Maybe we can try again season 1 escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 15
The french fries


Notas iniciais do capítulo

Cap melhorado



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/809127/chapter/15

H: Bom dia Granny – Henry sentou a mesa olhando para o café servido de Regina, mas a morena não estava mais ali – Cadê minha filha?

G: Bom dia senhor Henry, a Senhorita Regina sentou para tomar café, mas levantou correndo logo em seguida e se trancou no banheiro.

H: Estranho... – Franziu – Poderia ver se ela está bem?

G: Sim senhor.

Granny trabalhava com a família Mills fazia muitos anos, já era considerada da família, foi com a ajuda de Granny que Henry conseguiu tomar conta das duas meninas, Zelena e Regina.

Granny era como uma avó para elas.

Não demorou muito para Regina se juntar a ele a mesa novamente

R: Desculpe Papai, eu queria esperar o senhor para o café, mas não foi possível

H: Você esta bem? – olhou preocupado para ela – Esta pálida.

R: Acho que foi alguma coisa que eu comi, não sei.

H: Você deveria ir ao medico se continuar sentindo isso!

R: Não se preocupe eu tenho certeza de que não é nada demais – deu um beijo na testa do homem

H: Lembra aquele seu problema de estomago?

R:Sim, papai, mas não se preocupe, eu não acho que seja nada disso. Eu tenho que ir agora, Arthur está me esperando.

H: Apenas estou dizendo para se cuidar e você nem tomou o seu café!

R: Depois eu como alguma coisa, estou sem fome agora!

H: Regina!

R: Até depois Papai!

[...]

[flashback on]

E: GINA!? – Emma entrou na casa, Regina não respondeu, achou estranho o carro da morena estar em casa aquela hora, normalmente Regina saia mais tarde do trabalho.

Subiu as escadas correndo, entrou no quarto viu a bolsa em cima da cama, mas nada de Regina.

E: Regina???

R: Aqui! – a voz veio da porta fechada do banheiro, Emma andou até a porta.

E: Está tudo bem?

R: Sim – a voz saiu fraca cortada

E: Posso entrar? O que está acontecendo?

Depois do barulho da fechadura a porta se abriu, Regina voltou a sentar no borde da banheira olhando para Emma.

E: Porque você chegou cedo?

R: Não estava me sentindo muito bem, então pedi pra sair mais cedo...

E: O que você está sentindo?

R: Muito enjoo, ate já vomitei, não consegui ficar no trabalho, fui obrigada a pedir para sair mais cedo – revirou os olhos.

E: Eu sei, eu sei — chegou mais perto para consolar a mulher — Eu sei o quanto você odeia fazer esse tipo de coisas, mas você é humana!

R: Oh olha quem fala!

E: Você teve aquele caso difícil de defender ontem, seu corpo apenas está respondendo devido a toda a tensão que você o fez passar ontem, você precisa se cuidar!

R: Eu sei Swan...

E: Vem vamos deitar um pouco, eu vou preparar um chazinho para você! Já já você vai estar boa novamente!

Emma a acompanhou ate a cama, ajeitou os travesseiros, colocou alguma coisa na tv enquanto preparava o chá para a mulher. Assim que tinha tudo pronto, colocou tudo na bandeija retangular de madeira e subiu ate o quarto, Regina seguia no mesmo lugar que ela a tinha deixado.

E: Aqui meu amor! — passou a xicara para a mulher.

R: Obrigada meu bem — deu um gole e sentiu uma sensação boa, pelo sabor e pelo liquido quente.

Emma estava com toda a sua atenção na tv, comendo uns biscoitos doces, Regina olhou para ela, um sorriso se desenhou nos seus lábios, respirou fundo, pegando a mão de Emma, a loira olhou para ela e sorriu voltando o seu olhar para a tv.

R: Emma! — chamou a atenção da mulher. Era raro que Regina usasse o nome da loira, na maior parte do tempo era Swan, quando estava brava ou tinha que impor a sua voz, meu bem quando era carinhosa e meu amor quando era muito carinhosa. E Emma sabia disso.

