Maybe we can try again season 1 escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 63
One things lead to another


Notas iniciais do capítulo

CAP INEDITO DEPOIS DA REPOSTAGEM



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/809127/chapter/63

Emma saiu do distrito e cautelosamente foi até a casa de Kath, a loira tinha ficado muito mexida com o assunto todo, ela sabia que talvez nada acontecesse com ela e com sua família, mas ela também tinha a opção de que tudo poderia acontecer.

Nervosa bateu à porta, a Médica abriu do outro lado, cumprimentando com um sorriso.

K: Pode entrar Swan, Regina está no banheiro.

E: Obrigada, tudo bem Kath?

K: Tudo tranquilo, e com você?

E: Vai ficar... – sorriu de canto.

A morena ao ver Emma ali parada, abriu um sorriso enorme, indo dar um beijo na amada.

R: Já voltou meu amor, como foi lá?

E: Foi mais ou menos, tenho que trabalhar desde casa... Uma quase suspensão.

R: Na verdade, eu adoro essa sua chefa nova.

E: Imagino o quanto... Mas agora podemos ir? Temos umas coisas que fazer.

R: Temos? – foi andando até a sua bolsa que estava no sofá – Bom Kath, eu te vejo amanhã.

K: Certo, a gente se fala.

As duas mulheres se despediram, Regina deu um abraço na amiga, e o casal saiu da casa em direção ao carro.

R: Está tudo bem Emm?

E: Aconteceu uma coisa amor, eu vou te contar tudo, mas preciso que você fique calma ok?

R: O que você fez Swan?

E: Porque você assume que eu fiz alguma coisa?

R: Porque maiormente acontece alguma coisa em que você está envolvida

E: Mas isso não quer dizer que eu que comecei, não é senhora Mills!

R: Bom, mas vai, fale... Não me deixe preocupada.

Já com o carro em movimento, Emma olhou para o lado encarando os olhos alegres chocolate, era impressionante a beleza que essa mulher podia dispor, era algo fora de série, era um encantamento um trás outro.

R: O que foi meu amor? – esticou a mão para tocar o pescoço da loira.

E: Preciso que me responda, se você ainda tem a chave da casa grande?

R: O que? Por quê? – seu semblante mudou na hora.

E: Vou te contar tudo direitinho.

Emma começou a colocar a conversa em dia, os acontecimentos, o que requeria atualmente em suas vidas que esse homem estivesse solto. Regina tentou não entrar em pânico, mas estava começando a entrar, ela ainda tinha a chave da mansão, ela pensou em colocar a venda em algum passado próximo, mas nunca tinha conseguido concretar nada, ela ainda tinha a chave.

Regina aceitou, pois qualquer coisa que pudesse mantê-las a salvo ela faria, e mais agora que tinha Henry. Elas passariam em casa para pegar algumas roupas, logo Graham levaria compras do supermercado para elas, e ali elas permaneceriam, Emma ajudaria nas investigações com as informações que Graham iria passar a ela, e logo ela esperava poder voltar a sua vida a salvo com sua mulher e seu filho.

 

Quando o carro estacionou em frente a mansão, Emma desceu olhando para os lados para se certificar de que não tinha ninguém por perto, abriu o portão, voltou para o carro e entrou com o carro, logo voltou a descer, fechou o portão com toda a segurança que requeria, abriu a porta do carro para Regina, que desceu devagar olhando para aquele grande prédio, o verde da grama ainda era uma coisa admirável, as arvores, o ar que essas pequenas coisas traziam fez a morena fechar os olhos e respirar fundo, ter espaço para respirar... Coisa que na casa delas não tinham.

Emma chegou perto, pegando a mão da morena, enquanto ela ainda tinha os olhos fechados, o toque da loira, fez com que ela abrisse os olhos, e dessa vez eram mais intensos e estavam marejados, doía, ainda doía...

E: Vamos estar bem, vem vamos entrar.

De mãos dadas as duas mulheres andaram ate a entrada, Regina tirou a chave da bolsa e passou para Emma, que continuava olhando nos olhos castanhos, a loira pegou, enfiou a chave na fechadura e abriu a porta, a casa estava empoeirada por onde quer que se olhasse, estava escura e gris, a Detetive deu o primeiro passo, e a morena a acompanhou, sem desgrudar sua mão da Detetive.

As duas entraram completamente, Emma deixou a sua mochila de lado, fechou a porta atras delas, voltou a olhar para a morena que tinha o olhar perdido no espaço.

E: Eu vou dar um jeito de limpar tudo isso, e preparar o ambiente habitável para nós ok?

