A pena sombria escreve,

As palavras que eu nunca diria,

Ela revela minha alma,

E a escuridão que dentro de mim vivia.

Com cada traço, um suspiro,

E com cada gota de tinta, uma lágrima,

A pena sombria escreve a minha história,

E a escuridão que me acompanha desde menina.

Os versos são como uma maldição,

Que sussurram em meus ouvidos,

E eu sou sua prisioneira,

Preso a esses sonhos doloridos.

A pena sombria não tem piedade,

Ela não poupa ninguém de sua dor,

Ela escreve a verdadeira essência,

Dos corações mais sombrios que há no amor.

E quando a noite cai sobre a terra,

E as estrelas brilham em um céu escuro,

A pena sombria continua a escrever,

E a escuridão se intensifica em cada verso.

Mas eu não posso negar sua beleza,

A sua poesia é uma obra de arte,

A pena sombria é minha aliada,

Em um mundo que pode ser tão covarde e mesquinho.

E assim, eu continuo escrevendo,

Com a minha pena sombria em minha mão,

Para contar a história de minha alma,

E a escuridão que em mim sempre há de habitar.