Maybe we can try again season 1 escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 19
The storm is here


Notas iniciais do capítulo

Gosto do drama que contém



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Regina saiu da delegacia a passos largos com Emma colada atrás tentando alcançá-la.

A morena parou na rua olhando para a direita e logo para a esquerda.

E: O que você está procurando?

R: Um taxi...

E: O que?

R: Eu tenho coisas para fazer na cidade hoje.

E: Não!

R: Perdão?

E: Nós ainda não acabamos de conversar!

R: Eu vim até aqui para te dizer a verdade e eu disse, agora que você já sabe oficialmente por mim, podemos seguir, não é?

E: Você está brincando comigo? – Regina apenas olhou para ela – Só pode ser isso!

Emma estava perdendo a paciência com tudo isso, pegou a morena pelo braço, levando-a até seu carro que estava parado bem ali na entrada da delegacia.

E: Entre no carro!

R: Não!

E: Regina entre na droga do carro!

R: Você está apertando o meu braço Swan! – Emma soltou na mesma hora se repreendendo, aquilo poderia deixar uma marca, ela sabia o quão sensível era a pele da morena — Não seja grosseira por favor!

E: Apenas entre no carro, eu estou pedindo por favor também!

Regina sem hesitar entrou no carro, Emma deu a volta entrando também, ligou o carro dando partida.

R: Para onde estamos indo?

E: Para onde você quer ir?

R: Sério isso? Você me faz entrar no seu carro e ainda me pergunta para onde quero ir?

E: Apenas responda!

R: Leve-me para a casa da Kathryn.

E: Ok!

Todo o resto do trajeto foi em total silencio.

Chegando à casa de Kathryn, Regina desceu do carro batendo a porta com força, Emma bufou saindo também do carro e seguindo os passos da morena.

Regina abriu a porta entrando, Kath tinha dado a ela uma chave, a morena empurrou a porta para que se fechasse, mas antes que ela batesse Emma entrou também. Observando o ambiente onde a amiga da morena morava, já tinha estado ali algumas vezes mas toda vez reparava que era bem grande e espaçoso, com um luxo confortável e aconchegante.

E: Não consigo entender porque você fez isso... – falou enquanto a morena estava de costas para ela.

R: Eu também ainda não consigo entender porque eu fiz isso Swan... Talvez porque eu precisasse!? – olhou para a loira

E: Você deveria ter contado para mim primeiro e não para as suas amigas! Você me envolveu nisso e não teve nem a consideração de me contar primeiro! Kathryn? Você contou para a Kathryn e não a mim!

R: Eu não tenho tempo para discutir sobre as minhas amigas com você agora, ok? E Kathryn é medica pelo amor de Deus!

E: Eu sei, mas você entendeu o que eu quis dizer! — considerou a resposta da morena totalmente válida

R: Ate porque é isso que você faz Emma! Quando você tem amigos de verdade, você conta para eles, quando você precisa de ajuda você pede a eles e quando você está com a pessoa que ama eles se alegram por você e não interferem na sua felicidade. Mas acho que você não sabe o que é ter amigos de verdade, não é!

E: Do que você está falando? Eu tenho amigos! Eu tenho a Ruby – Regina soltou um riso irônico – O que?

R: Ruby? Sério?

E: Agora você quer virar o jogo, é isso? Ruby é minha amiga e nada do que você possa dizer vai mudar isso!

R: Oh sério?

E: Sim!

R: Ok...

E: Você tem alguma coisa para me dizer?

R: Não, você já disse tudo, nada do que eu diga irá mudar. Ela é sua amiga, melhor amiga, certo? Você acredita nela... E quer saber eu não me importo, porque ela não vale à pena!

Regina se afastou, mas Emma pegou no seu braço mais uma vez naquele dia.

E: Você esperou tempo demais para me contar, não acha? Não acha que o tempo certo era antes de eu assinar a droga dos papéis do divórcio?

R: Não vamos voltar para o divórcio! – se soltou da mão de Emma – Eu não vou fazer isso!