E: O que foi amor? — deixou a tv de lado, girou seu corpo para ficar de frente ao da morena, encarou os olhos escuros.

R: Eu tenho um atraso...

E: Você o tem um atraso... — falou devagar não entendendo de primeira do que se tratava.

R: Minha menstruação está atrasada... Tem quase duas semanas.

E: Oh... — os olhos da mulher se agradaram

R: Isso não quer dizer nada! — tentou conter a animação da mulher que ela sabia que viria a seguir.

E: Mas pode dizer tudo! Porque você não me contou? Droga, em tanta correria com o trabalho eu ate esqueci que data estávamos vivendo. Você está bem? Você acha que esses seus mal estares podem ser porquê... — gesticulou com as mãos para a barriga da mulher.

R: Eu não sei, eu apenas... Podem estar conectados. Quero dizer... O procedimento pode ter funcionado! Mas também pode ser apenas algo que eu tenha comido estragado e me causou esse mal. Eu já telefonei para a medica, mas ela não está na cidade, então liguei para Kath, e amanhã ela vai fazer uns exames em mim.

E: Ok... Que horas você marcou com a Kath? — perguntou pegando o seu celular para verificar os seus horários

R: Você não precisa ir — Emma olhou para ela — Quero dizer, não precisa mudar nada dos seus compromissos, pode não ser nada mais que uma dor de estomago.

Swan ficou analisando o rosto de Regina por uns segundos sem dizer nada, e pode ver medo nos olhos dela. As vezes a Detetive se precipitava muito com suas atitudes, deixando Regina sem opção. Ela pode ver que Regina não queria que ela se decepcionasse caso elas não estivessem gravidas mais uma vez, essa era a terceira tentativa, as primeiras tinham deixado elas no chão. Tinham se prometido que se está vez não funcionasse, elas deixariam de fazer todos os procedimentos e apenas adotariam uma criança.

E: Você tem certeza?

R: Você não precisa deixar os seus compromissos... - repetiu

E: Regina... Eu sei, mas é você, é nosso possível filho talvez, é nossa família, eu posso trocar de horário o que for que eu tiver pra fazer amanhã a hora do seu exame, a não ser que você não queira que eu vá.

R: Eu quero... E só que...

E: Ok! Tudo bem meu amor! — olhou carinhosa para a sua mulher acarinhando as suas mãos.

R: Sério?

E: Qualquer coisa que te faça sentir bem — assentiu devagar — Ok?

A morena também assentiu e se jogou no abraço da mulher, se aconchegando o mais que pode ali dentro.

[flashback off]

A: Emma, terra chamando! Tem alguém ai?

E: Oi! Desculpa Anna! O que aconteceu?

A: Estava longe?

E: Apenas lembrando umas coisas... – sorriu fraco

A: Bom, eu desci até aqui pra te convidar pra almoçar comigo, topa?

E: Claro, sim, vamos! Estou mesmo com fome!

A: Ok, ótimo! – sorriu alegremente

Foram à lanchonete que ficava a uma quadra da delegacia, Emma e Anna estavam mais próximas nos últimos dias a ruiva não perdia uma chance de convidá-la para sair, almoçar, jantar ou beber alguma coisa. Emma gostava da companhia da jovem, ela era alegre e engraçada, fazendo que os momentos que passavam juntas fossem cheios de risos e alegria.

A: Então, vamos fazer maratona daquela série hoje?

E: Eu estava pensando que talvez a gente pudesse sair – falou mastigando o seu hambúrguer – Não quero te prender mais tempo no meu apartamento

A: Eu adoro o seu apartamento – falou sorrindo

E: Eu sei, mas depois de maratonar series comigo esse tempo todo, você merece sair, então eu estou te convidado para sair, janta comigo hoje Dra. Anna de Arandelle?

A: Claro que sim Detetive Swan! – sorriu roubando uma batata frita do prato de Emma.

“E: Hey! Não pode roubar as minhas batatas!

R: Claro que posso! O que é meu é seu, o que é seu é meu...

E: Não estamos casadas ainda... – Emma gargalhou”

O rosto de Emma mudou de repente

A: Emma? Está tudo bem?