R: Ok... – andou ate a escada e olhou para trás vendo Emma ali parada – Você sabe que eu pensei várias vezes em vender essa casa, não é?

E: Eu sei... Você me contou, mas nunca perguntei por que não o fez.

R: Não seria pelo dinheiro... Quer dizer... Não seria o motivo pelo qual eu venderia a nossa casa.

E: Por que seria então?

R: Em minha dor, seria para me desfazer de tudo, mas também temos bons momentos gravados nessas paredes – voltou a marejar – Por mais que a dor tenha sido insuportável, não pode ser o foco de tudo, não é?

E: Não, claro que não. Como você disse, temos bons momentos gravados nestas paredes também – andou ao encontro de Mills que estava parada ainda no mesmo lugar.

R: E depois de tudo, Henry tem o direito de conhecer o lugar em que a sua irmã viveu. Quem sabe até um dia a gente possa voltar para cá.

E: Você acha isso possível?

R: Acredito que tudo é possível, olha só para a gente, olha só onde estamos, jurei que nunca mais entraria nessa casa, mas agora que estou aqui dentro, vejo que não me sinto tão ameaçada e triste como antes, mesmo que ainda possa ver e ouvir Lucy correndo pela casa.

E: Você ficou muito tempo aqui sozinha...

R: Depois que a gente separou eu fiquei algum tempo aqui sim, sem poder levantar da cama por dias seguidos, evitando a todo custo que alguém batesse nessa porta, pois eu não queria ver ninguém, mesmo que tivessem boas intenções – deslizou sentando no degrau da escada – Depois, eu decidi ir visitar Papai, e por lá eu fiquei. Até que voltei novamente dois anos depois e a gente se encontrou.

E: Dois anos que pareceram cinco... – sentou-se do lado da morena.

R: Sinto muito – encostou a sua cabeça no ombro da loira – Sinto tanto.

E: Eu sei – passou seu braço por trás, abraçando a morena.

[...]

Depois de ter passado a aspiradora, ter limpada a maior quantidade de pó, depois de arrumar o quarto, com lençóis limpos, e ter recebido a comida que Graham sigilosamente trouxe, Regina tinha tomado um banho e se deitado para descansar um pouco, a loira montou no escritório da advogada o seu novo painel de pistas e seu laptop.

Estava a cada momento recebendo noticias de Graham, estava atenta a todas as janelas e fechaduras da casa, estava vigilando e fazendo plantão na sua própria casa. Revisou vários papeis que tinha que enviar a Milah, finalizando o que faltava.

Emma não conseguiu dormir essa noite, ela em momentos jurava que ouvia barulhos em algum lugar da casa, mas quando ia verificar, não tinha nada ali, Regina pôde descansar toda a noite e isso deixou a Detetive um pouco mais aliviada.

Mills abriu os olhos e não viu a loira no quarto, colocou o seu robe e desceu as escadas, encontrando Emma olhando por detrás da cortina para fora.

R: Bom dia... – falou suavemente para não assustar a mulher

E: Bom dia Amor – olhou para trás vendo a morena olhar para ela preocupada – Dormiu bem?

R: Você não dormiu...

E: Eu descansei um pouco.

R: Não minta para mim Swan – se aproximou – Olha para essas olheiras!

E: Não é nada... Você quer que eu prepare um café?

R: Não, pode deixar que eu preparo. Me acompanhe até a cozinha.

E: Claro!

A loira foi atras de Regina, assim que a mulher entrou na cozinha, começou a procurar as coisas para preparar o café da manhã.

Depois de se alimentar, Regina insistiu para que Emma se deitasse um pouco, ao menos para tirar um cochilo, contra toda vontade a loira se deitou, sem trocar de roupa e com a sua arma do lado no sentido figurado.

Regina aproveitou para sair para a parte dos fundos, e pôde ver que o seu jardim não mais existia, ela amava tanto aquele jardim e se lamentou por não ter prestado atenção em deixar alguém que cuidasse dele em todo esse tempo em que não frequentou a casa. Com cuidado, ela começou a retirar as ervas daninhas e mortas.

O trabalho de jardinagem levou ao menos uma hora, pois logo a morena se sentiu cansada e entrou para dentro da casa, passou pelo quarto e viu que Emma ainda estava dormindo, então ela foi ate o quarto da pequena Lucy, com uma caixa em mãos, sentou na pequena cama devagar e começou a colocar todos os brinquedos que estavam espalhados por ali dentro da caixa. Guardou todos os brinquedos e todas as roupas que ainda estavam jogadas pelo quarto, arrumou tudo detalhadamente, com uma saudade imensa e um carinho maior ainda.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Maybe we can try again season 1" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.