Maybe we can try again season 1 escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 55
Braxton-hicks


Notas iniciais do capítulo

CAP INEDITO DEPOIS DA REPOSTAGEM



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Quince días tinham se passado  desde o último encontro de Regina e Zelena.

Nem uma mensagem, nem uma ligação, somente um completo silêncio. A morena tinha sido o mais gentil que pôde com a irmã, mesmo sendo sincera e dedicando verdades a ela. Manter a calma era sua nova versão. Regina tinha sido uma pessoa muito explosiva no passado e isso tinha causado algumas perdas.

O dia estava caloroso na cidade. Regina tinha decidido sair para resolver uns assuntos do trabalho, já que estava tomando conta dos negócios da família. Tinha combinado de encontrar com August que estava na cidade, pois, ela tinha uns documentos para que ele entregasse a Henry em mãos próprias. Sentou em uma cafeteria pediu um suco natural, pegou o celular, mandando a mensagem para o homem.

Não demorou muito viu a figura do homem adentrando o estabelecimento, ele foi ao seu encontro sorrindo.

A: Regina! – a cumprimentou.

R: Oi Querido! Que bom que conseguiu encontrar o lugar.

A: Sim! Estava por perto. Sabe como é… não sou muito fã da cidade – sorriu

R: Eu sei! – sorriu tirando a pasta do seu portfólio – Preciso que entregue estes documentos para Papai! Em mãos, August!

A: Ok! Pode deixar! – pegou guardando a pasta na mochila – Como você está?

R: Estou bem, grávida… - fez uma carinha fofa de cansaço – Quanto mais cresce mais cansada eu fico – sorriu – Mas me diga! Papai como está?

A: Seu pai está bem! Na atividade de sempre. Ele não para nunca.

R: Isso é bom!

A: E Zelena…?

R: O que quê tem ela?

A: Como ela está?

R: Ah não temos nos visto esses dias. Mas com certeza está bem… Quer dizer, é Zelena!

A: Sim – sorriu de leve.

R: Mas August, aquí ó! Vamos seguir com o que importa! – retirou outros papéis que deveria explicar a ele, para que assim ele passasse a informação para Henry.

Regina então começou a explicar ao homem tudo o que deveria passar para o pai, para as negociações seguintes. Depois do suco Regina tomou um sorvete. August apenas ficou com uma água. Atento a cada palavra que a morena dizia, as horas foram passando, que só perceberam quando recebeu uma mensagem de Emma, seguido de uma ligação.

R: Só um minuto Querido – falou antes de atender a ligação – Oi meu amor! Sim! Eu estou em uma reunião de trabalho! Você está onde? Ok! Não, eu estou sem carro. Você passa por mim? Já já te mando o endereço. Beijos! Te amo – desligou – Disculpa, que horas é seu voo?

A: Logo mais a noite, as 23hrs para ser mais exato.

R: O que você vai ficar fazendo nesse tempo livre?

A: Eu tenho um lugar para ir, depois vou direto ao aeroporto. Sua esposa vem te pegar?

R: Sim! Ela acabou de sair do trabalho, graças a deus tá saindo mais cedo.

A: Você tem algo a ver com isso? – sorriu

R: Confesso que odeio admitir que sim. Não quero ter que controlar os horários dela, mas… Ela precisa – sorriu envergonhada.

A: Que você mande nela? – sorriu encarando os olhos chocolates.

R: Não é bem assim!

[…]

August tinha deixado a morena na cafeteria antes que Emma chegasse. Pegou um táxi, procurou um papelzinho que tinha guardado na sua carteira, lendo o conteúdo em voz alta para o motorista, o homem assentiu.

Em minutos ele estava descendo do carro, colocou sua mochila nas costas, olhou ao redor, conferiu o número da casa e adentrou a entrada. Chegando à porta, tocou a campainha duas vezes, sentiu passos do outro lado, a chave girou e uma mulher em confortáveis roupas de verão, pele extremadamente branca, olhos claros e cabeleira ruiva abriu a porta.

[…]

R: AMOR! – chamou do quarto – EMMA!

E: O que foi?  – entrou rápido no quarto e viu a expressão no rosto da morena – Estou aquí!

R: Estou sentindo dor! –  tentou ajeitar uma melhor posição na cama.

E: Onde? O que doi? –  chegou mais perto tentando não mostrar seu princípio de pânico para não interferir no estado de Regina.

R: Emm te alguma coisa errada…

E: Calma amor! Calma! Quer que eu ligue para a sua médica? Cadê o número?

R: Para a Kath! Liga para Kathryn por favor!

E: Ok! – falou pegando o celular ligando para a amiga de Regina.

