The Vance Trial escrita por Any Sciuto


Capítulo 8
Negócios de família




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Não havia sido fácil depois que Gibbs e Jenny se reencontraram depois que ela supostamente deveria estar morta há mais de quinze anos.

Dizer que Lauren ainda se sentia um pouco rejeitada pelo pai era um eufemismo. Gibbs ainda não tinha conversado com ela depois do problema todo com Vance em Los Angeles.

— Dê a ele um tempo, querida. – Jenny entregou um pouco de suco para a filha. – Ele nem sabia que era pai e nem que eu estava viva.

Uma batida na porta tirou ambas de sua conversa. Pegando uma arma, Jen abriu a porta com cuidado e logo guardou a pistola.

— Jethro, o que precisa? – Jenny o deixou entrar, sabendo que sua filha queria que Gibbs quebrasse o gelo. – Veio por causa de Laren?

— Sim. – Ele entregou a Jenny o buque de rosas que estava segurando. – E com você. Ultimamente eu venho sendo um babaca idiota e percebi que tudo é minha culpa.

— Eu suponho que você me perdoou por eu ter falsificado minha morte. – Jenny tentou não pensar muito. – E que quer uma relação com sua filha.

— Alguém me fez perceber que eu estava sendo um idiota. – Ele viu sua filha com seus livros de escola. – Você tem fotos dela quando era um bebê?

Levantando do sofá, Jen foi até a prateleira e pegou os álbuns que guardava e os entregou a seu amor. Ela sabia que seria uma curva de aprendizados, mas ambos estavam prontos para conseguir lidar com isso.

Elisa sorriu enquanto passava a mão sobre sua barriga de gravida. As garotinhas estavam dormindo no momento e ela podia ver o peito de Callen subindo e descendo sozinho.

Quando ela viu Callen na UTI depois de ser operado, seu coração se partiu, sabendo que ele a havia protegido novamente. Callen havia olhado para ela, e a primeira coisa que ele perguntou era sobre as meninas que atualmente estavam nos cinco meses.

Depois que ela garantiu a ele que estava tudo bem, ele tocou a barriga dela.

— Sua prima e sua meia irmã estão na UTI também. – Elisa atualizou seu marido. – Elas perderam muito sangue e precisaram de sangue. Any vai ficar bem, mas Penelope tem um longo caminho.

— Ela se machucou mais? – Callen precisava entender o que Vance fez com sua prima.

— Bem, Vance pisou na perna dela e a partiu em três pedaços. – Elisa contou calmamente. – Eles colocaram pinos.

— Obrigado por me salvar, Lise. – Callen sorriu com gratidão para a esposa.

Elisa sorriu enquanto olhava seu homem agora quase um mês depois, em sua cama, sem camisa. As marcas se juntaram as outras seis que ele tinha e Elisa deu um passo para perto dele, tocando as cicatrizes.

— Hummm, tão bom. – Callen a puxou para ele. – Bom dia, minhas garotas.

— Bom dia, garotão. – Elisa sorriu. – Você parece muito bem esta manhã.

— Eu estou lisonjeado. – Callen colocou a mão na barriga de sua esposa. – Antes que o furacão Sophie entre por aquela porta, eu quero saber como essas mocinhas estão.

— Eu acho que elas gostam de sexo. – Elisa brincou.

— Nada de sexo até os trinta anos, garotinhas. – Callen brincou ao se aproximar do ventre dela e sussurrar.

— E eu achando que você não era um dos pais superprotetores. – Elisa o beijou bem a tempo de Sophie entrar correndo e pular sobre a cama, Chris a reboque.

— Bom dia, papi. – A garotinha subiu com calma e deu um abraço nele. – Eu soube que você está doente então eu trouxe o senhor cachorrinho para fazer companhia.

— Oh, obrigado, querida. – Ele viu Chris se deitar ao lado dele e fechar os olhos com sua chupeta. – Você está cansando, campeão.

— Mmmmm. – Ele fechou os olhos e Sophie se deitou no outro lado de seu pai.

Em minutos, os três estavam dormindo juntos. Elisa sorriu para essa imagem e bateu uma foto para ter sempre com ela.

Penelope acordou e suspirou. Ela ainda usava o gesso na perna. Luke havia tirado licença do FBI para cuidar dela como ela merecia. A filha deles levou uma casquinha de sorvete e Pen sorriu.

Ela ainda estava meio chateada pelo fato de não correr, mas estava feliz que Vance estava morto e enterrado e por mais que ele tivesse deixado marcas em várias pessoas, todas elas estavam vivas.

— Luke! – Pen sabia o que precisava fazer naquele momento e quando seu marido apareceu, ela o fez se aproximar. – Me leva no cemitério? Eu quero levar algumas flores para a Violet. Ela foi uma das vítimas mais inocentes desse caso.

— Eu vou pegar um casaco então. – Luke olhou para a esposa e suspirou.

Depois do fim do julgamento, mesmo com Vance tendo indo de comes e bebes, de arrasta para baixo, Rossi sentiu seu coração quebrar pelos pais da menina.

Ele havia feito um cheque de 100 mil e enviado de forma anônima para o casal. Uma lápide foi feita e agora, a pequena Violet tinha um lugar para ser lembrada.

Thomas e Juliet decidiram ficar mais algum tempo em DC. Callen e Elisa também decidiram passar um tempo com Penelope, Rossi e todos os amigos.

Sam levou Any para caminhar sob a luz perfeita da Torre Eiffel. Ele já havia pedido ela em casamento, casado e tido uma filha, mas nada o impediu de se ajoelhar na frente dela e pedir que ela se casasse novamente com ele.

Any estava nas nuvens. Tudo havia melhorado desde aquele dia. Agora ela queria muito viver para frente e ser feliz, mas antes teve que levar Sam para o hotel deles e fazer brincadeiras para o público adulto com ele.

— Eu te amo, Sam. – Ela o beijou e sorriu. – Cada vez mais.

— Droga, eu te amo como se fosse a primeira vez. – Ele desligou a lâmpada e os dois brincaram muito naquela noite.

Abrindo um de seus baús antigos, Callen percebeu que havia uma carta antiga de seu pai que ele nunca tinha aberto.

“Filho, desculpe se eu nunca consegui estar por perto enquanto você crescia. Eu nunca fui exatamente um exemplo de pai, mas eu só quero dizer que manter você em segurança era mais importante.

Eu devo lhe contar algo. Em 1996, durante uma visita ao Brasil, eu tive um caso com uma mulher e houve certas repercussões. Sim, ela ficou grávida e deu à luz a sua meia irmã. Ela era uma garotinha linda e eu estava presente quando essa bebezinha nasceu.

Do mesmo jeito que com você, eu fiz todos os tipos de providencias para que ela ficasse em segurança. O codinome “Sotova” lhe diz algo? Bem, esse é o primeiro ponto para que você possa descobrir mais sobre tudo o que eu realmente estive fazendo por lá.

Com amor, do seu pai.”

Callen deixou a carta cair dentro da caixa novamente. Havia muito mais na história de sua meia irmã que ele queria descobrir.

Mas talvez ele pudesse deixar para mais tarde. Depois que sua esposa tivesse o bebê. Algo em seu interior lhe dizia que logo mais problemas por causa de Vance iriam aparecer.


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