E: Oh me desculpe, quanto tempo mais devo esperar para que possamos falar sobre isso?

R: Emma!

E: VOCÊ NÃO ACHA QUE A GRAVIDEZ IRIA INFLUENCIAR NA MINHA DECISAO DE ASSINAR O DIVORCIO?

R: EU SABIA QUE IRIA!!! ACHA QUE QUERO QUE FIQUE COMIGO PELO BEBÊ...

E: Nosso bebê!

R: ODIANDO-ME PELO RESTO DA VIDA?

E: VOCÊ JÁ SE ENCARREGOU PERFEITAMENTE DISSO, NÃO É?

K: Ei gente calma! – Kath apareceu ainda de pijama na sala – Já chega, vocês não estão conversando mais, vocês estão apenas gritando uma com a outra...

E: Não, quer saber? Está tudo bem, foda-se! – olhou para Regina – Você quer ser o mártir? Quer fingir que fará isso sozinha? Vá em frente! Divirta-se! Esta por sua conta, Regina! Você venceu! Estou fora! Cansei!

K: Falei que já chega!

Em um tom profundo e mais escuro os olhos de Emma cravaram na morena por alguns segundos.

R: Você acha que eu preciso da sua ajuda? — não conseguiu se conter e voltou a falar

E: O que?

R: Você acha que eu contei a você porque preciso da sua ajuda? Eu contei a você porque era o seu direito saber, porque era a coisa certa a se fazer, porque a minha precipitação não foi honesta com você, porque parte desta criança é sua também, e você merece saber! Porque ele e tão meu quanto seu! Sim a decisão foi minha, sim foi o meu erro, mas eu não preciso de você!

E: Oh eu fico feliz que não precise de mim! Porque eu não tenho nada a ver com as suas decisões individuais!

R: Pois não tenha! O filho é meu!

E: Sim! O filho é seu!

Depois de lançar isso e se maldizendo por ter dito ao minuto seguinte, percebeu o quão cruel tinha sido aquelas palavras, pois o olhar da morena, foi de Emma para o chão, Emma deu meia volta e saiu da casa de Kathryn.

Regina desabou no mesmo instante, depois de presenciar cada minuto do fim da discussão ela foi ao encontro de Regina e a abraçou.

R: Só preciso de um minuto...

K: Você tem todo o tempo que precisar!

Regina separou o abraço tentando controlar as lagrimas.

R: Quando eu descobri, eu não queria contar para ninguém, especialmente para a Emma, eu estava envergonhada, totalmente envergonhada! Eu não pensei nela, eu fui egoísta, eu não falei com ela antes... Mas ela não tem o direito de me dizer algo assim, ela não tem o direito de não querer esta criança.

K: Ei você não precisa me explicar nada!

R: Mas eu quero... Ela pensa que eu sou a pior pessoa desse mundo e ela vai odiar o bebe!

K: Foi impulsivo e errado, mas você já sabe disso, você já assumiu que foi. Você deveria ter falado com a Emma antes? Sim deveria! Você deveria ter falado comigo? Sim! Mas você não fez isso, por alguma estranha razão que nós desconhecemos agora! Mas isso não quer dizer que seja errado o que você fez!

R: Agora eu sinto como se estivesse estragando tudo, só quero agora proteger esse bebê, mas está tudo arruinado.

Kath olhou para ela com olhos marejados

K: Regina! Você vai ter um bebê!

R: Eu vou – fungou

K: Não está arruinando nada meu amor! – sorriu – É um milagre! É uma nova chance! A inseminação poderia não ter dado certo por qualquer motivo, poderia! Mas funcionou!

R: Sim funcionou – choramingou indo abraçar a Kath – Obrigada...

[...]

Quando Emma chegou ao seu apartamento Graham estava lá esperando por ela.

A loira sentou no sofá com a sua garrafa de whisky, mas Graham tirou das duas mãos, sentando do lado dela.

G: Como foi com a Regina?

E: Não é da sua conta!

G: Emma!

E: Graham não é o momento para isso! Você cruzou uma linha, você é o meu amigo, mas cruzou uma linha!