Kathryn não estava de plantão assim que tentou tranquilizar a amiga enquanto pegava suas coisas para ir até lá.

Emma a guiou até o quarto. Chegando lá encontrou Regina estava um pouco melhor a dor tinham cessado um pouco.

A Dra examinou a mulher.

K: Você ligou para a sua médica? – olhou de Emma para Regina

R: Não – falou manhosa

E: Ela pediu para ligar para você.

K: Já falamos sobre isso Regina! Eu posso te atender em uma emergência, mas a sua médica precisa estar por dentro do ocorrido.

R: Eu sei…!

K: Vamos fazer bem as coisas Ok? – novamente olhou de uma para a outra, Emma assentiu pegando o celular e saindo do quarto – Você começou a ter essas contrações hoje.

E: Contrações?

K: Aparentemente pode se tratar de contrações de Braxton-Hicks ou tambem conhecidas como contrações do treinamento. Você não teve isso com a Lucy?

R: Não… o que isso quer dizer?

K: Este tipo de contrações acontece depois das 20 semanas geralmente. Servem para “treinar" os músculos do corpo para o parto. Mas sua médica vai te explicar melhor sobre isso, não se preocupa que isso acontece…

Nesse instante Emma entra no quarto novamente.

E: Consegui  uma consulta para amanhã.

K: Perfeito!

R: Obrigado Emm.

K: Você tem passado bem esses dias?

R: Sim… - olhou para Emma que ergue a sobrancelha – Bom… minha mãe está na cidade, briguei com a Zelena, e os negócios de papai não estão tão bem quanto imaginei…

K: Estresse… Fale com sua mãe, faça as pazes com Zelena,  contrate alguém para te ajudar com os negócios do seu pai!

R: Prescrição médica é?

K: Algo tipo isso. Mas, amanhã você vai falar bem com a sua médica!

E: Pode deixar que eu vou ir com ela.

K: Ótimo! Agora você fica quietinha descansando – olhou para Regina – E eu vou tomar um café com Swan.

Emma prontamente se pôs a disposição e ambas foram para a cozinha. A Detetive preparou o café e elas sentaram no balcão que dividia a cozinha para conversar.

K: Vamos marcar um jantar entre amigos lá em casa.

E: Vamos?

K: Vamos! E vamos convidar a Zelena.

E: Ok!

K: Pode deixar que eu organizo com Belle.

E: Ok! – sorriu

K: Regina e Zelena não podem perder o vínculo que estreitaram esses últimos meses, não por Cora. Então, vamos ajudar a arrumar isso.

E: Concordo!

K: Vou ligar depois para Belle e entro em contato com você. Amanhã me avise quando ela estiver na Médica. E não se assuste, ela provavelmente volte a sentir contrações, e provavelmente ela se assuste. Qualquer coisa obviamente me ligue – olhou para o celular – Agora tenho que ir, tenho um compromisso. Regina está bem, ok?

E: Ok! Obrigada por vir!

K: Sempre que precisar!

Levantou se despedindo de Swan. Ela ajudaria a Kathryn a aproximar as irmãs, a final de contas, elas precisavam uma da presença da outra, mas a teimosia não ajudava em que isso acontecesse.

Os sentimentos eram reais de desconforto, mas também elas conheciam o suficientemente bem a mãe que tinham.

Antes de dar partida no carro Kath ligou para Zelena e a colocou no viva voz.

Z: Olá!

K: Oi Zel! Estou marcando um jantar lá em casa! Queria te convidar!

Z: Ah não sei Kath! Regina vai ir, e provavelmente não seja uma boa… Você já sabe né!

K: Regina não estava muito bem hoje. Não creio que ela queira sair de casa esses dias – blefou sobre Regina não querer comparecer.

Z: O que aconteceu? Ela e o bebê estão bem? – sua voz tomou um tom preocupado.

K: Sim, ela está melhor agora. Já marcou o médico para amanhã. Mas, por favor me diga que você vai? Preciso de diversão! E isso requer a sua presença!

Z: Oh fico honrada! – sorriu – Eu vou tentar ver os meus horários e te confirmo. Me diga para quando é?

K: Depois de amanhã. Tenho livre do hospital e preciso como já mencionei, me divertir!

Z: Vejo que precisa mesmo! Quer saber? Confirmo a minha presença! Aconteceu uma coisa estranha hoje e também preciso me divertir.

K: Esta tudo bem? Quer conversar?

Z: Depois eu te conto. Talvez até tenha uma surpresa!

K: Tá certo! Então, fico feliz que tenha confirmado presença! A gente se fala! Beijo Zel!

