Baby Dean Winchester escrita por Any Sciuto
— Cas? – Dean estava um pouco preocupado com a demora de seu namorado dentro do provador da loja. – Está tudo bem?
— Sim, está. – O anjo suspirou e decidiu sair de qualquer forma. – Só promete que não vai rir de mim?
— Eu não posso prometer e você sabe. – Dean viu a cortina do provador se abrir e Castiel sair de dentro dela. – Cass....
O homem em questão saiu do provador, vestindo uma bermuda azul até os joelhos, camisa polo de manga curta verde musgo e sandálias apropriadas para o calor que fazia naquela época.
Dean precisou se sentar na cadeira. O homem que estava a sua frente era o seu anjo, vestido casualmente e tão lindamente que ele teve até dificuldade em admitir que estava sendo real.
— Você achou que ficou feio? – Cass deu uma voltinha e Dean perdeu o ar.
— Na verdade, eu estou tendo tantas ideias impuras. – Ele sorriu para Castiel. – É até bom que essa loja tenha um provador simples. Senão, eu te arrastaria para dentro dele.
Castiel sorriu como se estivesse tendo más intenções com o caçador a sua frente e então pegou a mão de Dean.
O caçador pagou, nunca tirando os olhos de seu homem. O sobretudo agora estava guardado no guarda roupas dos dois, deixado para o inverno.
Saindo da loja, Cas puxou Dean para um lugar reservado e saiu voando com ele sem ninguém percebendo o que aconteceu.
O caçador se sentiu caindo em sua cama e então com um pouco de graça, Cas trancou a porta do quarto, começando a lamber os mamilos de seu caçador ansioso.
Enquanto isso, Sam estava esperando sua irmã no aeroporto. Ela havia ido de volta para o Brasil, resolver tudo com a família que a criou como sua filha. Gabriel foi com ela como namorado dela, apenas para proteger a garota.
Assim que a viu, Sam saiu do carro e a ajudou com as coisas que ela havia trazido e com a pequena caixa de transporte contendo a pequena gatinha dela.
— Ei, mana. – Sam a abraçou quando Gabe pegou a transportadora. – Como foi?
— Se você não se importa, eu não quero falar agora. – Ela se desvencilhou dele e se sentou na parte de trás.
— Foi ruim assim? – Sam perguntou a Gabe, que parecia chateado.
— Pior, Sam. – O arcanjo se sentou ao lado de Sam, no banco do passageiro. – Você gostaria?
— Por favor. – A garota começou a chorar e Gabriel a colocou para dormir e uma coberta foi materializada sobre ela.
— Eles disseram coisas horríveis para ela. – Gabriel começou. – Não importou que ela pediu perdão várias vezes. Mandaram que ela tirasse tudo e levasse a gatinha dela.
— E agora? – Sam estava preocupado. – Você vai deixá-la conosco no bunker?
— Na verdade, eu meio que posso ter feito uma casa aparecer perto do bunker de vocês. – Gabriel abriu uma barra de chocolates. – Eu achei que ela iria querer um lugar só dela.
— Você sente algo pela minha irmã? – Sam foi direto. – Já tenho um irmão namorando um anjo não seria estranho a minha irmã estar com um arcanjo.
— Eu ainda não sei o que sinto por ela, Sam. – Gabriel suspirou. – Mas sei que ela ainda não está pronta para namorar.
— Não a faça ficar magoada. – Sam sorriu para ele. – E se você sair do caminho eu mesmo acabo com você.
— Ok. – Gabriel sorriu e então estalou os dedos, fazendo uma garrafa aparecer na mão de Sam. – Beba um pouco de suco.
Crowley abriu a porta da casa da irmã Winchester. Ele havia trazido alguns mimos para ela e sua pequena felina. Ele também decidiu colocar suas proteções contra Lúcifer e qualquer demônio mal intencionado em lugares que ninguém pensaria.
Ele pegou um porta-retratos e olhou para a foto, dando um sorriso. Nele, Angie, Sam, Dean, Gabriel, Castiel e ele mesmo estavam sorrindo para a foto.
Angie tinha sido pega por Dean em um abraço e Sam estava rindo.
— Caramba, eu pensei que esse lugar seria todo pintado de cor de rosa. – A voz de Sam o tirou de seu transe. – Crowley, eu já senti o seu cheiro. Espero que suas intenções aqui tenham sido boas.
— Vim colocar algumas proteções contra demônios aqui. – Ele respondeu e sorriu. – Alce, você sabe que eu sou um dos mocinhos agora.
— Isso realmente me deixa menos preocupado. – Sam brincou e deu espaço para Gabriel colocar sua irmã sobre a cama nova. – Ela pediu que Gabriel a fizesse dormir. Os antigos pais dela foram uns babacas completos quando ela mostrou o teste de DNA.
Crowley se sentou ao lado da garota e suspirou. Talvez ele pudesse falar com Dean sobre trazer ao menos Mary de volta para que ela conhecesse alguém que a deixaria feliz novamente.
— Eu conheço esse olhar. – Sam viu como Crowley estava quieto. – Você está pensando em acordos, Crowley?
— Talvez, mas depois do que eu ouvi sobre seu pai, eu não sinto que Angie devesse conhecer ele. – Crowley olhou para Sam e viu o que ele estava pensando. – Isso mesmo, alce. Talvez eu possa convencer alguém a trazer Mary de volta.
— Isso não é algo que eu deveria ser consultado? – Uma voz jovem foi ouvida e todos olharam na direção do rapaz. – Sam, é um prazer conhecer você. Meu nome é Jack e eu sou o novo Deus.
— O que houve com Chuck? – Sam estava confuso e viu como Gabriel ficou comportado ao lado dele. – Você já o conhece?
— Gabriel é um dos meus arcanjos mais devotados e eu gosto dele. – Jack sorriu. – Chuck foi deposto de seus poderes depois de ameaçar outro diluvio apenas por causa que seus livros não estavam sendo comprados.
— Bem, fico feliz. – Sam ouviu a voz de Dean e viu Castiel vacilar. – Cas, você já o conhece?
— Filho. – Castiel sorriu ao abraçar Jack. – Senti tanto a sua falta.
— Filho? – Sam se perguntou e olhou para Dean, que sorriu. – Você, o que caralhos está rolando por aqui? Uma convenção de anjos e demônios?
— Eu adorei esse filme. – Jack sorriu. – Mas estou aqui porque meu pai, Castiel, me pediu para trazer Mary para que Angie a conhecesse.
— Acho que nosso pai não merece a honra de conhecer Angie. – Dean viu Sam concordando. – E então, vamos fazer acontecer?
Gabriel acordou Angie e depois de perguntar sobre ela querer ou não conhecer a mãe, a garota assentiu, seus olhos brilhando.
Jack fechou os olhos e segurou as palmas como em uma oração e logo uma batida foi ouvida. Dean deixou Sam ir atender, sabendo que ele também ficaria feliz em conhecer sua mãe.
Mary havia sido informada por Jack e estava ansiosa para conhecer Angie e ver todos os três filhos crescidos.
— Mãe! – Sam se jogou nos braços dela e sorriu. – Eu nem sei por onde começar.
— Que tal me deixando entrar? – Ela sorriu para Sam. – E depois, acho que vou querer mais abraços.
Angie viu a linda mulher entrando na casa e seus olhos brilharam com lágrimas de felicidade. Até Bobby apareceu e naquela noite, uma confraternização aconteceu no bunker.
Jack ainda não havia dito, mas Mary havia ganhado o direito de ficar até que fosse sua hora de verdade para partir.
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