E: Ahm... – abriu a boca, mas não saiu nada

A: Oh desculpe! Isso foi porque eu peguei do seu prato a batata – ficou totalmente sem jeito – Me desculpe de verdade não achei que fosse...

E: Não, está tudo bem, e só que... – pensou as palavras que diria, não queria magoar Anna – Esqueça, está tudo bem.

Forçou um sorriso, Anna não tinha feito nada de errado, foi sua cabeça que a tracionou jogando uma lembrança de um momento seu com Regina. Era uma besteira se incomodar por Anna ter roubado uma batata do seu prato, ela sabia disso, mas o simples fato de ter lembrado, a fez sentir totalmente incomoda e nada bem.

Emma continuou o seu almoço com Anna, logo depois voltaram para a delegacia, o trabalho estava esperando por elas.

Saindo foi direto para casa pois tomaria um banho e voltaria para pegar Anna em sua casa, que também tinha passaria em sua casa para se arrumar.

Chegando ao apartamento encontrou Ruby sentada no sofá com Graham assistindo alguma coisa na TV, vendo a poltrona do lado deles vazia se jogou do lado da amiga suspirando.

RL: Hey! Está tudo bem?

E: Tudo... — deixou escapar um suspiro

G: Vai jantar com a gente Swan? Estou fazendo um macarrão maravilhoso!

E: Não, obrigada, tenho um jantar hoje.

RL: Huuuum quem é ela?

E: Anna – franziu os lábios

RL: Sério? Não sabia que vocês estavam se conhecendo melhor.

E: Não estamos, quer dizer, não desse jeito. E só que ela está sendo legal comigo e fazendo coisas legais por mim, eu só queria retribuir de alguma forma então a convidei para jantar...

G: Mas ela sabe que você não está interessada certo? – falou lentamente levantando as sobrancelhas – Porque você não está, c-e-r-t-o?

E: Eu espero que saiba, mas de qualquer jeito eu vou deixar claro pra ela hoje...

RL: Tem alguma outra coisa te incomodando...? – Ruby observou o rosto de Emma.

E: Hoje aconteceu uma coisa estranha...

G: O que?

E: Ela roubou minha batata frita... – balançou a cabeça com um meio sorriso

RL: Ok, e o que há de estranho nisso? – sorriu sem entender

E: Ela me convidou para almoçar, fomos ao Joe, pedi um hambúrguer e batatas fritas, ela pediu o mesmo, e de repente a gente tava conversando e ela roubou uma batata, minha, do meu prato, nada demais certo? Exceto que eu fiquei realmente desconfortável e incomodada pelo que ela fez. Não deveria ser todo esse drama por uma batata, não é? Porque Regina roubava minhas batatas o tempo todo e eu nunca ficava incomodada por isso! Eu até achava fofo toda vez que ela fazia!

Graham e Ruby se olharam

G: Talvez essa seja a coisa.

E: Como assim?

G: Talvez porque Regina seja a única pessoa que pode roubar a suas batatas – sorriu docemente.

[...]

R: Ok eu acho que por hoje é só!

A: Trabalhamos bastante hoje, você está bem? Parece cansada

R: Eu realmente estou cansada hoje Arthur – colocou a mão na testa seu corpo de repente ficou mole fazendo-a perder o controle do seu equilibro, Arthur correu para não a deixar cair, a morena segurou forte nos braços do rapaz.

A: Você não está bem, vem senta aqui! – ajudo-a chegar até a cadeira

R: Foi apenas uma tontura, deve ser porque não comi direito hoje, estou bem não se preocupe – sorriu e tentando levantar.

A: Regina pelo amor de Deus! Ninguém tem um tontura do nada! E porque você não comei direito hoje.

R: Pode ser estresse, muito trabalho e eu não como direito hoje porque me sinto enjoada o tempo todo! – passou a mão pelo ombro do homem – Pode ir pra casa Arthur já está tarde!

A: Não quer que eu a acompanhe até a casa?

Eles estavam no estábulo dando uma ultima verificada nos cavalos

R: Não precisa! Vá para casa!