Z: Beijo Querida!

Desligou a ligação e foi direto encontrar Belle. Tinham coisas que conversar.

[…]

A noite foi tranquila, mas a apreensão de Emma por Regina não à deixou dormir direito.

Na manhã seguinte a loira levantou apenas o dia clareou, depois de umas horas ouviu o despertador começar a tocar no quarto. Ela estava na sala lendo uns documentos de um caso no computador.

R: Bom dia meu bem – falou com a voz rouca por ter acabado de acordar.

E: Bom dia amor – levantou para dar um beijo na morena – Como está se sentindo hoje? Vai tomar o seu café?

R: Estou bem… e não estou com fome agora.

E: Você precisa comer alguma coisa, daqui a pouco temos que sair para sua consulta.

R: Eu sei…

Emma pode reparar que os olhos da morena estavam inquietos

E: O que foi?

R: Nada não… só estou um pouco nervosa.

E: Eu sei! Mas fica tranquila que tudo vai sair bem, Ok?

R: Ok – respirou fundo.

E: Vou prepara o seu batido de frutas.

R: Você estava trabalhando? – olhou para o laptop aberto.

E: Estava só conferindo umas uns laudos – falou da cozinha. Logo voltou com o copo na mão – Aquí amor!

R: Só um pouquinho Emma… – pegou o copo bebendo devagar, olhou para o relógio – Precisamos ir!

E: Ainda é cedo – conferiu o relógio, mas o nervosismo era evidente, então a loira não quis contrariar – Mas podemos ir… Para evitar o trânsito.

R: Vou pegar a minha bolsa.

Saíram da casa, Emma tirou o carro da garagem a morena subiu, colocou os cinto e ambas partiram para a clínica. A viagem foi tranquila e silenciosa, apenas a música do rádio as acompanhou.

Já na clínica, elas estavam esperando a serem chamadas. Emma acarinhava a mão da mulher.

A porta do consultório abriu, uma moça que estava dentro antes delas saiu se despedindo da médica, o olhar da Dra caiu sobre a morena, e sorriu.

DRA: Regina Mills, pode entrar.

R: Obrigada – passou puxando Emma junto com ela.

A médica fez algumas perguntas, a examinou, se certificou de que tudo estivesse bem com a mãe e o bebê, fez algumas perguntas sobre como estava indo a gravidez.

DRA: … Então as contrações de Braxton-Hicks como minha colega falou, as contrações de treinamento elas geralmente são leves e irregulares e as vezes podem ser confundidas com cólicas. Esses tipos de contrações não são preocupantes, mas caso se tornem mas fortes e regulares, ou se caso vierem acompanhadas de outros sintomas, nesse caso sim, tomaremos outros cuidados.

E: Como podemos ajudar?

DRA: Bom no caso, para diminuir o desconforto, primeiramente pare o que está fazendo! Respire lenta e profundamente, tente não entrar em pânico, se concentre na respiração. Nesse caso, você deverá descobrir o que te ajuda, tem mulheres que caminhar ajuda, tem outras que procuram uma posição deitada. Não há uma regra a seguir. Cada mulher é diferente.

R: Mas o meu filho está bem?

DRA: Sim! Está tudo normal com o bebê! As contrações de treinamento não prejudicam o bebê. Se as contrações ficarem mais fortes e intensas e se ouver sangrado, você me liga imediatamente! Mas enquanto isso, não precisa se preocupar.

E: Viu amor! Está tudo bem com Henry! – tocou o braço da mulher.

Saindo da clínica, muito mais tranquila agora, andaram até o estacionamento, Emma ia falando alguma banalidade qualquer, quando do nada sentiu falta da presença de Regina, a morena tinha ficado para tras, Emma então olhou, vendo-a parada.

E: Gina…? – se aproximou – Você está bem?

R: Sim! – respirou com os olhos marejados – Estou tão aliviada…!

E: Eu sei! Também estou!

R: Pensei novamente que tinha alguma coisa de errada com o nosso filho. Tenho tanto medo que alguma coisa aconteça que isso está me travando.

E: O que você quer dizer com isso?

R: Não estou me sentindo plena! E quero me sentir, preciso me sentir! Estou passando por um belo momento, estamos, não é?

E: Sim… Estamos!

R: Então… mas eu ainda tenho medo quase o tempo todo quando é sobre o bebê.

E: Ah acho que é meio normal… Quero dizer… nós já perdemos… uma filha… - disse lentamente – Estamos assustadas.

R: Sim … Precisamos mudar o pensamento, precisamos aproveitar o nosso momemto, estamos sentindo culpa, não é?

E: Eu… – a loira não pode responder.