G: Eu apenas estava tentando...

E. Não era a droga da sua conta! Se ela esta gravida ou não.

G: Eu achei que ela estava tendo um caso...

E: Ela pode ter quantos casos ela quisesse, assim como eu tive e tenho, o filho é meu Graham!

G: O que?

E: O filho é meu! Que nem a Lucy era! — voltou a pegar a garrafa de Whisky, só que dessa vez o homem deixou que ela se servisse.

Depois de uma hora em silencio, ela tinha os olhos vidrados no vazio da sala, Graham estava ficando nervoso, queria poder ajudar de algum jeito, mesmo sabendo que não tinha nada o que pudesse fazer.

G: Sinto muito Emma!

E: Tanto faz... Não é da sua conta

G: Bom agora passou a ser, já que fui eu quem começou essa nova guerra entre vocês duas.

E: EU NÃO PRECISO DA SUA AJUDA, OK? PARE DE ACHAR QUE EU PRECISO DE AJUDA! EU NÃO PRECISO!

G: Eu sei que você não precisa, mas eu sou o seu único amigo!

E: Você não é o único!

G: Ah não? Cadê os outros? Porque eu não vejo mais ninguém aqui, você vê? — levantou parando na frente da amiga — Você vai ter um bebê, foi o que ela disse, não foi? — Emma assentiu — Existe uma possibilidade de ela estar mentindo? De ela não ter feito a inseminação e ter engravidado de um cara lá onde ela está morando agora...?

E: Ela está falando a verdade... — fungou — Liguei para a clínica, não porque duvidasse dela, mas eu precisava saber que não estava delirando, e eles confirmaram o dia que ela fez a inseminação. Confesso que também pensei nessa possibilidade, dela ter ido para a cama com um cara qualquer, mesmo sabendo que Regina não é assim, me odiando depois por duvidar dela, Regina pode fugir quando as coisas ficam difíceis, pode ser complicada, mas ela não é mentirosa. Eu sei que ela nunca mentiria pra mim.

G: Então — sorriu repetindo — Você vai ter um bebê! Talvez não seja do jeito que você queria, talvez não seja o momento certo! Está bem que, você só soube depois, mas isso não importa agora! O que importa é que agora você sabe! Está acontecendo... e você precisa tomar uma atitude!

E: Eu já tomei, indiretamente ou diretamente falei para ela tomar conta sozinha da criança.

G: Como assim?

E: Falei que o filho era dela e que ela tomasse conta das consequências sozinha.

G: Mas isso não é o que você sente de verdade!

E: Claro que não! Mas Regina é a única pessoa que consegue tirar o melhor e pior de mim... Toda essa situação é demais para a minha cabeça.

[...]

Uma chuva intensa caia na cidade de Boston, depois de ter visto Emma ontem e toda a revolução que foi a descoberta pela gravidez, Regina tinha colocado as ideias em ordem e calmado o seu interior, se Emma não queria fazer parte da vida do bebe, ela não iria obriga-la. Sentada sozinha no sofá lendo um livro. Kathryn tinha plantão essa noite e Belle tinha ligado para avisar que chegaria a qualquer momento.

Uma batida na porta tirou a morena do seu livro, ela deixou os óculos de lado, levantando indo até a porta atender.

R: Quem é? – perguntou antes de abrir

E: Sou eu... – a voz conhecida a fez estremecer – Podemos conversar?

Seu corpo ficou tenso, respirou fundo antes de girar a chave e abrir a porta. Emma tinha os cabelos um pouco molhados e tinha várias gotas espalhadas pela sua jaqueta.

Regina abiu apenas uma fresta da porta

E: Ei... Eu queria me desculpar — falou suave, Regina abriu mais a porta — Eu reagi mal com toda a história da gravidez... Foi muita informação de uma só vez... O que quero dizer é... Que você esta gravida, e vamos ter um bebe que não merece a gente discutindo daquele jeito.

R: Swan Você não precisa....

E: Eu sei, Eu entendi — encarou os olhos chocolates que estavam vermelhos — Sinto muito pela forma como eu me referi a ele e a você. Podemos resolver isso! Não é?