A: Ok, eu vou, mas se precisar de alguma coisa é só chamar!

R: Obrigada Querido!

Arthur pegou sua maleta e partiu.

Regina voltou a sentar, respirou fundo varias vezes.

R: Meu deus isso está acontecendo de novo... – falou olhando para o céu estrelado.

Depois de alguns minutos tentando se recompor, já se sentindo melhor, pegou as chaves do carro indo até o centro da cidade, precisava passar na farmácia o mais rápido possível, olhou a hora no celular, eram as 23h34min, rezou para que ainda tivesse alguém lá, já que a cidade era tranqüila e raramente acontecia qualquer coisa, a cidade praticamente dormia cedo.

[...]

G: Você deveria falar pra Emma! – Graham lavava a louca enquanto Ruby secava

RL: Falar o que?

G: Sobre a conversa que você teve com a Regina antes de ela ir embora

RL: Você só pode estar brincando, não é?

G: Não eu não estou!

RL: Ela vai me odiar quando eu contar! Olha eu sei que errei feio, mas eu só estava tentando proteger ela do furacão de emoções que é a Regina Mills!

G: E acabou jogando o furacão para bem longe daqui! – Ruby revirou os olhos – Estou falando sério Red! Se você não contar...

RL: Você vai? – interrompeu – Não é minha culpa que a Regina tenha pedido e assinado a droga do divorcio!

G: Ela ficou incomodada pela droga de uma batata frita Ruby! Você realmente acha que a Anna vai conseguir fazer a Emma esquecer a Regina?

RL: Eu nunca falei que ela iria!

G: Eu sei que você tem colocado coisas na cabeça da ruiva a fazendo pensar que talvez ela possa ter alguma chance com Emma, isso é uma maldade, eu amo você, mas...!

RL: Graham? – falou assustada

G: A Emma é minha amiga também e eu não posso mais viver vendo-a ainda sofrer pela Regina e eu saber que talvez a culpa disso tudo tenha sido da minha namorada!

RL: Eu só estava tentando consertar as coisas, eu só quero que a Emma seja feliz de novo... – choramingou

G: Então você já sabe o que deve fazer! – ergueu as sobrancelhas passando o ultimo prato lavado para ela secar.

[...]

E: Hey! Você ainda está acordada! – falou a loira assim que entrou no apartamento e viu a amiga sentada.

Ruby tinha conversado mais com Graham e chegou à conclusão de que sim contaria a verdade para Emma, mesmo que isso fizesse a loira não falar mais com ela. Graham estava certo, ela sabia que estava, mas o medo ainda invadia o seu ser, seria difícil falar para Emma que a culpa por Regina ter ido embora era sua.

RL: Sim, estava esperando por você, como foi o jantar?

E: Bom, foi agradável, Anna realmente me diverte.

RL: Só isso?

E: E nós nos beijamos no final da noite, na verdade ela me beijou...

RL: E aí como foi?

E: Foi bom eu acho...

Ruby observou à loira e depois de uma pausa decidiu quebrar o gelo.

RL: Emma... Eu preciso falar com você

E: O que aconteceu? – os olhos verdes encontraram os claros da mulher – Não me diga que você vai finalmente se mudar para a casa do Graham?

RL: Por mais que você queira que isso aconteça – sorriu fraco – Ainda não chegou o momento, e sobre outra coisa que eu quero falar com você...

E: Ok, estou ouvindo

RL: Lembra aquele dia que eu falei que a Regina não estava mais aqui quando cheguei?

E: Sim, lembro... – franziu

RL: Eu menti, ela ainda estava aqui quando cheguei em casa.

E: Ruby! Isso não tem mais importância agora, é passado, você não precisa...

RL: Não, deixa eu falar! Eu...

O celular de Emma interrompeu dessa vez, no bolso da sua jaqueta uma musica insistente.

E: Só um minuto Red! – pegou o celular vendo o nome que ali aparecia – Preciso atender.

Olhou para Ruby e para a tela do celular de novo, deslizando o dedo para atender a ligação.

E: Mae…


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Maybe we can try again season 1" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.