a figura sinistra do Stalker. Vestido com uma grossa capa de chuva verde e uma máscara de gás obscurecendo suas características, ele segurava Lea sobre seu ombro.

O silêncio pesado e a tensão no ar anunciavam um confronto iminente e perigoso.

Jia e Sing, ao subirem no ônibus, depararam-se com a aterrorizante cena que se desdobrava no interior. Seus olhos se arregalaram, mas o pânico apertou suas gargantas, impedindo qualquer grito de emergir. A visão do Stalker, segurando Lea como uma presa indefesa, petrificou-as em silêncio.

Os olhares entre Di e o Stalker pareciam travar uma batalha de vontades. Di, apesar do medo que a assombrava, fixava os olhos no inquietante vulto que ameaçava sua amiga. O Stalker encarava-a como se desafiasse, provocando uma sensação de impotência na idol de cabelos brancos.

Lea, desacordada, estava nos braços do intruso. Di, observando atentamente, percebeu que sua amiga ainda respirava, um sinal reconfortante em meio à calamidade. Um sussurro por socorro escapou dos lábios inconscientes de Lea, ecoando como um chamado de ajuda para sua amiga.

Movida por uma mistura de medo e coragem, Di correu na direção do Stalker, determinada a libertar a jovem idol de cabelos cor de rosa de suas garras. No entanto, antes que pudesse alcançá-lo, o Stalker desapareceu diante de seus olhos, teleportando-se para um destino desconhecido, levando consigo Lea.

A perplexidade pairou no ar, juntamente com a sensação de impotência que invadiu o coração das garotas no ônibus. 

Di permanecia sentada na soleira da porta do ônibus, seu olhar vago e perdido, como se estivesse tentando processar uma realidade que se recusava a se encaixar em sua compreensão. O calor do cenário noturno era eclipsado por uma aura gélida que a envolvia, um eco dos poderes que ela mesma mal entendia. As luzes intermitentes das viaturas policiais pintavam seu rosto de branco e azul, criando sombras dançantes que pareciam imitar a confusão dentro de sua mente. O policial, um rosto desconhecido em meio ao caos, persistia em fazer perguntas, mas as palavras pareciam desaparecer no vácuo de seu abatimento.

Ao lado, Sing, normalmente vibrante e cheia de energia, tremia entre soluços descontrolados. Seus olhos, um oceano de angústia, encontravam-se com os dos policiais em uma troca silenciosa de dor. Cada lágrima que caía era uma gota de desespero, uma narrativa silenciosa do trauma compartilhado pelas garotas da Rainbow 5.

Min Jae, figura imponente entre as figuras uniformizadas, dirigia-se aos policiais com uma autoridade inabalável. Seu tom, uma mistura de impaciência e ansiedade, cortava o ar carregado. "Vocês precisam entender a gravidade da situação. Essas garotas são minhas responsabilidades, e isso não é apenas um ataque a uma celebridade. É uma violação à segurança de meu investimento."

Sun, a líder da banda, assumiu uma postura firme, seus olhos refletindo uma determinação feroz. "Precisamos encontrar Parker Jun. Ele estava cuidando da segurança de todas nós. Onde diabos ele está agora?"

Enquanto o mundo ao redor girava em caos controlado, Di permanecia em seu próprio abismo particular. A imagem do Stalker estava gravada em seus olhos, uma presença fantasmagórica que a assombrava mesmo nos momentos de agitação ao seu redor. O silêncio dentro dela era ensurdecedor, um vazio que parecia se estender até a eternidade.

A alta madrugada envolvia o alojamento em um manto de escuridão profunda, apenas rompido pelos intermitentes piscar das viaturas da polícia. Os faróis, como olhos atentos, iluminavam o caminho enquanto o cortejo de carros se movia em direção ao alojamento. O trajeto, que normalmente seria preenchido pelo burburinho das garotas, era agora permeado por um silêncio solene, onde o ocasional sussurro das viaturas cortando o ar noturno era quase melancólico.

Di permanecia em seu próprio mundo de sombras dentro da viatura, um estado de choque que a isolava do que ocorria ao seu redor. Seus olhos, antes cheios de vida e brilho, estavam agora opacos, como estrelas que perderam seu fulgor. Seu olhar vago permanecia fixo em algum ponto distante, uma tentativa desesperada de escapar da realidade brutal que a envolvia.

Jia, sentada ao lado de Di na viatura, buscava palavras que pudessem penetrar a barreira de desespero que envolvia a amiga. "Di, precisamos conversar sobre o que aconteceu. Você não está sozinha nisso." A voz de Jia era suave, carregando a compaixão que ela sentia pela amiga.

A viatura estacionou diante do alojamento, e Jia ajudou Di a sair do veículo. O caminho pelos corredores do alojamento era como uma jornada através de um pesadelo, com passos silenciosos interrompidos apenas pelo som abafado de soluços contidos. O toque frio do chão sob seus pés ecoava a sensação de vazio que pairava sobre Di.

Ao chegarem ao quarto de Di, a cena se desdobrou com uma dramaticidade pungente. O ambiente, normalmente preenchido pelo riso e pela animação das três amigas, estava agora marcado pelo vazio da ausência de Lea. A porta entreaberta do quarto do outro lado do corredor, como um portal para o luto, revelava um espaço que não seria mais preenchido nesta noite.

Di desabou em lágrimas, e Jia, compartilhando o peso da dor, envolveu a amiga em um abraço solidário. Juntas, elas caminharam até o quarto de Lea, como se esperassem encontrar a amiga lá, rindo de alguma piada interna.

Min Jae, o gerente que normalmente exibia uma compostura rígida, estava agora à porta do alojamento, conversando acaloradamente com os policiais. Sua expressão, habitualmente controlada, estava contorcida em uma mistura de raiva e desespero. As linhas profundas de seu rosto revelavam a tensão que ele tentava ocultar.

"Isso é uma urgência!", exclamava Min Jae, enfatizando cada palavra como se pudesse compelir a gravidade da situação a penetrar as mentes dos policiais. "Precisamos encontrar Lea o mais rápido possível. Não podemos dar espaço para a mídia sensacionalizar isso."

Os policiais ouviam, mas as palavras pareciam perder-se na vastidão da noite, enquanto as viaturas da polícia permaneciam como sentinelas silenciosas. O pedido do gerente, uma mistura de demanda e súplica, pairava no ar, sem garantia de ser atendido.

Antes de adentrar novamente o alojamento, Min Jae tentou, com mãos trêmulas, ligar para Jun. O telefone do investigador particular soava ocupado, como se fosse uma barreira adicional entre o gerente e a solução para o pesadelo que se desenrolava. Cada toque ecoava como uma nota dissonante em meio à tragédia.

O silêncio noturno era rompido apenas pelos sussurros dos ventos, enquanto Min Jae, impotente e frustrado, deixava escapar um suspiro tenso. A noite estava repleta de incertezas, com a ausência de Jun adicionando uma camada adicional de inquietude. O que se desdobraria a seguir permanecia oculto nas sombras, enquanto Min Jae se preparava para enfrentar o desconhecido que aguardava do lado de dentro do alojamento.


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