R: Olha eu ia te contar antes, todo esse assunto da inseminação... Quando você falou que achou que íamos tentar de novo, você estava certa!

E: Então porque você foi embora de novo?

R: Eu disse que não falaria nada, mas eu só preciso que você saiba que eu ia te contar antes... Eu entendo que ela estava preocupada com você, porque o que ela falou sobre estar aqui quando eu não estava é uma verdade que dói...

E: Do que você está falando?

R: Ruby me disse que eu não era boa o suficiente para você, que você faz tudo por mim e esquece de você mesma, eu sei que você faz exatamente isso, mas quando ela me disse que você merecia ser feliz e que não tinha mais tanta certeza de que isso era comigo, algo dentro de mim se partiu...

E eu peguei aquelas palavras dela tornando-as minhas verdades, de repente tudo o que ela disse passou a fazer todo o sentido do mundo, quer dizer eu estive um bom tempo longe de você antes da gente se encontrar naquele dia no cemitério... Ela estava certa, Ruby estava certa!

E: Você ia me contar naquele dia?

R: Que eu tinha feito a inseminação? Sim. Que eu estava grávida? Ainda não porque eu não tinha feito o teste e não sabia se tinha dado certo...

E: Não consigo acreditar que a Ruby fez isso – apertou os punhos

R: E depois quando eu comecei a desconfiar eu... Eu me senti envergonhada e com medo e... Eu esperei para te contar porque a última vez... Acabou com a gente literalmente. Não conseguimos nos ajudar e todos se machucaram, e eu estava com medo... Eu não quero que isso aconteça de novo com a gente!

A loira fechou os olhos por uns segundos

E: Você ia mesmo ficar e me contar aquele dia? Você não está apenas usando as palavras da Ruby para justificar o seu ato de ter fugido novamente...

R: Perdão. Usando as palavras da Ruby para me justificar?

E: Eu não sei, não fazer a gente passar por tudo isso de novo. Você tinha outras opções! Você não precisava fugir de mim, era só me esperar em qualquer outro lugar! Ligar, mandar a droga de uma mensagem! Agora aquelas atitudes da Ruby justificam perfeitamente o que você fez, ou ao menos você acha que justifica!

R: Sério? — Regina estava irritada — Você consegue ouvir o que está dizendo?

E: Você colocar a culpa na Ruby não vai mudar o seu erro!

R: Eu não estou...

E: E quanto a mim? Você se sentiu atacada, machucada e foi embora enquanto eu fiquei aqui mais uma vez, sozinha!

R: Ah você achou rapidamente companhia! — cuspiu as palavras estava brava com Emma por insinuar e não achar que o Ruby fez foi errado — Aposto que uma diferente para cada noite!

E: Isso não vem ao caso!

R: Claro! Porque só estamos colocando os erros de Regina Mills na mesa!

E: Que outra opção eu tinha? Ficar chorando por você enquanto você estava lá vivendo a sua vidinha, rodeada pelo veterinário e pelos outros que trabalham pra você? Se Graham não tivesse ouvido a maldita conversa no bar você nem me contaria sobre essa gravidez, não é? Mesmo sabendo que eu tenho direitos e...

R: CHEGA! Você não conta mais aqui! – falou com raiva apertando os dentes

E: O que?

R: Você deixou isso bem claro ontem! Você duvidou de mim! Você ligou para a clinica para confirmar mesmo se eu tinha feito o procedimento! Eu jamais mentiria pra você! Achei que soubesse disso, mas vejo agora por todos esses seus comentários insinuando coisas... Eu ia fazer isso em uma boa, eu contaria pra você e tudo seria em uma boa, mas agora você não conta!

E: Eu não... Eu sou a outra mãe

R: Sim, você é! Você vai ser a outra mãe quando houver um bebê, e quando quiser ser, mas agora você não tem voz aqui... É o meu corpo, meu bebê!

E: Regina!

R: Você não é mais minha esposa, não estamos mais casadas, neste momento você não tem direitos!


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