Entre elas ficou novamente um silêncio, mas não era um silêncio ruim, era de cumplicidade.

 O celular de Regina tirou elas dai.

R: Uma mensagem de Kath…. Ela está nós convidando para um jantar amanhã na casa dela – olhou para Emma – Você pode?

E: Sim, eu estou livre – mentiu, pois ainda teria de conferir isso.

R: Talvez seja uma boa ideia!

E: Sim! Talvez seja! Você quer ir para casa?

R: Podemos caminhar um pouco…?

E: Ok, mas só um pouco!

O casal então, deixou o carro onde estava estacionado e foram caminhar, olhando vitrines e tomando ar fresco.

Regina logo achou uma loja com roupas de bebê e insistiu imensamente para que Emma entrasse com ela, a mulher aceitou contrariada. Mills já tinha comprado tanta coisa para o bebê que com certeza não ia dá tempo do menino usar tudo, pois deixaria de servir logo.

[…]

Na primeira hora da tarde, depois de deixar Regina em casa, a Detetive se apresentou no distrito.

RL: Quem é viva sempre aparece! – falou Ruby assim que a viu entrar na grande sala onde eles trabalham.

E: Nem me diga… Como estão as coisas por aquí?

RL: Tudo normal e como sempre!  

E: Cadê o Graham?

RL: Na sala de depoimento. Como você está?

E: Bem… Muita coisa acontecendo, e a Reg… – foi  interrompida.

MJ: Swan! – Emma olhou para a porta de onde vinha a voz – Preciso falar com você!

E: Estou indo Chefa! – A chefa do departamento  voltou a entrar em sua sala – Merda… vou lá – olhou para Ruby que assentiu.

RL: Sorte – sussurrou.

A Detetive Swan com passos firmes fez seu caminho até a sala da sua chefa, bateu levemente antes de entrar.

MJ: Pode sentar Det. Swan

E: Obrigado.

MJ: Soube que você está trabalhando em casos secundários…

E: É… tenho ajudado a colegas em seus casos.

MJ: E também tem faltado a alguns turnos.

E: Em todos eu liguei avisando.

MJ: Você é uma boa Detetive Swan! Uma das melhores que esse distrito já teve!

E: Obrigada… – sabia que não estava sendo boa em seu trabalho nessas últimas semanas.

MJ: O que está acontecendo? Você está precisando de alguma ajuda, orientação?

E: Não! Veja bem, minha esposa está grávida, ela tem passado por uns maus momentos estas últimas semanas. E eu… Bom eu precisei me ausentar %60 dos casos, então…

MJ: Você precisa de alguns dias de folga?

E: Não! Quer dizer eu vou ter depois quando o bebê nascer, minha mãe está na cidade, então ela vai nos ajudar. Vou tentar me comprometer, mas nesse momento não posso pegar casos %100 meus.

MJ: Certo… Vamos fazer o seguinte. Eu vou te liberar essa semana. Você ajeita a sua situação, e na semana que vem você começa com tudo! Preciso que se você vai estar de serviço esteja sim 100% nos casos! Entendo a sua situação, mas o trabalho exige isso!

E: Eu sei! Eu sei! Prometo que vou estar 100% na proxima semana.

MJ: Ok! – sorriu de canto – E parabéns pelo novo integrante da família!

E: Obrigada! – sorriu fraco.

MJ: Esta dispensada Swan. Espero você na próxima semana!

E: Pode deixar! – saiu da sala. Era um duelo que ela sempre ia ter de lutar, ela amava ambas as coisas, família e trabalho, talvez em uma proporção quase igual, ao ponto de ter sempre esse conflito intero, ela sabia que Regina precisava dela, e ela sabia que pessoas contavam com ela para desvendar a verdade. Então depois disso, ela passou por sua mesa, sentou por um instante, até que seus amigos apareceram.

G: Hey que cara de arruinada é essa?

E: Milah me dispensou pelo resto da semana.

A: Calma isso não é a pior coisa do mundo – falou a legista sentando na mesa de Emma – Você vai ter tempo para estar em casa com Regina!

E: Eu sei! E isso é maravilhoso!

G: Cadê a alegria nessa frase? – os olhos cinzas do moreno a estreitaram.

E: Não enche Graham!

G: Relaxa Swan! Está tudo bem não ser a melhor uma vez na vida!

Emma pegou uma caneta jogando no rapaz.

E: Estou assimilando gente! Amanhã vai ter uma festinha na casa de Kath a amiga de Regina! Ela falou para convidar todos vocês.

A: Sério? Vamos? – olhou para Graham e Ruby.

“Vamos!” – falaram os dois em uníssono.


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